Muito se tem falado e escrito sobre a situação financeira do Sporting CP. Da oposição à cartilha, todos vão envenenando a opinião pública. Infelizmente o sucesso de uns é a azia de outros. Uns porque não derrubam o poder e outros porque demonstram a sua incapacidade de bem gerir e de bem negociar. E qual a verdade por detrás de tantos vídeos, entrevistas, artigos de opinião, manipuladores e falsos?
Temos o reequilíbrio da situação económico-financeira de todo o Grupo Sporting, garantindo uma sustentabilidade associada a um crescendo de sucesso desportivo. Crescimento sustentado de todas as linhas de receitas comerciais – direitos TV, merchandising, bilheteira, quotizações, publicidade e patrocínios, entre outros; Redução/controlo de custos, seguido de uma fase de investimento com um aumento de custos de forma controlada e sustentada; Forte crescimento das receitas de venda de direitos económicos de atletas, com as duas maiores transferências de sempre da história do Sporting CP por 70 milhões + objectivos e a maior de sempre do futebol português de um atleta nacional para o estrangeiro – até Dezembro de 2017, esta Administração atingiu os 200 milhões de euros de vendas de jogadores sendo 154 milhões de euros mais-valias; Recuperação dos direitos económicos de 37 jogadores, permitindo que o Sporting CP fique com estas receitas ao invés de as ter de passar a terceiros – valor recuperado pelo Sporting ascende já a cerca de 41 milhões de euros; Melhor contrato de direitos TV em Portugal resultante da negociação com a NOS num total global de 515 milhões; Aumento do número de sócios, tendo já ultrapassado os 170 000 e mantendo um objectivo de crescimento continuado; Aumento do património com o Pavilhão João Rocha e forte investimento nas infraestruturas e nas modalidades.
Com tudo isto, o activo da Sporting SAD ascende a 287 milhões de euros, o que duplica desde 2013, sendo que a valorização real dos activos dos jogadores não está registada, pois os jogadores da formação estão avaliados em quase 0 (facto propositadamente ignorado por todos os pseudo especialistas) pelo que este aumento é ainda mais significativo; O Capital Próprio é positivo em 17 milhões de euros o que compara com o Capital Próprio negativo de 116 milhões de euros em 2013; Em termos de Passivo destaca-se a redução da dívida bancária em 75 milhões de euros desde 2013, 16 milhões dos quais na presente época, o que é uma amortização superior ao que estava previsto no acordo com os Bancos até Junho de 2022; Em termos de resultados, a soma das últimas 4 épocas completas é de 18 milhões de euros quando as anteriores 4 épocas foi negativo em 160 milhões de euros.
Mas nunca estamos satisfeitos e por isso, nestes últimos meses, conseguimos negociar uma melhoria das condições da reestruturação financeira, não por necessidade de financiamento adicional pelos Bancos (BCP/NB) ou por um falhanço da reestruturação, mas sim pelo sucesso da mesma. Esta melhoria da reestruturação representa uma adaptação à nova realidade de sucesso financeiro e competitivo do Grupo Sporting.
Consideramos que o ponto de maior importância para os Sócios do Sporting CP é a alteração do valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD passando de 44 milhões para 17,5 milhões, dos quais já temos na conta reserva 5 milhões e no início da próxima época já teremos a totalidade necessária para garantir a maioria na SAD; Definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva, o que significa que o Clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões, o que até é inferior ao esperado valor de 44 milhões necessário para garantir apenas a maioria na SAD (em que os Bancos ficariam com 91 milhões de VMOCs em seu poder); Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOCs, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOCs (a ser subscritas pelos Bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não.
Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos Bancos.
Isto tudo também serve para “perceber” a posição tornada pública pela Holdimo, com o pedido de uma AG da SAD, pois a mesma percebeu que rapidamente a sua posição ficará diluída (cerca de 10% face aos 26% atuais).
No final das contas a verdade é que um investimento em obrigações é bom independentemente da SAD, sendo que inegavelmente, pois contra factos não existem argumentos, as do Sporting ainda se demonstram como um investimento melhor e muito seguro. Mas não devemos esquecer que estes ataques espúrios, de elementos de outras SAD ou a mando das mesmas (já para não falar da pequena, mas irresponsável, oposição interna no Sporting) prejudicam seriamente o mercado.
Entre os ataques que foram feitos à realidade económica do Sporting CP encontra-se um vídeo do comentador benfiquista Camilo Lourenço, no qual podemos elencar um conjunto de graves mentiras:
1. Fala de Capitais Próprios negativos – não o são desde as contas de 30 de Junho de 2016; as de 30 de Junho de 2017 já são positivas e mantêm-se à data de hoje;
2. Fala de contas auditadas dizendo que as únicas são as de 2016 (deduzo que as de 30 de Junho de 2016). É falso! As contas de 31 de Dezembro de 2017 estão auditadas;
3. Fala do factoring como sendo antecipação de receitas – o factoring no Sporting existe há muitos anos e é uma forma de financiamento normal que está englobada no acordo quadro com o NB e BCP. Temos linhas de empréstimo ditas “normais”, factoring, leasing e descobertos bancários, tudo englobado numa estrutura que procura buscar as garantias reais necessárias para que os bancos tenham menor risco e o Sporting taxas mais baixas (a este propósito, à data de hoje o SCP tem os custos de financiamento mais baixos dos três grandes – basta fazer o rácio gastos financeiros por valor médio dos empréstimos: SCP: 3,7%; FCP: 6,4%; SLB: 4,9%);
4. Fala de uma reserva às contas do Sporting no 1º vídeo depois no 2º diz que se enganou e que é uma ênfase (o que se percebe ser muito menos grave): esta ênfase refere que os activos de curto prazo (a receber a menos de um ano) são muito inferiores aos passivos de curto prazo (a pagar a menos de um ano). Esta situação é bastante comum nas SAD onde o valor dos plantéis é considerado um activo de médio e longo prazo, contabilizado nos activos intangíveis. Para além disso, no fim do 1º semestre de um ano, com 6 meses decorridos, os passivos de curto prazo incluem verbas significativas de proveitos diferidos (facturados e recebidos no início da época e diluídos ao longo dos 12 meses: SCP: 24 milhões, FCP: 9 milhões, SLB: 15 milhões). No total as necessidades de fundo de maneio (diferença entre o activo corrente e o passivo corrente são de: SCP: -114 milhões, FCP: -148 milhões, SLB: -60 milhões) – esta ênfase encontra-se nos relatórios das três sociedades. Fala desta ênfase como se tratando de cash flow negativo o que é uma mistura de conceitos – o cash flow resulta do mapa de cash flows que é apresentado em todos os relatórios e contas. Em 30 de Dezembro de 2017, no caso do Sporting é negativo no operacional (sem vendas de jogadores) em 0,9 milhões e fica positivo em 28,4 milhões com as receitas das vendas de jogadores. O FCP no operacional é negativo em 6,6 milhões e depois das receitas e compras de jogadores fica positivo em 4,8 milhões. O SLB é negativo no cash flow operacional em 5,6 milhões ficando positivo depois de compras e vendas de jogadores em 6,3 milhões, ou seja, o cash flow do SCP é o menos negativo dos três grandes e após transações de jogadores é o que fica mais positivo;
5. Fala em diversas operações de emissão de obrigações (12+26+30 milhões= 68 milhões?) quando a única que há é de 30 milhões (FCP tem 80 milhões e SLB tem 155 milhões).
