Ver ontem em simultâneo o Sporting-Porto em hóquei e o Sporting-Cadima em futebol feminino, com os olhos mais voltados para Alcochete face à necessidade desta crónica, não foi tarefa nada fácil, tendo em conta o entusiasmante jogo ocorrido no Pavilhão João Rocha.
Diga-se que a opção que tomei não foi propriamente premiada com uma exibição convincente das nossas Leoas, apesar da goleada conseguida. Mas vamos ao jogo: O prof. Nuno Cristóvão optou por algumas alterações na formação inicial, num sistema inédito de três centrais, pelo que jogaram: Carolina Vilão; Mariana Azevedo, Bruna Costa e Carole Costa; Carlyn Baldwin; Tatiana Pinto, Sharon Wojcik; Ana Borges, Diana Silva, Ana Capeta e Ana Leite.
Fosse pelo dispositivo táctico usado, fosse por alguma sobranceria que não é normal nesta equipa, a verdade é que tivemos um começo pouco auspicioso, com muitos passes falhados, sobretudo na saída de bola. Foi até o Cadima que teve a primeira grande oportunidade de golo da partida quando, na marcação de um livre à saída do seu meio campo, uma sua jogadora, atirou em arco à barra da nossa baliza, perante alguma passividade da nossa guarda-redes estreante, Carolina Vilão. Isto ocorreu aos 10 minutos e a verdade é que a desinspiração continuou por alguns mais. Quem, como eu, assistiu ao jogo através do mycujoo, talvez possa estranhar esta minha apreciação, mas o facto é que o desacerto não terá sido fruto dos meus olhos… Deu inclusivamente para ver um Cadima algo atrevido, procurando chegar à nossa baliza através do jogo directo. E aqui notei alguma insegurança da nossa linha defensiva.
Apesar de algum domínio a partir daí, a verdade é que só aos 26 minutos o Sporting chegou à vantagem no marcador, através da Tatiana Pinto numa recarga algo enrolada já dentro da área adversária. Seis minutos volvidos foi a Carole Costa a facturar, após centro da direita da Tatiana Pinto, na marcação de um livre a castigar falta sobre a sempre irrequieta Diana Silva. Foi o quarto golo obtido pela nossa central na liga. Aos 33 minutos a Carolina Vilão, com um passe mal definido para uma sua colega, à entrada da área, proporcionou novo momento de perigo para a nossa baliza, que só a inépcia da jogadora do Cadima impediu de ter dado em golo. Aos 42 minutos foi a vez da Sharon Wojcik se estrear a marcar na competição, após boa iniciativa
da Ana Leite pelo flanco esquerdo, proporcionando à norte americana visar com êxito a baliza após um primeiro remate da Diana Silva ter sido repelido. Assim se chegou ao intervalo com o 3-0. Em mim, não desapareceu a sensação de uma exibição
algo distante do que esta equipa já nos habituou.
Na segunda parte, com muitas interrupções na transmissão, deu para ver, aos 51 minutos, uma flagrante oportunidade desperdiçada pela Ana Capeta (muito lutadora mas desinspirada e algo trapalhona), a entrada da Fátima Pinto em substituição de uma sua colega que uma das quebras do mycujoo me impediu de ver. Isto aconteceu aos 58 minutos, precisamente um minuto antes da Diana Silva ter demonstrado, uma vez mais, a sua faceta altruista, procurando servir uma colega quando podia tentar o golo, embora de ângulo apertado.
