Augusto Baganha, ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), fez chegar, ontem, à Procuradoria-Geral da República uma carta onde solicita a Joana Marques Vidal (procuradora ainda em funções, apesar de já ser público que deixará o posto nos próximos dias) que atente a três assuntos que, no seu entender, “necessitam urgententemente de ser investigados”. Baganha acredita que os temas em causa podem consubstanciar “ilícitos criminais”, admitindo também que os mesmos possam estar relacionados com a sua recente exoneração do cargo de presidente do IPDJ, assim como a de Lídia Praça, ex-vogal do respetivo Conselho Diretivo.
Os três temas constantes na denúncia são:
– intrusão, acesso e pesquisas ilegítimas realizadas no PC da ex-vogal Lídia Praça (assunto que já foi investigado pela Polícia Judiciária em 2017, mas que entretanto voltou a ser falado por ter passado a fazer parte do ‘E-Toupeira’);
– furto de documento (em concreto, o original da ata 11 da reunião de 5 de maio de 2017 do Conselho Diretivo do IPDJ)
– e eventual favorecimento de entidade (neste caso, o Benfica, que viu 55 autos de contraordenação serem arquivados devido ao atraso de cerca de 9 meses num processo administrativo sob a tutela de Vítor Pataco, na altura ‘vice’ e agora atual presidente do IPDJ).
Já hoje, Augusto Baganha foi ouvido na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na Assembleia da República, na sequência de um requerimento apresentado pelo PSD sobre as motivações da cessação do seu mandato. Na sua intervenção inicial, Baganha sublinhou que se se verificaram “em momentos inesperados das decisões jurídicas do IPDJ, pressões ilegítimas e em privado, por parte de Membros do Governo”.
“Tive conversas sim, mas muitas delas em privado e sem a participação de terceiros; pelo que, não as posso revelar, mas reafirmo que, não que não tivessem relevância para este assunto que hoje nos traz aqui, mas porque ocorreram em privado podia ser desmentido. Mas uma, por exemplo, posso revelar é que o Sr. Secretário de Estado enviou, por SMS, o número do telemóvel do Advogado do Sport Lisboa e Benfica, para a minha colega do Conselho Diretivo, Dr.ª Lídia Praça, a fim de que fosse resolvido o processo da interdição do Estádio da Luz, em julho de 2017. Isto, porque nunca aconteceu com qualquer outro processo, foi entendido por mim como pressão. Esta situação pode ser comprovada por análise aos registos telefónicos”, afirmou o antigo responsável pelo IPDJ.
Esta foi a declaração, na íntegra, de Augusto Baganha:
“Antes de mais, muito obrigado pelo convite que me foi dirigido pela Sr.º Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Sr.ª Deputada Dr.ª Edite Estrela, na sequência de um requerimento que deu entrada nesta mesma Comissão pelo Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, no dia 07 de setembro de 2018.
Esta oportunidade torna possível esclarecer todo o processo relacionado com o meu afastamento de Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Relativamente às afirmações que proferi nas últimas semanas acerca da cessação do meu mandato, e quanto à relação da conduta do anterior Vice-Presidente do IPDJ e atual Presidente deste Instituto, Dr. Vítor Pataco, mantenho todas as afirmações que proferi até à data de hoje, pois não há coincidências sobre os factos que envolvem este Senhor e o Sr Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. João Paulo Rebelo, relativamente ao meu afastamento.
Não posso deixar de exprimir aos Sr./s Deputados, que já avancei esta semana, de duas formas, para que se faça justiça relativamente a este processo, já por mim anunciadas anteriormente:
1) dará entrada no Tribunal Administrativo de Sintra, uma Providência Cautelar, sendo o Ministério da Educação com toda a certeza citado ainda esta semana,
2) dá foi enviada ontem por Carta Registada à Sr.º Procuradora Geral da República, Dr.ª Joana Marques Vidal, uma participação sobre factos graves ocorridos no Instituto Português do Desporto e Juventude.
Os factos de extrema gravidade são imensos, o que fazem com que a Administração Pública fique descredibilizada junto da opinião pública:
1. Destituição do Conselho Diretivo do IPDJ
A um ano de terminar a minha comissão de serviço, no dia 20 de agosto de 2018, deparei-me com uma chamada presencial ao Gabinete do Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, para apresentação de um Projeto-Despacho, onde me informou que o Conselho Diretivo iria ser dissolvido, utilizando o argumento da implantação de uma nova estratégia, entre outros, conforme mencionado do Despacho de 20 de Agosto de 2018.
