Como nota introdutória, devo dizer que não estava à espera de me debruçar muito sobre a nossa selecção feminina, na sua participação na Algarve Cup 2018. Mas o bom começo da nossa equipa frente à China e especialmente a notável exibição perante a forte turma da Austrália, levaram-me a um entusiasmo completamente impensável. E não esquecer que na selecção estão 9 jogadoras do Sporting… Outro factor para escrevinhar um texto inimaginavelmente longo: a derrota com os fruteiros. Foi uma forma de desanuviar, com uma crónica a começar a ser redigida pouco depois do jogo de sexta…
Estão a participar na Algarve Cup: Austrália (10ª equipa no ranking da FIFA) Noruega (11ª), China (16ª) e Portugal (38ª), no grupo A. Japão (4ª), Holanda (12ª), Dinamarca (15ª) e Islândia (20ª) constituem o grupo B. Suécia (5ª), Canadá (8ª), Coreia do Sul (18ª) e Rússia (22ª) alinham no grupo C. Este ranking vem no zerozero.pt e, por exemplo, contrasta com a informação que tem decorrido sobre o 4º. lugar no ranking ocupado pela Austrália…
A nossa equipa venceu a China por 2-1, na quarta-feira, 28 de Fevereiro, pelas 15 horas, em jogo a contar para a jornada inaugural da referida competição. Ao intervalo registava-se um empate a zero, com as portuguesas mais perto do golo, destacando-se um lance com a Diana Silva (grande exibição!) a rematar à trave por volta dos dez minutos de jogo. A equipa asiática procurou sistematicamente as bolas em profundidade, tentando surpreender a nossa defesa, onde nem sempre a Carole Costa e a Sílvia Rebelo deram mostras de segurança plena. Cada vez mais é minha convicção de que a futura parceira da Carole, também na selecção, será a Bruna Costa.
No recomeço, as chinesas estiveram muito perto de inaugurar o marcador, num lance em que a Andreia Norton alivia a bola em cima da linha de golo. Este viria a acontecer por Xu Yanlu aos 57′, mas as nossas jogadoras deram a volta ao marcador, com golos da Carolina Mendes (60′) e da Carole Costa (86′). O golo chinês, deveu-se a uma indecisão da defesa portuguesa, pouco lesta a afastar a bola, com a Inês Pereira sem qualquer hipótese de deter o remate da Xu Yanlu. Pareceu-me, contudo, que a jogadora portuguesa que tenta aliviar, creio que a Carole, é puxada por um braço… À hora de jogo, bom golo de cabeça da Carolina Mendes a concluir precioso centro da direita da Diana Silva e, nos minutos finais, logo após a expulsão de Li Ying, com cartões amarelos aos 78′ e 83′, a nossa Carole, num livre pouco depois do meio campo e com o vento a favor, surpreendeu a guarda-redes Lu Feifei, uns bons metros adiantada no terreno.
Vitória justíssima da nossa equipa, que ainda viu, na segunda parte, a barra devolver novo remate, desta feita da Vanessa Marques, num belo disparo de fora da área. Portugal alinhou com: Inês Pereira (SCP), Matilde Fidalgo (SCP), Sílvia Rebelo (Braga), Carole Costa (SCP) e Mónica Mendes (ACF Brescia); Tatiana Pinto (SCP), Andreia Norton (Braga) e Fátima Pinto (SCP); Ana Leite (SCP), Cláudia Neto (Wolfsburg e cap.) e Diana Silva (SCP).
Na segunda parte, aos 46′, a Jéssica Silva (Levante) substituiu (com vantagem) a Ana Leite, a Carolina Mendes (Atalanta Mozzanica) entrou para o lugar da Andreia Norton (54′) e a Mélissa Antunes (Braga) entrou para o lugar duma Cláudia Neto algo apagada (72′). No banco estiveram ainda a Ana Rita (Braga), Rute Costa (Braga), Raquel Infante (Rodez), Laura Luís (Braga), Ana Borges (SCP), Dolores Silva (Braga), Ana Capeta (SCP) e Nádia Gomes (Orlando Pride).
Tenho para mim que a Diana Silva foi a figura maior da nossa selecção. Das jogadoras do Sporting, já foi dado o devido destaque à Ana Borges, sendo que a Inês Pereira confirma a cada jogo, que é já uma certeza do nosso futebol feminino. Matilde Fidalgo esteve muito empenhada sem ser brilhante, o mesmo acontecendo com a Tatiana e a Fátima Pinto. Carole Costa revelou algumas dificuldades perante a rapidez das aguerridas dianteiras da China. Ana Leite esteve sobre o fraco, sendo justamente substituída, como já frisei, pela Jéssica Silva (bons 45 minutos).
A arbitragem esteve a cargo da costa-riquenha Marianela Araya Cruz, coadjuvada por Kimberley Moreira Rojas, também da Costa Rica e Elizabeth Aguilar, de El Salvador. A quarta árbitra foi Maria Carvajal, do Chile. De registar o primeiro triunfo da nossa selecção frente à China, nos sete jogos já efectuados. O saldo cifrava-se em 2 empates e 4 derrotas. Eis o resumo do jogo. Na outra partida do grupo de Portugal, a Áustrália venceu a Noruega por 4-3, num jogo em que a guarda-redes dinamarquesa teve manifestas responsabilidades no segundo golo, como se pode ver aqui.
Outros resultados da 1ª. Jornada:
Grupo B
Canadá, 1 – Suécia, 3
Coreia do Sul, 3 – Rússia, 1
Grupo C
Japão, 2 – Holanda, 6
Dinamarca, 0 – Islândia, 0
Na sexta-feira, 2 de Março, teve lugar, também às 15 horas, o segundo jogo da nossa selecção, frente à Áustrália, selecção com rico historial na modalidade. No final, empate a zero e, se no início da partida, um resultado destes seria considerado um enorme feito, a verdade é que o nulo soube a pouco à nossa selecção, tal a enorme exibição conseguida e em que as melhores oportunidades nos pertenceram.
