Francisco Tavares vai ser o coordenador de performance desportiva do Sporting, numa contratação que será uma extensão do departamento médico e centro de alto rendimento e que deverá entrar em funções a partir de Janeiro.
Formado na Faculdade de Motricidade Humana (FMH) e especializado em rendimento e na componente física do treino, Francisco Tavares tem estado ligado sobretudo ao râguebi, com passagens pelo Cascais Rugby, pela Federação Portuguesa de Rugby (coordenação), pelos Gallagher Chiefs (Nova Zelândia, equipa que fornece a maioria dos jogadores à selecção), sendo que, atualmente, estava ligado aos Glasgow Warriors, da Escócia.
Em Alvalade, Tavares focará grande parte do seu trabalho na recuperação e prevenção de lesões, componente incontornável para atingir um elevando rendimento desportivo.
Aproveito para vos deixar um pouco mais sobre este reforço, a partir de uma entrevista publicada no Fair Play e com um título bem apelativo: «Francisco Tavares, um Lobo entre All Blacks»
Francisco Tavares, conhecem? Preparador-físico português que está em terras da Nova Zelândia, conquistando o Mundo da Oval em terra de All Blacks, demonstrando o melhor que Portugal tem na área. As suas experiências, confidências e ideias para o desporto português. Eis o nosso Lobo em terras de Kiwis
fp. Desde já queremos agradecer a oportunidade de conversar com Francisco Tavares, membro do staff dos Chiefs, uma das maiores e mais bem sucedidas franquias. As férias em Lisboa são férias?
FT. O prazer é meu! Foram sem dúvida umas férias curtas mas boas. Inicialmente o objetivo seria algo calmo. Objetivo furado.. rapidamente vi que tinha finalmente a oportunidade de me dedicar a alguns projetos que tinha pendentes e lá se foi a calma e tranquilidade. De qualquer forma, estar no meu País próximo da minha família e amigos permitiu-me recuperar totalmente as baterias! Gostava antes de começar de deixar claro que as respostas a esta entrevista são a minha opinião e visão pessoal, não representando obrigatoriamente as visões/opiniões dos clubes ou instituições em que estou, ou estive, envolvido.
fp. Foste convidado a exercer funções na Federação Portuguesa de Rugby, correcto? No que consiste o teu trabalho para a FPR? É uma adeus ao rugby neozelandês?
FT. É verdade, o Presidente e o Martim Aguiar já há muito vinham falando comigo sobre qual seria o meu futuro em termos Profissionais. Sempre fui claro ao dizer que o meu percurso por terras NZ terá término previsto em Janeiro de 2019, mas que eventualmente teria possibilidade de apenas ficar mais uma época. O meu trabalho com a FPR consiste em implementar um método de trabalho que visa não só desenvolvimento das qualidades físicas dos atletas das selecções Nacionais e árbitros, como também o desenvolvimento desta área nos clubes. No terreno, para operacionalizarem o processo, conto com dois colegas (Vasco Melim e Pedro Cardoso) em quem deposito enorme confiança. Para mim este trabalho não faria sentido sem estes dois colegas. É verdade que existe uma hierarquia porque é necessário que exista uma uniformização de procedimentos e métodos, mas é sem dúvida uma hierarquia na horizontal vs. vertical. Nunca escolheria trabalhar com alguém que não fosse crítico e não colocasse à prova o que lhe é proposto. Acho que esta é uma excelente oportunidade para ambos e tenho a certeza que varemos uma excelente tripla.
fp. Por isso, entre doutoramento em Waikato, preparador-físico dos Chiefs e consultor técnico da FPR, o teu tempo está completamente tomado. Mesmo assim sentes-te feliz pelo que fazes, apesar da carga?
FT. Eu não me assusto com o trabalho, pelo contrário, adoro trabalhar! Gosto de ter prazos para cumprir e ir somando desafios à medida que vou deixando resolvidos os que vão ficando para trás. Sinto-me altamente grato por ver constantemente uma retribuição no investimento (tempo) que tenho feito nos últimos 6-8 anos. Para mim poder dar o meu contributo para que Portugal vingue no Rugby.. é mesmo a cereja no topo do bolo! Estou muito confiante para um projeto de sucesso!
Francisco para o público que não te conhece, como é que se deu esta tua ligação ao rugby? Jogaste? (Em caso positivo aonde e porque é que deixaste?)
FT. Joguei, mas a um nível muito recreativo. Na escola onde estudava a dada altura foi tudo jogar Rugby e eu lá fui atrás. O motivo para mais tarde me interessar pelo Rugby como treinador foi o facto de ser uma modalidade onde o peso das qualidades físicas é bastante elevado! Como na altura estava desmotivado com a área do exercício e saúde, tomei a decisão de ir tirar um mestrado na área do treino e ao mesmo tempo trabalhar como voluntário na FPR.
fp. Sentes o rugby como um desporto completo?
FT. O Rugby é um desporto onde os atletas têm de possuir altos níveis de força, potência, velocidade e resistência. É sem dúvida um desporto muito completo que tem ainda a particularidade da heterogeneidade (o Union porque o League é um pouco diferente) nas qualidades físicas entre posições. As características combativas dão um espírito de união que acho que é muito característico da modalidade.
fp. Uma questão mais “relaxada”: das várias posições, qual é o jogador mais complicado de trabalhar no ginásio ou na preparação física? Os pilares? Aberturas? Ou centros?
FT. O Rugby moderno não deixa que o trabalho com qualquer posição seja fácil. Mais que as posições, todos os atletas têm características diferentes e têm pontos fortes e pontos fracos. O nosso objetivo enquanto preparadores físicos é que os atletas mantenham os pontos fortes enquanto desenvolvem os pontos fracos, garantindo que o treino é adequado ás exigências do período da época em questão. Ou seja, ver vídeos na internet do atleta “X” a treinar pode ser giro, mas ao mesmo tempo TOTALMENTE desadequado ás necessidades de um atleta amador. Enquanto os preparadores físicos estão sensíveis para estas questões, os treinadores técnico-táticos poderão não estar.
fp. Fala-se muito da diferença entre o patamar físico dos atletas portugueses em relação a realidades não muitos distantes da nossa (exemplo Georgia, Roménia, Russia…). Em tua opinião, a que se deve essa diferença? Será só a essência amadora do nosso rugby ou encontras mais razões para essa discrepância?