Empréstimos obrigacionistas
I – Riscos
Na avaliação prévia a toda a “crise” institucional do Sporting os assessores financeiros do Sporting já tinham antecipado alguns riscos relacionados com operações de empréstimos obrigacionistas pelas seguintes razões:
a) Há um risco reputacional associado ao SLB relacionado com tudo o que tem vindo a ser divulgado em termos das investigações por parte do Ministério Público. Os investidores, apesar de muitas vezes seguirem o coração, têm decisões racionais o que as pode fazer sair destes investimentos. O SLB vai fazer em Junho/Julho uma emissão de 45 milhões;
b) A propósito do Sporting tem apresentado uma proposta de 60 milhões o SLB também fez em 2013 e 2014 um pedido de autorização de empréstimos obrigacionistas (ver aqui) até 130 milhões, que foi o compromisso que assumiu com o Novo Banco depois de ter sido apanhado na hecatombe do BES e de ter de reembolsar quase 150 milhões de obrigações emitidas particularmente e que estavam colocadas nos fundos da ESAF, a exemplo de dezenas de operações do Grupo Espírito Santo (processo montado pelo benfiquista Amílcar Morais Pires);
c) O SLB tem três emissões que tem de renovar anualmente de 45+50+60 milhões = 155 milhões. Atualmente o SLB não tem exposição à banca o que limitará qualquer tipo de apoio caso haja defaults. Ou seja, o que inicialmente dava garantias aos investidores que não iriam “deixar cair” os empréstimos obrigacionistas das SAD deixou de existir pois o impacto para os Bancos é nulo.
d) O FCP também tem uma operação que era exatamente uma semana depois do Sporting (no final de Maio) de 45 milhões. No total tem 45+35 milhões=80 milhões. As contas do FCP são as piores dos três grandes, apresentando capitais próprios negativos e prejuízos significativos nos últimos anos, também apresentando riscos de não subscrição. À data da decisão do SCP de adiar o reembolso do EO de 2015 falava-se que o FCP iria tentar aumentar este empréstimo. Hoje é expectável que façam um mais reduzido que 45 milhões;
e) O Sporting sempre fez os empréstimos obrigacionistas em Novembro. Fez em 2015 em Maio pois atrasou-se o processo de reestruturação financeira. Este adiamento pretende acertar “o passo” com essa data, a custos mais baixos;
f) Outro risco identificado é que entrou agora em vigor a nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) e um Regulamento dos mercados de instrumentos financeiros – esta nova diretiva europeia vem limitar a capacidade dos bancos e outros intermediários financeiros promoverem uma atividade comercial mais “agressiva” na venda de produtos financeiros. Ou seja, poderão existir limitações na venda destes produtos aos balcões dos bancos e corretoras.
II – Operações em curso
1. Antecipação de receitas do SLB – confirmou uma operação de 100 milhões há dias (comunicado aqui). Falam em 97,3 milhões a que se adicionarmos juros e comissões ultrapassarão dos 100 milhões. Esta antecipação de créditos “sem recurso” significa que cederam as receitas futuras da NOS a uma entidade financeira que irá ser sempre reembolsada sem possibilidade de renegociação de dívida se a operação futura correr mal. O SLB termina com qualquer ligação forte à banca nacional o que não fará sentido numa perspetiva de ligação aos centros de decisão nacionais (ninguém apoiará a sociedade se alguma coisa falhar no empréstimo obrigacionista). Contrariamente ao que se disse inicialmente, através do próprio Presidente do SLB, o que se assiste é à redução do passivo bancário pois a antecipação de receitas terá de ser registada no passivo como “antecipação de receitas”, “proveitos diferidos”, “faturação antecipada”; ou seja, o passivo global não vai baixar e os gastos financeiros até poderão aumentar pelo reconhecimento ao longo dos anos;
2. O FCP também prepara uma operação de financiamento (esta em princípio com recurso) “parqueando” também o contrato da Altice numa entidade do Grupo servindo de colateral para um empréstimo que lhe permitirá reestruturar a dívida;
3. O Sporting, conforme indicado no comunicado de dia 10 de abril (aqui), indica que também terá “concluída com sucesso a negociação de uma nova reestruturação financeira, em condições favoráveis para a Sporting SAD, ajustadas à estratégia de investimento e de valorização de activos que tem sido seguida pela actual Administração”. A informação disponível, para além do já referido, permite adivinhar que ainda passe por maior possibilidade de aumento de dívida financeira e de alterações nos reembolsos obrigatórios.
III – Sobre a emissão obrigacionista de 15 milhões e o adiamento de 30 milhões da Sporting SAD
1. A emissão de 15 milhões está alinhada com o acordo com os actuais bancos (NB/BCP) de permitir aumentos de dívida desde que no global a mesma não aumente; a 31 de dezembro de 2017 a dívida bancária reduziu-se 16 milhões já em antecipação a esta possibilidade;
2. A emissão global de 60 milhões visa autorizar os 30 milhões a emitir em Novembro (para reembolsar a linha de 2015) e esta nova operação que poderá ir de 15 a 30 milhões;
3. Face à conjuntura actual do mercado, da regulamentação existente e da interferência de terceiros, o Conselho de Administração considerou mais sensato, após consulta com os intervenientes do processo e especialistas de mercado, e no momento em que teve de tomar a decisão, prorrogar a actual emissão obrigacionista de 30 milhões para Novembro 2018 com a manutenção do pagamento de juros de 6,25% (taxa anual) por mais seis meses. Esta decisão foi bem recolhida pelos vários intervenientes no processo, nomeadamente, os Bancos, a CMVM e os consultores financeiros da operação;
4. Dado que já existia o objectivo de aumentar a emissão actual de 30 milhões e com a prorrogação da mesma, decidiu-se avançar para uma nova emissão de 15 milhões (com possibilidade de aumento) com um juro de 6% como forma de compensar os investidores que têm apoiado a sociedade;
5. O objectivo é fazer um máximo de 60 milhões até 31 de Dezembro de 2018 (que contempla o reembolso da actual emissão de 30 milhões) de forma a recolocar estas operações no final do ano civil (como sempre foi prática) e de dividir estas operações em maturidades diferentes;
6. Deste modo, repartindo em duas emissões com maturidades diferentes (2020 e 2021), reduzimos o risco de renovação no final da maturidade de cada emissão;
7. Sabemos que estas foram as decisões apropriadas e que deste modo a Sporting SAD sai fortalecida e as emissões obrigacionistas se tornam mais sólidas e novamente um grande investimento para todos.
30 Abril, 2018 at 11:27
Já tinha lido. Grande artigo assinado pelo Presidente, que desconfio que tenha co-autoria. Do Vieira bom, se me faço entender.
Sempre quero ver se a famosa Toupeira de Carnide vem para aqui vomitar mais umas palermices para meter veneno acerca deste assunto. E infelizmente tem aqui alguns membros da sociedade protectora dos animais e a malta da-lhe troco.
30 Abril, 2018 at 11:33
A foto é bem escolhida. Mas o primeiro parágrafo tem assinatura.
30 Abril, 2018 at 11:38
Tudo verde no branco. Só vai na cantiga da cartilha ou do camarote quem come merda às colheres, ou quem anda há 5 anos a mendigar pelos tachos perdidos.
30 Abril, 2018 at 11:38
Dado que já existia o objectivo de aumentar a emissão actual de 30 milhões e com a prorrogação da mesma, decidiu-se avançar para uma nova emissão de 15 milhões (com possibilidade de aumento) com um juro de 6% como forma de compensar os investidores que têm apoiado a sociedade;
Era esta a justificação para o aumento de 30 para 45m€? Não percebi. É para os compensar com os juros, é isso?
A questão de ser para novembro, face ao referido, não me suscita comichões.
30 Abril, 2018 at 11:40
Muito bom artigo do Presidente!
Assim sim!
Textos deste calibre são muito bem vindos!
Força Presidente!
Força SPORTING !
SL
30 Abril, 2018 at 11:45
Lendo na diagonal, gostei do que li (do conteúdo, que é o importante, mas também da forma) e fiquei esclarecido em vários aspectos que queria ver justificados.