Portugal alinhou com o seguinte onze: Inês Pereira (SCP); Ana Borges (SCP), Raquel Infante (Rodez), Carole Costa (SCP) e Dolores Silva (Braga); Tatiana Pinto (SCP), Vanessa Marques (Braga) e Cláudia Neto (Wolfsburg e cap.); Diana Silva (SCP), Carolina Mendes (Atalanta Mozzanica) e Jessica Silva (Levante). Na segunda parte, aos 56′, a Andreia Norton entrou para o lugar da Carolina Mendes, a Nádia Gomes substituiu a Diana Silva, aos 65′ e a Cláudia Neto foi rendida aos 84′ pela Mélissa Antunes. Ana Leite entrou, muito perto do final, para o lugar da Jéssica Silva. Suplentes não utilizadas: Ana Rita, Rute Costa, Matilde Fidalgo, Sílvia Rebelo, Mónica Mendes, Fátima Pinto, Laura Luís e Ana Capeta.
Arbitrou a partida a tanzaniana Rukyaa Kabakama, auxiliada pela Fanta Kone, do Mali e Botsalo Mosimanewatlala, do Botswana, sendo a quarta árbitra a costa-riquenha Marianela Araya Cruz. Carole Costa aos 75 minutos e Andreia Norton aos 77, viram cartões amarelos.
Fiquei francamente impressionado com o excelente jogo feito pela nossa selecção, perante uma Austrália servida por jogadoras de bom porte físico e técnico. Como deixara perceber numa intervenção feita há dias, fiquei perplexo com a inclusão da
Ana Borges. Na primeira jornada frente à China esteve no banco e não entrou, neste jogo foi titular… Vinda de uma lesão nunca, creio eu, esclarecida, optou-se por poupá-la nos jogos do Sporting (Taça com o FC Parada, Liga Allianz com o Quintajense e Boavista) e vai jogar pela selecção num terreno difícil, com uma equipa poderosa, arriscando nova lesão?… Ultrapassa o meu entendimento, mas… siga como aqui é usual dizer-se!
Curiosamente (ou não) a Ana Borges, que uma vez mais foi sacrificada a lateral direita (como a Dolores Silva na esquerda…) começou mal a partida e não fora a complacência da juíza da partida, teríamos sofrido uma grande penalidade por nítido derrube da nossa jogadora, que acabou por resultar num livre sobre o risco da área… Lamentável que no vídeo do resumo do jogo, a “querida” federação tenha omitido o lance do evidente penalti. Que tristeza ser esta a entidade que tutela o futebol em Portugal… Aqui fica esse vídeo
A Ana Borges foi-se recompondo gradualmente e fez uma excelente segunda parte, demonstrando sobejamente a sua incrível garra. Destaque também, entre as jogadoras do Sporting, para uma estupenda exibição da Tatiana Pinto e da Carole Costa. Inês Pereira teve uma defesa espectacular, em resposta a um livre directo, aos 12′ da primeira parte e revelou, uma vez mais, o seu óptimo jogo de pés, particularmente do esquerdo. A Diana esteve ao seu nível no tempo em que jogou. Foi pena não ter concretizado a melhor oportunidade de golo de todo o jogo. Saíu porque já não tinha a mesma disponibilidade física. Mas a jovem Nádia Gomes
não fez esquecer a nossa jogadora, muito pelo contrário.
Bom jogo da sempre voluntariosa Dolores Silva, também da Raquel Infante, constituindo, com as nossas Leoas, uma defesa muito segura. Belo jogo da Cláudia Neto, realmente uma jogadora de técnica muito acima da média. Atrevo-me a dizer que, a par da Carole Costa. são jogadoras de excelência, tecnicamente falando. A “alemã” subiu muito em relação ao jogo com a China, o que não surpreende pois veio de uma paragem por lesão.
Vanessa Marques foi a menos brilhante das jogadoras do meio campo. No ataque, a Diana Silva, após excelente combinação com a Jéssica Silva, teve a grande oportunidade de golo da equipa portuguesa e do jogo, como já referi, isolando-se mas permitindo a defesa, com o pé esquerdo da guarda-redes australiana, Lydia Williams. Decorria a primeira parte, já para lá dos trinta minutos. A Jéssica Silva foi uma constante dor de cabeça para a defesa contrária, face à sua rapidez e laivos de boa técnia, pecando algumas vezes por individualismo. Carolina Mendes esteve bem no tempo em que jogou, uns furos acima da Andreia Norton que a substituiu.
No outro jogo do grupo, a Noruega venceu naturalmente a China por 2-0, ocupando a terceira posição com 3 pontos, menos um que Austrália e Portugal. Outros resultados da 2ª. Jornada:
Grupo B
Rússia, 0 – Canadá, 1
Suécia, 1 – Coreia do Sul, 1
Neste grupo Suécia e Coreia do Sul, comandam com 4 pontos, o Canadá ocupa a terceira posição com 3 e a Rússia o último, com zero pontos.
Grupo C
Japão, 2 – Islândia, 1
Dinamarca, 2 – Holanda, 3
Aqui a Holanda soma o máximo de pontos (6), o Japão está em segundo lugar, com 3 e Dinamarca e Islândia fecham a tabela com 1 ponto.
Hoje joga-se a última jornada da fase de grupos com os seguintes confrontos:
Grupo A
Portugal – Noruega e
Austrália – China (os dois às 19 horas)
Grupo B
Coreia do Sul – Canadá
Suécia – Rússia (ambos às 15 horas)
Grupo C
Japão – Dinamarca e
Islândia – Holanda (ambos às 15:40)
Na próxima quarta-feira realizam-se os 6 jogos para definição da classificação final.
Face ao regulamento da competição, que apura para a final as duas equipas com melhor pontuação, a Holanda, com 6 pontos, tem muito a seu favor para se tornar uma delas, restando saber se a adversária será uma daquelas que tem, à segunda jornada, 4 pontos: Austrália, Portugal, Suécia e Coreia do Sul. Portugal, parece-me ser a que reúne menor favoritismo, já que defronta a fisicamente poderosa Noruega. Prevejo a disputa para os quinto e sexto lugares… o que seria um notável upgrade face a anteriores edições.