FT. Entre os atletas das nossas selecções, podemos encontrar aqueles com um nível físico muito elevado e outros muito baixos. Um nível físico reduzido afeta não só o jogo individual (com muitos erros técnicos e táticos associados à instalação da fadiga), como também o jogo coletivo. É que existem duas opções quando um atleta não consegue (associado a um baixo nível físico) estar no local suposto: 1) existe um buraco que irá afetar a defesa/ataque; 2) não existe um buraco porque os restantes atletas deram “um extra”. Isto depois terá consequências óbvias. No ponto “1)”, falando em defesa, o adversário consegue penetrar a linha defensiva e conquistar terreno; no ponto “2)” a situação é remendada, mas por um lado, apareceu um outro buraco no plano tático e por outro, os “extras” custam muito caro. A fadiga tem uma componente exponencial.
fp. Denotas uma diferença “gigante” entre Nova Zelândia e Portugal, em termos de trabalho científico no campo?
FT. Portugal está a dar os primeiros passos nesta área. Sem generalizar, isto parece-me ser verdade essencialmente nos desportos coletivos. Quando aceitei ficar responsável por esta área na FPR a primeira coisa que fiz questão de fazer foi juntar todos os preparadores físicos da primeira divisão. Queria que se ouvissem uns aos outros e queria que percebessem que existem limitações na maior parte dos clubes. Estas limitações vão desde limitações em termos de espaço e apetrechamento de espaço, até problemas de staff (p.e. horários parciais). Para já não serão possíveis grandes avanços nesta área dentro dos clubes, mas eu acredito que cada vez mais a importância esteja a ser reconhecida e brevemente começarão a haver mais investimentos neste sentido. No entretanto, continuo com a opinião que é imprescindível que exista uma contribuição para um desenvolvimento do conhecimento dos nossos preparadores físicos Nacionais.
fp. Quais são as tuas obrigações no Chiefs?
FT. Nos Chiefs estou responsável pelo processo de monitorização da fadiga e prontidão dos atletas, pela recuperação de atletas lesionados e pelas estratégias de recuperação entre unidades de treino. Fora isso acompanho obviamente todos os atletas no treino de força, velocidade e resistência. Nos treinos de campo, muitas vezes estou com eles lá fora mas outras tantas aproveito para ficar a tratar os dados de fadiga e a trabalhar em algumas questões relacionadas com o meu Doutoramento, bem como nas colaborações que tenho com outros colegas investigadores.
E na Federação que pretendes, da tua parte, conseguir atingir? Há várias questões por resolver em relação à parte de condição física do rugby Nacional?
FT. Isto não seria uma resposta, mas sim um livro. As necessidades ultrapassam as seleções Nacionais! Acho que é essencial criar uma ligação com os clubes de forma a que processos sejam uniformizados. Num cenário mais atual, os clubes teriam todos (pelo menos) um preparador físico a tempo inteiro e um espaço capaz de receber os seus atletas. O investimento não foi feito neste sentido e agora só com tempo (anos) conseguiremos dar a volta a esta questão. Pondo os pontos nos “i’s”, é um facto que nem todos os clubes têm capacidade para dar resposta às necessidades crescentes nesta área por parte dos seus atletas, incluindo os atletas das seleções. Esta conclusão foi clara na reunião que tive com os PFs dos clubes. Outra das conclusões que ficou clara foi que a FPR e os clubes iriam trabalhar com um objetivo em comum: os atletas. Neste sentido, e tal como informei a todos os atletas convocados para a seleção XV, o jogo do gato e do rato não irá acontecer. Aqui ninguém leva a mal se é mais conveniente o atleta treinar no clube ou no estádio Nacional. Agora há uma coisa que nem os clubes nem nós, técnicos da FPR, conseguimos fazer… treinar pelos atletas. Se as habilidades técnicas e conhecimento do jogo são suficiente para o nível do nosso campeonato, já sabemos que em jogos Internacionais não chegam! E quando for altura de jogo, a determinação a garra e o coração, apesar de muito importantes, não são suficientes.
fp. Quais são os primeiros passos a ser dados?
FT. Os primeiros passos já estão a ser dados. Estamos a uniformizar procedimentos e a perceber onde estamos. Eu preciso saber exatamente onde está cada atleta para podermos intervir. Preciso saber quem treina e quem não treina, a cada semana. Os técnicos dos clubes aqui têm sido uma preciosa ajuda já que nos têm informado quem treina (treinos técnicos e táticos, ginásio, condicionamento extra), apontando ainda situações atípicas de atletas que não conseguem nem ir ao EN nem aos clubes. Este diagnóstico inicial está praticamente terminado, após isto, poderemos finalmente criar grupos de trabalho de acordo com as necessidades. Agora é preciso termos em boa consciência dois pontos fulcrais que acho que muitas vezes não são do conhecimento geral: 1) atletas que não treinam não ficam “treinados” (adaptados); 2) não se “treina” um atleta em duas semanas. Como costumo dizer aos meus alunos, o nosso corpo é maravilhoso. Resiste a agressões e foi “feito” para economizar energia. Não bebemos uma cerveja e ficamos com uma cirrose! No treino a mesma coisa, precisamos agredir (ie. treinar) muito e de forma contínua (ao longo do tempo) para que os processos adaptativos resultem em alterações significativas do ponto de vista mecânico (ie. aumento de força, velocidade, resistência, etc.). De resto, temos feito os possíveis para que os atletas consigam estar a treinar com o objetivo (época competitiva) dos clubes. Neste momento temos horários vigiados na sala de exercício do E.N. das 07h00 – 19h00 (segundas, terças e quintas-feiras), temos treinos adaptados de acordo com as semanas atípicas dos atletas (p.e. jogo da supertaça na quarta-feira), temos falado regularmente com os PFs dos clubes do Norte e respetivos atletas de forma a garantir que têm o mesmo acompanhamento, temos feito de tudo para que consigamos chegar a todos os atletas.
fp. O teu grande objetivo com a Federação Portuguesa de Rugby?
