Depois de terem vencido o segundo jogo frente ao Osijek, uma vitória obrigatória para manter a esperança de continuar na Champions League, as jogadoras do Sporting entram em campo, às 16h, para disputar o possível segundo lugar do grupo frente à formação teoricamente mais acessível, as macedónias do ZFK Dragon
«Esta equipa é considerada a menos forte, contudo não podemos subestimar o adversário neste tipo de competição. A qualquer momento, encontram um factor motivacional que pode mudar tudo. Esta formação teve um primeiro jogo muito mau (levaram 13-0), mas esteve bem melhor frente às norueguesas (perderam 3-0)”, explicou o professor Nuno Cristóvão, técnico das leoas, ao Jornal Sporting.
«Esta partida é importante não só pelo segundo lugar, mas também para o ranking do Sporting CP na Liga dos Campeões… É diferente estarmos no pote 3, 2 ou 1”, afirmou o técnico, acrescentando que pode haver alguma gestão do grupo. Sobre o facto de o Sporting CP ter um registo muito equilibrado entre defesa e ataque, Nuno Cristóvão frisou a velha máxima: “Grandes defesas ganham campeonatos, grandes ataques ganham jogos”, realçando a preparação dos processos ofensivos e defensivos. “Estamos mais em trabalho ofensivo do que defensivo, mas procuramos construir logo a partir de trás. Os processos são sempre colectivos e na frente procuramos fazer pressão ainda na zona da baliza. As equipas estarão mais perto de ganhar quando melhor forem os processos realizados em conjunto.”
13 Agosto, 2018 at 17:54
Acabou o outro jogo do grupo. 2-2.
13 Agosto, 2018 at 17:54
Ajax também empatou.
Fomos.
13 Agosto, 2018 at 17:54
Que azia, porra para as norueguesas
13 Agosto, 2018 at 17:55
É de mim ou pelo segundo ano consecutivo caímos por causa de um golo no primeiro jogo?
13 Agosto, 2018 at 18:17
Foi!
13 Agosto, 2018 at 18:10
A estrutura da prova está mal feita. Temos terceiros classificados sabe-se lá de onde já apurados e por exemplo o campeão do pais campeão europeu em titulo poderia ter sido eliminado. Tem de se seguir a estrutura da Masculina para serem apuradas realmente as melhores.
13 Agosto, 2018 at 18:35
A estrutura da prova é o que é porque o futebol feminino tem uma componente monetária muito diferente do masculino.
Os 12 primeiros países do ranking metem 2 equipas na prova, sendo que 10º, 11º e 12º não entram com a 2ª equipa directamente mas têm de ir a esta fase de grupos para tentarem o apuramento.
As equipas portuguesas são muito prejudicadas pelo ranking de Portugal (28º).
O Sporting era 41º só com 2 presenças na WCL – em 3 anos conta zero pontos! Só ter 2 presenças, em 5, e ser de um país que é 28º classificado no ranking, é óbvio que dificulta muito. Temos muito trabalho pela frente mas, caramba, já nos batemos com equipas com alguma qualidade e muito à frente de nós no ranking, como o Kazygurt e o MTK, o ano passado, e o Avaldsnes e o Osijek este ano. O ano passado jogámos contra o 4º classificado espanhol, num torneio, e empatámos. Este ano ganhámos ao Sevilha.
Eu acho que nos faltam essas duas jogadoras que transportem a equipa para um patamar competitivo que neste momento temos muita dificuldade em atingir!
Primeiro temos de atingir esse patamar, mais físico, mais competitivo, e depois de aí estar, sim, ir melhorando aos poucos em cada ano.
13 Agosto, 2018 at 19:26
Tens toda a razão nessas duas jogadoras. Por isso digo devemos olhar para África ou America do Sul. Europeias e Americanas de um nivel que aumentem a qualidade não vão querer ir para uma liga com Sporting , Braga e para o ano Benfica.
13 Agosto, 2018 at 21:24
Se forem jovens, não consagradas, vão!
Aqui há outras coisas que também as motivam! Tens de escolher é miúdas altas, fortes, e que vejas potencial em desenvolverem-se tecnicamente! Mas não tenho nada contra a opção África ou América do Sul!
13 Agosto, 2018 at 18:16
Inglório!
Ainda mais que o ano passado. Este ano fomos a melhor equipa do grupo.
Faltou-nos o que falo aqui há 2 anos: altura e fisíco! Com uma 6 tipo o William ou o Battaglia tínhamos limpo isto… E com uma Coates tinha sido um passeio!
