Elasticidade deve ter, altura tem…. vamos ver como se safa.

Boa sorte

Boa sorte miúdo! Diz à família e amigos para te virem ver jogar…comprar camisolas, fazerem-se sócios, game boxs… Isso é que era!! BOA SORTE!!

O original tinha 1,71.

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A grande defesa dos jogadores que rescindiu com o Sporting, nunca residiu no seu pedido de justa causa na rescisão de cada contrato, mas sim na aposta que os vários agentes dos jogadores fizeram na derrocada do Sporting e na sua predisposição em negociar a retirada das queixas na FIFA.
Quando escrevo “vários agentes”, talvez esteja a induzir quem lê o texto em erro. Na verdade esta mega-operação de evasão contratual teve de ter um avalista maior. Alguém que tivesse o poder de garantir a quase uma dezena de agentes de jogadores que existiria um plano B, caso o Sporting chegasse mesmo ao final de cada processo no TAS Suiço.

Esse agente, como é óbvio, só pode ter sido Jorge Mendes, algo que se tornou ainda mais evidente quando jogadores representados por empresários sem proximidade conhecida ao Sr. Comendador, acabam por assinar tardiamente por clubes da esfera de influência do mesmo. Imaginar que os agentes tentaram várias soluções e sem sucesso recorreram às slots disponibilizadas por Jorge Mendes não é um exercício tão especulativo como isso. A negociação com o Wolves, não só era espectável como essencial também para Mendes. Tal como será com Gelson Martins e o Atlético de Madrid. O que talvez não seja o modo de abordagem com os processos de Rafael Leão, Podence e Ruben Ribeiro, por uma razão bastante óbvia. O valor dos salários, do valor de mercado e potencial à data das rescisões destes atletas será, na previsão de quem representa os atletas, suficiente para correr o risco de sofrer a sanção financeira associada.

No que diz respeito a este cálculo, tenho a esperança que a FIFA não veja a multa apenas no aspecto financeiro, mas sim uma penalização desportiva, fazendo ver aos agentes e aos jogadores que quebrar um contrato não pode ser um meio de negociar ou lucrar com uma saída. O aviso ao mercado terá de ser real e a FIFA não costuma deixar os seus créditos por mãos alheias. Rafael Leão por exemplo, não teria um valor de mercado superior a 10 milhões à data da quebra de contrato, mas nenhuma venda se faz apenas pelo valor corrente de um jogador. Quem investe numa jovem promessa paga o potencial também, inflacionando em muito o cálculo inicial.

Seja como for, há muitas razões para acreditar que é ao Sporting quem cabe maiores razões no processo que será decidido na FIFA. Mas, como é óbvio, a negociação não é algo que o Sporting deva evitar. Bem pelo contrário. Anular o risco, obtendo valores o mais justos possíveis, isolando cada vez mais os que ainda persistem no bluff ou vontade real de chegar ao tribunal suíço. Enumero algumas:

1/ Os jogadores alegaram falta de condições psicológicas para prosseguir a desenvolver a atividade desportiva, onde estão os exames psicológicos realizados que comprovem essa incapacidade?

2/ Os jogadores nunca permitiram nem tiveram a iniciativa de dialogar com o empregador sobre as tais condições que acharam serem insuficientes para prosseguir no clube. Não permitiram nem quiseram dialogar.

3/ As cartas de rescisão são cópias umas das outras, o que atesta bem da vontade que tiveram em convencer as instâncias que teriam de ajuizar a validade dos seus argumentos.

4/ Os argumentos que constam nos pedidos de justa causa ou expiraram a sua validade como prova ou são meramente especulativos, não sendo acompanhados por factos comprováveis por nenhum juiz.

5/ A esmagadora maioria dos jogadores, aceitou negociar a sua transferência o que não invalida o seu pedido de rescisão, mas atesta da fé quem tem nos argumentos que apresentou, já para não falar que três (dos nove) até aceitaram regressar ao clube, sem que nada lhes tenha acontecido durante ou após o regresso.

6/ O lote de jogadores que rescindiram é curiosamente bastante próximo do conjunto de atletas com maior valor de mercado e todos os que acabaram por sair, melhoraram em muito os seus contratos. Houve uma clara coincidência entre valor de mercado e decisão de rescindir, isso é um facto, não uma suposição.

Não deixa de ser curioso o enorme esforço que alguns “amigos” de Mendes fazem na comunicação social por querer “à força” provar que o Sporting (através dos seus responsáveis à época) foi o instigador e promotor das agressões de Alcochete. Esse esforço terá duas motivações: retirar força negocial aos dirigentes actuais enquanto tentam acordos extra-tribunal e criar um manto de especulações que venham a intoxicar a opinião pública, que acabará sempre por provocar sobre as decisões do CD do Sporting um grau de dúvida e incerteza muito mais difícil de gerir.

Cabe a cada Sportinguista, manter-se focado sobre factos e não por tiradas de jornais ou suposições da CMTV. A Tânia Laranjo não é um tribunal e os favores a Mendes escrevem-se por muitas colunas de opinião.
#ZeroSeis