Após a receção deste despacho, o Conselho Diretivo tinha apenas dez dias úteis para se pronunciar sobre o referido documento.
Continuo a referir, sem qualquer dúvida, que houve nesta decisão repentina e abrupta, favorecimento do Sr. Secretário de Estado a dois membros do Conselho Diretivo: Vítor Pataco e Carlos Manuel Pereira, pois bem se percebe agora que a sua saída nunca esteve equacionada, sendo usado o instrumento de dissolução do Conselho Diretivo, como uma mentira para afastar dois elementos e manter outros dois, o que revela bem o caráter de quem decide ao esconder-se neste instrumento, que rapidamente desmascarou o engodo.
Não esquecer que estes afirmaram publicamente em Sede do IPDJ, que continuariam na futura estrutura diretiva do Instituto, apesar de ambos terem sido igualmente e com os mesmos argumentos e fundamentos, visados no Despacho proferido pela Tutela.
O timming e a forma repentina escolhida para apresentação deste Despacho, que nada diz de grave e urgente, a um ano do término da minha comissão de serviço e da Dr.ª Lídia Praça, revela no meu entendimento, que o Sr. Secretário de Estado reagiu de forma sectária e com intenção de privilegiar uns em detrimento de outros, apesar de os colocar inicialmente a todos ao mesmo nível, o que tal não se verificou.
Não posso deixar de estranhar, que o novo Conselho Diretivo tenha começado a exercer funções no dia 04 de setembro de 2018, sem que antes tenha sido tornado público o Despacho de Nomeação em Diário da República, conforme me foi comunicado pelo Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto.
Em sede de audiência prévia no processo de dissolução do Conselho Diretivo, foi ignorado pela Tutela, em absoluto, o conteúdo do contraditório que produzi, numa atitude de total indiferença à lei e aos direitos de defesa consagrados aos cidadãos.
2. CRESAP e Avaliação do Conselho Diretivo
No meu entender, existiu uma promiscuidade clara e visível entre o Governo e o Estado, o que é lamentável. Nas Declarações do Sr. Secretário de Estado, numa entrevista televisiva, o que me espantou foi ter desvalorizado a CRESAP, o que para mim representa O regresso à Partidarização da Administração Pública.
A minha nomeação para o cargo de Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português da Desporto e Juventude foi efetuada após concurso público realizado no âmbito da CRESAP.
Quando o atual Sr. Secretário de Estado atribuiu ao Conselho Diretivo uma avaliação positiva de “BOM”, concluo que o trabalho efetuado não só respondeu, como respondeu bem aos objetivos estratégicos estabelecidos.
Nunca foi a Tutela “impedida” de estabelecer quaisquer estratégias, nem poderia obviamente, todas as estratégias foram cumpridas com avaliação de BOM; ora, justificar agora que pretende imprimir uma nova estratégia, a um ano do fim da legislatura, e o Conselho Diretivo que sempre respondeu bem não o poderá fazer, é contraditório. E, profundamente, inócuo quando nomeia pessoas sem experiencia significativa face à experiência pública dos elementos demitidos.
Com estes indicadores, defendo uma Administração Pública politicamente isenta, em que se deve privilegiar o mérito e a competência no seio das Instituições.
A Providência Cautelar não é um capricho. É a forma justa encontrada para defender a honra e a dignidade de uma equipa que desempenhou as suas funções com esforço, dedicação e competência profissional. Bem como, a imagem de uma instituição de prestigio nacional.
Não é apenas a minha dignidade que defendo … é a dignidade de todos e a imagem do IPDJ.
3. Pressões Governamentais / Organizações Desportivas
Este assunto é da maior gravidade e temos que o distinguir de duas formas distintas:
a) o Conselho Diretivo teve em momentos cruciais ao longo do seu mandato, decisões que poderiam comprometer o Cumprimento da Lei.
Verificaram-se, em momentos inesperados das decisões jurídicas do IPDI, pressões ilegítimas e em privado, por parte de Membros do Governo. Tive conversas sim, mas muitas delas em privado e sem a participação de terceiros; pelo que, não as posso revelar, mas reafirmo que, não que não tivessem relevância para este assunto que hoje nos traz aqui, mas porque ocorreram em privado podia ser desmentido.