Na abordagem habitual às nossas restantes formações, as juniores deslocaram-se ao campo do Amora FC, onde venceram por expressivos 7-0, continuando a sua impressionante carreira. As juvenis venceram o SCU Torreense por 4-2, na deslocação a Matacães. As nossas infantis defrontaram no Campo nº. 3 da Cidade Universitária, os rapazes do Colégio São João de Brito, segundo classificado, tendo averbado uma natural derrota por 0-4
O FC Parada, equipa que tomei como “afilhada”, não teve jogo neste final de semana, tal como qualquer outra formação da série B, onde milita.
As meninas do futsal deslocaram-se ao campo das suas rivais, em jogo a que pude assistir “via Inácio”, na sua quase totalidade. E o termo meninas é mesmo o que me ocorre para definir a principal diferença existente entre as duas equipas: poderio físico. Perdemos por 1-2, uma vez mais de maneira inglória. Na marcação de um canto a nosso favor, perdemos infantilmente a bola e golo de contra-ataque das adversárias, com a marcadora a trocar os pés na finalização! O 0-2, com que terminou a primeira parte é mais um erro de uma nossa jogadora, “tímida” a disputar uma bola no meio campo contrário. Muita ineficácia na finalização e a Ana Catarina, a excelente guardiã adversária a impedir o equilíbrio no marcador.
No segundo tempo, um golão da Taninha, ainda nos deu a esperança no evitar do desaire, mas continuou o desperdício aliado à “leveza” na abordagem de muitos lances por parte das nossas jogadoras. Não foi falta de empenho, esse existiu sem dúvida, Mas perante adversárias que “dão no osso”, a morfologia das nossas meninas não ajudou. A provar alguma rudeza das nossas adversárias, a Débora Queiroz, ao fim de largos minutos a receber assistência, terá sido levada para o hospital, esperando-se que a lesão sofrida não tenha consequências de maior. Força, Leoa, rápida recuperação!
Não temos uma só jogadora que possa ombrear fisicamente com as nossas rivais. O slb tem duas “pivot” de grande envergadura, nós não temos nenhuma. Cátia Morgado continua a jogar os 40 minutos… ou quase. Na última visita ao reduto das rivais, jogou todo o tempo. No sábado, não o posso assegurar porque fui obrigado a duas ou três breves interrupções, mas para lá caminhou. No final do jogo, quando o Sporting procurava o empate, pareceu-me fatigada, embora ainda tenha obrigado, com um belo remate de fora da área, a Ana Catarina a mais uma bela intervenção. Parece-me existir já a “síndrome da fatalidade” quando se defronta o rival…
Outros resultados desta 4ª. jornada:
Quinta Lombos, 3 – Santa Luzia, 0
Golpilheira, 1 – Novasemente, 2
Clube Vermoim – Nun’Álvares (a disputar ontem, já depois de enviar o meu texto)
O Novasemente é agora o primeiro com 10 pontos, seguido pelo Benfica e Golpilheira com 9 e Sporting com 7. Caso o Vermoim tenha vencido o seu jogo, desfecho mais que provável, atingirá os 9 pontos também, relegando-nos para o quinto posto. A nosso favor o facto de termos já defrontado fora os maiores candidatos ao título: Novasemente e Benfica.
O fim-de-semana terminou com motivos para sorrir: as juniores femininos venceram na Luz depois de terem estado a perder por 3-0 e colocaram-se em vantagem na Final do Campeonato.
Uma boa semana e um grande resultado na quinta-feira! Bem precisamos!
* às segundas, o jmfs1947 assume a cozinha e oferece-nos um mais do que justo petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
5 Março, 2018 at 15:23
É bom ver as nossas “Leoas” tambem a brilhar com a camisola das Quinas…
Boas jogadas e muita garra “à mistura” com bastante qualidade…!!
SL
5 Março, 2018 at 15:28
Obrigado pelo teu trabalho é uma das minhas rubricas obrigatórias
5 Março, 2018 at 15:41
fica o meu aplauso para a atitude da Inês Fernandes, capitã do benfica, e da forma como assistiu a nossa Débora Queiroz antes desta rumar ao hospital
5 Março, 2018 at 15:48
Já os “gritos animalescos” que parece se ouviram no momento…são mais que condenáveis…!!
Parabéns às “atitudes onde impera o fairplay…”…venha de onde vier…!
SL
5 Março, 2018 at 15:50
pouco a fazer em relação a isso, Max. Infelizmente
5 Março, 2018 at 17:07
https://www.facebook.com/PasquimDoQuimTonho/videos/1988915314482151/?hc_ref=ARSjDVWx6juljLUp4VuM-2AijPOiX0kkDvh27bXZ_7I1UV0NL2apuacd5wenymXoE-w&fref=nf
5 Março, 2018 at 17:25
Obrigado, TenhamOrgulho, pelo link. Mais miserável ainda do que pensava. O Sporting devia martelar nestas imagens!
5 Março, 2018 at 17:12
Sem dúvida Cherba. Creio que a Inês é médica. E… desportista.
Felizmente não ouvi os cânticos miseráveis, pois coloquei o som a zero…
5 Março, 2018 at 15:46
Inacreditável aquele penalti não assinalado frente a Austrália. Um erro completamente incompreensível por parte da árbitro. No entanto fiquei surpreendido com a boa exibição frente a uma selecção bem cotada.
Não se percebe a utilização da Ana Borges a lateral.
A Cláudia Neto tem uma técnica muito acima da média. Que jogadora!
Hoje contra a Noruega às 19h, o jogo mais complicado.
5 Março, 2018 at 15:49
Gostava que a Cláudia Neto viesse para o Sporting, acha que é possível ?
5 Março, 2018 at 16:42
It’s a money question $$$$$
5 Março, 2018 at 16:49
Fará 31 anos na próxima época.
Penso que nos faz mais falta, para subirmos um patamar competitivo, uma trinco e uma central, altas e fortes, para nos dar a capacidade de choque que nos falta – nota-se sempre nos jogos com o Braga e nos jogos que fizemos na WCL.
Isso e trocar a Ana Leite e a Venegas pela Jessica que está no Levante.
