Muito se tem falado e escrito sobre a situação financeira do Sporting CP. Da oposição à cartilha, todos vão envenenando a opinião pública. Infelizmente o sucesso de uns é a azia de outros. Uns porque não derrubam o poder e outros porque demonstram a sua incapacidade de bem gerir e de bem negociar. E qual a verdade por detrás de tantos vídeos, entrevistas, artigos de opinião, manipuladores e falsos?
Temos o reequilíbrio da situação económico-financeira de todo o Grupo Sporting, garantindo uma sustentabilidade associada a um crescendo de sucesso desportivo. Crescimento sustentado de todas as linhas de receitas comerciais – direitos TV, merchandising, bilheteira, quotizações, publicidade e patrocínios, entre outros; Redução/controlo de custos, seguido de uma fase de investimento com um aumento de custos de forma controlada e sustentada; Forte crescimento das receitas de venda de direitos económicos de atletas, com as duas maiores transferências de sempre da história do Sporting CP por 70 milhões + objectivos e a maior de sempre do futebol português de um atleta nacional para o estrangeiro – até Dezembro de 2017, esta Administração atingiu os 200 milhões de euros de vendas de jogadores sendo 154 milhões de euros mais-valias; Recuperação dos direitos económicos de 37 jogadores, permitindo que o Sporting CP fique com estas receitas ao invés de as ter de passar a terceiros – valor recuperado pelo Sporting ascende já a cerca de 41 milhões de euros; Melhor contrato de direitos TV em Portugal resultante da negociação com a NOS num total global de 515 milhões; Aumento do número de sócios, tendo já ultrapassado os 170 000 e mantendo um objectivo de crescimento continuado; Aumento do património com o Pavilhão João Rocha e forte investimento nas infraestruturas e nas modalidades.
Com tudo isto, o activo da Sporting SAD ascende a 287 milhões de euros, o que duplica desde 2013, sendo que a valorização real dos activos dos jogadores não está registada, pois os jogadores da formação estão avaliados em quase 0 (facto propositadamente ignorado por todos os pseudo especialistas) pelo que este aumento é ainda mais significativo; O Capital Próprio é positivo em 17 milhões de euros o que compara com o Capital Próprio negativo de 116 milhões de euros em 2013; Em termos de Passivo destaca-se a redução da dívida bancária em 75 milhões de euros desde 2013, 16 milhões dos quais na presente época, o que é uma amortização superior ao que estava previsto no acordo com os Bancos até Junho de 2022; Em termos de resultados, a soma das últimas 4 épocas completas é de 18 milhões de euros quando as anteriores 4 épocas foi negativo em 160 milhões de euros.
Mas nunca estamos satisfeitos e por isso, nestes últimos meses, conseguimos negociar uma melhoria das condições da reestruturação financeira, não por necessidade de financiamento adicional pelos Bancos (BCP/NB) ou por um falhanço da reestruturação, mas sim pelo sucesso da mesma. Esta melhoria da reestruturação representa uma adaptação à nova realidade de sucesso financeiro e competitivo do Grupo Sporting.
Consideramos que o ponto de maior importância para os Sócios do Sporting CP é a alteração do valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD passando de 44 milhões para 17,5 milhões, dos quais já temos na conta reserva 5 milhões e no início da próxima época já teremos a totalidade necessária para garantir a maioria na SAD; Definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva, o que significa que o Clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões, o que até é inferior ao esperado valor de 44 milhões necessário para garantir apenas a maioria na SAD (em que os Bancos ficariam com 91 milhões de VMOCs em seu poder); Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOCs, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOCs (a ser subscritas pelos Bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não.
Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos Bancos.
Isto tudo também serve para “perceber” a posição tornada pública pela Holdimo, com o pedido de uma AG da SAD, pois a mesma percebeu que rapidamente a sua posição ficará diluída (cerca de 10% face aos 26% atuais).
No final das contas a verdade é que um investimento em obrigações é bom independentemente da SAD, sendo que inegavelmente, pois contra factos não existem argumentos, as do Sporting ainda se demonstram como um investimento melhor e muito seguro. Mas não devemos esquecer que estes ataques espúrios, de elementos de outras SAD ou a mando das mesmas (já para não falar da pequena, mas irresponsável, oposição interna no Sporting) prejudicam seriamente o mercado.