Mas uma, por exemplo, posso revelar é que o Sr. Secretário de Estado enviou, por SMS, o número do telemóvel do Advogado do Sport Lisboa e Benfica, para a minha colega do Conselho Diretivo, Dr.ª Lídia Praça, a fim de que fosse resolvido o processo da interdição do Estádio da Luz, em julho de 2017. Isto, porque nunca aconteceu com qualquer outro processo, foi entendido por mim como pressão. Esta situação pode ser comprovada por análise aos registos telefónicos.
b) o Conselho Diretivo ao longo do seu mandato recebeu ataques direcionados à minha pessoa, de forma dura e ameaçadora, protagonizados por Dirigentes de Clubes de Futebol e outros, quer nesta Casa, quer através dos Órgãos de Comunicação Social, de forma legitima e pública, ainda que, por vezes com excessos de linguagem ofensiva, defendendo assim os interesses das suas Organizações.
4. Balanço Geral: Componente Desportiva e Recuperação Financeira
O apoio que tenho sentido de vários Presidentes das Federações Desportivas e outras Organizações demonstram a perplexidade quanto à destituição repentina dos dois membros do Conselho Diretivo, pois o relacionamento e apoio institucional sempre foram excelentes entre ambas as partes.
Os excelentes resultados desportivos que estão à vista tem muito a ver com o espírito colaborativo e investimento realizado pelo IPDJ nestes últimos seis anos de mandato, não esquecendo a situação adversa que o País atravessou.
É bom lembrar que de uma situação de dívida de aproximadamente 15 Milhões de Euros herdada no ano de 2011, passamos para um saldo positivo de 20,1 Milhões de Euros, apesar desta verba não poder ser utilizada em programas desportivos e juvenis, e na melhoria do funcionamento do IPDJ, por impedimento da área das Finanças.
Dou nota ainda, que os prazos de pagamento aos fornecedores variam entre oito e quinze dias, salvo raríssimas exceções.
No âmbito da Juventude, no ano de 2012, o IPJ tinha previsto no seu orçamento, uma redução de 20% nos Programas de Apoio ao Associativismo Jovem. No entanto, o IPDJ após a fusão, manteve os valores de Apoio ao Associativismo Jovem de 2011, ou seja, não aplicou a redução de 20% que estava prevista para 2012 no IPJ.
5. Processo de Fusão: IPJ e IDP / Argumento da Criação da Nova Autoridade
Para finalizar, saliento que o processo de fusão destas duas instituições públicas (IDP e IPJ e dissolução da FDTI) foi muito exigente, tendo sido pioneiro no âmbito da redução e melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC). Este processo foi coordenado por mim e pela minha Ex-colega do Conselho Diretivo, Dr.º Lídia Praça, que já em 2007 tinha participado no processo de reestruturação da DGV, no âmbito do PRACE.
À experiencia nesta matéria é de sobra, eventualmente a que faltará a outros. Ressalvo que todo este processo foi o primeiro a ser concluído, como sucesso, com “Paz Social” e com o envolvimento e reconhecimento dos Sindicatos, em que tudo se fez para proteger os trabalhadores dos dois organismos públicos.
Assim, e para concluir carece de fundamentação a mensagem da Tutela que esta nova dinâmica no IPDJ, não poderia ser prosseguida pela anterior equipa (só se for por excesso de competência e experiencia).
Foi o Departamento Jurídicos e de Auditoria (DJA) do IPDJ, sob coordenação da minha colega, Dr.ª Lídia Praça que acompanhou o novo projeto de alteração à Lei nº 39/2009, que deu contributos e se empenhou nas propostas.
Foi o DIA e a minha Ex-colega, Dr.ª Lídia Praça, também agora demitida, que em junho de 2017 (há mais de um ano) propuseram a criação de uma Entidade Administrativa Autónoma com competências sancionatórias em matéria de Desporto e que nunca mereceu interesse por parte do Sr. Secretário de Estado… até ao dia em que o Sr. Primeiro-Ministro fala dela e a apresenta como solução para os factos ocorridos em Alcochete. Então, aparece a defendê-la como se fosse ideia sua e do Governo a que pertence. Na realidade, as matérias que saem do IPDJ para a nova Autoridade são uma parte mínima da matéria da competência do DJA; pelo que, nem implicaram uma alteração na Lei Orgânica do IPDJ.