A Damjanović foi uma boa contratação mas era de apostar numa boa 6 em vez da Carolina Mendes! Com o dinheiro da Carolina e da Baldwin traziam alguém que fizesse a diferença a 6!
Não é só azar!
Há aqui falhas nas contratações, como já houve o ano passado.
É ver a equipa do Avaldsnes. Já são grandes mas as brasileiras que foram buscar são todas grandes também. Também é preciso perceber estas coisas… Não se pode apostar na Baldwin a 6, que tem 1,60m, e depois vir com a conversa que as outras são maiores e têm mais cabedal! Ter uma 6 e uma central grandes, pelo menos, é fundamental!
O ano passado perdemos só por isso e este ano isso foi ainda mais notório!
Agora é limpar a coisa por cá e têm um ano para procurar 2 jogadoras grandes para meter no plantel e no 11.
É muito frustrante, especialmente para as nossas raparigas, mas há que levantar a cabeça e seguir melhorando! Este ano o plantel parece-me muito desequilibrado mas para o nível competitivo que temos deve chegar!
A 9 de Setembro teremos a Supertaça para ganhar!!!!
13 Agosto, 2018 at 18:20
Acredito que sendo campeões esta época para o ano estaremos no pote 2 e isso será mais uma razão para que passemos finalmente o grupo!
13 Agosto, 2018 at 18:37
352 contra uma equipa com um maior poderio físico que o nosso foi arriscar muito. Ganhamos o meio campo, mas se estoiramos acontece o que se viu. Eu desde sempre defendo que como é quase impossível ganhar cms e kgs com jogadoras europeias ou americanas acima da média, essas nunca viriam para uma liga a 2 ou a 3, deveriamos pensar na Nigéria, Camarões ou Costa do Marfim.
13 Agosto, 2018 at 19:28
Sim, se forem jogadoras consagradas,
Não se forem jovens nos 19, 20, 21, 22… Cá também tem muito a evoluir tecnicamente, e sabem disso. Elas trazem o que nos faz falta e nós damos-lhe o que elas não têm tanto, o treino técnico e táctico.
De certeza que há carradas de jogadoras dentro deste perfil – 1,80m ou 1,85m, e jovens – na Bélgica, na Holanda, na Alemanha, na Suíça, na Áustria, nos países de leste, nos países nórdicos… Mesmo brasileiras… As do Avaldsnes eram grandes!
Caramba, vão aos jogos de selecções sub19, sub20 e sub 21 e vejam alguém…
O ano passado gastaram dinheiro a trazer a Ana Leite da Alemanha e a Venegas do outro lado do mundo quando podiam ter trazido a Jessica Silva, se calhar por menos! Há opções que são mal feitas e percebe-se logo que são mal feitas.
Quando trouxeram a Baldwin eu disse logo que trazer uma 6 com 1,60m, ou era tipo uma Messi, ou era incompreensível. Continuo a achar o mesmo e até acho que a miúda se esforça bastante. Dá sempre tudo o que tem. Mas naquela posição, o que tem para dar não chega!
Na minha opinião, e obviamente é só a minha opinião, ficámos pelo caminho o ano passado porque contratámos muito em vez de contratar bem, e este ano acertámos numa mas falhámos redondamente na outra – o que dá 50% de acerto – e esteve aí a razão para não passarmos esta fase de grupos: mais uma vez não demos ao 11 o que precisava!
13 Agosto, 2018 at 19:46
Teoricamente tens razão, a practica na verdade desmentiu-te, tivesse sido o jogo com as Norueguesas o 3º tínhamos ganho de caras, além da superioridade que mostramos, as míudas já tinham 2 jogos nas pernas em vez de 0 jogos e isso faz mesmo diferença em termos de ritmo, as Croatas a quem demos 3 e ainda ficaram uns por marcar (e sofrer, pelo menos um) empataram com as Norueguesas, num jogo que para elas não valia nada a não ser se goleassem…
13 Agosto, 2018 at 21:21
Não tenho essa certeza!
Bolas altas perdeste praticamente todas – mais de 90% – e sempre que elas aceleraram o jogo e meteram o físico em acção viste-te aflito.
As norueguesas sabiam que neste jogo, com o Osijek, o empate servia.
Eu acho que fomos a melhor equipa do grupo e só não fomos apurados pelas 2 razões que disse. Que foram as mesmas que nos impediram de ser apurados o ano passado.
Penso que é exactamente ao contrário do que dizes. A prática mostrou que eu tenho razão. E duas vezes. O ano passado e este ano.