FT. O meu objetivo é semelhante ao objetivo a que me propus quando estive com o Cascais. Desenvolver a área do treino das qualidades físicas. Lógico que se tratando de uma Federação, o foco serão sempre vários clubes e não só um clube. Acredito que este trabalho deva ser feito essencialmente nos clubes num futuro breve. Gostava de acreditar que está previsto os clubes fazerem um maior investimento nesta área. Qualquer direção de clube que precise algum esclarecimento nesta área do desenvolvimento, eu estou inteiramente (e sem custos porque estou sensível ás situações económicas dos clubes) para me “sentar” e tentar resolver problemas. No que respeita às questões técnicas e táticas, acho que teremos de continuar a depender bastante de um trabalho que junte os melhores atletas Nacionais. Por muito que se queira, não conseguimos treinar com ritmo quando a bola passa mais tempo no chão do que “em jogo”. Mas isto ultrapassa a minha área de conhecimento.
fp. O “teu” GDS Cascais tem vindo a crescer e, em parte, há algum “dedo” teu. Qual é o segredo para o crescer de forma da equipa da Linha?
FT. Concordo que o Cascais tenha vindo a crescer. Foi feito um bom trabalho pelos técnicos de clube na minha opinião. No que me diz respeito, o meu objetivo assim que cheguei não foi ser XPTO no método, mas sim eficiente. Era urgente criar um conjunto de atletas determinados a treinar! Felizmente fui parar a um grupo muito jovem e muito recetivo, apesar de desconfiado e curioso. Em alguns meses estávamos com um grupo forte e muito consistente de atletas a treinar e na última época já havia a regra do 2/3 das presenças obrigatórias.. já não havia espaço para todos os atletas que queriam treinar (entenda-se treinar com um processo num continuum do tempo vs. ir ao ginásio numas semanas 3x noutras 1x). No nosso clube não existia (salvo muito pontuais exceções) o “toma o plano de treino, faz isso”. Os nossos atletas eram supervisionados por nós e as suas evoluções eram cuidadosamente registadas. Neste momento o Cascais tem uma sala de exercício, o equipamento e acima de tudo os técnicos necessários para que exista um serviço de qualidade. Que belo trabalho tem sido desenvolvido pelo Sandro e Inês! O segredo é este mesmo… investir no essencial, na base. Os frutos já os vamos colhendo, o sumo, esse “iremos” beber daqui a meia dúzia de anos. De resto acrescento que foram talvez os dois anos e meio da minha carreira onde aprendi mais e acima de tudo, onde fiz (vários) amigos para a vida.
Só regressarás em 2019 a Portugal, até lá serás um kiwi emprestado. Gostas da Nova Zelândia? Tens aprendido bastante? E já lhes ensinaste alguma nova técnica?
FT. A NZ é um excelente País para se trabalhar e estudar. Não existem grandes distrações por aqui… entre ir jogar golfe ou ir aos tiros aos pratos, vou-me ficando pela biblioteca, acompanhamento dos atletas dos Chiefs e desenvolvimento deste projeto chamado FPR. Tenho aprendido muito. A nossa equipa é sem dúvida uma das equipas que melhor trabalha esta área do treino das qualidades físicas. No inicio foi meio assustador porque estou habituado a liderar e aqui tive de me enquadrar na hierarquia. O meu chefe tinha-me avisado logo na fase de entrevistas que eu iria ter aquele sentimento. Neste momento acho que a equipa técnica e jogadores reconhecem o meu valor. Sei que acrescento algo na área do treino das qualidades físicas e sinto-me como peixe na água aqui!
fp. Agora segue-se a ITM Cup… boas perspectivas? Qual é o vosso objectivo?
FT. A ITM Cup está a ser desenrolada, mas nós não temos um papel direto com nenhuma equipa. Antes de os atletas irem para as equipas, foram com um diagnóstico para os PFs dos clubes da ITM perceberem onde estão (do ponto de vista das várias qualidades físicas) os atletas e poderem trabalhar alguns pontos fracos. Temos tido um papel ativo em visitar os clubes e ver como estão os nossos atletas a treinar e a acompanhar os nossos atletas lesionados. “Cá em casa”, estamos a implementar procedimentos, fazer análises do que correu pior e melhor, programar a pré-época (que será complicada já que somos o clube com mais ABs e Maori ABs), etc.
fp. Existe rugby amador na Nova Zelândia?
FT. A grande parte do Rugby na NZ é amador. Não sei percentagens, mas diria que talvez menos de 5% (ou talvez menos de 1%) seja profissional! Acho que sim, acho que existe uma diferença abismal. O nível é mais amador do que em Portugal, treinam duas vezes por semana e toda a gente trabalha. Os treinadores também são amadores, os árbitros são amadores, não existem bancadas nos campos (pelo menos dos jogos a que fui assistir). Agora, quando se vê um jogo num campo, estão simultaneamente (no mesmo espaço) a decorrer outros dois! E qualquer um destes jogos tem um nível muito alto! Desta enormidade de atletas a praticar bom Rugby, como não poderiam chegar ao topo da pirâmide uns superatletas? É como o Futebol em Portugal, mas mais humilde e genuíno.
fp. Achas que o rugby português tem futuro? Há uma consciência colectiva de termos que evoluir ou ainda estamos dedicados aos nossos “cantinhos”?