A verdade é que a ideia que o Sr. Secretário de Estado defende como uma estratégia para este contexto da violência no Desporio foi-lhe proposta pelo IPDJ e recusada. De resto, isso está expresso num e-mail enviado para o Chefe de Gabinete, em 30 de outubro de 2017, às 18h15 e reencaminhado, a pedido deste, em 30 de maio deste ano, após as ocorrências de Alcochete. Sem querer entrar em especulações, a verdade é que se esta proposta tivesse sido aceite, os acontecimentos de violência que ocorreram talvez tivessem sido evitados”
25 Setembro, 2018 at 22:39
Segundo o jogo, Augusto Inácio já rescindiu a penas recebe o salário até ao ultimo dia de trabalho, prescindiu dos direito relativos ao seu contrato que terminava em 2021.
Muito bem e muito obrigado Inácio
(Despedir Inácio e ficar com cap. Manel Fernandes eu sei que quem manda pode, mas posso ficar pelo menos um bocadinho descontente?)
25 Setembro, 2018 at 23:01
Deves estar tão descontente como eu fiquei qd foi afastado pela chegada do JJ.
25 Setembro, 2018 at 23:19
Fiquei nessa altura, mas até nem foi pela saída dele, que acabei por entender e ele também entendeu.
Fiquei mais fodido nessa altura porque foi uma inversão ao projecto inicial, que garantia um crescimento sustentável para um crescimento meteórico que ficaria dependente do sucesso desportivo (futebol). Pensei que era um risco muito grande e que por mim não valia a pena correr.
A direcção tinha legitimidade para essa mudança de estratégia e mais tarde fiquei convencido do seu acerto, pois corria-se o risco de o clube se atrasar irremediavelmente na luta com os rivais.
Não conseguirias contratar um gajo como o JJ e da forma como se fez para lhe impor um director desportivo.
25 Setembro, 2018 at 23:20
Mas um dia haveremos de conversar sobre isto e sobre mts outras coisas.
26 Setembro, 2018 at 7:54
Foi o fim do projeto. Apoiei a vinda do JJ e mesmo não gostando, aceitei tudo o que vinha com ele.
Vinha uma raposa velha, futebol apoiado e 2 avançados.
Vinha o mestre da táctica e das bolas paradas.
Veio é o caralho que fodeu isto tudo. E o Bruno deixou.
26 Setembro, 2018 at 9:28
Tu aqui és apenas mais uma esponja, braveheart.
Não porque absorve. Mas porque limpa, apaga.
Nós ganhámos o campeonato no primeiro ano de JJ.
O ‘mestre’ da táctica ganhou um campeonato no Sporting.
Não temos o troféu. Mas ganhámos.
E se esse simples facto fosse reconhecido todos os seguintes podiam ter sido muito diferentes.
A aposta de BdC em JJ foi a opção correcta para ganhar no imediato.
Depois?
Depois aconteceu Portugal e o nacional benfiquismo.
26 Setembro, 2018 at 14:01
Pois…
Se o colinho não tivesse atingido níveis impensáveis tudo teria sido diferente.
Aposta no jasus e inversão no projecto tinha compensado.
Era champions, nada de potes 3-4…
A médio prazo se era melhor ou pior… Sei lá.
Mais poder ao jasus?!
Ia BdC ter mão nele?
Mas também sei que reuniões de Vieira e jasus pós primeiro ano teriam sido bem diferentes.
Assim devem ter sido,
Vieira :
Va la Jorge, amocha, já percebeste que não tens hipóteses.
Como é juntas te a nós ou continuas a lutar contra moinhos?
25 Setembro, 2018 at 22:39
Vergonha deste Sporting. Tivemos o Sporting nosso durante 5 anos, com todos os defeitos que o homem tinha. Mas era nosso. Foi-se, e temo que se tenha ido de vez. O Sporting será osso outra vez…
25 Setembro, 2018 at 23:25
As virtudes ultrapassavam em muito os defeitos.
Numa sociedade extremamente corrupta como a nossa, foi um milagre ter durado 5 anos.
Os melhores anos para mim, e nem sequer fomos campeões de futebol de 11. Quer dizer, fomos, mas não fomos.
Mais que a questão desportiva resultadista, importa-me a identidade moral e ética e a luta pela verdade desportiva.
Podem ainda deitar abaixo o pavilhão, tentar reescrever a história, mas a memória destes 5 anos nunca poderão apagar. E cá estaremos para os relembrar.
E quem sabe, um dia, voltará a ser nosso.
26 Setembro, 2018 at 0:25
Mas os defeitos eram graves, como se veio a constatar!
