BdC tem feito muita asneira na forma como comunica. Porém, não é mim que me vão ver alinhar no coro de fariseus desta nossa República das Bananas. O Presidente da Assembleia, amigo do outro que tinha o sinal na piça, o A Costa que só quando lhe cheira a aplausos é que vai a jogo (em caso de assobios vai, como se sabe, a banhos), o Sobrinho do mega-desfalque ao BES Angola, o Ricciardi que conseguiu estar a vida toda no BES, entalar o primo (DDT?) e sair como se lhe tivessem roubado dinheiro, o passarão do Rogério Alves, que é advogado desta pandilha toda (incluíndo JJ), a CS, com o Expresso a colocar uma entrevista pré-gravada para entalar o BdC em vésperas de taça, o CM a saber que ia haver um comando terrorista e estava lá, à espera, antes da hora, o SOL e o I (que por acaso são do Sobrinho) a jurarem a pés juntos, coisas que são desmentidas. Cheira-me a esturro é o que é. E, apesar dos erros do BdC, o sentido das suas acções foi sempre correcto, a forma, sobretudo a comunicação é que são lamentáveis. Mas não, não tinha razão de lhes chamar mimados, porque eles são é uns mercenários, uns chulos (muitos deles) e eu preferiria vêr o JJ (se fosse o exemplo que querem fazer dele já se tinha demitido) e os jogadores todos nos quintos do caralho, começar tudo de novo, do que dar a satisfação à corja de fariseus da nossa praça, que agora rasgam as vestes de indignação, mas que quandohá meses outros mataram, agrediram crianças e mulheres, ameaçaram árbitros, corromperam juízes, agentes do tribunal, jogadores, equipas inteiras, traficaram jogadores e favores, foram apanhados com quilos de cocaína entre tantas canalhíces, se fiquem agora a rir, porque os fracos dos sportinguistas lhes entregam a cabeça do rei numa bandeja de prata. Foda-se, para esse peditório não dou nem um tostão furado!

Uma adenda às imagens.
Texto de Xavi:

«Ainda me recordo da primeira vez que vi jogar o Iniesta. Eu estava nos juvenis, ele nos infantis. Alguém do clube me disse: ‘Xavi, temos um jogador mais novo que tu que vai ser dos melhores! Dizem que é mesmo muito bom!’ Mas quando o vi jogar, disse a mim mesmo: ‘Este não é igual a mim, é diferente…»

«O que pensava, executava dentro de campo. Parece que escutava os pensamentos dele. O Andrés jogava sempre de cabeça levantada, não perdia bolas. Ele é, para mim, o jogador espanhol mais talentoso de todos os tempos».

«É uma bênção para todos. Isso é ter personalidade, isso é ser um líder de verdade. Líder silencioso, mas líder autêntico. Toda a minha vida fui um passador, precisava de jogadores como o Andrés, como o Messi, para me darem sempre linha de passe. Não sei como, mas ele aparecia sempre no sítio certo. Não falávamos muito dentro de campo, não fazia falta, ‘falávamos’ pelo olhar».

«No final, o Andrés é um génio. Tal como Iker Casillas. Mais ninguém tem, só eles. Têm génio porque no momento certo conseguem o passe ganhador, a defesa ganhadora, a bola ganhadora, o golo ganhador. Vejam o que se passou no Mundial. Não só o golo, vejam o que ele fez realmente. Porque foi ele a marcar? Porque tinha de ser ele? Não podia ser outro. Quem poderia ser? Um génio. Ou seja, Andrés»

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Muito dito, aqui.
Bem expressado, o sentimento de muitos, pelo Xavi.

Um líder, e líder silencioso para fora, mas com um “barulho e voz” estrondosos, para dentro.
Um génio.
O verdadeiro génio, máximo, destes últimos anos, no Barcelona.

Para mim, o melhor de sempre, em tudo, foi Zidane.
O Iniesta por ali, quase quase, ao lado dele.

Grande, Grande, Iniesta.