Era um grande upgrade!
5 Março, 2018 at 17:10
Chico Faria, creio que o S Melo respondeu à sua pergunta.
Quanto aos 31 anos que o Miguel refere, seria pormenor secundário para mim!
5 Março, 2018 at 18:47
Seria também para mim se desse à equipa o que ele precisa, que acho que não dá. Mas, havendo dinheiro, para o que faz falta e ainda para ela, tragam-na… Que é boa jogadora, é! 🙂
5 Março, 2018 at 15:58
Que delícia ler estas crónicas. Que gosto ver as nossas meninas leoas a subirem patamar a patamar. Muito bom, é continuar assim. Bem hajas jmfs1947.
5 Março, 2018 at 16:29
O jogo com a Noruega mudou de local devido ao mau tempo. Vai ser no estádio da Belavista no Parchal.
Alguém sabe se dá na TV?
SL,
5 Março, 2018 at 17:03
ZC, na programação da NOS não vi a transmissão contemplada, ao contrário do que tinham anunciado. Telefonei há instantes para a TVI e confirmaram a transmissão às 19 horas.
5 Março, 2018 at 17:10
Obrigado por mais este momento de boa informação caro jmfs.
SL,
5 Março, 2018 at 16:42
O ranking da FIFA é este:
http://www.fifa.com/fifa-world-ranking/ranking-table/women/index.html
A Austrália é mesmo a 4ª do ranking.
Infelizmente não tive oportunidade de ver qualquer dos jogos mas conto ver o jogo de hoje.
O resultado com a Austrália surpreendeu-me pois esperava que fosse um jogo em que se batessem bem mas acabassem por perder, tal o poderio do adversário. Foi um excelente resultado.
Gosto muito da Inês Pereira, que acho que tem um futuro brilhante, mas não entendo bem como, na ausência da Patrícia Morais, não é a Rute Costa a titular da baliza pois é grande guarda redes.
Também estou como caro JMFS em relação à Ana Borges. Espero que o Sporting tenha falado com a FPF sobre a utilização da atleta pois será fundamental para o que resta da época do Sporting. E isto é um pouco pior ainda, porque o seleccionador insiste nela a lateral direita, o que é quase um crime. Aliás, como a Dolores a lateral esquerda! Acho este seleccionar muito fraco. Aliás, o seu percurso profissional não tem nada de relevante. Nem entendo como se chega a este cargo assim mas como Portugal é o país das palmadinhas nas costas, deve ser bom nisso…
Acho que o Sporting, em vez de ter contratado a Ana Leite e a Venegas, podia ter contratado a Jessica Silva que foi do Braga para o Levante. Com certeza com o dinheiro das duas davam um ordenado decente à Jessica para não ter de ir para Espanha… Talvez dê para pensar nisso para a próxima época. Uma frente de ataque com a Ana Borges, a Diana e a Jessica era qualquer coisa… E a Solange e a Capeta a suplentes!
Eu gosto do meio campo do Braga e gostava de ver quer a Norton, a quem falta um pouco mais de consistência, quer a Vanessa, no Sporting. A Norton será muito difícil pois ganha 7500€ por mês. A Vanessa não faço ideia quanto ganha. De qualquer maneira acho que o que é mesmo fundamental para o meio campo do Sporting é uma 6 alta e forte, que dê capacidade de choque na luta do meio do terreno. Penso que devia ser nessa posição que o Sporting devia fazer a grande aposta para a próxima época.
No resto tudo normal.
Brilhante a vitórias das Juniores no campo dos Rabolhos… Muito bom mesmo!
5 Março, 2018 at 17:23
Miguel, ver a Jéssica e a Diana no Sporting, também eu gostava e muito!
Reeditariam a época 2015/16 em que jogaram no Albergaria, onde fizeram as duas, creio, 25 golos.
Já a Andreia Norton, a quem reconheço qualidades, não me seduz tanto. E à
Vanessa, também com qualidade, preferia a Dolores Silva.
Se puderes ver em diferido, o jogo com a Austrália, aconselho. Belo jogo.
5 Março, 2018 at 18:53
Vou tentar ver à noite que acho que já o vi gravado no YouTube.
A Dolores, sendo outra boa jogadora, não gosto tanto. 🙂
A Andreia Norton tem um tremendo potencial. Falta-lhe um pouco de atitude, o que lhe faz faltar a consistência que falei – quando quer faz grandes jogos e há outros que parece passar ao lado deles.
O exemplo que dei da Jessica, em vez de termos ido buscar a Ana Leite e a Venegas, é o caso paradigmático, que tantas vezes vejo no futebol masculino do Sporting, de ser ir buscar quantidade média em vez de boa qualidade. Eu sou (totalmente) favorável a ir buscar boa qualidade. Depois completas o plantel com quem vem da formação, até porque a formação cresce junto à qualidade e não no meio da quantidade! Este é um erro que cometemos há muitos anos. 😉
5 Março, 2018 at 16:44
Mais uma grande crónica jmfs.
Adoro estes textos sobre futebol feminino.
P.S. Alguém acha viável criar uma equipa de futebol de praia feminino 😉
#MaisTrabalhoProJmfs
5 Março, 2018 at 16:50
Gosto mais dos equipamentos do volei de praia… 🙂
5 Março, 2018 at 18:18
Merda de gente é o que não falta neste país.
No governo.
Na cs.
Estão em todo o lado.
https://sporting.filtro.pt/adeptos-do-benfica-desejam-morte-atleta-do-sporting-assistida/
Não é o país que é uma merda, esta é cheio de gente de porcaria.
5 Março, 2018 at 19:09
Ana Borges a jogar a defesa esquerda… 🙁
5 Março, 2018 at 19:42
Ya, que desperdício.
5 Março, 2018 at 19:44
Que anormal este seleccionador! Vê-se a enorme dificuldade da Ana jogar com o pé esquerdo e este gajo insiste…
E não compreendo este onze hoje, quando se jogou na sexta (3 dias de descanso, portanto e é um jogo eventualmente decisivo para uma grande classificação.
Enorme classe da Cláudia Neto no golo de Portugal!
