Grilo, quando os obrigacionistas “decidiram aceitar a mudança”, algures para o meio de Maio, já não havia maneira de pagar. Ponto. O EO estava parado e não tinha sido lançado ao público!
Se decidissem não adiar, entravamos em incumprimento. Ponto

Os grilos que tens na cabeça toldam-te a memória e o raciocínio!

Não tenho tempo de ir procurar isso e não me lembro bem dos valores…

A ideia que tenho é que o Sporting ia abordar as despesas até ao fim do ano, indo buscar dinheiro ao EO, que já não recordo se eram 30+15 ou 45+15, e às vendas do Patrício, do William e do Piccini ou do Coates – só sairia o primeiro a ter uma boa proposta.
Isso tinha de pagar os cerca de 35M€ do EO anterior, dar para ir ao mercado contratar reforços e meter quase 30M€ na conta para comprar as VMOCs – cerca de 40M€, que valiam mais de 100M€ e para as quais já havia um pouco mais que 10ME.

Grosso modo era isto. Estamos a falar de abater o passivo em qualquer coisa como 70/80 M€ com isto, e depois mais 20/30 M€ com a venda da divida bancária ao estrangeiro. Nesta brincadeira abatíamos para cima de 100M€. O que ainda é possível ser feito.

A paragem e adiamento do EO lixou tudo. Nem deixaram fazer um EO só de 15M€ para a abordagem ao mercado. Com a não valorização do William, que não valeria mais que 25M€ e o pouco valor do Patrício (+-20M€), a exigência de 7M€ do Mendes lixou a coisa pois esse valor fazia falta por se temer as rescisões de muitos jogadores, inclusive os que estavam na calha para serem vendidos.

Se tudo correr bem, e se recebermos o justo pelos jogadores que rescindiram, vamos poder abater outra parcela enorme com esse dinheiro. Ficaremos com uma divida quase residual onde será perfeitamente possível ir pagando aos 10M€ por ano se tivermos um relativo sucesso desportivo. O que se estava a fazer era muito bom – foi pena o Bruno ter queimado os fusíveis com o jogo de Madrid – e se a coisa correr bem até podemos tirar beneficio das rescisões.
Esperemos que sim!