Entre os ataques que foram feitos à realidade económica do Sporting CP encontra-se um vídeo do comentador benfiquista Camilo Lourenço, no qual podemos elencar um conjunto de graves mentiras:
1. Fala de Capitais Próprios negativos – não o são desde as contas de 30 de Junho de 2016; as de 30 de Junho de 2017 já são positivas e mantêm-se à data de hoje;
2. Fala de contas auditadas dizendo que as únicas são as de 2016 (deduzo que as de 30 de Junho de 2016). É falso! As contas de 31 de Dezembro de 2017 estão auditadas;
3. Fala do factoring como sendo antecipação de receitas – o factoring no Sporting existe há muitos anos e é uma forma de financiamento normal que está englobada no acordo quadro com o NB e BCP. Temos linhas de empréstimo ditas “normais”, factoring, leasing e descobertos bancários, tudo englobado numa estrutura que procura buscar as garantias reais necessárias para que os bancos tenham menor risco e o Sporting taxas mais baixas (a este propósito, à data de hoje o SCP tem os custos de financiamento mais baixos dos três grandes – basta fazer o rácio gastos financeiros por valor médio dos empréstimos: SCP: 3,7%; FCP: 6,4%; SLB: 4,9%);
4. Fala de uma reserva às contas do Sporting no 1º vídeo depois no 2º diz que se enganou e que é uma ênfase (o que se percebe ser muito menos grave): esta ênfase refere que os activos de curto prazo (a receber a menos de um ano) são muito inferiores aos passivos de curto prazo (a pagar a menos de um ano). Esta situação é bastante comum nas SAD onde o valor dos plantéis é considerado um activo de médio e longo prazo, contabilizado nos activos intangíveis. Para além disso, no fim do 1º semestre de um ano, com 6 meses decorridos, os passivos de curto prazo incluem verbas significativas de proveitos diferidos (facturados e recebidos no início da época e diluídos ao longo dos 12 meses: SCP: 24 milhões, FCP: 9 milhões, SLB: 15 milhões). No total as necessidades de fundo de maneio (diferença entre o activo corrente e o passivo corrente são de: SCP: -114 milhões, FCP: -148 milhões, SLB: -60 milhões) – esta ênfase encontra-se nos relatórios das três sociedades. Fala desta ênfase como se tratando de cash flow negativo o que é uma mistura de conceitos – o cash flow resulta do mapa de cash flows que é apresentado em todos os relatórios e contas. Em 30 de Dezembro de 2017, no caso do Sporting é negativo no operacional (sem vendas de jogadores) em 0,9 milhões e fica positivo em 28,4 milhões com as receitas das vendas de jogadores. O FCP no operacional é negativo em 6,6 milhões e depois das receitas e compras de jogadores fica positivo em 4,8 milhões. O SLB é negativo no cash flow operacional em 5,6 milhões ficando positivo depois de compras e vendas de jogadores em 6,3 milhões, ou seja, o cash flow do SCP é o menos negativo dos três grandes e após transações de jogadores é o que fica mais positivo;
5. Fala em diversas operações de emissão de obrigações (12+26+30 milhões= 68 milhões?) quando a única que há é de 30 milhões (FCP tem 80 milhões e SLB tem 155 milhões).
Empréstimos obrigacionistas
I – Riscos
Na avaliação prévia a toda a “crise” institucional do Sporting os assessores financeiros do Sporting já tinham antecipado alguns riscos relacionados com operações de empréstimos obrigacionistas pelas seguintes razões:
a) Há um risco reputacional associado ao SLB relacionado com tudo o que tem vindo a ser divulgado em termos das investigações por parte do Ministério Público. Os investidores, apesar de muitas vezes seguirem o coração, têm decisões racionais o que as pode fazer sair destes investimentos. O SLB vai fazer em Junho/Julho uma emissão de 45 milhões;
b) A propósito do Sporting tem apresentado uma proposta de 60 milhões o SLB também fez em 2013 e 2014 um pedido de autorização de empréstimos obrigacionistas (ver aqui) até 130 milhões, que foi o compromisso que assumiu com o Novo Banco depois de ter sido apanhado na hecatombe do BES e de ter de reembolsar quase 150 milhões de obrigações emitidas particularmente e que estavam colocadas nos fundos da ESAF, a exemplo de dezenas de operações do Grupo Espírito Santo (processo montado pelo benfiquista Amílcar Morais Pires);
c) O SLB tem três emissões que tem de renovar anualmente de 45+50+60 milhões = 155 milhões. Atualmente o SLB não tem exposição à banca o que limitará qualquer tipo de apoio caso haja defaults. Ou seja, o que inicialmente dava garantias aos investidores que não iriam “deixar cair” os empréstimos obrigacionistas das SAD deixou de existir pois o impacto para os Bancos é nulo.