As referências aos outros não são provocatórias. Simplesmente não é possível explicar a condição e as opções de uma empresa sem a contextualizar com a sua concorrência directa. Isto é especialmente verdade se o público for geral e não apenas os tipos que trabalham em SADs.
O único ponto que não gostei foi a confirmação das necessidades de financiamento futuras. Não que ache tratar-se de um caminho insustentável – face ao exposto não o é – mas indicia a continuação e aceleração de uma era de grande investimento, quando me pareceria mais lógico a redução da dependência do financiamento. Até pelos riscos muito bem reportados no texto e pela confirmação de que o serviço de dívida continua a ser muito caro, aos quais adicionaria a possibilidade bem real de as receitas desportivas do ano que vem serem bem mais baixas.
Em qualquer caso, estou a discutir opções de gestão, quando o importante aqui é sublinhar o esclarecimento dos factos e arrumar com a desinformação que reinava.
30 Abril, 2018 at 15:04
Parece-me que a necessidade de financiamento tem a ver com o manter a equipa com estes níveis de competitividade pois é muito importante estar na luta pelos 2 primeiros lugares, se possível assegurando o primeiro, por causa da CL.
Ficar 2 ou 3 anos sem ir CL, neste quadro que se vai iniciar, é cavar um fosso para Benfica e Porto.
Disse aqui na Tasca, há umas 3 ou 4 semanas, talvez, quando se discutia se preferiam que fosse o Porto ou o Benfica a ganhar o campeonato, que em termos económicos ser o Benfica a ganhar e a garantir o acesso aos quase 50M€ da CL, isso ia cavar logo um fosso para os outros 2 – Porto e Sporting. Se fosse o Porto, dado o melindre económico por que passa, a coisa era muito minimizada.
Falta, agora, garantir que o Benfica nem vai ter hipótese de discutir o acesso à CL. Porque se forem eles a irem discutir o acesso, e não nós, vai ser uma merda das grossas para o nosso lado! Provavelmente implicará vender um jogador extra – para além dos 2 que se falam que serão necessários, ou a venda muito boa de um mais uns quantos que perfaçam o que é necessário facturar, algures na casa dos 50M€.
Desinvestir agora era praticamente assumir o ficar em 3º ou pior para o ano…
30 Abril, 2018 at 18:17
Bem sei que assim será o raciocínio subjacente.
A minha questão é que não estou tão certo de que investir muito seja o melhor caminho para a competitividade. Na verdade até acho que, dentro de determinados limites, o Sporting terá melhores resultados com menos investimento do que lançando dinheiro sobre algumas lacunas desportivas.
Não acho é que seja preciso vender essa gente toda, nem acho que as vendas joguem no mesmo campeonato dos recursos financeiros referidos, porque os segundos são liquidez e as primeiras são a receber durante dois ou três anos.
Aliás, há três jogadores com bom mercado que poderão ser vendidos, cada um, por qualquer coisa entre 30 e 50 M€. Ou seja, acho que bastaria um se não aumentarmos o orçamento.
Por mim, era diminuir ligeiramente o orçamento. Vender dois dos que referi, fazendo uns 70 a 100 M e evitando financiamento a 6%. Creio que temos, hoje, boa prata da casa para fazer no ano que vem o que o porto fez este.
30 Abril, 2018 at 11:56
Assim gosto.
É este tipo de artigos que o Presidente deve mandar para a parça pública.
Quando se dispara deve ser tiros de canhão.
Não perder o foco com as moscas, essas acabam por morrer afogadas no meio da m…
30 Abril, 2018 at 12:09
Mas quem é o Camelo Lourenço???
Há uma série de pontos no texto que merecem consideração, como a da renegociação dos valores a pagar pelas VMOC. Foi dívida transformada que os bancos agora aceitam reduzir? É estranho. A desvalorização do passivo corrente é também algo discutível, bem como o adiamento do pagamento do Obrigacionista; se é verdade que os investidores ganham 6 meses de juros, também o é que este tipo de adiamentos prejudicam a imagem para o futuro.
Algumas questões levantadas apenas o são por ignorância, ignorância essa que TAMBÉM é ajudada algumas vezes pela própria comunicação. A ver, pagar empréstimos obrigacionistas com recurso a outro é prática perfeitamente normal. Não é sinal de falência ou de que os bancos fecharam a torneira (ora, agora é rever o que dizemos quando são os outros a fazê-lo). Contas a descoberto e factoring são ferramentas normais no funcionamento de qualquer empresa, não é um bicho de sete cabeças.
Quanto aos números apresentados ao longo do texto, é esperar pelo R&C de 2018 e fazer as contas.
30 Abril, 2018 at 13:03
As VMOC estão associadas à cotação das ações da Sporting SAD, pelo que quanto mais baixas tiverem, menos o Sporting terá que pagar para assegurar a maioria de capital
30 Abril, 2018 at 13:10
A VMOC tem um valor nominal. Um euro.
30 Abril, 2018 at 15:06
Tinham na altura em que foram feitas.
Na altura da compra será a da cotação…
30 Abril, 2018 at 16:01
Haverá mais qualificados para confirmar ou não
Mas acho que o valor da VMOC é imutável. O que muda conforme a cotação é a quantidade de VMOC que tens de comprar para manter a maioria.
30 Abril, 2018 at 16:04
É variável. Neste sentido:
No final do prazo elas convertem-se em acções. Essa conversão está fixada em quantidade, não em valor. O que significa que o valor que elas têm real é o valor a que quem fica com elas as pode vender. Por isso, na realidade, o valor delas no final, na prática, depende da cotação…
30 Abril, 2018 at 18:48
Correcto Tiago
30 Abril, 2018 at 22:23
Mas o que eu não percebi bem é qual é a lógica de definir um valor para a recompra das VMOCs a €0.30 cada unidade?
Isto não é um valor de mercado. É um valor negociado que obviamente é muito vantajoso para o Sporting por isso gostava de saber qual é a contrapartida para os bancos
1 Maio, 2018 at 14:01
Antecipam receitas em cerca de 9 anos, e reduzem a exposição a clubes de futebol, que do ponto de vista de contas é considerado um risco e não é muito bem visto pelo mercado e entidades reguladoras…
30 Abril, 2018 at 12:21
Se há area com a qual estou descansado, é esta.
O Presidente e Carlos Vieira têm feito um trabalho notável.
30 Abril, 2018 at 12:22
Estou de acordo com os que gostam, dou o benefício da dúvida aos que possam discordar num ou noutro ponto…
Sou um autêntico camelo no que toca a finanças, admito. O meu pai tinha de apelido Lourenço, herdei o da minha mãe (Figueiredo) não o dele…
Se ganharmos no sábado até nem me importo de comer um geladito com a testa, se nem tudo for absolutamente credível neste comunicado…
Acho que fui claro e bem sincero.
30 Abril, 2018 at 12:25
Sporting já ultrapassou os 170 mil sócios .
Carlos Vieira é um dos grandes valores da nossa direcção ,enquanto la tiver tou descansado com as contas .
SL
30 Abril, 2018 at 12:25
Bom artigo por parte do Carlos Vieira (Bruno de Carvalho… sendo o Presidente…naturalmente assina, pois o peso institucional é outro)
Apenas um aspecto que gostava de ver esclarecido…. uma vez que no mundo dos negócios ninguém dá nada a ninguém —> preço de compra das Vmoc’s
“Consideramos que o ponto de maior importância para os Sócios do Sporting CP é a alteração do valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD passando de 44 milhões para 17,5 milhões, dos quais já temos na conta reserva 5 milhões e no início da próxima época já teremos a totalidade necessária para garantir a maioria na SAD; Definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva, o que significa que o Clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões, o que até é inferior ao esperado valor de 44 milhões necessário para garantir apenas a maioria na SAD (em que os Bancos ficariam com 91 milhões de VMOCs em seu poder); Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOCs, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOCs (a ser subscritas pelos Bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não.
Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos Bancos.”
30 Abril, 2018 at 12:34
Mas em termos globais estou descansado com as nossas contas.
Percebe-se claramente que a estratégia é ganhar a curto prazo e para isso está-se a esticar a corda em termos de investimento…. mas existem meios de financiamento.
E se corresse muito mal desportivamente….há activos (jogadores) para vender
30 Abril, 2018 at 12:38
Ainda não tive cabeça para ver isto tudo com cuidado…confesso que há aqui muita coisa que requer pensar um bocado e não está fácil hoje…
Esse é um deles.
Só vejo uma hipótese. Os novos donos do NB estão a querer livrar-se disto (e possivelmente de toda a ligação ao futebol), o Sporting utilizou isso para descer o preço. Possivelmente com a garantia da compra num prazo definido em vez de prorrogação. E com o sucesso da aplicação do plano original faz diminuir consideravelmente o risco. O Banco quererá que todas as perdas sejam registadas no ultimo período para partir “limpo” para o novo ciclo…pode ter havido aqui uma conjugação de factores que fizeram com que essa redução interessasse a todos…
Mas isto é apenas o “suponhamos”…teremos de esperar pelos próximos anos para perceber que contrapartidas pode haver.
Mas preciso de algum tempo para perceber algumas coisas que aqui são ditas…como o aumento do empréstimo obrigacionista…que pode estar ligado ao ponto anterior…
30 Abril, 2018 at 13:19
Também me parece isso. Os bancos preferem vender mais barato, mas vender tudo, do que acabar por ter de ficar com uma posição na SAD
30 Abril, 2018 at 14:19
O aumento do empréstimo obrigacionista vejo como “necessidade” pela estratégia de ganhar a curto prazo e por isso é preciso continuar com um nível de investimento forte na equipa de futebol.
Eu não ia por isso caminho, mas percebo e aceito o caminho seguido.
30 Abril, 2018 at 14:24
Depois de ler com mais cuidado…
Eu acho que estamos a substituir parte da diferença de preço das VMOC por empréstimo obrigacionista…que deve ser subscrito grande parte pelos próprios bancos. Fica mais caro em termos de juros mas possivelmente terá um valor nominal inferior e liberta a SAD para um possivel aumento de capital.
Se é bom ou não…o futuro o dirá. Não tendo todos os dados do que foi negociado é impossivel avaliar o impacto do novo plano de reestruturação feito…
30 Abril, 2018 at 14:25
Olha que se calhar tens razão e está ai parte da “contrapartida”….
Mas em como dizes “Não tendo todos os dados do que foi negociado é impossivel avaliar o impacto do novo plano de reestruturação feito…”
E não terás….porque simplesmente há coisas que não se comunicam.
30 Abril, 2018 at 18:52
Mais uma vez correcto
30 Abril, 2018 at 15:10
É óbvio que os bancos querem livrar-se das VMOCS… Querem é dinheiro, nem que seja menos. Terem VMOCS não lhes vale grande coisa. É quase como terem uma embalagem cheia de ar…
30 Abril, 2018 at 15:42
Não é verdade.
O problema para os bancos das VMOC vs Empréstimo obrigacionista é a flutuação do valor. O valor das acções (especialmente de clubes) muito mais variável do que o valor do reembolso de um empréstimo. Daqui a 10 anos, a VMOC pode ter um valor muito maior do que o empréstimo mas também pode ser muito menor.
Uma embalagem cheia de ar, quando a abres não tens lá nada. As VMOCs são uma embalagem cuja quantidade vai variando…tudo depende da hora em que se abre a embalagem para saber quanto tem lá dentro. Pode ter o valor estimado, pode ter menos 20% do estimado, pode ter mais 20% do estimado. Um empréstimo é uma embalagem que vai crescendo muito pouco mas que não perde quantidade ou muito provavelmente não perde quantidade…
Tudo tem a ver com o risco…não tem a ver com o valor implícito…
30 Abril, 2018 at 15:51
Digamos que não é ar mas um gás QQ que quando do está quente dilata e quando está frio retrai…
30 Abril, 2018 at 15:50
Até pq o SPORTING não precisa compra-las todas para manter a maioria da Sad.
Se calhar a contrapartida foi o Sporting comprometer-se a comprar todas ao tal preço dos 30cts (abebia do banco) em troca de novo EO de pelo menos 15m€.
É o que eu entendi da coisa mas eu não sou expert como o Camelo lazudo…
30 Abril, 2018 at 21:58
Não há abébia de banco nenhum. Os bancos recebem mais dinheiro assim, perdem é em numero de ações com que ficam. Parece que lhes interessa mais o muito que alguma posição no Sporting.
30 Abril, 2018 at 21:59
*interessa mais o guito
1 Maio, 2018 at 7:18
Se quiseres, “abebia”.
Tudo uma questão de negociar.
Isto tb devia estar nas guidelínes do Godo, que esse é q era o duro a negociar.
30 Abril, 2018 at 21:28
Vejam antes por este prisma.
Os bancos (NB e MBCP) cedem no valor das VMOCs mas o Sporting contrai empréstimos de maior valor com estas mesmas entidades, ganhando maior valor em juros.
Dão com uma mão e recebem com a outra.
30 Abril, 2018 at 22:26
OK já várias pessoas disseram algo semelhante. Gostava de ver uma comparação em números
30 Abril, 2018 at 15:30
Diria que o Sporting compromete-se a pagar mais cedo…o que para os bancos é sempre bom sinal !
Eles querem sempre o guito do lado deles asap !
30 Abril, 2018 at 12:38
Muito bom.
O trabalho feito na área financeira foi brilhante.
Um pequeno senão vai para a necessidade de reforço de empréstimos obrigacionistas até 60 milhões até ao final de 2018. Ainda assim, inferior aos volumes dos rivais.
No restante a casa está arrumada. VMOCS passaram a ficar a distância da próxima grande venda do futebol.
No campeonato financeiro, na minha opinião de profissional na área, vamos na frente.
Gostava só de ver uma melhor gestão de recursos. Do tipo não ter 4 ou 5 jogadores, entre os 10 mais bem pagos do plantel, que não acrescentam grande coisa e sem valor de mercado futuro. Se eliminarmos os erros estratégicos de investimento, ficaremos saudáveis de vez. Gastar o mesmo em metade de jogadores, pagando ligeiramente menos em salários. E criando dois ou três lugares anuais extra para montra de pré lançamento de futuros craques da academia. Aqueles activos intangíveis de valor contabilístico zero que, como tão bem tem feito o presidente, são transformados em valorização de Capitais Próprios.
30 Abril, 2018 at 12:48
Sabem o que é isto, que o texto reflecte? É um Clube a sério, em oposição aos clubes do faz-de-conta aqui do burgo.
Isto pode um pouco transpôr-se para a escala da realidade dos países.
Já pararam um pouco para pensar porque é que países europeus da dimensão do nosso em termos de população, mas com cerca do dobro/triplo do PIB, e até tradições de qualidade futebolística aparentada, não estão nada preocupados (suas populações) com a “supremacia” portuguesa relativa em, termos de clubes?
Falo por exemplo dos “países baixos” Bélgica e Holanda (excluindo aqui nações doutra dimensão).
Pois nesses países, há sustentabilidade, e tradição de controlo das contas públicas (ou diria até: das “contas em geral”).
Há investimento muito escrutinado, geralmente onde é preciso haver investimento para crescerem ainda mais, e há pouco desperdício. Pagam-se muitos impostos, mas não os gastam em foguetório, obras espúrias e, sim, coisas tal como “futebol” ou actividades profissionais a fazer de conta que são serviço público.