5 Março, 2018 at 19:53
Pois, não entendo!
A Ana a jogar numa ala partia as adversárias todas…
5 Março, 2018 at 19:55
Só na ala direita, óbvio. O pé esquerdo é cego.
5 Março, 2018 at 19:57
Claro, como joga no Sporting… 🙂
Ela faz a diferença em muitos dos jogos.
Como disse, uma frente com ela, a Jessica e a Diana era lindo de ver no Sporting… 🙂
5 Março, 2018 at 19:55
E gosto desta Raquel Infante!
Acho que nunca a tinha visto jogar.
A Sílvia Rebelo ajuda pela altura que tem mas é fraca de pés… Mas gosto dela desde que nos deu o penalti que permitiu ganhar aquele jogo em Alvalade com o Braga… 🙂
5 Março, 2018 at 19:10
“Será inaugurada esta terça-feira (16 horas), no Museu Nacional do Desporto (Palácio Foz, aos Restauradores), a Sala Professor Moniz Pereira, na qual será recriado o seu antigo escritório de casa, com a farta documentação sobre atletismo que reuniu ao longo de várias décadas e, também, com o espólio que reuniu sobre fado, a outra sua grande paixão. Será ainda inaugurada uma exposição biográfica do “Senhor Atletismo”, falecido s 31 de julho de 2016, aos 95 anos de idade. Nessa exposição, poder-se-ão ver fotos, medalhas, troféus, pautas musicais, entre vários outros objetos da sua coleção.”
5 Março, 2018 at 19:40
Esta Cláudia Neto joga tanto! Que livre espectacular!
5 Março, 2018 at 19:51
Sim, nota-se que é de uma classe acima…
Acho que só a Ana Borges que costuma jogar no Sporting está nesse nível. Hoje está poupadinha! Nem chega perto do meio campo… 🙂
5 Março, 2018 at 19:58
Em classe pura, a Cláudia está um patamar acima da Ana. Em velocidade e garra, a nossa capitã é superior. A tratar a bola com “desprezo” vejo também, como disse na crónica, embora com fuções e lugar diferente, a Carole.
5 Março, 2018 at 21:22
* funções e lugares diferentes
6 Março, 2018 at 11:13
Tecnicamente, sim, mas no geral, ambas são de um nível superior. São as duas melhores portuguesas. No tal nível acima das outras.
5 Março, 2018 at 20:10
Belo segundo golo de Portugal! Grande jogada colectiva com a Andreia, a Cláudia (passe a rasgar a defesa e finalização exemplar da nossa Diana, de pé esquerdo!
5 Março, 2018 at 20:58
Pena aquele falhanço da Jessica, após ter recuperado muito bem a bola. Acho que foi no jogo contra a Austrália que a Diana Silva também falhou um lance em que estava apenas com a guarda redes pela frente.
A Ana Borges apesar de algumas dificuldades ao início, acabou por fazer um belo jogo.
Gostei bastante da Matilde. Além disso tem uma disponibilidade física incrível. Se não me engano jogou os 90 minutos em todos os jogos.
5 Março, 2018 at 21:01
Não fez o jogo contra a Austrália, foi a Ana Borges.
5 Março, 2018 at 21:03
Tem razão. Nesse jogou a Ana Borges na direita. O que não invalida o facto da Matilde ter uma grande capacidade física.
6 Março, 2018 at 11:10
Por acaso não sou grande adepto da Matilde e acho a Rita melhor a defender. Ontem fez uma boa 2ª parte mas não esteve tão bem na 1ª, acho eu. A Matilde é “comida” muitas vezes de uma maneira que parece uma principiante, ainda que tenha essa disponibilidade. Contra o Braga, no 0-0 em Alvalade, passavam por ela como manteiga e não fosse muitas vezes a Ana Borges teria sido um problema.
No geral acho que é muito similar à Rita.
5 Março, 2018 at 21:00
Creio não estar enganado mas ficámos em segundo no grupo A e, face, aos resultados dos outros dois grupos, iremos defrontar novamente a Austrália para apuramento dos terceiro e quarto lugares, sendo que a final será entre Holanda e Suécia, vencedoras dos seus grupos também com 7 pontos.
5 Março, 2018 at 21:12
Resultados de hoje:
Grupo A
Austrália, 2 – China, 0
Portugal, 2 – Noruega, 0
Grupo B
Suécia, 3 – Rússia, 0
Coreia do Sul, 0 – Canadá, 3
Grupo C
Islândia, 0 – Holanda, 0
Japão, 2 – Dinamarca, 0
Esta é a forma como é feito o emparelhamento:
Final: dois melhores primeiros classificados dos três grupos
3.º lugar: 3.º melhor primeiro frente ao melhor 2.º
5.º lugar: dois piores 2.º
7.º lugar: dois melhores 3.º
9.º lugar: pior 3.º contra o melhor 4.º
11.º lugar: dois piores 4.º
Critérios de desempate para o mesmo grupo
1.º – Confronto direto
2.º – Diferença de golos
3.º – Golos marcados
4.º – Ranking fair-play
5.º – Ranking FIFA
Critérios de desempate para grupos diferentes
1.º – Diferença de golos
2.º – Golos marcados
3.º – Ranking fair-play (publicado no site dedicado à competição)
4.º – Ranking FIFA
Critérios de desempate para os quartos classificados dos três grupos
1.º – Confronto direto
2.º – Diferença de golos
3.º – Golos marcados
4.º – Ranking fair-play (publicado no site dedicado à competição)
5.º – Ranking FIFA
5 Março, 2018 at 21:28
Obrigado por mais um petisco no ponto, jmfs!!
Grandes resultados da Selecção. Parece-me que paulatinamente, poderemos ir subindo de nível mas ajudaria o campeonato aumentar o nível de competitividade (se tal puder ser sem as nádegas, excelente).
Quanto ao futsal: nem sequer um assobio por parte dos adeptos lampiões a condenarem o cântico. Puta que os pariu, são uma raça nojenta.
6 Março, 2018 at 0:28
Confirmo os jogos da final e meia final, agendados para quarta-feira, dia 7.