d) O FCP também tem uma operação que era exatamente uma semana depois do Sporting (no final de Maio) de 45 milhões. No total tem 45+35 milhões=80 milhões. As contas do FCP são as piores dos três grandes, apresentando capitais próprios negativos e prejuízos significativos nos últimos anos, também apresentando riscos de não subscrição. À data da decisão do SCP de adiar o reembolso do EO de 2015 falava-se que o FCP iria tentar aumentar este empréstimo. Hoje é expectável que façam um mais reduzido que 45 milhões;
e) O Sporting sempre fez os empréstimos obrigacionistas em Novembro. Fez em 2015 em Maio pois atrasou-se o processo de reestruturação financeira. Este adiamento pretende acertar “o passo” com essa data, a custos mais baixos;
f) Outro risco identificado é que entrou agora em vigor a nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) e um Regulamento dos mercados de instrumentos financeiros – esta nova diretiva europeia vem limitar a capacidade dos bancos e outros intermediários financeiros promoverem uma atividade comercial mais “agressiva” na venda de produtos financeiros. Ou seja, poderão existir limitações na venda destes produtos aos balcões dos bancos e corretoras.
II – Operações em curso
1. Antecipação de receitas do SLB – confirmou uma operação de 100 milhões há dias (comunicado aqui). Falam em 97,3 milhões a que se adicionarmos juros e comissões ultrapassarão dos 100 milhões. Esta antecipação de créditos “sem recurso” significa que cederam as receitas futuras da NOS a uma entidade financeira que irá ser sempre reembolsada sem possibilidade de renegociação de dívida se a operação futura correr mal. O SLB termina com qualquer ligação forte à banca nacional o que não fará sentido numa perspetiva de ligação aos centros de decisão nacionais (ninguém apoiará a sociedade se alguma coisa falhar no empréstimo obrigacionista). Contrariamente ao que se disse inicialmente, através do próprio Presidente do SLB, o que se assiste é à redução do passivo bancário pois a antecipação de receitas terá de ser registada no passivo como “antecipação de receitas”, “proveitos diferidos”, “faturação antecipada”; ou seja, o passivo global não vai baixar e os gastos financeiros até poderão aumentar pelo reconhecimento ao longo dos anos;
2. O FCP também prepara uma operação de financiamento (esta em princípio com recurso) “parqueando” também o contrato da Altice numa entidade do Grupo servindo de colateral para um empréstimo que lhe permitirá reestruturar a dívida;
3. O Sporting, conforme indicado no comunicado de dia 10 de abril (aqui), indica que também terá “concluída com sucesso a negociação de uma nova reestruturação financeira, em condições favoráveis para a Sporting SAD, ajustadas à estratégia de investimento e de valorização de activos que tem sido seguida pela actual Administração”. A informação disponível, para além do já referido, permite adivinhar que ainda passe por maior possibilidade de aumento de dívida financeira e de alterações nos reembolsos obrigatórios.
