Nasci Sporting quando o Sporting era só o quadrante 4. Já havia a história dos viscondes mas era um disparate, sobretudo num clube que até foi o primeiro em Portugal a ter claques e a zona do peão no estádio estava sempre mais preenchida; e a história da SAD então nem sequer existia na imaginação do Sportinguista mais virado para os negócios!!!

Percebo a lógica, e até faz sentido nalguns casos, mas sou totalmente contra as SADs … em qualquer clube, mas sobretudo num clube como o Sporting. Outro exemplo: imaginem a revoluão que seria na Catalunha se um milionário árabe quisesse comprar o também eclético Barcelona para apostar tudo no futebol?!?

Quanto à história do elitismo também sou contra. O Sporting não é de Cascais! O nome diz tudo: Sporting Clube de Portugal.
As elites que querem brincar ao futebol que fundam o “Cascais Sporting SAD”; ou para serem ainda mais intelectualmente honestos o “Cascais Futebol SAD” (pois utilizarem o nome Sporting para depois investir só numa modalidade seria uma falácia). Se preferirem podem poupar tempo e vender todas as acções da nossa SAD e investir na SAD do Estoril. O Estoril é um clube muito mais na “linha” deles!!!

Quando grito “Sporting Sempre”, esse grito vem desta alma que vive e sente o Sporting como o clube eclético por excelência em Portugal, cobrindo não só um grande número de modalidades mas também de regiões, gerações, estratos sociais, etc.

Portanto, tudo o que vem de outros quadrantes que não o 4, para mim, é um equívoco. São Sportinguistas que, se calhar até sem querer, apanharam um vírus que ataca a identidade do clube.

Para presidente do SCP nunca votaria num candidato que não fosse claramente do quadrante 4, pois isso seria trair a identidade do meu clube! Seria negar-me!!!

Sporting SEMPRE!!!!!!!!!

OFF

Finalmente pegaram como deve ser no Marítimo-Benfic@ do ano passado…

O Autor tem todo o direito do mundo a ter Opinião e por isso merece respeito.

Quanto ao “Estudo” com todo o respeito do mundo parecem aqueles estudos encomendados às empresas de consultoria, em que as mesmas adaptam o estudo á conclusão que se pretende.
Isto é… quando se começa o “estudo” já se sabe a conclusão.

“Bruno de Carvalho ideologicamente está no quadrante 4. Em todas as suas acções de gestão tem-se visto que privilegia o clube”

Se privilegiasse o Clube não estava agarrado ao poder e era ele a dar o passo para os Sócios decidirem o futuro!! Ou seja…demitia-se e ia a Eleições!

4 no doubt

Ha alguem que nao seja croquete que nao se insira no quadrante 4?

Gostei deste texto que procurou analisar, com alguma dose de objectividade, a realidade do nosso clube.

Porém, não concordo com alguns pontos, que passo a destacar:

1) Rogério Alves não é só o “Advogado de Sobrinho”. Dito assim ,parece-me redutor, apesar de achar que o autor do texto talvez não o tenha feito com qualquer 2.ª intenção. Rogério Alves é um advogado conceituado da nossa praça e que, por inerência profissional, defende os seus constituintes. Que o facto de ser mandatário de Álvaro Sobrinho possa configurar uma incompatibilidade por conflito de interesses, é outra questão (pertinente, diga-se)
2) Frederico Varandas exerceu durante o tempo em que esteve no Sporting o seu cargo com um profissionalismo que, pelo que vou lendo, é quase consensual. É uma figura simpática e reconhecidamente apaixonado pelo clube (a não ser para aqueles que há 3 semanas lhe cantavam loas e agora o condenariam, com prazer, ao degredo) mas, até à data, não lhe conheço uma ideia concreta sobre o Sporting que pretende pelo que, a haver eleições, ainda terá de “dar muito ao pedal” para ter o meu voto.
3) Bruno de Carvalho é, para mim, uma enorme desilusão. Há muito por aqui quem não goste de ver as críticas violentas que lhe dirijo (e assumo), mas depois de ter conseguido resgatar o clube a GL e à linhagem que o precedia, nunca pensei que, em tão pouco tempo, pudesse ver o clube novamente mergulhado no caos. É óbvio que num clube da dimensão do nosso há uma série de factores, actores e interesses que concorreram para tal facto, mas o principal responsável é apenas um: BdC.
BdC teve tudo para ser bem sucedido e apenas devido à sua instabilidade comportamental e traços de uma personalidade preocupante (que, diga-se, desde muito cedo começou a evidenciar) nos encontramos a braços com uma grave crise institucional.
Pintar agora o quadro por forma a que apenas fiquem nele mal os Ricciardis, os Marta Soares e os Sobrinhos é desonesto, pois durante 5 anos foram publicamente estimados pelo próprio presidente o que, a confirmar-se aquilo que agora diz deles, evidencia pelo menos uma fraca capacidade para avaliar o carácter dequeles de quem se rodeia.
O SCP é um clube popular, e isso não deve envergonhar ninguém. O que cobrirá certamente de vergonha muitos sportinguistas é o Sporting tornar-se um clube populista e demagógico que replica mal e porcamente o pior dos legados de Pinto da Costa e Luis Filipe Vieira. Já não queremos ser “diferentes”, mas antes “iguais” face à promessa de que isso seria sinónimo de vitórias. No processo, perdemos a identidade e ganhámos 3 “tacinhas”, o que face ao valor gasto a partir do 3.º ano de presidência são um fraco pecúlio.