Em Albufeira, Portugal defronta novamente a Austrália, às 15 horas, tentando o último lugar no pódio, o que seria sensacional a acontecer.
No Parchal, às 18,30, a Suécia, já vencedora por 3 vezes da competição e a Holanda, actual campeã europeia, disputam a final da Algarve Cup.
Para quem não viu o jogo, aqui fica o resumo da magnífica vitória sobre a Noruega.
https://youtu.be/ouvMVjXG7XU
6 Março, 2018 at 1:27
Aqui ficam os resumos dos restantes cinco jogos da terceira jornada da Algarve Cup:
https://youtu.be/mJkW6rJgFTQ
https://youtu.be/QE-QYGjQmc4
https://youtu.be/r5kH44KbN-U
https://youtu.be/0iOLobPV2j0
https://youtu.be/F9jU5yTirks
6 Março, 2018 at 10:55
Sobre a selecção, permito-me a mais duas intervenções:
A que farei agora e a que conto fazer amanhã, depois do jogo que ditará o terceiro lugar na Algarve Cup.
Repito que a prestação da nossa equipa suplantou as minhas (e nao só minhas, claramente) melhores expectativas.
Mas como tenho seguido atentamente o nosso futebol feminino, não perdi pitada dos comentários do “querido” Luis
Aguilar” nestes 3 jogos já realizados.
E o “isento” personagem que a tvi24 trouxe para a ribalta, juntando-se ao Brás (que consta ser o seu “padrinho”…) e ao Diamantino, esse excelso defensor da verdade no desporto, mostrou a quem o ouviu
que o seleccionador Francisco Neto só pode ser mesmo da cor clubista destas 3 pérolas cintilantes.
Nada de estranhar se pensarmos na composição da FPF…
Recordo uma imagem do seleccionador a ser focado pelas câmaras e o LA a debitar mais ou menos isto:
“…tal facto (comportamento da equipa) deve-se a este homem”.
Sem pretender desprezar méritos que me escapem, ao seleccionador, até porque não pretendo (embora pareça!), fazer um “manifesto anti-neto”, nomeadamente na vertente psicológica, até humana, tenho igualmente o direito de duvidar dos seus atributos técnico- tácticos…
Só mesmo um gajo que “veja muito à frente” é que coloca a “nossa” Ana Borges a lateral (até na esquerda como ontem, pasme-se, repetindo experiências já feitas, manietando a jogadora!) dar a titularidade frente à China a uma Sílvia Rebelo que é manifestamente a nossa pior central, como o demonstrou frente à Espanha no europeu, esquecendo, nesse jogo uma regularissima Raquel Infante, preterir na titularidade perante a Austrália, a Jéssica Silva em favor da Sportinguista Ana Leite, deixar sistematicamente de fora das suas convocatórias, a Rita Fontemanha, a Solange Carvalhas, a Joana Marchão (grande jogo coma Moldávia) quando aptas fisicamente, a Matilde Figueiras, sacrificar também na lateral esquerda a Dolores Silva, votando sistematicamente a Diana Silva a um isolamento no centro do ataque, como ontem se viu… e por aí fora.
Nem uma observação sobre as opções do seleccionador, ouvi ao senhor Aguilar, não fosse o “tacho” ser posto em risco…
O apuramento para a final era muito difícil. Superar os números da Holanda e Suécia, tarefa quase impossível. Mas apontar para o “onze” de ontem, beneficiando de 3 dias de descanso, podendo recuperar as jogadoras que defrontaram a Austrália e que protagonizaram a nossa melhor exibição, passa-me ao lado. Viu-se a enorme dificuldade da Sílvia sair com bola, endossando sistematicamente a mesma à sua parceira do lado direito (Raquel) ou, prioritariamente, à Ana Borges, causando-lhe frequentes embaraços face à sua inaptidão de jogar com o pé esquerdo, feluzmente sem consequências de maior.
O senhor Francisco Neto tem o privilégio de ter à sua disposição um naipe de jogadoras de muito bom nível e deve agradecer às respectivas secções do Sporting e do Braga, muito do êxito da selecção que comanda, sem esquecer, como é óbvio, o enorme contributo das jogadoras que actuam em diversos clubes europeus.
Francisco Neto tem o privilégio (provavelmente mais do que mérito) de contar com um espírito de entreajuda notável das jogadoras de que dispõe, a que se junta aquilo que se vê na futebolista portuguesa e que não me canso de destacar nas jogadoras do Sporting: honestidade, compromisso, pureza competitiva.
Independentemente do que vier a acontecer no jogo de amanhã, os meus parabéns entusiásticos às nossas bravas jogadoras.
E arrisco a equipa para amanhã:
Inês Pereira; Ana Borges (que remédio!), Raquel Infante, Carole Costa e Dolores Silva (que fazer perante as escolhas do senhor?!); Fátima Pinto, Tatiana Pinto, Vanessa Marques e Cláudia Neto; Diana Silva e Jéssica Silva. Um 4×4×2, portanto, o que significa utopia da minha parte…
6 Março, 2018 at 11:44
Partilho a opinião sobre o seleccionador – como já aqui tenho manifestado a minha estupefacção com certas opções, sejam em relação às próprias jogadoras, sejam durante o jogo.
Se virem o CV dele, nada fez de relevante para chegar a tal posto. Nada. Zero.
A prestação dele durante o Euro2017, em especial naquele jogo final com a Inglaterra, que nos podia ter valido a passagem no grupo, uma vez que a Espanha não conseguiu ganhar à Escócia, foi do pior que vi – e na altura muitos tasqueiros comentaram isso aqui, criticando a total passividade dele, e a falta de tomates, ao não arriscar um forcing final na busca do golo que nos valeria o apuramento.
É notório que temos hoje, muito fruto do trabalho feito em Braga e em Alcochete, não só um lote muito interessante de jogadoras mas conjuntos de jogadoras que já estão habituadas a jogar entre si – já não é como era antigamente, onde vinha quase uma jogadora de cada clube – o que ajuda muito. O trabalho feito nestes dois clubes, muito profissional, deu às jogadoras uma noção mais apurada do que é o jogo e do que têm de fazer e isso tem trazido grandes benefícios à selecção.