26 Setembro, 2018 at 9:01
Veio-se a constatar onde? Estiveste lá dentro? Queres partilhar? O “maluquinho” já sabia o que aí vinha. O maluquinho convocou a “assembleia dos estatutos” porque sabia o que se avizinhava e queria mostrar que tinha o apoio da esmagadora maioria dos sócios. Que o tinha, mas quis demonstrar.
https://observador.pt/2018/02/12/sem-os-sportinguistas-atras-matam-me-neste-momento-estao-quase-a-matar-me-diz-bruno-de-carvalho/
O “maluquinho” escolheu ficar “connosco” em vez de ceder ao que seria tão mais fácil e menos polémico. Vide último parágrafo.
https://www.sporting.pt/pt/noticias/clube/noticias/2018-02-17/estou-disposto-a-dar-a-minha-vida-ao-sporting-cp-mas-tem-de-estar
Mas tu é que sabes que foi ele quem estragou tudo. Tu e os outros “mil todos” que o criticam por ter perdido o controlo. Por se ter passado. Gostava de te ver no lugar dele. A ti e aos outros “mil todos”.
26 Setembro, 2018 at 13:58
Para mim, veio-se a constatar. Posso ter opinião?
Fixe!
Obrigado!
26 Setembro, 2018 at 14:03
Veio se a constatar não é uma opinião.
É uma frase.
Opinião é basear nalguma coisa.
A Ana baseia a dela na de que BdC mexeu em demasiados interesses na defesa do Sporting.
E que não teve apoio.
Na hora da confiança viraram lhe as costas.
Na opinião da Ana, BdC nao fez nada de grave.
(Diferente de dizer fez tudo bem)
26 Setembro, 2018 at 14:17
Esquece, Lourenço. Está constatado, está constatado. Não interessa para nada o que levou ao descontrolo. Quem está de fora, constata o que quer constatar, sem pensar muito. Vê muitos programas, vê muitos jornais. E como nos programas que o Miguel viu e nos jornais que leu não teve contraditório… O Miguel constatou. Pelo que leu e pelo que viu. Pensar é uma chatice.
25 Setembro, 2018 at 22:43
Pois é mesmo isso quem manda pode . De salutar a atitude do Inácio .
25 Setembro, 2018 at 22:45
Sebastião quando temos 71% de churrascos que gostam de sobremesas comidas com a testa vejo difícil num futuro próximo voltar a reganhar o clube
25 Setembro, 2018 at 23:13
O Gudelj, acaba o contrato em 2019 com a equipa Chinesa.
Tanto que quando veio para o Sporting o Cintra na altura, falou que ele vinha com a perspectiva de assinar entretanto com o Sporting por 4 anos.
Vai ficar barato…se claro, ele jogar aquilo que sabe.
25 Setembro, 2018 at 23:19
E se assinar. Ele fica “livre” em Janeiro, mas isso não implica que esteja comprometido a 100% com o Sporting.
25 Setembro, 2018 at 23:28
Quer dizer um potencial Carrilho, com a diferença que este necessitamos imenso de valorizar.
Sou só eu que estou a perspectivar o futuro dele, caso confirme a sua qualidade, numa das nádegas?
25 Setembro, 2018 at 23:58
Se um gajo com quase 20anos de casa nos mandou para o caralho, um com 6 fará diferente? Até pode, mas neste momento custa acreditar em alguém que não tem qualquer contrato com o SCP.
26 Setembro, 2018 at 0:31
Vendem o fejsa ou o Danilo e é na hora…como de costume.
25 Setembro, 2018 at 23:29
O Diaby quando meter 30 golos também fica barato.
25 Setembro, 2018 at 23:31
O cintra deixou claramente a ideia que o gudelj vem por 4 anos.
Ou seja… Com contrato assinado válido após o final do empréstimo.
26 Setembro, 2018 at 0:26
Este pessoal ou é desatento ou comenta com uma má fé que custa até a acreditar!
26 Setembro, 2018 at 0:29
+1
26 Setembro, 2018 at 0:33
Deixar a ideia e ter papeis assinados são coisas claramente diferentes. Na altura em que ele assinar logo se vê. Agora não é uma certeza que fique, principalmente se aparecerem interessados com maior poder financeiro. É isso que se tem de avaliar. Quase 4M por alguém que pode sair ao fim de 6 meses é bom? Pode ser pode não ser, só isso
26 Setembro, 2018 at 0:42
Eu percebi que o contrato era de 4 ou 5 anos – não lembro ao certo.