Têm de facto Clubes com competitividade global reduzida ao nível europeu, mas que só gastam o que têm. E, quando não o fazem, vão à falência, como qualquer outra empresa mal gerida, não são “salvos” à custa do bom do contribuinte, por iniciativa de um qualquer governante, que seria linchado na praça pública se tivesse sequer a ousadia de o sugerir. Nem se abrem “linhas de crédito” para os filhos e netos pagarem mais tarde os desvarios de hoje.
E riem-se desses clubes do sul com as suas astronómicas dívidas e “sucessos momentâneos”, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, o estouro é tão certo quanto as regras aritméticas que caracterizam a Matemática, não sendo preciso mais que forte convicção em contas de mercearia para chegarem a essa conclusão com toda a convicção necessária que transforma uma hipótese em certeza.
Numa palavra: são países a sério, enquanto os outros são países de faz-de-conta, casas sem saneamento básico, que roubam electricidade ao poste do vizinho, sem dinheiro para o dentista dos residentes, mas que ostentam um belo de um BMW à porta da barraca, e um iPhone no bolso roto.
Pois num destes países do faz-de-conta parece estar a crescer um Clube a sério. E fico feliz que seja o meu!
SL
30 Abril, 2018 at 15:13
Andorinha, tu lês isto e chegas à conclusão que este é um clube sério e nada tem a ver com os outros.
Um benfiquista/lampião lê o que diz o Orelhas e também acha que aquele é que é um clube sério e nada tem a ver com os outros…
Acontece o mesmo aos portistas, que até dizem que eles assumem o mau estado do clube e os outros não…
Cada um “engravida” como quer!
Eu só digo que espero que tudo isto seja verdade!
30 Abril, 2018 at 15:18
Bravo…grande comentário!
Isto diz tudo de alguns. Querem tanto ser diferentes que põem tudo em causa para não parecerem como os outros. Mesmo sem fazer ideia do que está a ser falado. Não conseguiria exemplificar melhor…
30 Abril, 2018 at 18:54
Lol
30 Abril, 2018 at 17:20
Percebe-se a tua desconfiança. Os sinais estão todos aí… 🙂
E não te preocupes, que com amigos como “Tiago, o eco”, não corres certamente o risco de emprenhar, seja lá de que maneira for, Primavera!
30 Abril, 2018 at 18:30
Agora que li o meu comentário percebi que foi uma ironia demasiado fina…tão fina que tirando na minha cabeça ela de facto não me percebe… 😀 ! Estava a ser irónico com o comentário do Miguel ao estilo:
“Eu não percebo bem o que isto quer dizer…mas como vejo porcos e lampiões dizerem bem de tudo no seu clube, e como nós somos diferentes, vou dizer que isto não me parece bem…”
30 Abril, 2018 at 19:03
Friendly Fire? Well, shit happens!
30 Abril, 2018 at 19:23
Lolll 🙂
Yes it was…
30 Abril, 2018 at 19:07
Acho que ele não esteva a falar deste Ricardo.
30 Abril, 2018 at 19:24
Exactamente!
30 Abril, 2018 at 19:24
Olha, desculpa lá, confundi-te com um gajo da claque! 🙂
30 Abril, 2018 at 23:42
Não há desconfiança, Placebo!
Só não salto no escuro como tu…
1 Maio, 2018 at 1:02
A questão é que já estiveste no escuro. E agora deixaste de estar.
Se isso não serve para te dar confiança, então confiança simplesmente não é algo que te assiste….
30 Abril, 2018 at 12:54
O Presidente do Sporting CP a ser Presidente do Sporting CP. De vez em quando também tem de ser, óh Bruno!
30 Abril, 2018 at 12:57
Muito bom…
Vamos em frente…!!
SL
30 Abril, 2018 at 13:04
Excelente artigo, mas é chinês para 99% dos adeptos. Na verdade nem os jornalistas querem saber destes detalhes e já cavalgam no “empréstimo de 60milhões de euros”
Neste aspecto estou tranquilo.
30 Abril, 2018 at 15:54
A palavra chave é. . . Default!!!
É estrangeira, é catchy, fica… E soa a escândalo, por isso…
30 Abril, 2018 at 13:25
off-topic
Andam os jornais a dizer que Podence pode recuperar antes da final do Jamor.
Era bonito ver Podence, regressar de lesão, entrar no jogo, marcar e levantar a Taça.
Um dos miúdos que mais merece, pena a lesão. Para o ano, juntamente com os seus “amigos” Geraldes e Matheus, vai partir tudo!
30 Abril, 2018 at 14:25
Podence a levantar a taça não…
…eu quero ver o trofeu.
30 Abril, 2018 at 14:32
Ou a taça a afundar o Podence… se calhar era mais isto que a taça ainda é pesada 🙂
30 Abril, 2018 at 14:45
o melhor mesmo, é por a taça no chao com o plantel todo atras.
uns de joelho e os outros atras de pe, se o Podence marcar o golo da vitoria ate pode ficar em pe á frente da taça, era merecido e nao me estorvava a visao.
🙂
30 Abril, 2018 at 13:47
Gostei muito de ler.
Agora vou só tirar um curso de Economia para tentar compreende
SL
30 Abril, 2018 at 13:48
“Recuperação dos direitos económicos de 37 jogadores, permitindo que o Sporting CP fique com estas receitas ao invés de as ter de passar a terceiros”
Esta sempre foi a verdadeira questão na guerra do BdC com fundos, agentes e empresários.
E deixa-me descansado perceber que a estratégia da SAD do Sporting se baseia em NÃO abrir mão do activo mais importante num clube de futebol: os passes dos jogadores.
30 Abril, 2018 at 13:54
O investimento vai no sentido de sermos campeões. Bruno prometeu 2 títulos no mandato de 4 anos. Só faltam 3 anos de mandato para dois títulos. Com o título de campeão e mais uma grande época europeia as contas ficam muito boas.
30 Abril, 2018 at 13:58
Gostei de ler, bem argumentando.
No entanto há um ponto negativo, que não se consegue encobrir.
As atuais obrigações deveriam ser pagas este mês. E não vão ser. Como qualquer investidor, sinto-me defraudado e profundamente desiludido.
Imaginem que vocês têm um deposito a prazo que vencia daqui a 3 dias. Como se sentiriam se o vosso banco vos telefonasse a dizer que teriam de esperar 6 meses para receber o dinheiro?
(Eu sei que o juro e nível de risco de um Deposito não é o mesmo que de umas obrigações, mas é um exemplo mais facil de entender.)
Para mim é um erro enorme este adiamento e não me recordo de nenhum clube, ou entidade credivel dar um chuto destes de 6 meses num prazo de pagamento.
30 Abril, 2018 at 18:56
Que exagero. Para já foi uma decisão tomada consensualmente. Depois há uma compensação dos investidores
1 Maio, 2018 at 9:29
É isso.
Continuamos a olhar para as sad com clubismo e sentimentalismo, mas na realidade isto é negócio, dinheiro; noutras circunstâncias não seríamos tao flexíveis.
30 Abril, 2018 at 14:21
isto é chover no molhado…
…artigo para aqui – video para acolá.
Esse artista do Camelo Lourenço devia era bater com os costados em tribunal e o Sporting pedir uma indeminização por difamação que lhe fodesse o resto da sua miseravel vida.
Somos muito brandos e assim se perde a oportunidade de fazer deste Troikista um exemplo.
30 Abril, 2018 at 14:26
https://oartistadodia.blogspot.pt/2018/04/as-novidades-do-artigo-de-bruno-de.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
30 Abril, 2018 at 14:54
Concordo com o artista…do que li parece-me que a contrapartida do abaixamento do valor das VMOCs são empréstimos obrigacionistas e reembolso dos empréstimos bancários a um ritmo mais elevado (esta ultima parte não tinha pensado mas é muito provável).
30 Abril, 2018 at 14:26
http://misterdocafe.blogspot.pt/2018/04/oficial-sporting-garante-maioria-do.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
30 Abril, 2018 at 14:43
Já ia colocar esse link para o Mister aqui, Cherba. 😀
Muito bem explicado.