Para findar, no que depender do meu voto, jamais os “croquetes” voltarão a ter assento na presidência do clube, mas que me restam cada vez menos dúvidas sobre a capacidade e idoneidade de BdC para o exercício do cargo, lá isso restam.

Sou Bruno de Carvalho, apesar de tudo, porque com Bruno nunca mais ouvi o presidente do Nacional da Madeira dizer que não vendia ao Sporting o jogador B por não querer reforçar um CONCORRENTE.
Acredito que alguém com 47 anos possa mudar, e as medidas que tomou recentemente, Inácio, Fernando Correia vem ao encontro do que digo. Bruno de Carvalho foi o único presidente do Sporting a enfrentar a máfia instalada. Bruno de Carvalho com mais calma e calculismo é o presidente de que o clube precisa.
Não falo das alternativas enquanto não forem convocadas eleições.
SL

Sou de opinião que Bruno de Carvalho é essencial ao Sporting. Também penso que Bruno de Carvalho não é um génio mas, é muito inteligente e que este abalo o fez aprender aquilo que lhe faltava para se tornar um Presidente de excelência.

A inteligência emocional desertou Bruno de Carvalho à nascença. A inteligência comum supera essa falta de inteligência emocional. Bruno de Carvalho se quiser pode perfeitamente agir como se fosse Senhor duma inteligência emocional invejável. Já o vi fazer isso e já o vi fazer o contrário.

O relacionamento com sócios e adeptos é demonstração cabal do que é um comportamento emocionalmente inteligente da parte dele.

A forma como se relaciona com a equipe de futebol é demonstração do contrário. Começou de forma excelente e depois, descambou, numa fase da vida em que os problemas familiares, a saúde e os ataques de que é alvo o fizeram perder o controle emocional de forma abrupta, perante um desaire e o frustrar dos mais importantes objectivos do futebol. Foi um período negro que sei estar superado. Estou convencido que foi o mais duro período de aprendizagem da sua ainda jovem vida. Teve de ser. Tem custos mas, para bem do Sporting, foi importantíssimo que lhe tenha servido de lição, desde que a sua vontade tenaz se oriente para suprimir o comportamento desviante que revelou em duas semanas críticas para nós.

Deitou tudo a perder? É evidente que não. Tudo aquilo que Bruno de Carvalho construiu acrescentou de tal forma valor ao Sporting que, só alguém de extraordinária má-fé poderá destruir. Terá de ser alguém que venha embuído dessa intenção ou que não a tendo directamente, subordine o Interesse do Sporting aos seus interesses individuais. Marta Soares fez isso mesmo. Causou ao Sporting um prejuízo infinitamente maior que aquele que Bruno de Carvalho terá gerado nas duas “terribilis” semanas.

Os primas-donas que queiram rescindir, força. Entrem nesse braço de ferro com um Presidente que descortina à légua como minimizar os danos ao Sporting. Bruno jamais cederá. O fundamento para a Justa Causa é ténue do ponto de vista jurídico. Um superior hierárquico pode ser mais ou menos áspero, mais ou menos educado mas tem a legitimidade de dar instruções aos gritos ou de criticar a qualidade do trabalho aos gritos. Os gritos não constituem justa causa de despedimento.

O ataque à academia é melhor para os jogadores nem ser mencionado nas cartas de rescisão unilateral. Se o invocarem, designadamente em Tribunal, poderão ver-se acusados de litigância de má-fé.

Há tempo para pôr as correspondentes acções judiciais aos jogadores, solicitando a nulidade das rescisões do contrato e há tempo para lhes ser pedido o pagamento das cláusulas de rescisão, caso queiram ficar livres. Duvido que algum Clube no Mundo dê ao Rui um prémio de assinatura de 60 Milhões de Euros para que os entregue ao Sporting. Mesmo metade é completamente improvável.

Qualquer entidade patronal olhará para os que rescindam com elevadíssima desconfiança e com receio de, no futuro, virem a ter com eles o comportamento que tenham agora no Sporting.
A rescisão unilateral e injustificada dos contratos de Trabalho por alguns jogadores fará descer drasticamente os correspondentes valores de mercado.

Os Tribunais só fecham em Julho para férias judiciais. Há tempo, também, para informar a FIFA e a UEFA do ocorrido e desencadear os mecanismos internacionais de inibição de inscrição dos prevaricadores enquanto o assunto não esteja resolvido.

Há braços de ferro que é melhor não se procurar. O Rui, por exemplo, arrisca um regredir na carreira abrupto quando, por outro lado, caso se venha a entender com o Sporting, poderá sair em termos de normalidade. Tem de ter em atenção o velho ditado Português que já vi corresponder à realidade, inúmeras vezes na vida: – Ou estás crivado de razão e de certezas ou, então, com o teu amo não jogues as peras.