26 Setembro, 2018 at 0:52
Nop, não pode assinar por nós sequer tem contrato com outro clube. Há uma intenção, deixada clara pelo Cintra, de em Janeiro assinar com ele. No máximo os 3.5M podem ser um prémio de assinatura, mas dar um prémio de assinatura sem o jogador poder assinar é pedir para ser enrabado. Mas isso acho eu
26 Setembro, 2018 at 1:00
E o contrato não pode já estar assinado com data de Janeiro de 2019?
26 Setembro, 2018 at 10:49
Pode sim é verdade, é uma boa marosca mas pode ser válida. Mas põe-te no lugar do jogador, arriscavas? Voltas para a Europa, vais jogar liga portuguesa e liga Europa, mostras serviço e podes ir para outro sitio ganhar mais uns trocos… Arriscavas a comprometer-te sem necessidade?
26 Setembro, 2018 at 11:15
Sem necessidade?
Quais eram as propostas alternativas para o jogador? Haviam outras propostas ou a alternativa era continuar encostado na China?
Eu não sei responder a estas perguntas. Tu sabes?
Isto é uma negociação…..
Por isso só há acordo se todas as partes quiserem.
Tu colocas a questão do lado do jogador….
Eu coloco do lado do clube…
Tu aceitavas um Gudelj que estava sem jogar na China pagando um valor alto pelo “empréstimo” e sem opção de compra e/ou assegurares a continuidade do jogador após o fim do empréstimo?
26 Setembro, 2018 at 11:26
O Clube tem de se acautelar claro, mas acautelou? Há documentos que provam que ele está comprometido com o Sporting? É só essa a minha questão. O que vem no comunicado à CMVM é que se pagou 3.3M pelo empréstimo, fora salários. Não há nada lá que indique que ele fica em Janeiro. Até lá, até haverem papeis que comprovem que ele fica vou estar sempre com um pé atrás em relação ao assunto e tenho mais que razões para isso.
26 Setembro, 2018 at 11:29
O Cintra quando apresentou o Gudelj deixou isso sub-entendido… tanto que falou em 4 ou 5 anos .
Quanto a “papéis que o comprovem”….nesta altura publicamente não podem existir.
Por isso…acreditas ou não no que o Cintra disse quando o apresentou.
26 Setembro, 2018 at 11:36
Só acredito no que vejo, daí presar tanto a transparência. Palavra hoje em dia vale 0, se não está documentado não conta. E vale para tudo.
O Cintra também apresentou o Gudelj a pensar que ele era o Badelj, por isso, só em Janeiro fico esclarecido…
26 Setembro, 2018 at 11:47
Não está documentado dizes tu porque não viste!
Mas quem é que dá as certezas que não está documentado??
Trabalhas na SAD ou és o empresário do Gudelj?
Se para ti só vale o que tu viste…. ui….
Podes por exemplo duvidar do valor do salário de qualquer jogador….treinador….etc….porque não viste o contrato
26 Setembro, 2018 at 14:03
Só acreditam no que vêem…
Mas toda a gente acredita que os 3 jogadores que regressaram vieram com melhorias salariais, com percentagem no passe e mais um prémio de assinatura chorudo… mesmo sem ver nada!
Diferenças!
26 Setembro, 2018 at 14:05
Lol
Quais eram as propostas alternativas para o jogador? Haviam outras propostas ou a alternativa era continuar encostado na China?
Entao tem mercado ou compramos entulho!?
Nem as medem…
26 Setembro, 2018 at 14:00
Os chineses querem ver-se livres dele…
Se a coisa foi negociada entre todos, não estou a ver qual é o problema.
26 Setembro, 2018 at 14:06
Ui
Então esperamos que seja um craque
26 Setembro, 2018 at 21:10
o gudelj que jogou na holanda era um craque, agora nao podemos querer esse Gudelj depois dele estar parado uma data de meses
26 Setembro, 2018 at 1:17
Só agora é que descobriste? Há muito tempo que aqui se comenta em favor de ódios pessoais, seja de um lado ou outro da contenda. É igualzinho ao interesse de muitos que gravitam e sempre gravitaram em torno do nosso Clube: pensamento em egos e umbiguismo, o Clube que se lixe.
25 Setembro, 2018 at 23:41
Vai haver post, suponho, mas uns bitaites rápidos.
Comissão na compra e na venda. Não era prática para extinguir?
Algumas vendas parecem ser à SLB. (custo zero, com opção)
Bruno Gaspar e Diaby têm de pedalar para não serem flops. 4.5 é massa.