30 Abril, 2018 at 18:33
Lembro que a obrigatoriedade da recompra das VMOCS era para 2026…
Penso não estar a cometer nenhuma calinada.
Para os mais distraído… nem vamos a meio de… 2018!
30 Abril, 2018 at 14:27
boa prosa Presi… Assertivo, factual, ponderado e informativo.
agora, quem domina a matéria que diga de sua justiça.
30 Abril, 2018 at 14:50
“Garantida a sustentabilidade financeira, fica a falta a vitória no campeonato nacional de seniores masculinos. Daqui em diante, é nisso que todos temos de nos focar.”
Concordo absolutamente com esta frase final do texto retirado do Mister do Café. Pessoalmente acho que se devia ter feito um foco maior neste campeonato. Tinhamos todas as condições para sermos campeões. Vamos em principio ganhar 2 taças, sendo que uma delas é um troféu importante, mas a dada altura perdeu-se o foco no campeonato. Estoril, Porto, Braga . 9 pontos perdidos, bastava 1 vitória e 1 empate nestes 3 jogos para estarmos a no titulo.
30 Abril, 2018 at 15:23
Eu espero que tudo isto seja verdade!
Há coisas que me parecem difíceis de entender, sem ir rebuscar explicações mais nublosas…
Gastámos 60M€ em jogadores esta época – o maior investimento alguma vez feito no clube.
Temos um plantel que custa 70M€ este ano – o plantel mais caro de sempre!
Temos a equipa feminina – e o custo associado!
Temos a formação, masculina e feminina – e o custo associado!
Temos 2/3 das receitas do Benfica – o que já é fruto de um trabalho notável!
Este nível de receita dá para isto tudo?
Acho estranho!
E, no Benfica, com mais 1/3 de receita (cerca de 60M€) não chega para tudo?
Também acho estranho!
Mas espero que tudo isto seja verdade!
30 Abril, 2018 at 15:32
Tenta olhar para as contas do Sporting…sem comparar com outros. Afinal de contas és do Sporting e o que te interessa é o Sporting ou não?!
Qual é a tua duvida?! O Resultado tem sido positivo ou não?! O balanço entre compras e vendas tem sido positivo ou não?! O que é que, nas contas do Sporting te parece assim tão estranho?! Ou tão contra-natura?!
Isto é que interessa…agora o que os outros fazem ou deixam de fazer com as receitas que têm ou que dizem que têm…qual é o interesse?!
30 Abril, 2018 at 16:09
Não sejas tão duro Tiago, como era mesmo a historia das outras feias não fazerem a minha bonita. Comparações apenas quando interessa à narrativa.
30 Abril, 2018 at 17:44
Tiago, óbvio que o que me interessa é o Sporting. Mainada!
O caso do Benfica, trago aqui como comparação por 2 razões: uma, se nós, com 2/3 do que recebe o Benfica, fazemos isto tudo e é verdade, eles não fazem porquê?; outra, se eles com mais 1/3 do que nós em receitas, não conseguem fazer e é verdade, então como nós conseguimos?
Entendes?
Dá para olhar para estas 2 realidades de 2 ângulos completamente diferentes. Isto sem cenas obscuras – contas marteladas, dinheiro desviado do clube, etc – a ter em conta, só com contas certinhas!
No R&C da época passada estão 173M€ de receita – incluindo cerca de 90M€ de vendas de jogadores. Isto com um orçamento de 60M€ e compras de cerca de 30M€. No final tens um saldo positivo de (só) 30M€. Isto implica que se gastaram 143M€, certo?
Esta época, com 60M€ de compras e 70M€ de orçamento, para termos os mesmos resultados – 30M€ positivos – precisas de facturar quase tanto como o Benfica factura – e isso implica vendas de jogadores a roçar os 100M€.
Se isto não vos preocupa, a mim preocupa porque mesmo para ter um saldo zero temos de vender cerca de 70M€ – que é perfeitamente possível mas vamos ver em que condições. Só que ficas obrigado, mesmo obrigado, a vender até fazer esse montante e já se sabe que quando se está obrigado a vender o poder negocial desce um bocado!
30 Abril, 2018 at 17:57
Qual é a diferença entre orçamento e compras?! A compra de jogadores não está incluída no orçamento porquê?! O que é que consideras orçamento?!
Não me preocupa…a mim preocupa-me o exercício…orçamentos são projecções para o ano, cujos valores variam bastante face aos acontecimentos ao longo do ano, sejam positivos ou negativos. E os exercícios têm sido positivos no global e não tenho razões nenhumas para achar que este vai ser diferente que não vamos apresentar um exercício positivou ou perto disso…
O que eles conseguem ou não fazer é-me indiferente. Sei que não conseguiram uma reestruturação na linha da nossa porque não queriam ter restrições e obrigações como nós tivemos e temos. Principalmente o ter de entregar directo parte da mais valia de vendas que é anunciado porque anunciam valores que nunca recebem…por exemplo…
1 Maio, 2018 at 0:12
Quando se diz que um plantel está orçamentado em XM€ quer dizer que é esse o custo estimado anual do plantel – ordenados, SS, impostos, prémios, etc.
Claro que depois pode alterar.
Saiu o Alan… Poupou-se 1M€ de ordenados, mais SS, mais eventuais prémios… Saiu o Iuri… Saiu o Jonathan… Mas veio o Wendel, veio o Montero, veio o Misic, veio o Lumor…
Compras… bem, são compras… O passe do Acuña, o passe do Piccino, o passe do Ristovski… Enfim, é tudo o que se gasta para trazer os jogadores, seja o passe, seja o prémio de assinatura, sejam as comissões…
O próprio Sporting, como os outros clubes, diferencia os gastos assim.
Os exercícios têm sido positivos quando vendes alguém… Já não me lembro bem mas as estimativas que tinha indicavam que o exercício, sem vender ninguém, iria dar um saldo negativo entre os 20M€ e os 30 M€. Isto significa que precisas vender alguém para equilibrar o exercicio.
A ideia que tenho é que será preciso fazer à volta dos 50M€ para equilibrar este exercício e ter folga para investir para 2018/19. Sendo quase adquirido que o William será vendido, importa muito saber por quanto o será! Se for vendido por 25M€, como se fala, faltarão outros 25/30M€… Se for vendido por 35M€, que dependerá muito de fazer um bom Mundial, faltará 15/20M€ que podem ser conseguidos a vender “entulho” – Jefferson, Alan, Douglas, Petrovic, etc…
1 Maio, 2018 at 11:43
Estás a misturar orçamentos com contas finais…
Agora já não tens de fazer 70 em vendas para ter um saldo zero, agora já é só 20 + valores para compras deste ano…
Estás a partir de permissas estranhas. Estás a partir do princípio que primeiro compramos e depois vendemos para equilibrar. Mas depois dizes que temos de vender já para cobrir as comprar deste mercado. Quando todos as contas positivas que temos tido são fruto de vendas no início do ano, logo todas as contas são influenciadas por isso. Sem essas vendas no início do exercício, tudo se ajusta a isso…
E não estás a considerar todas as variáveis desconhecidas como contratos televisivos, participação ou não na champions ou patrocínios do próximo ano…
30 Abril, 2018 at 19:22
O Tiago já deu uma boa resposta, mas possa acrescentar mais alguma coisa, em primeiro lugar estas a exagerar nos números pois as compras irão ser amortizadas por vários anos não entram pelo total nas contas do ano.
Em segundo, relativamente aos dois clubes corruptos, os nossos gastos com amortizações e de financiamento (juros) são bem menores, que nos dá uma margem maior para investir.
Em terceiro, o facto de investires muito num ano não quer dizer que faças o mesmo nos anos seguintes, pois o investimento é isso mesmo, investimento para os próximos anos.
