Obviamente que os actos valem mais do que as palavras, mas depois de meses a levar com conferências de imprensa carregadas de lamentos, desculpas e choradinhos, é óptimo poder ouvir o homem que dirige a nossa principal equipa de futebol a tentar passar uma mensagem de confiança e motivadora para os jogadores.

«Temos uma boa equipa e não apenas 11 jogadores. Temos 25, por isso alguns ficaram em Lisboa. Podemos jogar bom futebol com quem está e é isso que espero para amanhã». Este é um dos exemplos do que Marcel Keizer disse na antevisão ao jogo com o Qarabaq e que merece o meu aplauso. Mas há mais.

«Quando o jogo começar, vamos focar-nos em nós. Se tivermos a ajuda do Arsenal, será sempre bem-vinda, mas não é para isso que viemos aqui […] A equipa está bem. Trabalhámos ontem e agora vamos treinar de novo. Existe o fuso horário, porém não é um problema. Sabemos que já é noite e que são mais quatro horas, mas não é um problema”, disse, rejeitando que essas condicionantes sejam limitativas.

Regresso ao início do post e volto a escrever «Obviamente que os actos valem mais do que as palavras». Mas, parece-me, há palavras que são meio caminho andado para as coisas correrem bem quando se passar aos actos.