Off 3

https://www.youtube.com/watch?v=wlzEplcqtrY

Façam um teste…. junto dos adeptos, vossos amigos, que mais criticam tudo e todos quantas vezes foram ao JR… se calhar nem 2/3% já lá foram…
vou regularmente e vejo sempre as mesmas pessoas… as que apoiam em qq circunstância… falta de cultura desportiva…. muito português…

O nome.
Mudassem JR para Jaime Rata e estaria cheio que nem um ovo.

Em vez de estarem contra os sportinguistas de Lisboa e arredores, vão ter com a Ornelas, talvez ela vos dê uma boa explicação para a alteração que BC teve na sua maneira de ser. Pode acontecer com qualquer um de nós, quando estamos perdidamente apaixonados e as coisas não dão certo.

A questão é que a maioria do pessoal não liga às modalidades. Sem falar do Sporting, mas no geral as pessoas não seguem e não vibram. O futebol é um culto, uma religião, e nem todos sentem o mesmo pelo resto das modalidades.
A TV deveria fomentar o desporto e não o faz. As escolas deveriam fomentar o desporto e pouco fazem. O Estado deveria apoiar mais o desporto e menos o futebol…. enfim, muito há a fazer.

Eu gostaria de ver mais jogos das modalidades, mas são transmitidos? Nem sei, mas todos deveriam ser transmitidos online pois os emigras não podem assistir de outra forma.

Não podemos criticar os outros. O desporto não é a vida de muita gente.

Eu, que fui muitas vezes ao Casal Vistoso ver o andebol e ao Paz e Amizade ver o futsal e cheguei até a ir à Casa do Gaiato ver o Hóquei, estava muito pessimista com as assistências no novo pavilhão.

Se o futsal até tinha boas assistências (mas quase sempre inferior a 1000 pessoas, acho eu), o andebol tinha quase sempre na casa das 200-300 pessoas.

Havia a esperança de que a proximidade ao estádio fizesse aumentar as assistências, mas quando ouvia ou lia comentários de que 3000 seria pouca lotação para o PJR, eu ria.

Em termos de estratégia, a aposta foi boa: temos uma TV que necessita de conteúdos e um pavilhão novo que só faz sentido com presença dos adeptos, logo teve que se apostar muitíssimo em equipas competitivas. Por outro lado, havia um novo elan nas assistências do estádio, que fazia todo o sentido capitalizar para o pavilhão.

No entanto, os sportinguistas, apesar de ansiarem pelo pavilhão, foram perdendo o hábito de acompanhar as suas equipas nos pavilhões alugados por aí. De repente, passou a existir uma enorme oferta de espectáculo desportivo, que não tinha lugar nas rotinas de cada um.

Como avaliação após o primeiro ano, acho que o que se passou no ano passado superou largamente as minhas expectativas. As equipas foram muito mais competitivas do que esperava e beneficiaram muito com a casa própria e com as assistências muito maiores do que estavam habituados.

Para que as coisas melhorem é necessário manter as equipas competitivas e divulgar muito.
Não basta fazer agendas, é necessário chegar às pessoas de uma forma mais interactiva, não apostando na divulgação de todo o calendário, mas divulgar de forma diferenciada, em função das preferências de cada um. Quem não gosta de hoquei não tem que levar com lembretes para essa modalidade, mas está muito receptivo a lembretes da modalidade que prefere. Isto parece um pouco ‘anti-ecletista’, mas tem que ser assim.
A oferta não devia ser apenas o jogo em si. Antes e depois do jogo devia haver mais actividades, dar a possibilidade às pessoas para terem pequenas experiências relacionadas com o clube, que as façam ter vontade de voltar.
Podia haver bancas a vender com desconto bilhetes para o futebol/outras modalidades/merchadising só para que esteja dentro do pavilhão, premiando desta forma quem vai aos jogos.
É claro que tudo isto esbarra no custo que essas actividades têm versus o benefício da venda de mais alguns bilhetes, que nem têm assim tanto impacto directo no orçamento do clube.

Contributos para este tema:
– Acesso gratuito (apenas condicionado pela disponibilidade de bilhetes, como no caso dos jogos grandes) a TODOS os atletas da Formação de TODAS as modalidades do Sporting.
– Acesso gratuito a TODOS os sócios, reformados e menores de idade nos jogos das Formações/Escalões inferiores.
Isto fidelizaria e re-sedimentaria esta cultura.

Programação claramente anunciada, promovida e sinérgica com o Futebol sempre que possível. Combate permanente pela calendarização comercialmente favorável das provas em que participamos, evitando sobreposições de horários e palhaçadas como a do Futsal de Domingo passado. Elasticidade das Gameboxes (A) e Bilhetes transversais (A) por modalidades singulares ou conjuntas, transmissíveis ou não, para dias com mais de um jogo, promoções estilo «compre um bilhete para o pavilhão e isso ser-lhe-á descontado no estádio» etc) Quanto maior for a fidelidade, mais baratos os preços.

Dito isto, duvido que o JR não tenha tido mais espectadores do que qualquer outro pavilhão de clube desde a sua inauguração. É verdade que a convulsão (e os preços) afastaram muitas pessoas mas estamos grosso modo no fim do primeiro terço da época. Com aquilo que as nossas modalidades estão a mostrar, duvido que as assistências não cresçam ao ponto de, na Primavera que vem, estarmos aqui a ler que não se conseguem arranjar bilhetes para isto ou para aquilo. Por mim falo: o ambiente que ali se vive é um autêntico bálsamo para a alma e faço por lá ir, pelo menos, uma vez por semana.

Porquê?

Acho que já esta tudo dito.
Na minha opinião, resumidamente
– cultural de Portugal
– anos de alienação, o facto de não termos pavilhão + desinvestimento /desinteresse das direcções nos
– ma / fraca programação/conjugação dos jogos no pavilhão + má comunicação.

Nota: ter orgulho no ecletismo do SCP não significa que se ache piada a qqr desporto.
O facto do Sporting competir num desporto, normalmente cria algum alerta para esse desporto mas daí a gostar e acompanhar vai uma grande distância.