Mas de resto, sim é óbvio, que para manter os gastos em salários actuais, será preciso vendar um jogador, bem vendido, se falhar a CL será preciso vender mais do que um ou então reduzir rápida e significativamente os gastos em salários, dado a duração dos contratos não me parece que seja tarefa fácil.
1 Maio, 2018 at 0:18
Nem todas as compras são pagas em vários anos… O serem amortizadas em vários anos só altera os R&C, não o que estamos a falar, que é o custo do ano – em investimento e ordenados.
O Acuña está quase pago. Ficará pago em Junho ou Julho. O Battaglia também… Cada vez mais os clubes querem receber tudo dentro do prazo da época. Só grandes somas, como são as que normalmente envolvem as vendas (20M€, 30M€ e valores superiores) é que são espaçadas em várias épocas. Por exemplo, ainda não recebemos todo o valor do João Mario.
O teu paragrafo final tem toda a minha concordância. 🙂
1 Maio, 2018 at 1:02
A contabilidade é uma ciência e julgo que estas a misturar vários conceitos, nomeadamente o Cash Flow e a Demonstração de Resultados, ambos são apenas duas de muitas peças que fornecem informação sobre a situação e a evolução patrimonial de uma entidade.
Mas adiante, pois até nem é essa a grande questão que colocas inicialmente. A tua questão é no toupeiras com mais receitas e não chega para tudo …. pois basta atentares no seguinte:
Com base nas contas de 16/17 sabemos que o SCP tem de gerar receitas que permitam cobrir alem dos outros gastos, 25M (18 de amortizações do investimento em jogadores e 7 de juros).
O toupeiras tem gerar 62M (43M de amortizações e 19 de juros)
Tens aqui uma diferença significativa de quase 40M, que significa que o SCP com menos 40M em receitas consegue os mesmos resultados. Nota que por alguma razão eles andam preocupados em baixar o passivo e reduzir os gastos de juros. Por outro lado isto é consequência de o investimento deles ter sido muito forte em anos anteriores e estão agora a pagar a factura e pelo facto de nunca terem reestruturado a divida pelos motivos que o Tiago elencou mais acima.
Já agora e apenas por curiosidade, os velhos corruptos tem anualmente de cobrir 54M (37 amortizações do investimento em jogadores e 17 em juros)
Neste caso uma diferença para o Sporting de 29M, tudo isto é fruto do investimento (compra) em jogadores caros, coisa que o SCP só nos últimos anos iniciou. Tem uma contrariedade é que os activos no SCP são menores, porque os jogadores comprados foram mais baratos e porque a aposta nos jogadores de formado em Alcochete nesta questão do activo valem zero e como é óbvio não amortizamos a compra.
30 Abril, 2018 at 15:32
Estranho mesmo é no toupeiras depois deduzidas as comissões e os mendilhões para amigos e associados ainda dar para alguma coisa.
30 Abril, 2018 at 17:47
Sim, toda a gente percebe que muito dinheiro nem chega a entrar… Só mesmo no papel!
O que espanta é os sócios não ligarem a isso.
Mas aqui também não se ligou durante muito tempo. E agora, quantos ligam?
30 Abril, 2018 at 16:34
Tivéssemos nós tanta gente a comer do nosso prato também não chegaria. Ou pensas que a “super estrutura lampiónica” apenas recebe uma bucha e um cola cao?
30 Abril, 2018 at 17:48
Verdade!
já tivemos esse problema…
30 Abril, 2018 at 16:53
Descanse Miguel que, se houver um pintelho errado nessa informação, amanhã tem 3 programas de televisão sobre o assunto, uma análise do caracolinhos, uma grande reportagem no jornal i, os detalhes na sábado, a ana gomes a escrever uma carta aberta ao seu amigo da cmvm, quatro processos crime interpostos pelo ppc e um pedido urgente de auditoria, feito pelo madeira.
30 Abril, 2018 at 17:27
Confio no Artista.
30 Abril, 2018 at 15:53
Boas tardes tasqueiros.
Antes de mais, este é o tipo de comunicação que se espera de um Presidente. Fosse a bitola sempre esta e tínhamos poupado muita discussão desnecessária entre sportinguistas.
Em relação ao conteúdo, queria só fazer um alerta à malta. É que lemos aquilo e chegamos ao fim com a sensação que financeiramente estamos melhores que os rivais, mas depois ligamos a TV e vemos que o FCP, por se qualificar directamente para a CL, na próxima época vai receber como prémio de entrada de cerca de 40M€!
Pois é… Fruto do último acordo entre a UEFA e a ECA (ex-G14, entidade que actualmente representa os clubes europeus) os prémios de participação não só aumentaram, como foram majorados para os clubes que já conquistaram no passado (não interessa se foi há mais de 50 anos…) títulos europeus.
Isto significa que mesmo que o Sporting fosse campeão, o FCP ou o SLB, ficando em segundo, iriam receber sempre mais pela qualificação para a CL… Que justiça, hein?
Meus amigos, isto não são pequenos pormenores. 40M€ é o valor da transferência de um grande jogador, com a diferença brutal de não haver a necessidade de se desfazer do correspondente activo! Quando lemos a comunicação do Presidente e percebemos a importância que a venda de jogadores assume no equilíbrio financeiro dos clubes, este “pormenor” deve merecer alguma reflexão. É que mesmo que o Sporting se qualifique para a CL, como desejamos, ficará sempre 20M€ atrás no melhor cenário. No pior, são os tais 40M€…
Isto é uma vantagem competitiva assinalável e que obviamente obriga o Sporting a ter que trabalhar mais do que os rivais, pois não tem o palmarés europeu dos mesmos, que logo à cabeça lhes garante, todos os anos, uma majoração financeira.
Isto é mesmo muito preocupante, pois estamos a falar de valores muito consideráveis, que obviamente acabam por ter repercussões desportivas internas. 40M€ é uma fatia enorme do orçamento anual dos principais candidatos ao título e dava para pagar a época de quase todos os outros clubes nacionais, juntos!
Infelizmente este é o actual panorama do futebol europeu, onde a redistribuição financeira é deliberadamente inversa ao que teoricamente deveria ser, privilegiando cada vez mais os mais poderosos.
As condições de competitividade entre clubes das ligas nacionais estará cada vez mais comprometida (aliás, este campeonato já é bem prova disso, tal a diferença absurda de pontuação entre os 4 primeiros e os restantes) e mesmo entre os principais candidatos estes pequenos pormenores distorcem de forma significativa a concorrência.
Ou seja, apesar da bondade do texto do nosso Presidente, olho para o horizonte e não me entusiasmo. O futebol europeu está podre, cada vez mais refém de interesses financeiros, onde os mais poderosos cada vez têm mais poder sem necessidade de trabalharem muito por isso.
E em vez de vermos os clubes a lutar contra isto de forma concertada, pois a esmagadora maioria é penalizada, vemos os presidentes todos contentes a fazerem parte de ECA, sem perceberem que estão a ser usados, pois esta entidade apenas serve na prática para perpetuar o poder dos maiores clubes, e as federações nacionais literalmente a assobiar para o lado.
O futuro, infelizmente, não é muito animador. Que os 11 que semanalmente envergam o leão rampante consigam transcender-se e inverter este triste guião.
SL
30 Abril, 2018 at 16:05
Ironic mode on ou então não!
“…este é o tipo de comunicação que se espera de um Presidente.”
É mesmo, quase que aposto que não chega aos 100 comentários, menos de 50 leitores e destes meia dúzia de verdadeiros interessados. Serviu mesmo para ….?
30 Abril, 2018 at 16:21
Acho q os prémios adicionais têm a ver com o ranking UEFA e não com conquistas passadas.
Se continuarmos a subir no ranking com boas campanhas podemos chegar a esses valores.
É importante é conseguir o segundo lugar.
