Começo por esclarecer que escrevo esta crónica meia hora depois de ter terminado no Pavilhão João Rocha, o emocionante Sporting, 3 – Benfica, 2, em Voleibol, que nos permite encarar com alguma margem de conforto, o próximo jogo na casa do rival. Como qualquer Sportinguista, vivi o jogo com vibração mas atravessando diferentes estados de espírito. Da confiança ao pessimismo, do renovar da esperança à desilusão, do quase desespero até à imensa alegria do 15-13 final.
Mas, como acontecera no sábado, ao ver em simultâneo, Andebol e Voleibol, também ontem a minha atenção estava dividida entre o João Rocha e o Estoril. E devo confessar que o decorrer do quinto e decisivo set coincidiu com o aproximar do final do jogo das nossas Leoas, aumentando um stress de que dei evidentes manifestações por essa hora… Não saber rigorosamente nada sobre o jogo no feminino, receando, confesso, que a nossa invencibilidade fosse quebrada, trouxe à tona o meu “mau feitio” quando confrontado com momentos menos bons…
Deu-me para “mandar vir” com tudo, começando pela forma como o Sporting tratou os seus adeptos num jogo desta importância, menosprezando qualquer hipótese para a transmissão do jogo. Poderá argumentar-se que se tentou mas que não se conseguiu. Sim,
e fomos de tal informados?…
Também o professor Nuno Cristovão, pessoa que muito respeito, esteve na minha mira. Não sei como o jogo decorreu mas torna-se evidente que há uma quebra evidente no rendimento da equipa e, apesar das possibilidades de renovarmos o título serem elevadas, não sou eu que estarei confiante numa (provável) presença no Jamor a jogar com o Braga… Professor, não concordo que tenha invocado o excesso de jogos de algumas jogadoras para a quebra que se verifica, pois contraponho que o campeonato este ano tem menos 4 jornadas… e o Braga também vê várias suas jogadoras na selecção… Da minha parte, tão apreciador que sou desta equipa, só lhe peço que se proponha pôr as suas jogadoras a jogar ao mesmo nível do verificado na parte final da época transacta…
As jogadoras convocadas para o jogo com o Estoril foram:
Guarda-redes: Carolina Vilão, Inês Pereira e Patrícia Morais.
Defesas: Carole Costa, Joana Marchão, Mariana Azevedo, Matilde Fidalgo, Matilde Figueiras e Rita Fontemanha.
Médias: Carlyn Baldwin, Fátima Pinto, Joana Martins, Neuza Besugo, Patrícia Gouveia, Sharon Wojcik e Tatiana Pinto.
Avançadas: Ana Borges, Ana Capeta, Bárbara Marques e Diana Silva.
De salientar e saudar o regresso às convocatórias da Joana Marchão, após longa paragem. Das 20 jogadoras da lista, desconheço as duas que foram para a bancada.
Sei que a equipa alinhou inicialmente com;
Patrícia Morais, Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa e Rita Fontemanha; Carlyn Baldwin, Tatiana Pinto, Fátima Pinto e Sharon Wojcik; Ana Borges e Diana Silva.
Presumo que a equipa técnica, pelo onze escolhido, tenha optado pelo reforço do meio-campo, atendendo às dificuldades reveladas no jogo de há oito dias para a Taça… Por informação colhida cerca das 20 horas de ontem, através de uma Sportinguista, a Patrícia Morais defendeu uma grande penalidade!
Continuamos na frente, agora com três pontos de vantagem do Braga, que foi vencer o “lanterna vermelha”, o Quintajennse, por 9-0, sendo de salientar os 4 golos marcados pela Laura Luís, que a distancia, talvez irremediavelmente, da nossa Diana Silva, e também o facto da equipa da casa jogar com menos uma unidade a partir dos 34 minutos, devido à expulsão de uma sua jogadora.