FT. Eu acho que o Rugby terá o caminho que lhe quisermos dar. Temos de tentar desenvolver os nossos técnicos o máximo possível e tentar que todas as áreas (física, técnica e tática, etc.) do jogo sejam desenvolvidas. O nível competitivo e a qualidade do campeonato Nacional têm de aumentar! Acho que é fácil perceber que o nível de atletas não irá aumentar de uma forma tão exponencial que permitam existir “15” prodígios de um dia para o outro. Parece então claro que temos de trabalhar melhor os atuais e futuros atletas.. não haverá uma solução mágica infelizmente. É importante que exista um plano de cada clube para desenvolver (a longo prazo) cada uma das áreas que estão inerentes ao jogo de rugby.
Partilhas informações com os restantes teus colegas em Portugal? Há uma colaboração e comunicação boa entre os diferentes preparadores físicos do rugby português?
FT. Quem me conhece sabe o prazer que tenho em desenvolver esta área em Portugal. Tenho uma ligação muito próxima com a área do treino das qualidades físicas em Portugal. Tenho plena consciência que os meus colegas reconhecem a minha competência e todos sabem que estou sempre disponível para os ajudar. No caso específico do Rugby, o facto de conhecer pessoalmente a maioria dos PFs ajuda bastante. Estou inteiramente disponível para colaborar no que for necessário.
fp. Ficou um sabor amargo com a eliminação nas meias-finais do Super Rugby?
FT. Custou muito na altura. Não tanto por mim mas essencialmente pelos atletas. Senti alguma frustração por não ser possível fazer nada naquela altura. Fiquei mais tranquilo quando fomos ao balneário dos Hurricanes e vi que para uns vencerem outros têm de perder (todos sabemos isto mas ás vezes esquecemo-nos). Foram superiores a nós naquele jogo, naquele instante voltei a focar no “que poderemos nós fazer no próximo ano?”.
fp. O que faz para ti considerar um bom jogador de rugby? A exigência física é exagerada ou é o necessário para não sofrer lesões?
FT. O jogo atual exige super-atletas. Existem vários estudos muito interessantes que comparam os atletas antes e após 1995 (ano de profissionalização do rugby). Não tem nada a haver. Os atletas são outros atletas, são atletas fortes, potentes e rápidos. Para vermos a importância dada ás questões física, entre 2002-2004 as equipas de Super Rugby da África do Sul passavam 53% do tempo de treino no campo treinar rugby e 23% do tempo no ginásio (Viljoen et al., 2009). Estas proporções demonstram bem a importância do treino físico no atleta de rugby, que na minha opinião têm sido completamente esquecidas pelos nossos clubes. É verdade que jogos de rugby com mais velocidade, onde o peso médio dos atletas tem vindo a aumentar, resultam em impactos maiores e como tal, mais lesões. Mas o nível físico é sem dúvida reconhecido como um fator de proteção!
30 Outubro, 2018 at 10:02
“Em Alvalade, Tavares focará grande parte do seu trabalho na recuperação e prevenção de lesões”
E que falta isto nos tem feito este ano. Boa contratação, juntando ao do scouting. Varandas a mexer-se bem
31 Outubro, 2018 at 9:35
Sem dúvida contratação do presidente (foi ele que o contratou…), mas não é descoberta dele. Francisco Tavares foi convidado pelo JJ quando chegou a Alvalade mas preferiu ir para Waikato.
Muito bom no que faz, só tenho pena que não haja mais como ele. Muito contente por vir para o Sporting, duvido é que tenha resultados ao nível do que fez até agora: os jogadores de futebol (todos, excepto raras excepções) são péssimos profissionais no que toca a trabalho físico.
Quando começarem a falar mal dele porque há lesões (haverá sempre), tentem perceber onde começa o trabalho dele e acaba o do treinador/jogadores…
30 Outubro, 2018 at 10:02
Até que enfim .
Não sei quem é e qual a valia mas .
Até que enfim.
30 Outubro, 2018 at 10:09
já acrescentei uma entrevista que permite perceber melhor quem é, o que faz e o que pode oferecer-nos
30 Outubro, 2018 at 12:05
Obrigado.
Companhia para a hora de almoço.
30 Outubro, 2018 at 10:19
Interessante. Que seja um departamento que se estenda e muito à formação (especialmente sub23 e Juniores) e que faça um bom trabalho. Também era importante que se estende-se ás modalidades…não sei qual é a intenção…
Isto e um bom departamento médico são essenciais para uma equipa forte e para a formação de atletas mais fortes.
30 Outubro, 2018 at 10:26
Formação, scouting, preparação física, departamento médico…
Tudo a mexer…para o próximo ano teremos uma época a todo o gás nestas áreas, espero perceber as diferenças no 1º caso e grandes melhorias nos 3 restantes…espero que se esteja a todo o gás…
Se isto for mesmo bem feito vale mais gastar nisto 2 ou 3 milhões e diminuir ao valor que temos para ir ao mercado…e ter em vez de 16M para contratações, ter 12 ou 13. Fazer um plantel forte com o que já existe, acrescentar putos e emprestados…e contratar no máximo 2 ou 3 jogadores…
30 Outubro, 2018 at 10:44
Por isso eu digo que demorará de 6 meses a 1 ano a implementar tudo o que o Varandas quer de novo e que depois levará outros 6 meses a 1 ano a ter resultados para ver do que foi implementado e começou a funcionar de uma forma diferente.
A grande parte do que se passar este ano terá a ver com a forma como se preparou este ano. Aqui e ali, pontualmente, alguma das novidades pode fazer alguma diferença mas não fará A diferença.
É preciso dar tempo a que as coisas aconteçam… Claro, quanto menos tempo demorarem a acontecer, melhor. E, atenção, nem tudo pode funcionar bem à primeira.