30 Abril, 2018 at 17:51
acho que a diferença não são 20m se o Sporting se qualificar mas sim 8m, se passar o playoff recebe 5m acho eu.
30 Abril, 2018 at 16:09
como socio nr.1 do bruno fc não comento
30 Abril, 2018 at 16:13
Bom artigo. Na area financeira estamos muito bem servidos.
30 Abril, 2018 at 16:24
Peanuts!
O que irá inventar desta vez o Gabinete da Crise?
30 Abril, 2018 at 16:29
No aumento do pedido do empréstimo obrigacionista…
É fácil de criar confusão e duvida, é difícil da explicação ser perceptível mesmo para quem se interessa em ser esclarecido, muito pior para quem só quer mesmo ruído e dizer que o Sporting vai para o abismo..
30 Abril, 2018 at 17:58
Tiago
O que diríamos se um dos rivais fizesse uma operação destas, de pagar um EO com outro, e fazer um segundo por cima?
30 Abril, 2018 at 18:16
Da minha parte nada…quero tanto saber das contas dos outros como quero saber da reprodução das formigas no continente africano…tanto que passam a vida a fazer e não me ouviste dizer nada. A mim interessa-me o que se passa no Sporting.
Agora o Malevita falava do gabinete de crise e dos cartilheiros…não dos adeptos. Há uma obrigação dos que deviam ser isentos e que são apenas marionetas do gabinete de crise que eu nem sequer tenho e também sei a diferença de tratamento que isto vai ter. E deles…sei que os lampiões reduziram o passivo em 100M e que o Sporting vai dobrar o seu passivo e está numa situação periclitante financeiramente por causa do episódio BdC e que isto é a prova. Isto é verdade?! Não…nem uma nem outra…
30 Abril, 2018 at 18:54
É prática habitual em todos eles!
30 Abril, 2018 at 16:40
Para o português o que importa são as “gordas”
EMPRÉSTIMO 60 MILHÕES.
Depois só dizem merda!
30 Abril, 2018 at 16:42
Exacto…
30 Abril, 2018 at 18:59
Exato.
30 Abril, 2018 at 19:02
A grande questão (para mim) é se o Camilo Lourenço não devia ser accionado judicialmente?
1 Maio, 2018 at 7:51
A capa do Logro hoje mostra bem o reconhecimento da precária situação financeira do porco (empolando possíveis receitas da champignons) e uma cotovelite monumental com o “perdão” da dívida das VMOCs
1 Maio, 2018 at 8:29
Basicamente esta-se a compensar os Bancos, assumindo que vamos recomprar todas as VMOC’s, pelo apoio inestimavel que nos deram num period dificilimo (talvez o mais dificil) da nossa Historia.
O Projecto Roquette dizia que a ideia era que “se a bola batesse na trave em vez de entrar” a estabilidade FINANCEIRA do Clube nao ficasse afectada. Esse Projecto nao falhou redondamente, mas falhou.
A comunicacao do Presidente parece-me bastante optimista mas realizavel – e isso e’ que importa, estou farto de utopias.
Agora e’ malhar nos lampioes sem do’ nem piedade, bater mesmo quando eles estiverem no chao e ainda saltar em cima, e assegurar o Segundo lugar (no minimo) tendo atencao que os lampioes parecem ter um “plano b” com a sua equipa b ‘a espreita.
SL
1 Maio, 2018 at 8:58
Depois de tudo isto que li, acho agonizante demais alguns focarem-se apenas no facebook do Presidente e esquecerem o que todos acabámos de ler.
Bardamerda para os eternos insatisfeitos.
1 Maio, 2018 at 9:13
Caro,
ser Sportinguista e’ perceber que “o bom e’ inimigo do optimo”. Quando deixar-mos de ter espirito critico deixamos de ser Sportinguistas e comecamos a mudar de cor…
Saudacoes Leoninas
1 Maio, 2018 at 9:30
Certo Porrinho, também concordo com isso, mas não é isso que está em questão, até porque não se é bom e logo de seguida é-se uma trampa, o que me refiro é a demência total que acompanha certos impolutos Sportinguistas que pediram a cabeça do Presidente por causa do facebook.
É que se o “o bom e’ inimigo do optimo”, o “incoerência é inimiga da inteligência ou do reconhecimento”.
SL
1 Maio, 2018 at 9:35
Aliás, eu também não gostei que toda a história saísse cá para fora, muito menos nas redes sociais, não andei foi em histerismos bacocos a fazer figura de urso a pedir a “cabeça do BdC”.
Aliás, gostava de ver qual o presidente que dava a cara num pavilhão adversário, ainda para mais em guerra institucional e judicial aberta, como BdC fez no pavilhão da Luz no voleibol, há que amar muito o Sporting e ter uns colhões do tamanho do mundo.
Quero ver hoje o Orelhas no João Rocha…
1 Maio, 2018 at 9:59
Concordo com tudo o que disseste, para que fique claro. E nao pedi a cabeca do Presidente, pedi que este TIVESSE cabeca porque acima de devaneios dele esta’ a Instituicao Sporting.
O que se passou nesses dias foi uma Guerra entre o Sporting Clube de Carvalho” e os “Sportingados” sem se aperceberem, TODOS, que apenas estavam a prejudicar o Sporting.
Zero idolos para mim, incluindo Presidentes, apenas Sporting. Isto nao obsta que se devem reconhecer os meritos e os demeritos de cada um.
SL
1 Maio, 2018 at 10:59
de acordo, por completo
SL
1 Maio, 2018 at 12:56
Uma enorme chapelada para B Carvalho e Carlos Vieira !
Para mim esta Reestruturação II foi a melhor acção deles a nível financeiro. Se bem percebi, mas não terei os dados todos,as VMOCS até 2026 ou teriam que ser pagas ao preço médio da cotação das Acções nos últimos 6 meses( actualmente cerca de 70 cêntimos) mais 20 %. Ora acordaram comprá-las no imediato ou no curtíssimo prazo a 30 cêntimos,ou seja vão ter um custo total de 40,5 ME para resgate de uma dívida ou Acções no valor nominal de 135 ME. Investindo 17,5 ME garantem a maioria do capital quando as converterem em Acções e se quiserem até podem colocar as “excedentárias” no mercado a preço superior.
Admito que o acréscimo do montante do Emp Obrigacionista tenha a ver com o financiamento da recompra das VMOCS.
Acredito que posteriormente sejam vendidas pela SAD à Sporting SGPS porque permanecendo na SAD, na qualidade de orgão emitente, equivale a uma redução do capital da mesma o que não é conveniente,
A banca entre esperar até 2026 para receber acções ou vender as VMOCS à cotação média dos últimos 6 meses, que não se sabe qual vai ser, optou por vender já a 30 cts. É um negócio com racionalidade para ambas as partes. O enquadramento legal a que os bancos estão sujeitos ajudou-nos porque os penaliza fortemente ao nível de exigências de alocação de capital e Imparidades.
A arrumação contabilística da operação é questão muito técnica mas creio que vai gerar mais valias significativas nas contas .
Um enorme murro para os detractores externos e internos.
2 Maio, 2018 at 0:12
mais devagar…
a banca vai buscar já o dinheiro que ia buscar em 2026.
e quer sair do esquema de VMOCs o mais depressa possível.
o SPORTING continua a estar impedido de aumentar a dívida global do grupo. Não há aqui nada de novo.
o acordo simplesmente substitui dívida por dívida.
2 Maio, 2018 at 17:22
Trocaram uma divida/Acções no valor nominal de 135 ME por outra de 40,5 ME . Ou seja, compraram a dívida com um desconto de 70 % e eliminaram o risco potencial de perder a maioria na SAD. Não permitem o aumento da Dívida na banca mas há outras formas de o fazer, nomeadamente através dos empréstimos Obrigacionistas que são colocados no público e factoring
Brilhante !