Outros resultados:
Boavista, 2 – Vilaverdense, 5 (“vingança” das visitantes, vencendo precisamente pelo
mesmo resultado com que tinham sido batidas na primeira volta)
U. Cadima, 2 – A-Dos-Francos, 1 (a equipa da nossa antiga jogadora Catarina Lopes a ser
ultrapassada, por um ponto, na tabela classificativa, passando para o 11º. lugar, que dá
despromoção)
União Ferreirense, 1 – Albergaria, 3
Valadares Gaia, 2 – Futebol Benfica, 1
No próximo sábado, dia 28, recebemos o Futebol Benfica, no dia 6 o Valadares Gaia, naquele que se espera ser o jogo da consagração. Segue-se a visita ao Estoril no dia 13, para a segunda mão da Taça de Portugal e, finalmente, a 19 de Maio, o último jogo, recebendo o A-Dos-Francos.
As nossas juniores venceram o Cadima por 9-0 na primeira jornada da 2° fase, mantendo um registo de vitórias impressionante. No outro jogo da série sul, o Estoril venceu, no seu reduto, o Atlético Ouriense, por 2-1. Na próxima jornada, dia 25 de Abril, pelas 16 horas, vamos até Ourém, defrontar o Atlético local.
As juvenis venceram, fora, o Grupo Desportivo Rio de Mouro, por 6-1. Na próxima quarta-feira, dia 25, frente ao Casa Pia, que derrotou a EFF Setúbal, em casa, por 5-3, decide-se o título de campeão distrital..
As infantis venceram o Palmense por 4-3, conquistando mais uma vitória no campeonato distrital.
No futsal, a nossa equipa venceu o então líder, Novasemente, por 4-3. Isto depois de ir para o intervalo a perder por 0-2, com golos da Andreia Marques no primeiro minuto e da Sofia Ferreira aos 15. A nossa jogadora Tânia Sousa, reduziu aos 23 minutos, aos 27 a Kika empatou e Debora Queiroz aos 29 e novamente a Tânia Sousa, agora aos 31, colocaram o Sporting a vencer
por 4-2. Aos 33 minutos a Pisko estabeleceu o resultado final.
O Benfica passou a liderar com 24 pontos, seguido do Novasemente com 22 e do Sporting com 18. Olha-se para a classificação e os três primeiros têm todos uma derrota…
Quanto à Taça Nacional de Juniores Femininos, o Sporting, já vencedor de uma das 3 séries (C), foi de visita ao Modicus, segundo na tabela e venceu por 5-2, obtendo 6 vitórias em outros tantos jogos, marcando 50 golos, sofrendo somente 8.
Uma boa semana para todos!
* às segundas, o jmfs1947 assume a cozinha e oferece-nos um mais do que justo petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
23 Abril, 2018 at 12:14
Pensava que as Júniores femininas não podiam jogar a Taça Nacional por causa de conflito de datas entre os jogos do campeonato e a Taça?
A situação foi corrigida?
23 Abril, 2018 at 13:22
Refiro-me à equipa de juniores de Futsal.
SL
23 Abril, 2018 at 13:25
Já agora, a Joana Marchão e a Ana Capeta, substituiram, creio que aos 70
minutos, a Rita Fontemanha e a Carlyn Baldwin.
23 Abril, 2018 at 13:55
Como não tive a oportunidade de acompanhar o dia de Sporting, estava expectante para que o amigo jmfs me contasse como aconteceu este desaire.
Parece que, entre tanta coisa, foi mesmo o Futebol Feminino a ficar para trás na informação. Pena que até o twitter tenha estado modesto.
Não vou especular sobre o que se terá passado, mas afirmo que não me parecerá correcta a leitura de que “se estava mesmo a ver”. É um facto que a forma da equipa tem vindo a baixar, mas também me parece óbvio que tal está relacionado com algum “cansaço” por andar demasiado à vontade na classificação (cansaço físico nunca, mais que nã seja até pelas muito melhores condições de treino que temos face a estes adversários) e pelas experiências que têm sido feitas em tácticas e jogadoras.
Esperava outra resposta contra um adversário que, já se viu na semana passada, é o melhor dos “outros”.
Aguardo então a reacção para os próximos dois jogos. Tem que ser de Leoa, para acabar imediatamente com a questão.