Já que falei em altruismo, este aplica-se igualmente à capitã Ana Borges, talvez a nossa jogadora em maior destaque, ao ferecer de bandeja aos 65 e 71 minutos os quinto e sétimo golos do Sporting. O 4-0 tinha sido obtido pela Fátima Pinto (em nova interrupção da imagem) e o 6-0 pela Tatiana Pinto, de grande penalidade, e aos 69 minutos, por falta clara sobre a incansável Diana. Estranhei o facto de não ter sido esta a marcá-la, já que luta pelo título de melhor marcadora e a vantagem já ser folgada. Antes, aos 66, entrara a Carolina Venegas a substituir a Carlyn Baldwin, quanto a mim com um desempenho a roçar o fraco, embora generosa como é seu timbre. Por volta dos 72 minutos, mais uma interrupção e golo do Cadima a reduzir para 1-7, numa jogada que soube ser de desatenção da nossa defesa. A tranmissão caira uma vez mais…
Aos 77 minutos o momento do jogo: a juíza da partida que já se fizera notar com decisões mais que discutíveis no capítulo das faltas, transformou uma grande penalidade evidente cometida sobre a Diana Silva (quem havia de ser?) numa falta a favor do Cadima por falta (!) da nossa jogadora. A incredulidade e o protesto instalaram-se no campo e nas bancadas onde, sobretudo uma senhora, creio que familiar da Ana Capeta, se evidenciou nos mesmos. Nos protestos e no constante apoio à equipa.
O 8-1, obtido pela Diana Silva, obtendo assim o “hat-trick”, terá sido obtido nos instantes finais, já que, e para mim, a transmissão acabou uns minutos antes.
Das nossas jogadoras gostei também da Tatiana e da Carole. Difícil escolher a MVP entre a Diana e a Ana Borges. Talvez a Diana pelos três golos que marcou, pela grande penalidade nítida sobre si cometida, e por outra tão flagrante que deu o momento patético da partida. Realce para o facto da nossa jogadora ter chegado aos 20 golos, igualando a bracarense Laura
Luís, autora de dois golos nesta jornada. A Joana Viera, do “Fofó”, ficou em branco (como a sua equipa) mantendo os 17 golos com que acompanhava a Diana. Parecem-me ser, até porque a Vanessa Marques também se ficou pelos 14 que tinha, estas duas avançadas as que reunem condições para vencerem o troféu que distingue a melhor marcadora mas, com pena minha, considero que o Braga tem jogos mais favoráveis a goleadas que o Sporting.
O campeonato sofre agora uma interrupção e só recomeça a 22 de Abril, devido aos compromissos da selecção e também um Sporting-Futebol Benfica a contar para os quartos de final da Taça de Portugal, a disputar já no próximo domingo, dia 25.
Os outros jogos tiveram os seguintes resultados:
Braga, 6 – Valadares Gaia, 0
Futebol Benfica, 0 – Estoril, 0
Vilaverdense, 3 – Quintajense, 0
Albergaria, 2 – Boavista, 0
A-Dos-Francos, 3 – Ferreirense, 2
Destaques, dois: para o A-Dos-Francos, da Catarina Lopes, que ultrapassou o Cadima e vê mais hipóteses na permanência. Para as duas goleadas seguidas sofridas pelo Valadares Gaia, a contrariar a excelente exibição feita contra o Sporting, para a Taça e a distanciar-se ainda mais do quarto lugar ocupado pelo Vilaverdense.
As nossas juniores, em jogo disputado na sexta-feira à noite, em Alcochete, defrontaram e bateram o Quintajense pr 10-0. Os golos foram marcados pela Nicole Araújo (3), Inês Macedo (3), Vera Cid, Beatriz Conduto, Marta Ferreira e Andreia Jacinto.
Ainda com uma jornada por disputar, as nossas leoas já garantiram o 1.º lugar com 126 golos marcados e apenas 8 sofridos, fruto de 17 vitórias em outros tantos jogos.
As juvenis foram ao campo do Casa Pia e viram-se derrotadas por 0-2, estando agora (ainda na primeira volta) a 3 pontos do primeiro lugar, ocupada precisamente pelas casapianas. Terminou assim, o ciclo sem derrotas deste escalão, desde a sua criação no Clube. Sendo as duas equipas mais fortes da competição da prova da AFL, numa prova agora com seis participantes, é crível que o vencedor da prova se encontre na décima e última jornada, em que recebemos o Casa Pia.
