Marta Soares ja respondeu ao que Bdc disse sobre a marcação de uma cimeira secreta entre lfv e BdC?

Ó Cherba, ainda não percebeste porquê?
Eu explico sucintamante:
Porque as pessoas de bem assim decidiram. E nem tu, nem eu temos voto na matéria. Está decidido pela “bien-pensance” que este presidente é “mau aspecto” e não abana o rabo quand se lhe assobia. Ponto.

Achas que essa gente quer saber dos sócios para alguma coisa? Achas que são democratas? 😀
É gente que se move em círculos em que as coisas não são postas nas mãos da maioria, são decididas em “petit comité” (sim, hoje tou franciú, é mais chique, eleva o nível…). E tu e eu só temos de comer, calar e agradecer.

Meus amigos, goste-se ou não do actual presidente, queira-se ou não mudar de rumo, quem quer à força toda derrubar a direcção nesta altura é porque se está a cagar para as gravíssimas consequências que daí advêm. Logo, não é pelo interesse do Sporting, mas por outro interesse qualquer, que nos escapa (ou não…).

Mude-se a direcção do clube, mas que seja A NOSSO CONTENTO, e não quando dá jeito às janelas e às varandas. Esta fase do ano é crucial para qualquer clube e temos de ter uma direcção plenamente empossada até ao fim deste período.

Numa situação de crise como esta, não há alturas perfeitas, mas só alguém que quer mal ao Sporting pode querer forçar eleições antes de novembro (altura aceitável porque a época está planeada e dá a uma eventual nova direcção o tempo de preparar atempadamente a seguinte janela de mercado de janeiro).

É simples. JMS é hoje por hoje o ponta de lança duma “mouvance” (lá estou eu…) amelanciada que tem uma agenda e não é a nossa.
É uma toupeira com uma missão: arrancar o chato do tenhoso do poleiro, e voltar a pôr lá os do costume (sim porque não vejo mais ninguém a posicionar-se de forma independente, Varandas incluído). Se bem me lembro, a MAG e o CFD demitiram-se. Se não tinham com isso outro objectivo, porque raio ainda lá estão?? Quem se demite sai, não manda sair.

Sobre Varandas e o seu oportunismo e alguma irresponsabilidade, tenho só a dizer o seguinte: tinha boa impressão dele no geral, mas não gostei da saída de “só eu posso impedir rescisões” porque é uma chantagem de merda, e vai contra tudo o que acredito no dirigismo: dar aos jogadores mais poder que às direcções; moda que nos fodeu ano após ano após ano após ano.

Lembrem-se duma coisa simples: já tivemos no Sporting craques do melhor do mundo. Nunca ganhámos mais por lamber-lhes o cú até ao dia que saíam por tuta e meia. Os jogadores são os nossos acrobatas, mas não são eles que montam o chapitô. E sem chapitô, não há circo.

Depis, o sr Varandas se pode impedir rescisões, que o fizesse por dentro ajudando o Inácio e em novembro apresentava-se e teria esse trunfo a seu favor. Nesta altura, e sabendo e vendo que está colado a Rogério Alves, logo a Ricciardi, logo a Sobrinho, logo etc. deixou de contar como opção válida para mim.

Já agora um pequeno aparte sobre essa malta. Para quem me acusa a mim e outros de sermos do Sporting Clube de Carvalho, que repare nos bonés ostentados pelos “salvadores” do clube na final da taça e perguntem-se quem estavam eles a apoiar se não tinham qualquer símbolo do clube mas uma sigla de uma organização que não estava no terreno de jogo (ou estava?).

Não vem. Porque não tem explicação para dar. Para além da de ser um politiqueiro, uma ratazana, um merdas, um fdp de um politiqueiro que se está a borrifar para o clube e está como sempre esteve: com um pé em cada barco, pronto a saltar para o que se mantiver à tona. Por isso é que avança, recua, volta a avançar, volta a recuar. Foi outro erro do presidente, rodear-se de um monte merda deste calibre.

Teria sido melhor o SCP ter sido refundado e começado do zero. Não haveria tanta celeuma.

Farto de macacos engravatados bem falantes e politicados.

Li este texto numa pagina chamada “Economia do Golo” e tem pontos pertinentes

“Factos e Conclusões da Conferência de Imprensa de Bruno de Carvalho…Com Um Epílogo Preocupante!