E o senhor Neto tem beneficiado amplamente com isso, colhendo ele grande parte dos louros porque antes as coisas eram muito mais difíceis e os resultados não eram tão bons. Obviamente não quero com isto dizer que ele é um nabo e não vale nada. Não. Com certeza terá as suas competências. Mas é fácil perceber que nada fez de relevante para ser o seleccionador de um país – e isto serve aqui, como serviria noutro país qualquer – e daí a minha estranheza pela nomeação. E depois disso, como diz o JMFS, tem opções no mínimo muito questionáveis.
A Ana Borges é uma defesa direita muito boa. É difícil passar por ela quando está nessa posição. É um facto. Mas acho que Portugal perde uma excelente avançada/extremo, que não tem substituta à altura, para ganhar uma excelente defesa direita, que tem quem possa fazer a posição cumprindo bem. É uma opção que deixa a equipa pior – o que perde em tirar a Ana do ataque não ganha em coloca-la a defender. E um pouco isto acontece também com a Dolores do lado esquerdo.
Com certeza o jogo de amanhã será interessante pois a Austrália é a selecção melhor cotada no ranking da FIFA das que estão presentes no torneio. Será mais um grande desafio.
Muito bem a organização que conseguiu trazer 5 das 10 primeiras classificadas no ranking: Austrália (4ª), Canada (5ª), Holanda (7ª), Japão (9ª) e Suécia (10ª).
Já acho um pouco confuso este método de torneio. Era mais simples 4 grupos de 3, do que 3 grupos de 4, com meias finais e finais. Mas isto é um detalhe sem grande importância.
Também apostaria nessa equipa (nas opções do seleccionador) para o jogo final! 🙂
6 Março, 2018 at 12:05
Bem, eu vou mais longe, começando logo pelas qualidades humanas da criatura. A ser facto a justificação para a não chamada da Solange (e outro não estou a ver, quando se trata da distinguida como melhor jogadora do pretérito campeonato), pura e simplesmente não tem condições nem dimensão para ser seleccionador. Alguém que põe o seu ego e o seu poder à frente dos interesses nacionais merece Rua, na hora.
Do ponto de vista técnico é lamentável. O que à Ana Borges e à Dolores é simplesmente caricato. A insistência na Silvia Rebelo é ridícula. A táctica é bola na Neto, o que se alastra a um deserto de ideias sempre que tem que fazer uma mísera substituição.
A forma como ignora os clubes extra Sporting e Braga demonstra a sua tacanhez. Como é possível convocar a guarda-redes suplente do Braga, que não joga, e deixar de fora, por exemplo, a titular do Valadares? (Até do Vilaverdense e do Boavista). A própria Inês, que agora sim justifica a titularidade, quando começou a ser convocada não jogava. Aliás, que sentido faz a titular do Braga ter zero internacionalizações?
Se é para isto mais valia uma junta técnica composta pelos treinadores do Sporting e do Braga. Pelo menos sabiam em que posição as jogadoras podem jogar.
E, sim, o que esperar de um tipo que fez absolutamente zero antes de ser seleccionador? Será que quando lhe foi dada a cunha ninguém contou com a visibilidade que o futebol feminino iria ganhar com a entrada do Sporting e do Braga?
6 Março, 2018 at 13:36
A Solange tem falta de intensidade. Não se nota muito por cá, porque só os jogos com o Braga requerem esse requisito, mas na selecção isso nota-se. Além disso tens outras boas jogadoras, como a Norton ou a Jessica, ou a Ana Leite, que também têm valor para ir à selecção. Ou até a Capeta.
Portanto, não me choca assim tanto a Solange não ser opção regular. Choca-me não ir à selecção em certas fases, onde a forma em que está impunha que fosse. Mas acontece o mesmo com a Marchão – e é pior ainda porque não há ninguém para o lugar e ele prefere adaptar outras jogadoras. Aconteceu o mesmo com a Rita, o ano passado, em que foi de longe a melhor defesa direita.
Sobre a GR do Braga, também já comentei isso. Acho-a grande guarda-redes e só não ganhámos ao Braga em casa porque fez duas defesas enormes!
A Silvia Rebelo é a central mais alta. Vai à selecção basicamente pela altura. De pés é bastante limitada. Será sempre uma central a ter em conta, nem que seja a suplente.
O resto, bem, é uma evidência… 🙂
Mas agora, com os bons resultados que se têm conseguido, está justificado. Nunca saberemos é se com um treinador que lá estivesse por mérito não teríamos melhores resultados… 🙂
6 Março, 2018 at 14:19
Miguel, é a tua opinião, mas discordo no que diz respeito à Solange. A Solange que tivemos até para aí três quartos da época passada, era superior à Ana Leite que tenho visto.
Aceito que a Rute Costa seja boa guarda-redes e estranharia a escolha da Inês, não estivesse ela a revelar-se, provavelmente, a melhor portuguesa no seu posto!
Embora a Marchão por vezes não seja o que é a defender como é a atacar, acho incrível que só há pouco tenha sido convocada.
Ontem a Ana Capeta entrou mal no jogo. Mas, como no Sporting, não acho que seja naquele lugar que rende mais.
Quanto ao Neto, ele que agradeça às jogadoras que tem. Acho que vou passar-lhe a chamar o “seleccionador Renato”…
6 Março, 2018 at 14:21
* passar a chamar-lhe o “seleccionador Renato”…
7 Março, 2018 at 13:58
Eu disse no inicio da época que não achava a Ana Leite melhor que a Solange. É, talvez, um pouco mais rápida.
Coloco a Ana Leite em relação à Solange, como coloco a Matilde Fidalgo Fidalgo em relação à Rita Fontemanha, tal como coloco a Mariana Azevedo em relação às 2 centrais que ainda lá estão do ano passado – ainda que aqui se tenha de ter em atenção que a Bruna esteve lesionada grande parte da época.
O que aconteceu um pouco com a aquisição da Baldwin em relação à Patrícia Gouveia – mas aqui também tem de se ter em conta que se sabia que a Patrícia passaria grande parte da época de fora.