Gudlj, tudo o que não for aquisição a custo zero no fim é mau negócio.
A opção de venda sobrevo Piccini é uma poia.
25 Setembro, 2018 at 23:53
Pagar 1.15M na venda do Piccinni também me parece uma bela poia
26 Setembro, 2018 at 0:03
Opção de venda?
Não percebi.
26 Setembro, 2018 at 0:07
10% de uma venda, que o AM pode comprar por 1M
26 Setembro, 2018 at 14:04
Era a parte do Betis!
26 Setembro, 2018 at 14:07
Não estragues a retórica
25 Setembro, 2018 at 23:57
Eu gostava mesmo de saber era o que custou o regresso dos arrependidos
26 Setembro, 2018 at 0:10
Exato, afinal foram contratações de jogadores “livres” a “custo zero”.
É de estar com sono que não vejo os valores da venda de William?
26 Setembro, 2018 at 0:41
O William não foi uma venda.
O jogador era livre.
Foi um acordo!
26 Setembro, 2018 at 0:43
Sim. E os valores?
26 Setembro, 2018 at 0:45
estão lá BEM VISIVEIS!!
26 Setembro, 2018 at 0:46
16M + 4M por objectivos, está no mapa.
26 Setembro, 2018 at 0:09
Em relação ao comunicado da CMVM:
– Bruno Gaspar e Diaby excessivamente caros;
– 3M por um empréstimo? Foda-se, haja dinheiro… So aceito se estiver no contrato que no fim da epoca tenha de assinar por nós;
– Venda do Piscinni por um valor líquido inferior a 7M é ridículo;
– Encada, Pedro Silva e Slavchev podiam ter rendido uns trocos, nós é que não sabemos escolher as equipas a quem emprestar os jogadores;
– 3.5M de opção de compra do Demiral? Enfim…
– Gostava de saber afinal como foi o negócio do Palhinha. Isso e o novo contrato dos traidores.
26 Setembro, 2018 at 0:35
Já se sabia isto tudo há uns 15 dias… E algumas coisas até desde que houve as contratações ou as vendas.
Onde andavam vocês?
Quantas vezes já se falou aqui dos 3,5M€ de opção do Demiral?
Diaby e Gaspar foram dados na CS os valores logo na altura.
Que o encaixe pelo Piscinni era menos de 7M€ também se soube e foi aqui debatido o assunto até à exaustão.
Encada, Pedro Silva e Slavchev saíram como saíram outros no passado. Mesmo tipo de “venda”.
O Gudelj tem contrato por 4 ou 5 anos. Os 3M€ do empréstimo são na realidade uma compra porque o jogador fica livre no fim do empréstimo.
O contrato do Palhinha é por 2 anos, com o Braga a pagar o salário do jogador. Se quisermos o jogador ao fim de 1 ano, temos de pagar ao Braga o equivalente ao que gastou com o jogador em salários. Vendendo o Palhinha nestes 2 anos de empréstimo, 20% do valor é para o Braga.
Mais alguma coisa? 😉
26 Setembro, 2018 at 0:42
Tu és dos gajos mais assertivos, ou pelo menos tentas ser, que aqui escreve, mas estás completamente enganado em relação ao Gudelj. Gudelj vem com contrato de empréstimo até Junho. É isto. Não há mais nada escrito nem contratos de suposições nem nada. Há uma intenção de formar contrato em Janeiro com ele intenção essa confirmada pelo Cintra. Se me provares por A+B que a 2/3 de Janeiro ele assina contrato pelo SCP acredito, se não só vendo.
Gudelj é o maior “se” do Sporting
26 Setembro, 2018 at 14:09
Eu refiro-me ao que o Cintra disse.
Parto do principio que quando um gajo diz uma coisa, é verdade, a não ser que eu saiba que não é que que o próprio gajo, ou alguém, tenha dito o contrário antes.
Portanto, o Cintra disse que a negociação foi a mais difícil e que vem por 4 ou 5 anos… Para mim é isso! Até me mostrarem que não é.
O Cintra é parvo mas não é estúpido. Ia pagar 3M€ por um empréstimo quando não quis pagar 4M€ pelo Badelj? Não faz sentido… E também não faz porque o que os chineses querem é ver-se livre do gajo que só estava a consumir dinheiro.
26 Setembro, 2018 at 2:14
Ou seja, quando te convém a CS é uma merda e é só carvão por isso devemos esperar até uma posição oficial do clube, mas depois criticas porque porque um gajo devia fazer contas à vida pelo que vem na CS.