Fazendo as Leoas a sua parte, de ganhar o próximo jogo, gostaria que o seguinte, em que podemos ser campeões em casa fosse mesmo em casa. Não coincide com os masculinos.
23 Abril, 2018 at 14:38
Amigo Hadji, voltei aqui e vi o seu comentário, o do Miguel e o S Melo.
Acho que não há muito mais a dizer sobre o sofrimento que vivi ao assistir ao volei e sem notícias do jogo no Estoril, sendo que estava com um pressentimento negro em relação ao mesmo. E a verdade é que uma grande penalidade aconteceu mesmo perto do final e não fora a estupenda defesa da Patrícia Morais (adiantou-se muito e a gp devia ter sido repetida, em abono da verdade) tínhamos perdido a invencibilidade interna.
Estive ontem a ver o Sporting grande jornal e foram dedicados 27 (!) segundos ao jogo, sem se referir o facto. Lamentável mas “vozes de burro não chegam ao céu”…
Sobre o seu último parágrafo, eu até pedia que o jogo próximo, com o Futebol Benfica, fosse em Alvalade.
Fica aqui, para quem tem Facebook, o momento da grande penalidade:
https://www.facebook.com/priscila.sofia.7/videos/1880094962024873/
23 Abril, 2018 at 17:15
Muito obrigado pelo esclarecimento, caro amigo.
De facto, a defesa pode ser estupenda, mas é bem ilegal. Mais um pouco e arriscava sofrer um chapéu…
Vamos aguardar para ver. Quanto à nossa televisão – que era o mais fácil – já não tenho grandes esperanças. Quanto à organização dos jogos, que até agora nunca falhou nos momentos mais difíceis, esperemos que dê um empurrãozito. Afinal, se há razões para criticar a equipa, que elas não se dissipem na circunstância de não lhes darmos as condições merecidas.
Quem sabe se as Leoas do futsal, com os poucos jogos que faltam disputados no JR não poderiam dar continuidade a este excelente resultado…
23 Abril, 2018 at 14:09
Partilho o desagrado com a falta de informação da parte do Clube para os adeptos. O futebol feminino é, para mim, a segunda modalidade a que dou mais atenção e se, por um lado, o trabalho da secção tem sido de relevar numas coisas, neste capitulo deixam muito a desejar!
O que sei deste jogo é o que aqui está: jogaram estas jogadoras, o resultado foi 0-0 e a Patrícia defendeu um penalti, evitando assim uma derrota!
Já aqui disse que chegamos à fase decisiva da época numa forma quase miserável. Se nada mudar, não ganharemos a Taça, mesmo que se vá à final – coisa que para mim era mais que certa e que agora já não é!
A culpa não é das jogadoras, que dão sempre o máximo. Acontece que o máximo nesta altura é pouco. Chegamos neste estado por culpa da estrutura.
Como disse no início da época, as contratações não trouxeram à equipa o que ela mostrava precisar na época passada, com a excepção da Carole que deu mais qualidade à defesa. A Matilde Fidalgo, que nem é jogadora que aprecie muito, também foi uma contratação interessante pois deu-nos uma solução mais para as laterais, coisa que o ano passado nem tínhamos. O resto foi tudo tiros ao lado! Faltava altura e poder físico e continuou a faltar este ano. Jogam sempre as mesmas, o que depois também acontece na selecção, e é natural que se chegue a esta altura completamente sem pilhas. E sem pilhas teremos muita dificuldade em fazer frente às equipas de 2ª linha como são o Estoril, o Futebol Benfica e o Valadares. Com o Braga será impossível!
Uma equipa sem pilhas tem SEMPRE uma agravante: pouco discernimento. E é muito isso que se nota na nossa equipa. Não tem o discernimento a que nos acostumou.
Há que dar a volta à situação!
3 pontos de avanço, que são 4, permitem-nos nova escorregadela – 1 empate ou uma derrota! Não nos permitem duas! Portanto, está tudo nas nossas mãos, ou nos pés delas, mas muito preso por arames, pelo que se vê! O jogo que vai fazendo a diferença é a vitória em Braga, com mais uma prestação fantástica da Capeta!
E falta um mês para a final no Jamor e há que melhorar muito.
