É um estádio bonito, novo, arejado
fcPorto – Sporting Clube de Portugal
20h30
Antas
Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Noite húmida, com previsão de aguaceiros, para uma batalha importantíssima num estádio com lotação esgotada. Mais de três mil Sportinguistas voltarão a mostrar o rugido do Leão e, lá do alto, abafarão os que estão em maioria gritando “nós acreditamos em vocês!” (mesmo que o árbitro escolhido, Soares Dias, saiba que pode ser visitado pelos super macacos a qualquer momento)
A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O fcPorto chega a este clássico sem perder a nível interno (em tempo útil, pois já foi encavado por nós nos penaltis) sabendo que pode deixar KO um dos seus adversários directos. Soares, Danilo e Alex Teles estão lesionados e ainda existem dúvidas em relação à utilização de Aboubakar e de Ricardo. A dúvida reside, assim, em perceber se Sérgio Conceição mantém o 4-4-2 com Waris ou Gonçalo Paciência ao lado de Marega, ou se deixa o “matacão” sozinho na frente e aposta num 4-3-3 que permitiria reforçar o meio-campo. Outra dúvida é se Corona joga de início ou se continua a ser Octávio a jogar a partir da faixa direita.
Este homem é um Mister!
Sérgio Conceição sabe que este jogo pode deixá-lo muito próximo do título e que todos esperam uma declaração de superioridade em relação ao adversário. Mas também sabe que uma derrota é uma forte machadada na “super confiança” de que a equipa goza.
Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Marega marcou cinco golos nas últimas quatro jornadas e está em plano de destaque (não tanto quanto o lesionado Soares, com três jogos a marcar e oito golos nos últimos seis jogos). Anular Brahimi e Sérgio Oliveira (o ganha alas e o que desequilibra entre linhas) é meio caminho para anular o futebol do fcPorto.
A vantagem de ter duas pernas!
Felipe e Marcano formam uma dupla de centrais que já mostrou meter muita água quando os árbitros não permitem que os médios façam faltas atrás de faltas e cortem todo os contra ataques adversários (basta olhar para os jogos da Champions). É uma pena que Gelson não esteja por tudo, ainda mais porque tenho a certeza que Diogo Dalot vai sentir as pernas a tremer do lado esquerdo da defesa.
E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Jorge, diz a história que nas vezes que jogaste no Dragão a uma 6.ª feira ainda não ganhaste (uma derrota e dois empates). E eu acredito que, hoje, é dia de na história ficar um “não há duas sem três e à quarta é de vez” (até porque, também diz a história, nos últimos 15 jogos os dourados sofrem golos em casa jogo sim jogo não e no último não sofreram)! Acredito eu e pelo menos 90% dos Sportinguistas, que não duvidam que, mesmo sem Bas Dost, Gelson e Piccini, a equipa está focada e preparada para ir buscar os três pontos que a deixam novamente na luta pelo título. Só não sei, sinceramente, como é que vais jogar e até me passou pela cabeça que apareçamos num 3-5-2 com Ristovsky e Acuña a fazerem todo o corredor e Bruno Fernandes a ter liberdade para jogar entre William e Batta e Doumbia e Bryan Ruiz. Não sei é se isto será à “italiana”, mas se conseguirmos ser esses tais italianos, intratáveis a defender e cínicos no aproveitamento das oportunidades… Entre quem entrar, é bom que saibam que hoje jogamos o campeonato. E se há coisa que esta equipa já mostrou é que gosta de jogos grandes! Nós acreditamos em vocês! SPOOOOOOOOOOORTING!!!
Vamos jogar no totobola
fcPorto – Sporting Clube de Portugal —- X 2
3 Março, 2018 at 10:30
”Também será uma boa altura para analisar mercados na era BdC… aí, não é só o JJ com culpas.”
De acordo. Todos os anos de BdC se comprou a mais. E se é certo que nao havia dinheiro para grandes qualidades no 1ano, tinha sido melhor comprsr poucos mas mais caros, do que comprar muitos por pouco cada
3 Março, 2018 at 10:34
Normalmente depois de uma noite aziada, costumo acordar calmo, e arrefecem as emoções. Mas hoje mais que nunca estou convicto, que este filho da puta tem de sair, nem que seja à pedrada.
Só faltou dizer que os adeptos não apoiaram muito no Dragão.
Que motivação pode haver para o ano, para um gajo que 2 anos seguidos teve o plantel que quis?!?!?
O único ano que faz alguma merda de jeito, é o 1º onde tem quase a equipa do ano anterior.
Epá vão defende o Jesus pó caralho. Tirem as palas
3 Março, 2018 at 10:35
Esqueçam os títulos. Tirando o Bayern e o PSG não ganhar o título não pode ser a única bitola para avaliar. Essa nossa febre é um dos motivos do futebol pequeno e dependente que temos. Ninguém quer ser adepto de quem não vence títulos! Ora não é isso que se vê nós grandes campeonatos com clubes com muitos adeptos. Passando isso com 3 candidatos se todos fizerem um trabalho óptimo só um é que ganha e os outros não deixaram de o fazer por isso. A mim não é o não ganhar o título que me lixa é a qualidade do futebol. Se essa for boa andamos na luta até ao fim. Este ano não tem sido e como tal estamos com fracas hipóteses já a 9 jornadas do fim. Avalie-se a qualidade de jogo apresentada equacionem se com a composição actual ela pode melhorar ou não e tomem decisões. Se fosse eu gostava de trocar JJ por Paulo Fonseca mas parece-me muito difícil.
