9 de Novembro de 2013. O Sporting visitava a Luz para disputar a 4ª eliminatória da Taça de Portugal 2013/2014 e estaria sempre em desvantagem 1-0, 2-1, 3-1. Numa das maiores invasões à casa do vizinho, os adeptos leoninos entraram para a última meia hora de jogo a perder por dois golos, mas vendo nos atletas uma vontade de lutar até ao apito final.
E quando Maurício reduziu para 3-2, mais de dez mil vozes verde e brancas uniram-se num “nós acreditamos em vocês” que não se calava com o passar dos minutos. Não só não se calava, como calava os adeptos da casa, tolhidos pela comunhão entre a bancada e o relvado, carimbada com um golo de Slimani já em tempo de descontos, que levaria o jogo para prolongamento (e o resto são brincadeiras do Duarte Gomes que colocaram os homens liderados por Leonardo Jardim fora da Taça).
Isto é a imagem de marca dos adeptos leoninos. Por piores que as coisas estejam, dizem presente e fazem questão de dizer aos jogadores que acreditam neles. Que confiam neles enquanto homens escolhidos para carregar o Rampante ao peito. Mas até o mais incansável dos adeptos chega a um momento em que precisa de algo em troca e esse algo não tem que ser forçosamente uma conquista.
É chegada a hora dos profissionais que compõem a estrutura da principal equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal demonstrarem que acreditam! De nos mostrarem, durante os próximos 15 dias, que estão conscientes de que se joga toda uma época e, quando entrarem em campo, dizerem aos adversários que não há quem tenha mais vontade de ganhar do que nós!
2 Abril, 2018 at 14:39
Quando a gestão do plantel é feita pelas lesões e pelos cartões em vez de ser pelo treinador, fica tudo dito.
Azia que não passa, 16 anos de azia que não passam. Nem vão passar com taças da carica ou com taças de Portugal: a nação verde e branca merece um titulo de Campeão de Futebol senior. Ainda sinto vergonha da maneira como se fez sumo de uma vitória numa competição que sempre foi desvalorizada pelos Sportinguistas, por tudo o que sempre significou nesta podridão que é o nosso futebol.
2 Abril, 2018 at 16:43
Se as vitórias apenas dependessem do empenho e união dos jogadores, não estaríamos mais perto do 4º lugar do que do título ou mesmo do 2º lugar.
Não podemos há uns jogos atrás dizer que foi graças à união que ganhámos aos 90 e tal minutos e agora vir dizer que aquilo no balneário é cada um para seu lado.
Dou o exemplo do Bryan Ruiz, que eu próprio referi estar deslocado numa luta de meio campo como a de sábado, mas que considero que deu tudo o que pode, apenas não tendo é andamento para aquele jogo.
Os balanços fazem-se no fim mas tenho algumas ideias sobre o que está a correr mal:
– O plantel começou a época com algumas carências, pois carbura pelo lado direito mas, pese embora o excelente lateral esquerdo, falta-nos um verdadeiro ala pois o Acuña é um lutador mas não é um jogador muito rápido, o que gera uma enorme dependência do outro flanco e desperdiça em parte o nosso ponta de lança.
– Perdemos um nº8 que nos garantia transporte de bola, pois Battaglia é um destruidor mas um mau construtor (ainda no Sábado, a 6, cada saída cada susto) e não temos um 2º avançado com nível para podermos prescindir de Bruno Fernandes nessa posição.
Um parentesis para referir que temos tido a sorte de BF ter aguentado tudo e mais alguma coisa, pois do meio campo prá frente só não foi ponta de lança.
– Perdemos Podence quando parecia estar a tornar-se uma mais valia. No entanto um plantel que luta nas frentes todas não pode justificar inssucessos com a falta de um jogador.
– Questão importantíssima para mim – veio Janeiro e gastou-se dinheiro mas não se reforçou o plantel para o resto da época. Quem não se lembra de Janeiro de 2000 que mudou a história do campeonato, com uns tais de César Prates, Mbo Mpenza e o “Sr.” André Cruz (acho que entraram todos em Janeiro). Para mim Janeiro é o mês das contratações cirúrgicas em que ou vêm mais valias ou mais vale não vir ninguém e guardar os Euros para a pré-época seguinte.
– O resto terá a ver com opções do treinador.
JJ é um excelente preparador dos jogos mas é muito duro de rins durante os 90 minutos. Já nos tempos dele na lixeira os meus amigos lampiões se queixavam do mesmo. Virar o rumo do jogo é para ele muito difícil.
Quanto às escolhas do plantel, dos 18, rotatividade, gestão, nunca concordaremos a 100% com nenhum treinador, portanto, se ganha teve toda a razão, se não ganha algo falhou.
2 Abril, 2018 at 17:00
Acho que foi o Defranchesci em vez do André Cruz nessa época…
Em relação a jj basta olhar para o Porto e perceber que mesmo com jgaodrs lesionados vai ganhando a custa de rodar um plantel onde todos contam…o que seria deste Sporting se perdessemos o Sir pelo tempo que eles estão sem o Danilo?
3 Abril, 2018 at 12:37
Parabens atrasados ao chefe do Tasco, de seu nome Cherba.
Que contes muitos e bons.
Abraço e SL