E é melhor já ir pensando no plantel para o próximo ano de modo a ter um plantel mais equilibrado.
Não vejo futuro a nível do Sporting na Carolina Vilão. É muito baixa e não tem a agilidade da Inês.
Entre a Mariana, a Bruna e a Matilde Figueiras, uma tem de sair para vir uma central alta e possante. E é preciso uma alternativa à Marchão, que não há!
No meio campo, a Neuza e a Joana Martins deviam ser emprestadas. A Baldwin substituída por uma 6 alta e possante. Também não sei se a Sharon tem a qualidade para ocupar a vaga duma estrangeira mas ainda dou o beneficio da duvida. Ia buscar mais uma média, para rodar com as duas Pinto.
No ataque dispensava a Venegas e a Ana Leite e trazia a Jessica para o lugar delas. E emprestava a Constança.
A Neuza, a Joana e a Constança eram bem emprestadas a uma equipa como o Estoril.
E vamos ver se não sai ninguém do plantel para o e-Toupeira. Se dizem que já têm o plantel formado e só anunciaram uma meia dúzia, que nem jogam cá, é porque o resto devem ser jogadoras de clubes de cá, que ainda disputam a competição. Aqui há umas 2 semanas falou-se da Patrícia Morais ter assinado pelo Benfica mas não vi nada a confirmar. Alguém sabe alguma coisa?
23 Abril, 2018 at 14:26
Uma palavra para o penalti defendido, aquilo tem que ser mandado repetir em qualquer lado do Mundo.
Mais uma cronica do caro jmfs, daquelas que faco questao de nao falhar
23 Abril, 2018 at 14:39
Isso será para o ano.
23 Abril, 2018 at 17:21
Será com toda a certeza daqui a dois…
23 Abril, 2018 at 14:37
Ena pá, Miguel, que desgraça.
Há problemas e há que encará-los para os resolver, mas ainda num contexto de superação, porque continuamos a falar de uma equipa invicta em competições nacionais desde que foi criada.
É também por isso que digo que não é impossível ganhar ao braga, porque o futuro ninguém sabe e porque o passado nos ensina é que impossível foi o braga ganhar-nos. Em (creio) seis jogos só empates e vitórias nossas.
Se a Patrícia vai para a segunda divisão? Até pode ir, é lá com ela, mas seguramente que as notícias que vieram a público são atoardas para o ar. É a “patinho feio” desde que alguém se lembrou de dizer que é adepta daquilo e a comunicação social – que sabe zero e se esforça zero por saber de futebol feminino – pegou nessa. Tem tanta credibilidade a noticia como as outras que apareceram por essa altura, da prisão (de ventre, possivelmente) de BdC.
23 Abril, 2018 at 16:28
Desgraça onde?
O que aponto que está mal?
O que apontei que estava mal este ano, e fiz isso logo no inicio, foi exactamente como apontei o ano passado ao futebol masculino logo no inicio – e onde me caíram em cima quase todos os tasqueiros.
Eu não sou em expert, um profissional. Sou uma pessoa que se interessa e que passou uma grande parte da vida ligado ao desporto em várias modalidades. Umas vezes acerto, outras não. Não tenho é medo de dar a minha opinião, sabendo que quando falho aparecem logo os meus haters aqui de bandeirinha na mão!
O que me parece é que tudo aquilo que falei em Agosto ou Setembro se acabou por revelar acertado. E espero que corrijam isso para o ano… E a jogarem assim, podes ter a certeza que perdem com o Braga. Se forem à final…
23 Abril, 2018 at 17:10
Bom, afirmando (e reafirmando) a impossibilidade em ganhar a uma equipa que nunca nos ganhou é uma desgraça, ou não?
Nem uma hipótesezinha assim pequenina?
É que, até eu – que não percebo nada de bola, e mesmo reconhecendo mais futebol ao braga a jogar contra os pequenitos no ano passado, jamais imaginaria uma desgraça da magnitude de ser impossível ganhar o caneco.