Entretanto a nossa principal equipa feminina de futsal regressou às vitórias, com um 3-2 muito sofrido diante do Golpilheira. Ao intervalo o marcador acusava uma igualdade sem golos. A equipa visitante marcou aos 26 minutos, a Débora Queiroz apontou o golo do empate aos 28. No minuto seguinte o Golpilheira voltou à vantagem, tendo o Sporting voltado a repor a igualdade aos 34 minutos pela Jéssica Cordeiro, para um minuto depois e novamente por intermédio da Débora Queiroz, o resultado final se estabelecer.
A nossa equipa encontra-se agora em terceiro lugar, a 5 pontos do Novasemente e a 4 do rival que foi vencer o Vermoim por 3-0.
Finalmente (e com agrado o refiro!) o Parada FC defrontou no seu campo, o comandante da série B, o AJE Hernâni Gonçalves, vencendo por 6-5 (!) infligindo a segunda derrota ao seu adversário e permitindo que a AD Grijó, segundo, atingisse a pontuação do primeiro, sem contudo que tal resultado impedisse que o H. Gonçalves saísse vencedor da série. O FC Parada fixou-se definitivamente no terceiro posto.
Uma boa semana para todos!
* às segundas, o jmfs1947 assume a cozinha e oferece-nos um mais do que justo petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
19 Março, 2018 at 14:10
Uma correcção: A Carole Costa obteve o seu quinto golo e não o quarto, como refere o texto.
Duas notas adicionais: A Tatiana Pinto, com os dois golos de ontem, passou a ser a nossa segunda melhor marcadora, com 10 golos, ultrapassando a Ana Borges (9).
Nos três últimos jogos, em que averbou outras tantas derrotas, o Valadares Gaia não pôde contar com o concurso da Neide Simões, uma das melhores
guarda-redes portuguesas, o que poderá explicar as duas goleadas sofridas
frente ao Estoril 1-5 (casa) e ontem, em Braga (0-6).
19 Março, 2018 at 14:16
Há dias em que as coisas “não correm tão bem” como possamos desejar…
Ganhou-se…e continua-se na senda do triunfo final…acredito que da próxima, para além da positividade do resultado…virá também a da exibição…!!
Apraz-me registar o que parece ser a “recuperação” das minhas vizinhas de A dos Francos…assim o desejo também…!
Obrigado ao amigo jmfs1947…pelo bom trabalho que vem executando…!
Abraço e
SL
19 Março, 2018 at 14:40
Uma semana antes do recomeço do campeonato, portanto a 15 de Abril,
têm lugar os jogos das meias-finais da Taça de Portugal, logo a seguir ao jogo da selecção frente à Bélgica.
19 Março, 2018 at 15:05
http://tribunaexpresso.pt/futebol-feminino/2018-03-18-A-equipa-feminina-do-Benfica-ja-tem-quatro-jogadoras-e-um-treinador-e-todos-pertencem-a-mesma-empresa—que-pertence-a-uma-jogadora-do-Braga
Jmfs q me dizes sobre isto?
Por enquanto não vejo projeto para nos passarem a perna, mas convém prestarmos atenção a isto.
O braga parece não andar muito contente com o facto de uma jogadora sua ser a cara do projeto lampião. Até fico um pouco admirado.
Espero q os responsáveis do Sporting tenham atenção a possíveis investidas desses artistas para nos tirarem as nossas jogadoras e também se comece já a pensar em reforços para a próxima época não deixando tudo para a última hora.
19 Março, 2018 at 15:40
S Melo, vindo daquela agremiação, não se pode esperar nada de muito transparente. Mas, sinceramente, não é assunto que me preocupe.
Há regras a cumprir no tocante à aquisição de atletas, fiquemos a aguardar…
Quanto ao artigo do Expresso, surpreende-me o facto de terem atribuído à Melissa apenas 1 golo, ela que já leva 8 marcados na presente época…
Nos dados que consultei, a sua última presença na equipa do Braga foi a 11 de Fevereiro, 15ª. jornada, frente ao A-Dos-Francos, jogo em que marcou por 2 vezes, pelo que a sua passagem à equipa B terá contornos estranhos. Ou não…
Vindo do clube que vem, com o presidente que tem, subserviente à “casa mãe”, é sempre de suspeitar.