O facto de teres menos altura e teres menos físico faz-te ter de dar mais em cada lance – e mesmo assim perdes os duelos quase sempre – e isso reflecte-se nos índices físicos no final dos jogos.
Nestes 2 detalhes, que não são tão detalhes quanto isso, estamos longe de muitas equipas e isso faz-nos competir num patamar inferior. Jogasses o ultimo jogo com eles, e ias sentir as mesmas dificuldades. Não foi por falta de ritmo que perdemos, nem pelo futebol jogado no chão.
Mas é a minha opinião.
13 Agosto, 2018 at 20:08
Olhando para o plantel temos duas possibilidades a 6. Jogar com a Carole a Bruna ou a Matilde, subindo a Navena para 6. Seria assim que eu jogaria contra o braga por exemplo. A outra opção, dependendo da forma em que está, a nossa 6 será a Patricia com a Carly como alternativa.
13 Agosto, 2018 at 21:11
Também punha a Navena a 6… com a Carole e a Bruna a centrais.
A Patrícia já não vai lá. Ser mãe mudou-a muito e esteve um ano sem praticamente treinar! Opções.
13 Agosto, 2018 at 18:29
O primeiro era jogo era decisivo e assim o foi.
Não podíamos ter deixado as norueguesas dar a volta…
13 Agosto, 2018 at 18:43
Não fomos inferiores à equipa nórdica, bem pelo contrário, mas sempre que elas apertaram marcaram. Era o nosso primeiro jogo, cometemos erros defensivos que a este nível não se podem cometer e depois ficámos com esta azia. Vamos subir no ranking e possivelmente entrar no pote 2, mas se nos calhar uma equipa fortíssima do pote 1 ou se cometermos os mesmos erros teremos novamente problemas.
13 Agosto, 2018 at 19:37
As equipas “fortíssimas” do pote um são como o Avaldsnes e o Kazygurt – que apanhámos o ano passado. Em jogo jogado, não nos são superiores.
O que nos falta, e nisso acho que estamos 2 ou 3 patamares abaixo, é altura e jogo de cabeça – não só temos jogadoras pequenas como um maus jogo de cabeça – e poder físico no meio campo.
Trazer as 2 jogadoras que falo desde o ano passado é fundamental para subir esses patamares que nos faltam para jogarmos de igual para igual, minimamente, em todas as fases do jogo! Fazendo isso, passamos o grupo porque a jogar à bola somos superiores!
Agora, façam isso com tempo! Para ir buscar 2 jovens – 18, 19, 20 anos – é ir buscá-las já para lhes dar tempo a aprenderem!
13 Agosto, 2018 at 21:38
Pos Grp Team
Pld W D L GF GA GD Pts Qualification
1 9 Finland Honka 2 1 1 0 6 1 +5 4 Round of 32
2 1 Iceland Þór/KA 2 1 1 0 3 0 +3 4
3 10 Portugal Sporting CP 2 1 0 1 5 3 +2 3
4 7 Greece Elpides Karditsas 2 1 0 1 4 3 +1 3
5 3 Belgium Anderlecht 2 1 0 1 2 2 0 3
6 6 Romania Olimpia Cluj 2 1 0 1 4 5 −1 3
7 2 Belarus FC Minsk 2 1 0 1 1 2 −1 3
8 5 Switzerland Basel 2 1 0 1 3 5 −2 3
9 8 Albania Vllaznia Shkodër 2 1 0 1 3 6 −3 3
10 4 Hungary MTK Hungária 2 0 1 1 3 6 −3 1
Source: UEFA
Classificação dos segundos lugares!
13 Agosto, 2018 at 21:39
É mais fácil verem aqui…
https://en.wikipedia.org/wiki/2018%E2%80%9319_UEFA_Women's_Champions_League
13 Agosto, 2018 at 22:15
Por curiosidade:
Passaram 8 equipas do pote 1.
Passaram 3 equipas do pote 2.
Passou 1 equipa do pote 3.
Passaram 4 equipas que jogaram o grupo em casa, sendo que 1 era do pote 2.
Se para o ano forem as mesmas equipas – exactamente as mesmas – a participar nesta fase de grupos não vamos conseguir passar para o pote 2.
13 Agosto, 2018 at 22:09
Parabéns meninas!!! Eu sei que os objetivos não foram alcançados. Mas 2 vitórias em 3 jogos fora de casa e apenas uma derrota aos 80 min, não se pode dizer que foi mau.
Sobretudo, muito obrigado pelo esforço! Acredito que para o ano vamos chegar lá!
Agora, força para o ano de campeonato, estamos convosco!