Mas cá estaremos para ver. (sim, vamos à final, garanto eu)
Nestas alturas é sempre bom citar o Águas, por menos que me agrade a pessoa. “Acredito em tudo, só não acredito que seja possível enfiar um guarda-chuva no rabo e depois abri-lo”
24 Abril, 2018 at 11:21
Caro Hadji, eu não venho aqui dizer verdades absolutas mas simplesmente dar a minha opinião. E a minha opinião é que “a jogar como estamos, com o Braga perdemos sem dificuldades”. É a minha opinião, e nada mais que isso. E é a minha opinião porque eu tenho olhos e cérebro e é possível, usando os dois, os olhos e o cérebro, entender os contextos de todos os jogos entre Sporting e Braga até agora e o contexto que será um Braga-Sporting com as equipas na forma que mostram actualmente – que poderá não ser a que terão daqui a um mês.
Os jogos entre o Braga e o Sporting foram sempre equilibrados.
O 1º, o Braga-Sporting para o campeonato do ano passado, foi equilibrado mas com ligeiro ascendente nosso, que podíamos ter ganho pois dispusemos de mais e melhores oportunidades. Ficou 0-0.
O 2º, o Sporting-Braga em Alvalade, foi mais equilibrado ainda e não fosse um penalti estúpido no fim teria terminado num empate 0-0. Ganhámos 1-0 mais pela garra dos minutos finais, com um publico fantástico a apoiar a equipa e a levá-la a acreditar que era possível… acabando por cair do céu aquele penalti.
No Jamor, 3º jogo, estivemos por baixo muitas vezes. O Braga apresentou-se com a equipa mais fresca e isso fez alguma diferença. Com um pouco mais de eficácia o Braga tinha o jogo resolvido ao intervalo – tivessem ido para o intervalo com vantagem de 2 golos e já era muito difícil dar a volta. Melhorámos na 2ª parte e fizemos uma boa ponta final do jogo chegando merecidamente ao empate e levando o jogo para o prolongamento. Fizemos o 2-1 muito pela Ana Borges e pela Capeta e depois foi defender até ao apito final. Mais uma vez foi um jogo equilibrado, com ligeiro ascendente do Braga na maior parte do tempo muito devido a um maior poder físico.
O 4º e o 5º jogo, já esta época – para a Supertaça e para o campeonato em Braga – foram muito similares. O Sporting, por se ter apresentado primeiro e por ter disputado a WCL chegou a esses jogos já numa forma assinalável, ao contrário do Braga que se percebeu que ainda não estava ao seu nível. Fomos superiores nos 2 jogos e ganhámos com inteira justiça. No jogo da Supertaça, mesmo começando a perder, nunca senti a vitória em perigo até se começar a chegar aos minutos finais… E só o desperdício de oportunidades fez levar o jogo para essa ansiedade final pois dominámos praticamente o jogo todo. E no prolongamento foi mais do mesmo, uma superioridade nossa evidente – porque estávamos numa fase da época mais adiantada que o Braga (3-1). No jogo para o campeonato, já mais equilibrado, também fomos superiores e ganhámos merecidamente (2-1).
No 6º jogo, em Alvalade para o campeonato deste ano, mais um jogo muito equilibrado, com um ligeiro ascendente do Braga mas com as melhores oportunidades a serem nossas – 3 grandes defesas da Rute contra uma da Inês. Mais um 0-0.
Ou seja, em 6 jogos, tirando o jogo da Supertaça, onde acho que nós fomos nitidamente superiores ao longo do jogo – mesmo acabando por estar a 5 minutos de o perder – nos restantes jogos imperou o equilíbrio. O Braga mostrou sempre um maior poderio físico e um domínio nos lances de bola parada – fruto dum melhor jogo de cabeça e do poderio físico. Nós procurámos sempre jogar com a bola no pé e em velocidade – muito à conta da Tatiana e da Fátima, no controle do meio campo, da Ana Borges e da Diana no ataque. Ora, com estas 4 jogadoras em défice muito acentuado, e um Braga forte, é, para mim, óbvio que nos arriscamos a perder o jogo porque para além deste problema existe o que sempre existiu: maior poder físico e maior domínio do jogo aéreo do Braga.