Para além das citadas jogadoras, também a Eveline Varela (Evy como é conhecida) e que aqui elogiei aquando do jogo para a Taça frente ao Valadares Gaia, também ingressa no slb, mostrando na suas declarações que “está no clube do seu coração”…
Repito: nada que me preocupe, nada que nos surpreenda.
19 Março, 2018 at 16:35
Uma jogadora no activo ser ao mesmo tempo dona duma agência de futebolistas devia ser proibido pois há nítido conflito de interesses.
Mas em Portugal tudo é possível!
Quanto ao resto, acho muito provável que vão buscar alguém ao Sporting… Provavelmente tentarão as benfiquistas que lá existirem – pelo menos a Patrícia Morais é benfiquista mas devem haver mais, a não ser que se tenham convertido ao bom gosto!
O mesmo vai acontecer ao Braga, provavelmente até mais que a nós.
Este ano de entrada do Benfica estarão limitadas a algumas regras, como o Sporting e o Braga estiveram, mas no ano seguinte já não. Mas, reparem, se tirarem 2 jogadoras a cada clube este próximo ano e mais 2 no ano seguinte, quando subirem, porque vão subir de certeza, são 4 jogadoras em cada clube e só aqui ficam com 8 boas jogadoras.
É muito importante para o ano terem reforços relevantes – que este ano foi só a Carole – mesmo que isso implique um plantel ligeiramente mais curto. Convém termos uma base já forte – 13/14 jogadoras – para sustentar as mais jovens e para estarmos preparados para a entrada do Benfica na 1ª Liga feminina no ano seguinte.
19 Março, 2018 at 18:45
É perfeitamente irrelevante quem serão as jogadoras (embora acredite que tentem bons valores, para tornar credível a vitória) porque não são elas que vão ganhar os jogos. Serão as arbitragens e as adversárias, bem como a boa da federação que já deve estar a esfregar as mãozinhas.
19 Março, 2018 at 17:43
Que “projecto” seria sem a sua dose de aldrabice?
O mais engraçado é que a postura do slb na modalidade seria a de a fazer progredir, formação, começar pelas bases e outros chavões, mas afinal vão buscar umas lusas lá fora (em troca de uma sandes, sumor e suplemento anual de trifene 200) e internacionais brasileiras. Ou seja, querem ganhar, e ganhar logo. Pelo caminho, se mandarem abaixo uma das maiores ameaças, melhor ainda.
19 Março, 2018 at 19:37
Nós também fomos buscar jogadoras a “todo o lado”. Há outra maneira de começar por cima?
O resto logo se vê, se fazem formação ou não.
Muita da formação que estamos a fazer não será para nós. Infelizmente!
Essa cena de tudo o que os outros fazem é mau, mesmo que seja igual ao que fazemos, é um bocado triste…
19 Março, 2018 at 19:42
O Benfica pode contratar quem quiser. Dos outros clubes, a selecção dos EUA. Estao no seu direitom Não bate é certo com o discurso inicial de que iam começar pelas bases e o camandro.
Vamos ver se aqui tb conseguem vender a imagem de formadores de excelência, quando o que fazem é ir buscar os melhores putos de 16 para cima aos outros clubes.
19 Março, 2018 at 19:47
Aliás, eles fizeram QUESTÃO de afirmar que iam fazer diferente do Sporting que, efectivamente, comprou uma equipa de raiz para ganhar no imediato.
19 Março, 2018 at 19:50
so se o começar pela base seja o entrar na segunda divisao em vez de diretamente na primeira
19 Março, 2018 at 20:46
Entrassem quando foram convidados.