Na altura não comentei porque não sabia se os valores eram reais ou não. Foi comunicado à CMVM, dei a minha opinião, tão simples quanto isso.
Quanto à tua pergunta, sim, gostaria de saber em que condições voltou o Battaglia por exemplo. E isso do Palhinha? Tens insides ou foi o que leste na CS?
26 Setembro, 2018 at 14:09
Opa não sejas assim.
Tens de perdoar ao dr hyde.
A culpa não é dele , é do mr jekyll
26 Setembro, 2018 at 14:16
Tudo isto já vinha no R&C.
Quando são merdas inventadas, dá para perceber porque cada jornal inventa à sua maneira. Quando a noticia bate certo em todos, tem de haver algum fundamento por trás. Quando o que sabes fora da CS diz o mesmo, é fácil aceitar que é assim mesmo.
O que eu sei do Battaglia é que duplicou o ordenado – ganhava 120 mil no Braga, veio ganhar 600 mil no Sporting e agora passou para 1M€.
Do Palhinha sei por fora e corresponde ao que o Salvador falou (devolver o valor dos salário e 20% duma venda) e ao que alguma CS falou. Parto do principio que foi esta merda de negócio que fizeram, portanto!
26 Setembro, 2018 at 16:13
Pode ter-me passado despercebido mas no R&C não vinha discriminado o valor das transferências.
Continuo na minha, eu acredito apenas no que o meu clube me transmite oficialmente. O que dizes da CS não deixa de ser válido, mas também já houve situações em que fizeram panelinha, ou então apenas difundiram informação uns dos outros.
Quanto à informação do Palhinha e do Battaglia, agradeço-te o feed back, mas lá está, sem querer duvidar de ti, não posso tomar como garantido.
26 Setembro, 2018 at 0:26
Colocaram o ódio ao Bruno à frente do amor ao Sporting, agora aguentem porque acho que só vai piorar.
Abraço de Leão.
26 Setembro, 2018 at 9:06
Naaaaaaa. Isto acontece tudo pelos “interesses superiores do Sporting”. Esta gente é que sabe. Nem com resultados, evidências (aka melhoria do clube) à frente do nariz pensaram nos verdadeiros “interesses do clube”. Preferiram ir pelos “valores”: o bom trato, a afabilidade, a subserviência…
26 Setembro, 2018 at 14:18
É verdade que há quem coloque o ódio ao Bruno à frente dos interesses do Sporting. Como também é verdade que há quem coloque o “amor” ao Bruno à frente dos interesses do Sporting.
É a mesma merda!
26 Setembro, 2018 at 8:44
Os tentáculos do polvo …
Vão da justiça ao poder…
É uma mistura muito promíscua…
“Que explica” muita coisa…
26 Setembro, 2018 at 9:08
Max, mas não se ouse falar do Benfica… O outro ousava, não se calava, e isso incomodava muito. Benfiquistas e, pasme-se, sportinguistas. Deve ser a chamada vergonha alheia. E a casta superior sportinguista não fala de vergonhas, que é embaraçoso…
26 Setembro, 2018 at 10:29
Eu tenho uma esperança muito grande de que os responsáveis (a qualquer nível) do nosso Clube, náo “se tenham deixado levar”…pela tentação de ganhar títulos “com batotas”…
Ficarei imensamente desgostoso e envergonhado, se tal vier a ser demonstrado…!
Há coisas que eu não tolero…e a corrupção a qualquer nível é uma delas…
Foi uma pena, que o nosso anterior Presidente não tovesse sabido “moderar” e escolher os momentos e os “assuntos”…
Fez infelizmente “uma mistura explosiva”…”Corrupção…benfica…e Comunicação Social…”…
Ao atacar ao mesmo tempo todas “estas situações”…
Acabou “massacrado” numa aspiral que se mostrou destruidora da sua pessoa…
Foi pena…
E bem faria agora…se usasse de alguma “capacidade de resiliencia..de boca fechada…”
Era bom para ele…e óptimo para o Clube…!
Abr e SL
26 Setembro, 2018 at 14:20
Caro Max… se calhar foi a vítima… se calhar, é um mártir do futebol português… “imolou-se”… se calhar, se tem ficado calado, hoje não havia tanta visita periódica da PJ à Luz, tanta acusação no Ministério Público… Faça-se uma estátua ao homem, nesse caso. Desde que não seja em Alvalade, claro. 😉