A preparação da próxima época é que já vai ter muito do que se for implementando durante esta época! E os resultados disso aparecerão durante a época e no seu seguimento…
30 Outubro, 2018 at 10:51
?! 6 meses a 1 ano a implementar mais 6 meses a um ano a ter resultados?!
Tem este ano para implementar. No próximos já tem de ter resultados visíveis e evidentes. E é montes de tempo para implementar…só digo este ano todo para implementar porque não vai ser visível no final do ano ou na segunda metade da época…
É a vantagem do Varandas. Consegue ter 1 ano inteiro de testes e com desculpa para não ser competitivo. Ele sabe disso e por isso é que na entrevista nunca falou deste ano a não ser para dizer que nem sequer tinha estado na pré-época e que tem as baterias todas apontadas para o próximo ano. Por isso é que ele não muda nem mudará o Peseiro até ser impossivel manter. Porque o Peseiro é um escudo para ele e este ano é o balão de oxigénio dele. A não ser que corra mesmo muito mal e aí a manutenção do Peseiro, a substituição do Peseiro e o cagar nos resultados deste ano é responsabilidade dele…
30 Outubro, 2018 at 11:56
Bem, parece que estamos de acordo ainda que não tenhas percebido isso… 🙂
Tens, no máximo, este ano para implementar todas as mudanças que são necessárias – 6 meses a 1 ano, certo? – e depois demorará mais 6 meses a 1 ano a teres algo visível do que implementaste.
Isto quer dizer que NUNCA terás resultados visíveis antes de um ano e terás de ter resultados visíveis num máximo de 2 anos. É difícil compreender? Não me parece…
O facto de não teres resultados visíveis antes de 1 ano não quererá dizer que estás no caminho errado mas se em 2 anos não tiveres resultados positivos, então é porque a mudança não resultou!
Agora, podes ter alguns resultados positivos e ficares aquém dos objectivos, o que te fará ter de corrigir o caminho. Acertares tudo à primeira parece-me um objectivo demasiado improvável.
Repara, o Varandas entrou em funções no início de Setembro. Algumas coisas só se iniciarão em Dezembro/Janeiro, fruto das pessoas estarem em funções noutros lados. Ainda que ele até pudesse já ter nomes na cabeça, é preciso negociar a vinda das pessoas, é preciso as pessoas desvincularem-se de onde estão, é preciso chegarem e começarem a trabalhar, algumas coisas necessitarão de mudanças físicas estruturais, outras de mais pessoas contratadas, enfim, demora a implementar toda uma nova estrutura especialmente quando vais fazer mudanças na forma de trabalhar e na forma de abordar as coisas – que é muito isso que se passará no futebol, de alto a baixo.
Esta época será a época da mudança e da preparação para um ciclo que se quer diferente. E a próxima época já poderá começar a ter resultados visíveis disso. Coisas mais pontuais poderão já ter reflexo nesta época mas não coisas de base ou grandes coisas.
Agora, tudo isto não quer dizer que não se tenha de dar o máximo, dentro do contexto que existe, esta época. Tem! As probabilidades de sermos campeões são poucas mas não são impossíveis. Há mais chances na Taça de Portugal, ou na Taça da Liga, porque são competições mais curtas e que também dependem da sorte dos sorteios. Ninguém diz que não se poderá ganhar algo esta época e é preciso dar o máximo para tornar isso possível.
O facto de se estar a fazer mudanças no clube não impede o clube de funcionar e as equipas de darem o litro em cada jogo, seja em que modalidade for! Temos de lutar sempre pelo melhor lugar possível. E o melhor lugar possível começa no 1º lugar…
30 Outubro, 2018 at 12:18
Resultados visíveis ao fim de 1 ano. Porque na próxima pré-época eles têm de ser visíveis…
Quanto a este ano…as vezes que li o presidente do Sporting falar foi sempre do próximo ano. Nunca o ouvi falar deste ano. Nisto para mim está uma mensagem…este ano não lhe interessa e é apenas um iato de tempo até ao próximo ano. Isso para mim não é a mensagem certa.
Aliás as ausências dele nos jogos também não têm sido poucas ou ocasionais.
Vamos ver como lhe corre…porque ele entrou em Setembro. Tinha mais que tempo de criar um grupo forte, cultura forte, uma equipa comprometida e de qualidade, um departamento a funcionar como deve ser, etc. Menos que 3º bastante perto dos primeiros, meias da taça e oitavos da LE parece-me claramente uma época falhada mesmo por ele.
30 Outubro, 2018 at 13:15
Interessante que o Sporting no primeiro ano do BdC comecou por cortar no investimento mas sempre a bombar com a equipa (foi o tal ano do Leo Jardim), e dois anos depois estávamos a investir forte com o JJ e um plantel reforcado.
O varandinhas não, tem de ir devagar devagarinho que é para se ter tempo de acalmar ainda mais os mansos….. daqui a dois anos falamos, e dois anos depois é pouco tempo para julgar os resultados….. e tem de ser eleito para segunda ronda para continuar a merda que anda a fazer.
Claro que isto é assumindo que a SAD ainda existe nessa altura, o que não será o caso. Ele fala apenas do proximo ano, porque será nessa altura que dá o fora, e deixa o clube sem SAD.
30 Outubro, 2018 at 13:48
Eu digo, eu sei, eu disse, eu avisei. Que emplastro
30 Outubro, 2018 at 10:28
Vamos a ver a receptividade das primas donas do futebol ao esforço e recuperação, a mentalidade dos jogadores de rugby é completamente diferente, querem sempre estar melhor preparados e recuperados para as próximas batalhas, no futebol querem é putas e vinho verde.
30 Outubro, 2018 at 16:31
No rugby são Homens e mulheres … Jogam muitos dos jogos com lesões e é até rebentar (espirito de sacrificio) …
Neste futebol do SCP … Bom , andam ali uns quantos que … enfim, nem sei como os hei-de chamar …
30 Outubro, 2018 at 10:49
Aos poucos as medidas vão sendo implementadas!!! Desejo que resulte e que sejamos cada vez mais fortes!!!