19 Março, 2018 at 21:06
mas para mim nao faz sentido entrar diretamente na primeira divisao. devia-se quando existe uma equipa nova, começar sempre por baixo
a federaçao quis convidar clubes de topo para o campeonato ser mais competitivo, esqueceu-se foi que esses clubes sao profissionais, os que lá estavam não,e basicamente as equipas que entraram limparam as outras todas.
o resultado é o desnivel do campeonato
19 Março, 2018 at 23:36
Faz sentido a partir do momento em que as Federações convidam clubes importantes para isso, com um determinado propósito, que é dar visibilidade à modalidade.
O Benfica podia ter entrado quando entraram as outras equipas. Não quiseram, passou a oportunidade!
Ainda tentaram comprar a licença do Futebol Benfica mas eles não quiseram vender. Azarito!
Entraram como conseguiram. O resto é conversa para boi dormir…
20 Março, 2018 at 0:52
Só agora pude vir até aqui.
rigaboss, penso exactamente como o Miguel.
O último parágrafo dele é sintomático.
Nunca “gramei” os lampiões mas, neste momento, considero-os um dos grandes males sociais deste país.
A hipocrisia que têm revelado sobre o futebol feminino é mais uma prova dos trastes que são.
20 Março, 2018 at 9:06
“SAPO Desporto
BENFICA ESTUDA APOSTA NO FUTEBOL FEMININO
5 ago 2017 15:26 Sportinforma Futebol 1 comentários
Luís Filipe Vieira manifestou vontade do clube em criar uma equipa feminina.
O Benfica está a analisar uma eventual aposta no futebol feminino, juntando-se a SC Braga, Sporting, Estoril e Belenenses. Quem o confirma é o presidente das ‘águias’, Luís Filipe Vieira, que discursava no almoço oficial da Supertaça.,
“Nas diferentes frentes de alargamento do fenómeno futebolístico, surge agora depois do futsal, o futebol feminino como a nova área que está em grande expansão e crescimento no nosso pais – com milhares de jovens a aderirem de forma apaixonada à sua prática. Naturalmente, o Sport Lisboa e Benfica está muito atento a este crescimento. Iniciámos um rigoroso processo de estudo e análise sobre a eventual entrada do nosso clube no futebol feminino”, afirmou o líder do clube da Luz.
“É um estudo rigoroso porque queremos respeitar e preservar o trabalho de enorme esforço e de investimento na formação, que muitas coletividades têm realizado há longos anos no futebol feminino”, salientou Vieira.
O dirigente salientou que este é um ‘dossier’ que ainda não está concluído e que em breve será conhecido o modelo de adesão.
“São muitas horas de trabalho que merecem que sejam preservadas pelos grandes clubes, constituindo uma área em que não queremos surgir de uma forma abrupta, meramente comprando títulos. Estamos a analisar e em breve anunciaremos o nosso modelo de adesão respeitando os princípios atrás referidos”, finalizou.”
20 Março, 2018 at 9:16
Bem recordado, Nuno.
À estadista.
19 Março, 2018 at 23:33
Eles disseram que iam fazer formação mas que iam já lutar por vitórias, nomeadamente na Taça de Portugal já no ano de arranque. E que depois lutariam pelo campeonato e no ano seguinte queriam fazer boa figura na WCL.
Foi o que anunciaram. Tudo isto com uma equipa só de internacionais.
É óbvio que irão buscar internacionais de outros países e que contratarão internacionais portuguesas que estão a jogar lá fora e a jogar cá também.
Do discurso deles só não vai acontecer o pagarem com sandes e sumos. Vão apostar forte – menos forte já no arranque e mais forte depois, creio eu.
Depois vamos ver se sempre apostam na formação ou não! Isso logo se vê.
19 Março, 2018 at 23:41
Não. Disseram mesmo que, no terceiro ano querem ganhar a WCL. Até acredito que cheguem a jogar a prova, porque o campeonato português roubado como só eles sabem, mas se jogam a WCL vão levar tantas como os masculinos levam na CL.
20 Março, 2018 at 14:15
Devem ganhar a WCL, devem… 😀 😀 😀
19 Março, 2018 at 18:33
E é portanto assim que acham que aquilo vem dar competitividade à competição?