III – Sobre a emissão obrigacionista de 15 milhões e o adiamento de 30 milhões da Sporting SAD
1. A emissão de 15 milhões está alinhada com o acordo com os actuais bancos (NB/BCP) de permitir aumentos de dívida desde que no global a mesma não aumente; a 31 de dezembro de 2017 a dívida bancária reduziu-se 16 milhões já em antecipação a esta possibilidade;
2. A emissão global de 60 milhões visa autorizar os 30 milhões a emitir em Novembro (para reembolsar a linha de 2015) e esta nova operação que poderá ir de 15 a 30 milhões;
3. Face à conjuntura actual do mercado, da regulamentação existente e da interferência de terceiros, o Conselho de Administração considerou mais sensato, após consulta com os intervenientes do processo e especialistas de mercado, e no momento em que teve de tomar a decisão, prorrogar a actual emissão obrigacionista de 30 milhões para Novembro 2018 com a manutenção do pagamento de juros de 6,25% (taxa anual) por mais seis meses. Esta decisão foi bem recolhida pelos vários intervenientes no processo, nomeadamente, os Bancos, a CMVM e os consultores financeiros da operação;
4. Dado que já existia o objectivo de aumentar a emissão actual de 30 milhões e com a prorrogação da mesma, decidiu-se avançar para uma nova emissão de 15 milhões (com possibilidade de aumento) com um juro de 6% como forma de compensar os investidores que têm apoiado a sociedade;
5. O objectivo é fazer um máximo de 60 milhões até 31 de Dezembro de 2018 (que contempla o reembolso da actual emissão de 30 milhões) de forma a recolocar estas operações no final do ano civil (como sempre foi prática) e de dividir estas operações em maturidades diferentes;
6. Deste modo, repartindo em duas emissões com maturidades diferentes (2020 e 2021), reduzimos o risco de renovação no final da maturidade de cada emissão;
7. Sabemos que estas foram as decisões apropriadas e que deste modo a Sporting SAD sai fortalecida e as emissões obrigacionistas se tornam mais sólidas e novamente um grande investimento para todos.
30 Abril, 2018 at 16:24
Peanuts!
O que irá inventar desta vez o Gabinete da Crise?
30 Abril, 2018 at 16:29
No aumento do pedido do empréstimo obrigacionista…
É fácil de criar confusão e duvida, é difícil da explicação ser perceptível mesmo para quem se interessa em ser esclarecido, muito pior para quem só quer mesmo ruído e dizer que o Sporting vai para o abismo..
30 Abril, 2018 at 17:58
Tiago
O que diríamos se um dos rivais fizesse uma operação destas, de pagar um EO com outro, e fazer um segundo por cima?
30 Abril, 2018 at 18:16
Da minha parte nada…quero tanto saber das contas dos outros como quero saber da reprodução das formigas no continente africano…tanto que passam a vida a fazer e não me ouviste dizer nada. A mim interessa-me o que se passa no Sporting.
Agora o Malevita falava do gabinete de crise e dos cartilheiros…não dos adeptos. Há uma obrigação dos que deviam ser isentos e que são apenas marionetas do gabinete de crise que eu nem sequer tenho e também sei a diferença de tratamento que isto vai ter. E deles…sei que os lampiões reduziram o passivo em 100M e que o Sporting vai dobrar o seu passivo e está numa situação periclitante financeiramente por causa do episódio BdC e que isto é a prova. Isto é verdade?! Não…nem uma nem outra…
30 Abril, 2018 at 18:54
É prática habitual em todos eles!
30 Abril, 2018 at 16:40
Para o português o que importa são as “gordas”
EMPRÉSTIMO 60 MILHÕES.
Depois só dizem merda!
30 Abril, 2018 at 16:42
Exacto…
30 Abril, 2018 at 18:59
Exato.
30 Abril, 2018 at 19:02
A grande questão (para mim) é se o Camilo Lourenço não devia ser accionado judicialmente?
1 Maio, 2018 at 7:51
A capa do Logro hoje mostra bem o reconhecimento da precária situação financeira do porco (empolando possíveis receitas da champignons) e uma cotovelite monumental com o “perdão” da dívida das VMOCs
1 Maio, 2018 at 8:29
Basicamente esta-se a compensar os Bancos, assumindo que vamos recomprar todas as VMOC’s, pelo apoio inestimavel que nos deram num period dificilimo (talvez o mais dificil) da nossa Historia.
O Projecto Roquette dizia que a ideia era que “se a bola batesse na trave em vez de entrar” a estabilidade FINANCEIRA do Clube nao ficasse afectada. Esse Projecto nao falhou redondamente, mas falhou.
A comunicacao do Presidente parece-me bastante optimista mas realizavel – e isso e’ que importa, estou farto de utopias.
Agora e’ malhar nos lampioes sem do’ nem piedade, bater mesmo quando eles estiverem no chao e ainda saltar em cima, e assegurar o Segundo lugar (no minimo) tendo atencao que os lampioes parecem ter um “plano b” com a sua equipa b ‘a espreita.
SL
1 Maio, 2018 at 8:58
Depois de tudo isto que li, acho agonizante demais alguns focarem-se apenas no facebook do Presidente e esquecerem o que todos acabámos de ler.
Bardamerda para os eternos insatisfeitos.