Foram aquisições que, na minha perspectiva, melhoraram o plantel mas não a equipa. A única aquisição que realmente melhorou a equipa do ano passado foi a Carole Costa.
Espero que para a próxima época possam corrigir isto e realmente dar à equipa a altura e o poder de choque que lhe falta.
7 Março, 2018 at 18:05
Volto como prometera, para umas considerações sobre o jogo acabado de realizar há minutos, entre Portugal e Austrália e que nos deu um brilhantíssimo terceiro lugar na Algarve Cup. A equipa portuguesa venceu por 2-1, com 1-1 ao fim da primeira parte. Nádia Gomes aos 38 minutos e beneficiando de um erro de uma defensora contrária, ao atrasar a bola para a sua guarda-redes, fez o golo inaugural. A Austrália empatou já no período de descontos (47′) com Caitlin Cooper a marcar de cabeça, após a execução de um livre sobre o lado direito do seu ataque.
Aos 56 minutos, após brilhante jogada colectiva, Vanessa Marques, a passe inteligente da Diana Silva e de fora da área, com um forte remate, deu novamente vantagem a Portugal, vantagem essa que se manteve até final, não sem que antes, aos 86 minutos, a nossa Inês Pereira se opusesse com êxito a uma grande penalidade marcada por Emily Van Egmond.
Estava a ver o jogo e perante as decisões do seleccionador e os comentários de dois sujeitos que deviam ter regado muito bem o seu
almoço, tais os disparates que foram dizendo, só pensei em dizer que, a fazer uma crónica somente sobre este jogo, ela seria por certo a mais longa redigida por mim até agora…
Fico-me por aqui pois não estou com paciência para me alongar, como mereciam mais uma série de decisões, no mínimo duvidosas, do senhor Francisco Neto. Mas não termino sem deixar esta questão: como se compreende que ele tenha procurado rodar a equipa, como fez hoje, sobretudo na equipa inicial (com apenas 7 jogadoras daquelas que constituiriam o “meu onze”) forçando a Ana Borges, mais uma vez colocada na esquerda, devido à fraca exibição da Mónica Mendes na primeira parte e que culminou na falta (por falta de velocidade) que deu origem ao golo da Austrália, forçando a nossa jogadora, repito, a três jogos inteiros seguidos no espaço de 5 dias?! Ana Borges que teria recuperado da tal lesão não devidamente explicada…
Talvez na crónica da próxima segunda-feira, volte ao tema…
Deixo apenas a constituição da nossa formação:
Inês Pereira; Ana Borges, Raquel Infante, Carole Costa e Mónica Mendes;
Tatiana Pinto, Dolores Silva, Andreia Norton e Vanessa Marques; Laura Luís e Nádia Gomes.
No segundo tempo, logo no recomeço, três substituições: Matilde Fidalgo, Diana Gomes e Jéssica Silva entraram para os lugares da Mónica Mendes,
Laura Luís e Nádia Gomes. Mudanças que contribuiram fortemente para uma superioridade de Portugal que nunca acontecera na primeira parte…
Sílvia Rebelo entrou, a meio deste período, para o lugar da Raquel Infante (lesionada) e perto do final a Fátima Pinto rendeu a Tatiana Pinto.
Arbitragem da norte-americana Ekaterina Koroleva, sendo assistentes Felisha Mariscal e Deleana Quan, do mesmo país.
A quarta árbitra foi Marianela Araya Cruz, da Costa Rica.
7 Março, 2018 at 19:28
Uma distinção justa:
“Diana Silva foi distinguida pela Allianz, no final do encontro entre Austrália e Portugal, que a equipa das Quinas venceu por 2-1, conquistando assim o terceiro lugar da Algarve Cup 2018.
O troféu Melhor Jogadora Portuguesa na Algarve Cup 2018 foi entregue à internacional portuguesa pela responsável de marca e comunicação da Allianz, Ana Sereno.”
7 Março, 2018 at 23:11
Mais notas sobre a Algarve Cup:
“Cláudia Neto, capitã da equipa das Quinas foi considerada a melhor jogadora da Algarve Cup 2018.
No final da cerimónia, Cláudia Neto recebeu o prémio de melhor jogadora do torneio, numa votação efetuada pelos 12 seleccionadores das equipas participantes. A capitã da equipa das Quinas recebeu 5 votos, sendo que Sam Kerr, da Austrália, ficou em 2.º lugar na votação, com 4. Diana Silva, com um voto, completou o pódio.
Nota para o facto de Cláudia Neto ter sido a primeira portuguesa a receber tal distinção.
Destaque, ainda, para o Japão, que recebeu o prémio fair-play.”
“A 25.ª edição da Algarve Cup foi conquistada, esta quarta-feira, 7 de Março, por Holanda e Suécia, as duas selecções que conseguiram chegar à final da competição.
As más condições climatéricas que se têm registado no Algarve, retiraram ao relvado do Estádio Municipal da Bela Vista, a possibilidade de receber o encontro decisivo da Algarve Cup. Depois de averiguadas as condições do relvado, e de uma deliberação entre as finalistas e a equipa de arbitragem, a organização decidiu atribuir o troféu às duas selecções, que foi simbolicamente entregue às capitãs por Mónica Jorge, directora da FPF.
Outros resultados:
3.º/4.º lugar: Austrália 1-2 Portugal
5.º/6.º lugar: Canadá 2-0 Japão
7.º/8.º lugar: Rep. Coreia – Noruega (interrompido)
9.º/10.º lugar: Islândia *1-1 Dinamarca
11.º/12.º lugar: China 2-1
*A Islândia venceu no desempate por penáltis (5-4).”
7 Março, 2018 at 23:30
Presumo, partindo do mesmo princípio adoptado para os dois finalistas, que o quinto lugar na prova, terá sido atribuido, “ex-aequo”, à Coreia e à Noruega.
8 Março, 2018 at 12:46
Das 58 intervenções, 22 são minhas… nada de embandeirar em arco…
Obrigado àqueles que me dão motivação para continuar…
8 Março, 2018 at 12:53
Caro JM mais um belo petisco. Obrigado