Sejamos claros. A entrada do Sporting e do Braga não aumentaram a competitividade, apenas a visibilidade e criaram um torneio a dois no topo de um campeonato. Para o fazer trouxeram alguns bons valores de fora e desarmaram alguns dos outros clubes.
Ora mais uma equipa agora já não tem boas soluções portuguesas a repatriar (tem uma excepcional e duas ou três boas). O resto serão investimentos fortes em quem só vem por dinheiro ou retirar jogadoras às equipas actuais. Ora, se a equipa está feita e só anunciam 4 que vêm de fora, a resposta está dada. Vai uma purga em direcção à segunda divisão.
Se acrescentarmos uma sangria no Braga, sugerida pela notícia, já lá vai a competitividade.
Mas nada disto interessa, pois não? A partir do ano que vem só interessa ganhar por cima do cadáver dos adversários. Ora, se no masculino é o que é, no feminino onde a atenção do público se limita a saber, no fim, quem foi campeão, vai ser uma pilhagem completa.
Aliás, acredito que muitas Fábias Pachecas e muitas Tiagas Silvas vão emergir, concorrendo com as calabotes para ver quem leva para casa o prémio da toupeira de ouro.
19 Março, 2018 at 19:51
desarmaram alguns dos clubes, ou melhor desarmaram praticamente todos os clubes
alias as equipas que antes lutavam pelo titulo e eram 3 ou 4 passaram a lutar para nao descer
19 Março, 2018 at 16:38
Sobre o texto, a minha visão de tudo o que se passou foi exactamente essa. 🙂
Com maior ou menor dificuldade, vamos ganhar todos os jogos até ao fim e renovar o titulo de campeão! Na Taça, para haver uma final decente, terá de ser a do ano passado. Mas se recebêssemos o Braga em Alvalade nas meias finais também tinha piada e seria um grande jogo. O Braga está no melhor momento da época. E nós não!
19 Março, 2018 at 16:46
Um resultado avolumado que pensei que estivesse associado a uma boa exibição. Parece que não foi bem assim, e todas as equipas fazem jogos menos conseguidos.
Agora, um mês sem Campeonato. Espero que a Diana vá afinando as botas porque há um troféu de melhor marcadora para ganhar e a concorrência não desarma! Espero também ver carimbada a qualificação para as meias, sempre com cuidados pois os jogos da Taça não têm sido fáceis.
Finalmente, dizer que ainda não está nada ganho, mas já cheira a bicampeonato. Para confirmar o mais rápido possível, meninas!
19 Março, 2018 at 17:37
Caro luisvt, é a minha opinião sobre o que foi o jogo, pode não ter sido o que foi o jogo!
O nosso treinador afirmou isto:
“Conseguimos o nosso objectivo, somar mais três pontos para ficarmos mais perto daquilo que queremos para esta época”
Tivemos momentos de grande qualidade e é importante não perdermos o foco em jogos como este para que estejamos sempre direccionados para aquilo que queremos”.
Eu gostava de compartilhar esta opinião mas, sobretudo na primeira parte e em especial até marcarmos, não vi o mesmo jogo que o professor Nuno Cristóvão.
E adianto mais: só a partir do momento em que entrou a Fátima Pinto, esses momentos surgiram a espaços.
Também as quebras constantes na transmissão, nomeadamente a partir do 7-0, não me permitiram melhorar a minha opinião.
Poderei ter sido influenciado pelos penaltys no hóquei, sei lá…
Concordo com o que o Miguel diz acima:
“O Braga está no melhor momento da época. E nós não!”.
Um abraço.
19 Março, 2018 at 17:46
Obrigado Jmfs. Mais um belo prato
19 Março, 2018 at 18:20
Muito obrigado pela crónica, jmfs. Será, porventura, a primeira vez que não comungo totalmente com a sua visão.