30 Outubro, 2018 at 10:49
Este tipo é do Rugby…. não se ponham a pensar que serve para tudo ou para o Futebol,
É bom que ele cá esteja … sim!
Mas é para desenvolver o Rugby … imagino que o Moraiz esteja a caminho do Sporting.
30 Outubro, 2018 at 11:03
tu achas mesmo que o que escreveste faz sentido?
30 Outubro, 2018 at 11:07
Alguma coisa que ele escreve faz?
30 Outubro, 2018 at 11:59
Na cabeça dele tudo o que escreve faz sentido.
(nisso não é diferente de todos nós, ou nós escrevemos coisas que achamos que não fazem sentido? 😀 😀 😀 )
30 Outubro, 2018 at 12:09
E tu achas que o teu comentário é melhor que o meu?
O Cherba… tens noção de quantos atletas tem o Sporting.
E tem a noção do que quer dizer alto rendimento?
Então informa te
30 Outubro, 2018 at 12:34
portanto, o que escreveste faz mesmo sentido para ti. Valha-nos isso
30 Outubro, 2018 at 13:59
Tu achas que os quadros do Dali fazem sentido?
30 Outubro, 2018 at 21:14
Está visto que o gajo contratado é das artes…
Não interessa que faça sentido… Tem é de fazer arte…sanato.
30 Outubro, 2018 at 20:09
Eu acho que sim.
30 Outubro, 2018 at 12:47
Ehehe
Ridiculo
30 Outubro, 2018 at 10:50
– Bruno, vamos ter que fazer treino específico, para prevenção de lesões.
– Eu autorizei que falasses pera mim?
– (Silêncio)
– E se tivesse autorizado dizias “Sua Alteza Real”.
– Posso ir pedir ao mis…
– Diz ao forcado para ir levar no cú.
Não. Diz ao forcado para ir ter ao meu gabinete e levar o manel chorão. Para eu enfiar o manel chorão pelo cu do forcado acima.
– Mas…
– Mas o caralho. É assim e caladinhos, senão obrigo os filhos de ambos a assistir.
– O Presidente, quando me contrat…
– Toumacagar pró fantoche. Serve pra fazer uns filmes no balneário e mesmo assim ficam tremidos.
Fred! Anda cá, caralho.
– Não entro no balneário.
– Deixa-te de merdas. Fui eu que dei ordens ao meu empresário para dar ordens ao seu advogado para dar ordens ao Rogério para te dar ordens para tu dizeres que não entras no balneário.
E a ideia é passar a mensagem que tu não entras no meu território. Mas, na verdade, o meu território é esta merda toda.
– Sim, chefe.
– Melhor. É assim, que este manco não me volte a dirigir a palavra.
– Sim, chefe.
– Não ouvi.
– Sim, chefe!
– Vai mandar o gordo do viviano correr à volta de um sobreiro, de sunga e com um copo de água na cabeça, enquanto eu tomo o pequeno-almoço.
– Sim, chefe!
– Quem tem o maio mangalho deste balneário?
– É o chefe!
30 Outubro, 2018 at 11:04
perdi-me a meio da tentativa de piada e fiquei sem perceber se consideras esta contratação uma boa medida
30 Outubro, 2018 at 11:15
Está em processo criativo de formulação de cabala.
30 Outubro, 2018 at 11:22
Há uns tempos inventei a cabala da doação do punhetas. Depois veio o fivelas e disse que era verdade. Tanto trabalho para nada. Desisti.
30 Outubro, 2018 at 12:02
fivelas, Ryder nao sei quantas, xintra, Spor71ng, etc etc… e agora, punhetas… vocês são piores que o gajo que escreveu game of thrones. e difícil acompanhar as alcunhas e nomes que inventam…
30 Outubro, 2018 at 11:20
E tinhas tu medo de te fazeres candidato? É mais difícil gerir uma tasca onde cada qual diz o que quer do que um clube em que há uma bolsinha que vota em quem a mandam votar.
E algo que não tem graça nenhuma jamais poderá ser uma piada.
30 Outubro, 2018 at 18:04
Confessa que festejaste o último golo do Bruno.
Não digo a ninguém.
30 Outubro, 2018 at 11:18
Muito bom, ainda me estou a rebolar no chão de tanto rir…pelo que tenho lido de ti podias escrever histórias com unicórnios, arco íris, misturados com KGB, Mossad e sacos do Lidl.
30 Outubro, 2018 at 12:01
Lol, até imaginei este diálogo com imagens. Muito boa contratação, tudo o que seja para melhorar a performance dos atletas, é bem vindo. Só temo, é se andamos a procurar tantas mais valias para o futebol, e os outros sem grande trabalho e menos €€€ contratam ” a fórmula vencedora de campeonatos”
30 Outubro, 2018 at 12:00
Tu andas a fumar umas cenas que te têm limitado bastante!
Pensar que já me revi em muita coisa que defendias…
30 Outubro, 2018 at 12:13
Tem graça …. que não sei mesmo o que tu metes…. que nunca me revi na merda que dizes!
Puta da drugs! 🙂
30 Outubro, 2018 at 12:15
Tu não te reveres no que eu escrevo é sinal que devo escrever alguma coisa com sentido… 🙂
30 Outubro, 2018 at 18:55
Desengana-te: só dizes bosta, apologista do fivelado. E armas ao pingarelho esperto mas limitas-te a fazer ecoar a cartilha.
30 Outubro, 2018 at 19:23
É até ao osso!
30 Outubro, 2018 at 11:03
Há uma anos tivemos Roger Spry ligado às Artes Marciais e ligado a nossa preparação física no tempo de Malcolm Alisson e teve um sucesso do caralho, a nossa equipe voava.
30 Outubro, 2018 at 11:05
Roger Spry não veio com o Robson?