1 Maio, 2018 at 9:13
Caro,
ser Sportinguista e’ perceber que “o bom e’ inimigo do optimo”. Quando deixar-mos de ter espirito critico deixamos de ser Sportinguistas e comecamos a mudar de cor…
Saudacoes Leoninas
1 Maio, 2018 at 9:30
Certo Porrinho, também concordo com isso, mas não é isso que está em questão, até porque não se é bom e logo de seguida é-se uma trampa, o que me refiro é a demência total que acompanha certos impolutos Sportinguistas que pediram a cabeça do Presidente por causa do facebook.
É que se o “o bom e’ inimigo do optimo”, o “incoerência é inimiga da inteligência ou do reconhecimento”.
SL
1 Maio, 2018 at 9:35
Aliás, eu também não gostei que toda a história saísse cá para fora, muito menos nas redes sociais, não andei foi em histerismos bacocos a fazer figura de urso a pedir a “cabeça do BdC”.
Aliás, gostava de ver qual o presidente que dava a cara num pavilhão adversário, ainda para mais em guerra institucional e judicial aberta, como BdC fez no pavilhão da Luz no voleibol, há que amar muito o Sporting e ter uns colhões do tamanho do mundo.
Quero ver hoje o Orelhas no João Rocha…
1 Maio, 2018 at 9:59
Concordo com tudo o que disseste, para que fique claro. E nao pedi a cabeca do Presidente, pedi que este TIVESSE cabeca porque acima de devaneios dele esta’ a Instituicao Sporting.
O que se passou nesses dias foi uma Guerra entre o Sporting Clube de Carvalho” e os “Sportingados” sem se aperceberem, TODOS, que apenas estavam a prejudicar o Sporting.
Zero idolos para mim, incluindo Presidentes, apenas Sporting. Isto nao obsta que se devem reconhecer os meritos e os demeritos de cada um.
SL
1 Maio, 2018 at 10:59
de acordo, por completo
SL
1 Maio, 2018 at 12:56
Uma enorme chapelada para B Carvalho e Carlos Vieira !
Para mim esta Reestruturação II foi a melhor acção deles a nível financeiro. Se bem percebi, mas não terei os dados todos,as VMOCS até 2026 ou teriam que ser pagas ao preço médio da cotação das Acções nos últimos 6 meses( actualmente cerca de 70 cêntimos) mais 20 %. Ora acordaram comprá-las no imediato ou no curtíssimo prazo a 30 cêntimos,ou seja vão ter um custo total de 40,5 ME para resgate de uma dívida ou Acções no valor nominal de 135 ME. Investindo 17,5 ME garantem a maioria do capital quando as converterem em Acções e se quiserem até podem colocar as “excedentárias” no mercado a preço superior.
Admito que o acréscimo do montante do Emp Obrigacionista tenha a ver com o financiamento da recompra das VMOCS.
Acredito que posteriormente sejam vendidas pela SAD à Sporting SGPS porque permanecendo na SAD, na qualidade de orgão emitente, equivale a uma redução do capital da mesma o que não é conveniente,
A banca entre esperar até 2026 para receber acções ou vender as VMOCS à cotação média dos últimos 6 meses, que não se sabe qual vai ser, optou por vender já a 30 cts. É um negócio com racionalidade para ambas as partes. O enquadramento legal a que os bancos estão sujeitos ajudou-nos porque os penaliza fortemente ao nível de exigências de alocação de capital e Imparidades.
A arrumação contabilística da operação é questão muito técnica mas creio que vai gerar mais valias significativas nas contas .
Um enorme murro para os detractores externos e internos.
2 Maio, 2018 at 0:12
mais devagar…
a banca vai buscar já o dinheiro que ia buscar em 2026.
e quer sair do esquema de VMOCs o mais depressa possível.
o SPORTING continua a estar impedido de aumentar a dívida global do grupo. Não há aqui nada de novo.
o acordo simplesmente substitui dívida por dívida.
2 Maio, 2018 at 17:22
Trocaram uma divida/Acções no valor nominal de 135 ME por outra de 40,5 ME . Ou seja, compraram a dívida com um desconto de 70 % e eliminaram o risco potencial de perder a maioria na SAD. Não permitem o aumento da Dívida na banca mas há outras formas de o fazer, nomeadamente através dos empréstimos Obrigacionistas que são colocados no público e factoring
Brilhante !