Não achei que a exibição tivesse sido má. Expectante no início, sim, fruto da alteração táctica que, quanto a mim, é “coxa” por falta de duas laterais que façam a ala toda. Só temos a Borges e não vejo que se justificasse contra este adversário retirar-lhe o seu papel mais permanentemente ofensivo. Terá sido somente um treino, imagino.
Depois, com o fácil avolumar do resultado, creio que dificilmente se justificaria empreender uma exibição de luxo.
Os destaques individuais são os de sempre, a começar pela Diana e pela Borges. Gostei também, novamente, da Sharon. Contudo, no pólo oposto acho que a estreia da nossa terceira guarda-redes não foi memorável e que esta defesa a 3 é melhor que não venhamos a precisar dela em jogos mais complicados.
A arbitragem, outrora com alguma qualidade, parece já ter entrado em estágio para a enxurrada que se adivinha. Até porque homens e mulheres os há feitos de muita matéria e, a partir do ano que vem, o que virá ao de cima é o pior de cada um.
Foi mais um passo seguro para os objectivos da época, dos quais excluo o troféu de melhor marcadora. A avaliar pela forma de jogar da Diana, também ela o exclui. Ver-se-á como uma jogadora de equipa. E bem.
Uma nota menos boa para as juvenis. É desagradável mas, até nos masculinos, cuja ideia de futuro profissionalismo está mais enraizada, me recuso a exigir regularidade nestas idades. Estes escalões são para aprender e a aprendizagem é feita destas lições.
Uma boa semana para si, jmfs, e para os demais que aqui comentam.
19 Março, 2018 at 19:00
Caro Hadji, vou confessar-lhe o seguinte:
Não gostei de algumas alterações, pese embora o respeito que devo à equipa técnica do Sporting e, como abriu caminho à discussão, nas suas considerações, aqui vai:
De longe preferia ter visto a Matilde Figueiras no trio de centrais. A Mariana não me convence.
A opção por este sistema, nada enraizado na equipa, não trouxe nada de proveitoso e atrevo-me a dizer que não vai ser repetido. Os dois próximos jogos em casa com Futebol Benfica e Valadares não pedem experimentalismos. O jogo, aparentemente mais difícil, no Estoril, também não…
Com a Patrícia Morais a caminhar para a recuperação plena e o nível exibicional demonstrado pela Inês Pereira, a estreia da Carolina Vilão só pode ter sido mesmo um rebuçado para a jovem. Louvável sim, mas fiquei
lixado por não termos mantido, por mais um jogo, o zero quanto a golos sofridos!
Não percebo o que se passa com a Ana Capeta, tão distante daquela jogadora que se tornou a “besta negra” do Braga e isso deixa-me algo
apreensivo, agora que se podem reeditar jogos que nos trazem boas recordações. Ontem passou completamente ao lado do jogo.
Parece existir um “salvo conduto” para a Carlyn Baldwin, longe da
condição física necessária para um lugar daqueles…
E para terminar, à hora a que comecei a crónica, aproximava-se a hora do jogo com o Rio Ave e o nervosismo apertava…
Aliás, o texto só seguiu para o Cherba, logo após o início da segunda parte…
Que me perdoem jogadoras e responsáveis pelo futebol feminino, por esta manifestação de pouca condescendência! Será, talvez, a rabugice da idade…
Devo-lhes muitas alegrias!
Abraço e muito boa semana para si também.
20 Março, 2018 at 14:14
Acho que a Capeta está algo “sôfrega” para mostrar resultados e um bom jogo… Isso tem condicionado o seu jogo e feito-a jogar de forma precipitada. É o que me parece… Ela é sempre mais decisiva quando vem do banco.
A Baldwin, já aqui disse, não é grande espingarda para uma estrangeira. Se a Patrícia Gouveia recuperasse a forma do ano passado, antes de engravidar, tirava-lhe o lugar na boa. Mas parece que vai demorar ainda a ter essa forma. A gravidez fez mossas… Na realidade, para 6, tirando a Baldwin e a adaptação da Patrícia, não existe mais ninguém. Já aqui disse, o ano passado, que podiam tentar a Rita nessa posição…