30 Outubro, 2018 at 11:09
Com o Alisson
30 Outubro, 2018 at 11:14
Fomos campeões, com uma preparação física do outro mundo.
30 Outubro, 2018 at 11:17
https://www.zerozero.pt/coach.php?id=7752
81/82
30 Outubro, 2018 at 11:40
giro. Então voltou com o Robson
30 Outubro, 2018 at 12:02
Deve ter sido porque me lembro de ter cá passado em 2 vezes diferentes!
30 Outubro, 2018 at 12:15
sim se bem me lembro foi resgatá-lo ao Vitória de Setubal
31 Outubro, 2018 at 0:23
Cherba, o Roger Spry esteve sempre com o Malcolm Allison desde a época 1981/82 no Sporting do triplete (campeonato taça e supertaça com Meszaros, Carlos Xavier, Barão, Nogueira, Marinho, António Oliveira, Manuel Fernandes, Jordão, Mário Jorge, Lito e outros) até 1987, no Vitória de Setúbal (onde jogavam Jordão e Manuel Fernandes).
Voltou ao Sporting como preparador físico de Bobby Robson e, mais tarde como preparador físico de Fernando Santos.
Um abraço e saudações sleoninas
30 Outubro, 2018 at 11:26
Também cá esteve com o Robson…
30 Outubro, 2018 at 21:50
Roger passou 2 vezes por Alvalade, na primeira foi com Allison.
31 Outubro, 2018 at 0:25
Passou 3! Na 3ª foi com Fernando Santos, em 2003/04, que o quis e a João Rosário como preparadores físicos.
SL
30 Outubro, 2018 at 11:16
Parece-me muito bem estas mexidas do Varandas. Acho que este é o aspecto que tenho mais confiança em que haja uma grande evolução, tendo em conta os conhecimentos dele e das pessoas que conhece no meio.
Nestas questões de restruturações obviamente que necessita de tempo e vai ter esta época inteira para o fazer.
Na parte do futebol e estrutura técnica é que gostava que ele não tivesse medo. Peseiro não é solução nem vai ser. Deve-se já procurar e preparar o futuro. Tenho um certo receio pela entrevista que deu, que na verdade já tem treinador para substituir Peseiro mas que actualmente ele não pode vir. Tendo em conta que Jardim e Miguel Cardoso estão livres, não deve ser nenhum destes. Espero mesmo que não seja o JJ e que ele esteja a espera que ele faça os 6 meses no clube das arábias para poder voltar.
30 Outubro, 2018 at 11:59
O Jardim tem mercado na Inglaterra e quer ir para essa liga, antese vir para Portugal. Se até Marco Silva não quis vir para os porcos, sem estar no campeonato inglês, vários anos, veja-se o caso do Villas Boas, enquanto o mercado inglês der tem que ser explorado.
30 Outubro, 2018 at 12:08
O Marco só não foi para o Porto porque o Porto não podia contratar ninguém e ele acho que iam fazer uma época fraca com o que lá havia. Se tivesse apanhado um Porto normal, a poder contratar, tinha ido sem pensar 2 vezes.
30 Outubro, 2018 at 12:30
Errado Miguel, o Marco Silva não foi para o Porto porque Pinto da Costa não quis…contra praticamente o resto da sad.
Estiveram reunidos a discutir a vinda dele, mas PdC quase que estava a dormir na reunião de tanto interesse que tinha.
30 Outubro, 2018 at 18:02
Yep. Quem queria era o Antero.
Chegou a haver fora de Portugal reunião com ele.
30 Outubro, 2018 at 12:06
O Varandas quer trazer o Jardim mas não vai ser fácil… O Jardim só considera essa possibilidade com o clube dotado de muitas melhorias e com outra filosofia.
Acho muito difícil que o Varandas o consiga convencer a vir porque o Jardim tem propostas de quase todo o lado! Facilmente arranja um bom clube em Inglaterra ou Espanha, por exemplo. Até na Alemanha.
30 Outubro, 2018 at 12:15
Queres que eu te diga qual é a filosofia?
Tirarem de lá este Fantoche!
30 Outubro, 2018 at 14:03
Tadeu, o niilista
30 Outubro, 2018 at 12:22
Difícil era trazer o Klopp naquele ano sabático…isso é que era difícil. O Jardim? São propostas de clubes medianos e que dão apenas condições mínimas para a manutenção na PL que o convencem?! O ordenado não é, temos capacidade para pagar mais que eles, se o Everton paga ao MS cerca de 3M.
Para já nem falar de clubes medianos de Espanha…esses então nem contam para o totobola…
Se o Varandas quiser trás o Jardim…a não ser que entre um dos grandes europeus em jogo. E não estou a ver quem…
30 Outubro, 2018 at 12:23
Essa conversa de outra filosofia e condições e tal…conversa da treta!
Um treinador, para cá chegar quer saber…plantel, quanto tem para gastar, quanto vai ganhar. O resto…conversa da treta…
30 Outubro, 2018 at 13:33
Real Madrid?
30 Outubro, 2018 at 11:25
Quando vi a notícia ontem, fiz uma pequena busca na net e acabei por ler essa entrevista que achei bastante interessante.
Parece-me que vem para acrescentar, e melhorar a estrutura do futebol.
30 Outubro, 2018 at 11:34
Criticar o que é de criticar e apoiar (não é elogiar… lá mais para a frente veremos os resultados práticos) o que tem de apoiado. Como aqui já foi dito pelo Tiago, formação, scouting, preparação física, departamento médico…a nova direção a apresentar trabalho, discretamente, contratações cirúrgicas para lugares chave. Espero que, para além das contratações de jogadores para a próxima época, tal como varandas disse em entrevista, também o novo treinador já esteja pensando e contratado e essas contratações sejam o reflexo disso mesmo! Espero que venha já em janeiro, não para preparar a próxima época mas sim para ser campeão já nesta!!