Mas aceito que outros não vejam isto desta maneira. Como disse, eu não venho aqui dizer verdades absolutas mas simplesmente dar a minha opinião. E não tenho problema nenhum em explicar porque é esta a minha opinião, nem em assumi-la. Sei que, felizmente, não me vão cobrar impostos por isso. No máximo, aparecem os haters com a bandeirinha a dizer que errei, que não tinha razão, que tenho a mania e mais o diabo a sete. Mas vivo bem com isso porque tiro sempre muito mais da troca de opiniões com pessoas que gostam de debater de um modo são. 🙂
Espero que o Nuno Cristóvão dê a volta à situação, que se ganhem os 3 jogos que faltam para o campeonato e os 2 para a Taça de Portugal, para termos mais uma dobradinha! Sei que a raça das jogadoras estará sempre em campo…
23 Abril, 2018 at 14:13
Faltam três jogos (todos em casa e contra adversárias inferiores).
Ganhando os proximos dois somos campeões.
23 Abril, 2018 at 14:17
Contas sabes fazer… 🙂
23 Abril, 2018 at 14:17
A serio q alguém acredita mesmo q esta equipa vai voltar a escorregar duas vezes?
23 Abril, 2018 at 20:22
A jogarem como o têm feito nos últimos 2 ou 3 jogos, é perfeitamente possível. Não provável, mesmo assim, mas possível.
Há ali qualquer coisa que não está a funcionar…
23 Abril, 2018 at 14:40
Pergunta para os “entendidos” do futebol feminino….
Porque carga de água a equipa feminina vem dando sinais de quebra de há um tempo para cá?
Os jogos que nos faltam são com equipas tipo Estoril…ou são jogos “fáceis”?
23 Abril, 2018 at 14:58
Ricardo, numa de interessado (e apenas isso), digo-lhe que não entendo o porquê. Mas ninguém me pode acusar de não referir essa quebra já há algum tempo.
É verdade que desconhecemos muito do que se passa nos bastidores mas, sabendo que o prof. Nuno Cristóvão é uma pessoa prudente e equilibrada, não concordo, repito, com a alegação de carga de jogos.
Aqui faço uma excepção e alertei para o facto em devido tempo: o Sporting foi muito permissivo para com a utilização excessiva da Ana Borges na Algarve Cup…
Foi poupada em jogos do Sporting, creio que foi a jogadora com mais minutos na selecção nesse torneio…
Estamos a deixar, apesar de não ter sabido nada do jogo de ontem, a Diana Silva muito só na frente, a ausência da Joana Marchão fez-se sentir muito, a da Solange também. O lado direito do nosso ataque é muito bom, o lado esquerdo, nem por isso. Mas isto, sou eu…
A Joana já teve 20 minutos ontem, a Solange está para breve, segundo a própria.
SL
23 Abril, 2018 at 15:52
E a Capeta?
Tem brilhado ou nem por isso?
23 Abril, 2018 at 16:20
A Capeta tem entrado habitualmente a espaços. Muito fogosa mas por vezes algo trapalhona, e aqui é mesmo uma opinião que sustento firmemente, é no meio que mais rende…
Aproveito para colocar aqui a opinião que o Sportinguista Humberto Fernandes, apaixonado pela modalidade, deixou no Portal do Futebol Feminino:
“No campo vi muita luta, com as do Estoril (agora 40 pontos) a mostrarem-se capazes de discutir qualquer resultado com as do Sporting (53 pontos). Só não ganharam as da casa, porque foram incompetentes a marcar a grande penalidade, a escassos minutos do final da partida.
Já no Aurélio Pereira tiveram as ‘estorilistas’ duas ocasiões soberanas, com a Patrícia Morais a defender o que seria o empate aos 83:07. Vão ter de suar muito ‘as leoas’ para chegarem à final da Taça de Portugal e uma vez lá ganhá-la.
Quanto à Liga Allianz, seria um ‘escândalo’ as ‘leoas’ não revalidarem o título.
Tanto o CF Benfica (25 pontos) como o Valadares Gaia FC (28), têm mostrado ser equipas do ‘meio da tabela’, sem que isto signifique desprimor para os respectivos emblemas.