Bruno de Carvalho assumiu o poder no Sporting há cinco anos.
Entretanto já venceu outro acto eleitoral contra Madeira Rodrigues e sempre foi dizendo que o Sporting tinha saído do pântano financeiro em que se encontrava ( e é verdade que estava!) e que estava no caminho de ser uma referência desportiva e financeira para os demais concorrentes.
Ora, não querendo entrar no aspecto desportivo, ontem na conferência de imprensa onde apresentou os seus pontos que o levam a discordar com a marcação da assembleia geral de destituição, desencadeada por Jaime Marta Soares enredou-se num sem números de contradições que poderão causar apreensão aos sportinguista, mas também a todos os adeptos do futebol.

Facto 1 – Bruno de Carvalho diz haver razões para impugnar a Assembleia-Geral.

Conclusão: O presidente durante estes dias e até na sessão com os jornalistas referiu que estes actos iriam atrasar a preparação da época. Ora, sabendo-se que a referida reunião magna só se encontra agendada para 23 de Junho, uma impugnação e respectiva decisão, ainda que sob a forma cautelar (algo que o presidente teve sorte em ser questionado por um jornalista do Correio da Manhã, o que levou a esquivar-se a responde), não será nociva para o clube?
Com efeito, a dilação temporal poderá causar graves prejuízos à imagem dos clube, à preparação da temporada 2018/19, bem como ao cumprimento dos compromissos financeiros assumidos.

Facto 2 – Bruno diz que a Assembleia Geral põe em causa o empréstimo obrigacionista para financiamento do clube.

Conclusão: Os investimentos referentes à próxima temporada iriam ser feitos com o dinheiro que os obrigacionistas iriam colocar no clube.
Após, ter adiado o prazo para pagamento aos investidores que deveriam ter sido reembolsados em Maio, o assumir da necessidade desse dinheiro para preparar a próxima temporada, demonstra a inexistência de um fundo de maneio capaz de fazer face a um qualquer imponderável.
Como, aliás, já tinha dado a entender, após a derrota na Madeira, quando disse que aquela derrota fez perder milhões que já estavam contabilizados…
Ou seja, falamos de uma gestão à vista, olvidando a forte componente aleatória do futebol e sem se salvaguardar dos imponderáveis e situações anómalas, como o clube se encontra a viver.

Facto 3 – O presidente refere que o acto põe em causa a próxima temporada.

Conclusão: Voltemos aos factos anteriores. Com a marcação da Assembleia Geral a 23 de Junho, e caso os sócios decidam a destituição, as eleições teriam de ser marcadas após 45 dias. Ou seja, cairiam para o mês de Agosto.
Contudo, o líder máximo leonino revelou-se bastante tranquilo quanto aos seus actos. Tem dito por mais de uma vez que tem os sócios com ele.
Então se assim é, porque não age como o fez, aquando do “plebiscito” dos 90%?
O que teme, para querer “emperrar” ainda mais o processo, colocando, desse modo, ele próprio, a próxima época em risco?
Relembre-se que nesta altura os leões têm Jorge Jesus “mais fora do que dentro” e neste clima de constante guerrilha será difícil alguém de créditos firmados aceitar orientar a equipa…

Facto 4 – O Sporting já apresentou Marcelo e Raphinha.

Conclusão: Bruno de Carvalho assume que a “bomba atómica” como chamou à marcação da Assembleia Geral, coloca em causa a preparação da próxima temporada, por causa da não realização do empréstimo obrigacionista.
Disse, como já referimos, que esse acto era decisivo para a construção do plantel da época.
Ora, se Marcelo chega de Vila do Conde a custo zero, o extremo brasileiro custou aos leões cerca de 6,5 milhões de euros.
Com o cenário elencado ontem pelo presidente do clube, terá o Sporting capacidades para pagar a única aquisição onerosa por si realizada?

Epílogo: Vivem-se tempos de contradições em Alvalade. Os próximos tempos prometem ser árduos e de dura batalha, não fosse um putativo candidato às próximas eleições um militar de carreira.
Contudo, não obstante estas dúvidas, num ponto Bruno de Carvalho tem razão: a próxima época promete ser muito difícil para os lados de Alvalade.”