30 Outubro, 2018 at 11:46
Pelo que percebi é especialista em alto rendimento de râguebi. Agora percebe-se vão continuar os remates para a quinta do zé marreco e a ver se não passamos a terminar os jogos com menos de 11 em campo.
30 Outubro, 2018 at 11:47
Ironia ou não.
Boa sorte e que acrescente experiência.
30 Outubro, 2018 at 11:53
é especialista na componente física do treino, mais do que competente para aplicá-la seja em rugby seja em futebol
30 Outubro, 2018 at 12:10
Vem pela mão do Varandas por isso há que criticar e dizer piadinhas…
30 Outubro, 2018 at 13:51
O Varandas é que vem pela mão … como qualquer fantoche!
30 Outubro, 2018 at 16:30
Não é pela mão é mais ao colo do varandas.
30 Outubro, 2018 at 12:01
Bem o esforço no rugby, parece-me ser um pouco diferente…
De qualquer modo “parece-me” também que são sujeitos a pesadas cargas físicas…
Daóí que acho que “passado” ao futebol…é capaz de ser uma boa medida…e mais não digo…(porque não sei…)
SL
30 Outubro, 2018 at 12:13
Gosto do gajo a levitar na foto…
Se meter os gajos do futebol a levitar desta maneira, pode ser que as nossas bolas paradas passem a ter algum significado!
30 Outubro, 2018 at 13:51
Rugby caralho
Não te ponhas a inventar!!!
30 Outubro, 2018 at 16:32
Ilusionismo e magia tem tudo a haver. Bem visto Miguelito.
30 Outubro, 2018 at 12:14
Bem não conheço mas vou confiar no cherba que o especialista é bom e como sempre a todos que vem para mair clube do mundo vou desejar que tenha sorte , mas à algo que me faz confusão é que tudo é todos que está gente que está a frente do nosso grande amor trás para o Sporting é tratado nos jornais como a última bolacha do pacote é isso é algo muito parecido com os lampiões , bem ver para crer , outra dúvida é financeira um clube que dizem ficou sem dinheiro muito provavelmente com o Peseiro vai ficar sem liga dos campeões , quem paga estes especialistas .
30 Outubro, 2018 at 12:35
Até que enfim vejo alguma lógica na contratação de quadros técnicos, não quer dizer tudo mas ajuda. Depois de um informático especialista no CM para o Scouting desta vez o Fivelas na teoria acertou.
Para mim o primeiro acto de gestão com alguma lógica.
Vamos Fivelas.
30 Outubro, 2018 at 12:37
Parece excelente medida.
Profissionalizar o clube em áreas base e que parece terem sido “esquecidas”
“O jogo atual exige super-atletas.”
Talvez o FT consiga explicar a alguns génios daqui o que significa isso.
30 Outubro, 2018 at 12:52
Bem jogado. Supostamente esta é a sua área profissional e onde terá mais know how para decidir pela sua própria cabeça.
30 Outubro, 2018 at 13:23
Uma das críticas subjacentes de FV aos treinadores (e facilmente se assume que falava em particular de JJ) foi sobre este aspecto em que ele tem de facto razão.
Hoje em dia a especialização é tanta que não pode ser só uma pessoa a decidir tudo, e todos contribuem.
A forma física e a preparação individualizada para tarefas específicas em campo são fundamentais.
Aprendi no ProEvo
30 Outubro, 2018 at 13:23
A juntar ao gajo do scouting parece uma boa contratação. O Varandas tem boas ideias para o futebol e aos poucos está a tentar arrumar a casa . Vai demorar algum tempo e mais tarde ou mais cedo vai ter de chegar ao treinador.
30 Outubro, 2018 at 14:13
Apoios do IPDJ ao Alto Rendimento…. e tu achas que é uma ideia do “boneco”?!
30 Outubro, 2018 at 13:45
Em off e em relação à história do Sr Antonio voltar a Alvalade
https://twitter.com/Sporting_CP/status/1057264567783436289?s=20
30 Outubro, 2018 at 13:53
Acabei de ver. Muito bem o Sporting!
30 Outubro, 2018 at 13:55
Muito bem!
Estas iniciativas são sempre para aplaudir de pé.
30 Outubro, 2018 at 14:06
Sim isto é o Sporting clube de Portugal .
30 Outubro, 2018 at 14:12
Alto rendimento
Apoios do IPDJ
Sporting
30 Outubro, 2018 at 16:31
Pela primeira vez em muitos, muitos anos, vejo alguem começar um trabalho com ideias organizadas e sem grandes alaridos, sem confusão.
Para pôr a funcionar qualquer organização, seja uma empresa, seja um clube é necessario começar pela equipa de trabalho, com competências e não centralizar tudo numa pessoa, que por muito boa que seja nunca pode fazer tudo sozinha.
Ainda é muito cedo para saber se vamos ter bons resultados ou não , para saber se o homem é competente ou apenas fogo de vista, mas certamente ainda é mais cedo para criticar só porque sim.
30 Outubro, 2018 at 17:03
Penso que o próximo treinador do Sporting vai ser Rui Jorge, no próximo ano.
30 Outubro, 2018 at 17:19
A ver vamos. Tens quase 1 ano para montar uma estrutura. Em agosto de 2019 começa a sério.
30 Outubro, 2018 at 18:18
Noutros tempos, ficaria extremamente entusiasmado com uma contratação destas.
Vale um craque hoje em dia
30 Outubro, 2018 at 18:19
Pena vir apenas em Janeiro.
Esperemos que já possa ir dando umas luzinhas
30 Outubro, 2018 at 18:20
Já não vai para a FPR ou vai acumular?
30 Outubro, 2018 at 20:01
Excelente movimentação. Aliás, duas… juntando o scouting.
Falta a terceira, já que o Peseiro nem devia ter vindo.
30 Outubro, 2018 at 20:03
cada euro que se gastar nesta área permite poupar noutras áreas.
30 Outubro, 2018 at 20:29
Boa medida Senhor Presidente!!!