Quanto à crónica agora saída no sítio oficial do SCP, no ‘Jornal do Sporting’, vem na linha obscurantista do vídeo divulgado da meia-final da Taça de Portugal – neste ocultando-se as duas jogadas de grande perigo que o adversário realizou, naquele a grande penalidade havida, com defesa da PM, ‘ficou no tinteiro’.
Haja atribuição no final da época, numa qualquer gala, dum prémio especial de “incompetência, ‘a verdade a que temos direito’, desleixo, e outros que tais”, que já temos dois grandes candidatos…”
23 Abril, 2018 at 16:42
Eu acho que tendo um plantel desequilibrado, são sempre as mesmas jogadoras a carregar a equipa – Tatiana e Fátima no meio campo, e a Ana Borges e a Diana no ataque. Metes em cima disto os jogos da selecção, onde a Tatiana, a Ana Borges e a Diana jogam sempre e a Fátima muitas vezes! Para agravar, metes um inicio de época antecipado por causa da WCL – que nos permitiu estar por cima do Braga na Supertaça e no jogo em Braga (que é o que faz neste momento a diferença no campeonato).
Isto só teria sido minimizado com uma gestão do esforço em Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Não acho que tenha sido feito pois a equipa jogou sempre a um bom ritmo, mesmo a ganhar por 5 ou 6…
Há ainda, na minha opinião, outros factores, como foram as lesões longas da Solange e da Marchão e também o facto de alguns reforços não terem sido assim tão reforços – Baldwin, Venegas, Ana Leite.
Muito do futebol do Sporting passa pelas 4 jogadoras que indiquei acima. Já era assim o ano passado, com a eficácia da Solange também a ajudar. Teres 3 das 4 jogadoras em má forma – a única que escapa é a Fátima – pesa muito na equipa. E dá nisto.
O prof. Nuno Cristóvão disse que a Fátima ficou de fora uns jogos para recarregar baterias mas sempre me pareceu que a Tatiana precisava mais disso que a Fátima. Mas eles é que têm os dados, como é evidente.
23 Abril, 2018 at 19:49
Aí está a análise mais correcta. O excesso de jogos das Pinto. Com os motores cansados, a máquina não desenvolve.
23 Abril, 2018 at 20:06
Não têm quem as substitua, desde sempre.
Penso que a vinda da Sharon é um pouco para ter mais uma solução para jogar nessa posição.
23 Abril, 2018 at 17:03
Acho que era um resultado que andava a ser adiado há algum tempo. Temos vindo a fazer jogos fracos e isso preocupa me nesta altura tão decisiva da época. Se o campeonato parece bem encaminhado, na Taça a vantagem é curta, ainda que um golo na Amoreira deixe tudo praticamente feito.
Espero que se consiga voltar a um bom ritmo e qualidade competitiva como tivemos este ano logo ao início.
Não sei bem qual justificação há para a quebra, mas excesso de jogos não me parece uma boa desculpa
23 Abril, 2018 at 20:11
A mim parece-me uma razão perfeitamente plausível. Não serve de desculpa porque deviam ter gerido isso.
A Tatiana tem jogado praticamente todos os jogos esta época – é obra! – e a Fátima tem jogado quase todos – falhou um ou outro da selecção e alguns minutos nos últimos jogos do Sporting onde foi suplente. Elas são quem carrega a equipa, a atacar e a defender. Marcam e impõem o ritmo da equipa. Depois a Ana Borges e a Diana desequilibram no ataque com a sua velocidade. Estando todas em má forma – muito pelo excesso de jogos – é natural que a equipa não renda o normal nem perto disso!
23 Abril, 2018 at 21:03
Miguel, algumas jogadoras podem atravessar um período menos bom mas, por excesso de jogos, ponho algumas dúvidas.
A Fátima e a Tatiana já no ano passado foram os motores e por esta altura a equipa, estava muito bem. Começo a admitir que, por exemplo, a incansável Sara Granja teve mais importância na equipa que muitos lhe atribuiam.