3 Março, 2018 at 10:49
Eu também não concordo com a teoria de aproximação aos rivais, isso soa a conversa de Braga. Não fica bem ao treinador do Sporting ter esse tipo de discurso.
Ficava-lhe melhor um discurso de motivação, mas todos sabemos que ele não vai mudar. Peseiro e Paulo Bento também “aproximaram” o Sporting, com orçamentos bem mais mixurucas.
Agora, também acho que a culpa de não ser campeão não é apenas de Jesus, mudam os treinadores, mudam os presidentes, mudam os jogadores e continuamos sem ser campeões.
3 Março, 2018 at 11:33
Atenção. Claro que não deveríamos estar a falar de aproximação aos rivais quando se fala do Sporting, pois nunca deveríamos ter descolado, mas a verdade é que descolamos e não foi pouco.
Quando BdC chegou ao Sporting, estávamos a terminar um campeonato em sétimo, o futebol estava bipolarizado nas nalgas e até o Braga já se achava o terceiro grande! Memória, atenção!
Falidos como estávamos, Leonardo Jardim fez um grande trabalho, mas sem os recursos dos rivais. A diferença ainda era grande. Depois, com MS, é certo que ganhamos uma taça (com intervenção divina, não esquecer), mas o futebol era muito pobre, e claramente menos consistente do que acabou por ser com JJ no ano seguinte.
Obviamente que há uma grande dose de bazófia no discurso de JJ quando fala nesta aproximação, mas ela, de facto, ocorreu, independentemente dos factores que para ela contribuíram (o principal factor foi a recuperação financeira do clube).
JJ também tem o seu mérito, pois o seu primeiro ano fez com que se desse um salto qualitativo que acabou por ter influência na performance económica do clube (por exemplo, acham que a NOS faria um contrato daqueles connosco se ainda andássemos a lutar pelo acesso à liga europa?). E por muitos ódios que JJ tenha, ele é respeitado no mundo da bola. E isso também pesa na tal “aproximação”.
Gostando ou não de JJ, atribuindo-lhe muito ou pouco mérito, a verdade é que a tal aproximação ocorreu e agora temos é de a capitalizar. Se ele é o homem certo para essa tarefa, isso sim é que é importante discutir. Como já referi, acho que sem um grande título esta época ele não tem condições, mas ainda existe um grande título em jogo! E se ele nos proporcionar esse milagre?
SL
3 Março, 2018 at 11:00
Meu caro, tipo Simeone não quer dizer o Simeone. Dava-o apenas como exemplo da garra que ele conseguiu incutir à equipa quando lá chegou.
Mas já agora, a memória das pessoas é mesmo de peixe. O futebol do Atlético quando foram campeões e chegaram à final da champions era assim tão mau que não dava vontade de ver os jogos? Pois eu achei precisamente o contrário. Adorei ver aquele meio-campo, sem vedetas, mas com muita garra, a surpreender os grandes plantéis de galácticos. E quem via os jogos percebia que não era sorte. Era mesmo intensidade. Muita intensidade. Algo que ainda nos falta em doses significativas, daí a minha referência.
SL
3 Março, 2018 at 11:02
Errei no sítio. Era para responder ao Amaral.
3 Março, 2018 at 13:50
Adolfo quando foram campeões o futebol era a mesma treta que é agora. Muitos jogadores atrás duelos em cima de duelos é um plantel de qualidade que foi acreditando. Mas isso são opiniões eu mesmo nessa altura jogos do atlético era mudar de canal. Agora jogos do Napoli do Sarro do Tothenam do Pochettino do Shakhtar Donetsk do Paulo Fonseca ( para não dar como exemplo grandes equipas) esses são uma delícia jogasse o Sporting assim é mesmo sem título de estava sempre ansioso por ver o próximo.
3 Março, 2018 at 15:18
Respondi no sítio errado outra vez! A idade é tramada! 🙂
3 Março, 2018 at 15:18
Amaral, estou de acordo com os exemplos que dás e também eu gostava de ver um Paulo Fonseca por cá, mas parece-me impossível.
Quanto à tua análise ao Atlético no ano em que foram campeões discordo totalmente. Essa do muitos jogadores atrás e duelos atrás de duelos foi cabalmente desmentida em alguns jogos chave, em que se viu uma equipa a pressionar alto, recuperando a bola ainda no meio campo adversário e jogando de forma apoiada e asfixiante. Lembro-me em particular do início da segunda parte do Barça-Atletico na última jornada do campeonato desse ano, quando o Barça ganhava e era virtualmente campeão, e nem do seu meio campo conseguia sair tal era a pressão dos colchoneros. E era o Barça de Messi, Iniesta, etc. a jogar em casa! Não me lembro, até hoje, de ter visto algo semelhante em camp nou, na era messi, confesso.
Mas como te disse, nem me estava a referir ao Simeone em particular. Referia-me às características motivacionais dele, as quais estão, de alguma forma, também presentes nos treinadores que referiste.
Hoje em dia os treinos e os métodos de treino estão mais do que batidos. A grande diferença está na capacidade em fazer com que os jogadores se transcendam e dêem aquele extra que acaba por decidir jogos. Foi o que Simeone conseguiu nesse ano, daí o exemplo.
SL