A Capeta está distante do que rendeu o ano passado e, já o disse acima, a falta da Joana e da Solange, no lado esquerdo, serão uma das razões desta quebra. Que, atenção, já dura há bastante tempo. E nessa altura havia também excesso de jogos?…
O último jogo em que gostei verdadeiramente da equipa foi em Vilaverde, decorria Janeiro, foi na décima terceira jornada. Depois veio o Braga e a seguir a pior exibição que vi, foi fora, com o Quintajense.
Haverá outros motivos que nos escapam. Estou como o luisvt, não creio que sejam jogos a mais. Porque se fôr isso, então é mesmo preocupante e o final de época irá trazer-nos dissabores.
Urge resolver este estado de coisas. Como eu gostaria de não manifestar apreensão…
24 Abril, 2018 at 11:36
JMFS, esta época começou mais cedo e teve menos tempo de férias por causa da Euro2017, onde estiveram muitas das nossas jogadoras. Isto tem um peso importante nesta altura. Esta época não é igual à época passada.
Como disse, eu acho que não serve de desculpa porque podiam ter gerido as jogadoras de outra forma pois o campeonato dá para isso, tal o desequilíbrio que tem. Mas não geriram. E isso também tem um peso importante nesta altura, que soma ao que disse no 1º paragrafo.
Também tem um peso importante a lesão da Solange – praticamente perdeu a época toda – e a da Marchão. A isto acresce o pouco que uma Ana Leite ou uma Venegas acrescentaram à equipa. A Baldwin ainda vai cumprindo, por baixo. Não faz melhor que a Granja e fica muito atrás do que foi a Gouveia na 1ª metade da época passada.
Para mim, nestes 3 parágrafos está a explicação para chegarmos a esta fase assim… Mas pode haver mais coisas que não saltem à vista. Estas, para mim, são as que saltam.
Eu tenho TOTAL confiança no querer e na atitude das jogadoras. Para mim não dão mais porque não conseguem. Portanto, é uma questão da equipa técnica colocar a equipa nos carris novamente. Daqui até à final tem de ser sempre a subir de forma. Acredito que estejam tão ou mais apreensivos que nós. E que estarão a pensar no que fazer para dar a volta à situação.
Perder o campeonato era mau demais – nem quero pensar nessa hipótese! – e perder a final com o Braga, ou nem ir à final da TP, epá não pode acontecer! Há que dar a volta à situação.
E depois pensar melhor a próxima época para que não volte a acontecer uma coisa destas…
23 Abril, 2018 at 21:23
Caro Miguel,
É uma razão plausível, sim, mas que me deixaria de pé a trás. Uma equipa como a nossa não tem qualidade para rodar num campeonato em que goleamos metade dos jogos? É preocupante.
Acredito que o facto de termos começado a época antes do que aconteceu no ano passado, com jogos da Champions e SuperTaça…dizia, acredito que isso possa influenciar, mas não me parece factor único.
24 Abril, 2018 at 11:38
luisvt, penso que há vários factores.
Os que vejo estão acima mencionados. Poderão haver outros… Tudo junto, tem peso no estado a que a equipa chegou nesta altura.
Esperemos que possam corrigir isso a tempo de ganharmos os troféus que estão em disputa.
24 Abril, 2018 at 13:31
Uma rectificação: o jogo do próximo fim de semana é no domingo, 29, em
Alcochete, às 16 horas, com transmissão em directo na Sporting TV.
Fui iludido, no site da fpf, pela data do primeiro jogo (sábado) entre Braga e Boavista (antecipado portanto).
25 Abril, 2018 at 22:35
A equipa este ano tem estado bem abaixo do nível exibido no ano passado. Nos jogos com o Braga, sobretudo no disputado fora, há um ano empatamos e devíamos ter ganho folgadamente. Este ano ganhamos talvez sem o merecer e isso foi decisivo. Nos últimos jogos a quebra tem sido muito grande.
Para o Campeonato vai dar mas parece-me que para a final da Taça, se lá chegarmos, o Braga é favorito salvo se até lá se reencontrarem a forma perdida.
Era bom que tivessemos duas festas no Jamor mas duvido