Estava agora a ouvir na RTP as declarações de Bruno ao juíz do Barreiro… Ridículo! Tanta justificação sem pés nem cabeça… Tantas fugas às questões… E aquela de não ter o tlm porque estragou com um isqueiro seria de rir se não fosse tão triste.

Aquela declaração de Bruno ao juíz a dizer que o portão da Academia não estava fechado porque os jornalistas pediram, é de quem não tem um pingo de vergonha na cara. Que asco!

Ainda há quem espere uma clarificação dos incidentes em Alcochete para formar uma opinião fundamentada sobre a anterior liderança do clube. Lamento desiludir-vos mas a questão de alcochete, está mais que clarificada e decidida, os culpados foram encontrados e sumariamente castigados e por aqueles a quem a situação dizia directamente respeito, os Sportinguistas.

Só não entende o que se passou, quem não entenda o fenonemo, o fanatismo e a irracionalidade das claques, em todo o mundo e especialmente em Portugal.
Alcochete acontece com demasiada frequência, varias vezes por ano e manifesta-se das mais variadas formas e todas elas tem em comum o facto de serem geradas pelo insucesso desportivo no espírito dos adeptos mais fundamentalista e irracionais.
Em Alcochete houve uma sincronia perfeita no aproveitamento da situação pelos vários interesses envolvidos e alguns continuam ainda motivados em sugar até ao limite, aqui entra, obviamente, o actual e achincalhante julgamento publico, que é feito nos inúmeros debates, alegadamente noticiosos, e nos mais variados actos de gestão do clube de que é exemplo a passada AG

– Empresários e jogadores retiraram as evidentes compensações financeiras.
– Políticos conseguiram retirar o foco de questões inoportunas e aumentaram os índices de popularidade, afinal há um assunto em que subscrevem a posição da imensa maioria.
– Justiça tenta justificar tempos conturbados e processos inquinados por incúria e ou por interesses materiais, com um processo que antes de o ser já é um castigo exemplar e inquestionável.
– Dirigentes desportivos e políticos agarraram com unhas e dentes a oportunidade de varrer para debaixo do tapete a sua responsabilidade nos inúmeros casos de violência e corrupção que invariavelmente conduzem a processos arquivados.
– Comunicação social, uma oportunidade única, numa sociedade que consome sem questionar, aumentam os seus índices de rentabilidade e com isso continuam a distribuir baixos salários a fracos jornalistas.
– Oposição interna, avida por repor privilégios perdidos e a mão no actual e gordo pote, cada dia, cada semana, que passava uma afronta a muitos que pensam o clube como um direito adquirido e transmitido por antepassados e ou por situações passadas.

Por tudo isto, seja qual for a conclusão, da “alegada” investigação a Alcochete, o “crime” foi castigado, o mal está feito e o pior ainda está para vir.

AG’s e quejandos …UM EMBUSTE

Sem memória não há futuro.

Pessoa amiga fez-me chegar um PDF da ata da AG da realizada a 23-06-2018.

Na posse de tal documento suscitou-me o mesmo, várias interrogações, bem como, e especialmente, a sua conformidade aos Estatutos do Clube então em vigor e ao respetivo Regulamento da AG então, igualmente, em vigor.

Tal ata encontra-se elaborada e assinada por um cidadão, notário, de nome Eduardo Marques Fernandes, que conforme consta da mesma, a certa altura refere fatos que presenciou, nomeadamente, os por si relatados a folha 107 e seguinte, o que faz concluir da sua presença pessoal em tal AG.

Assim:

I – Primeira questão que se me colocou – Qual a qualidade em que este cidadão esteve na AG. Na de sócio ou de mero intruso?

1. Tentei saber de tal documento se a presença deste senhor, para além da sua função de tabelião, o foi na qualidade de sócio do SCP, como determinado no nº 1, do artigo 3º do Regulamento da AG (A Assembleia Geral é a reunião dos sócios efetivos no pleno gozo dos seus direitos, e nela reside o poder supremo do Clube).

2. Conceito e determinação que é reforçado pelo disposto no n.º 1, do artigo 5º, do Regulamento da AG, quando aí determina: “A participação plena na Assembleia Geral é reservada aos sócios efetivos admitidos como sócios do Clube há pelo menos doze meses ininterruptos que tenham, de acordo com a lei, atingido a maioridade e pago as quotas vencidas anteriormente ao mês em que decorre a Assembleia”

3. Conclui que o fez na qualidade de não sócio – intruso – em plena violação aos Estatutos e Regulamento da AG, porquanto, em momento algum se mostra que a AG tenha votado a sua presença na mesma.

4. Violação reiterada pelo Presidente da MAG, a quem, nos termos do n.º 1, do artigo 35º dos Estatutos cabia “… cumprir e fazer cumprir os estatutos e regulamentos do Clube e exercer os respetivos cargos com maior dedicação e exemplar comportamento cívico e moral”.

II – Segunda questão – A ata encontra-se inserida e formatada num documento com as anotações do seu autor e apenas por ele assinada.

5. Dispõe o CSC (por analogia) no n.º 2, do artigo 388.º que “as atas das reuniões da assembleia geral devem ser redigidas e assinadas por quem nelas tenha servido como presidente e secretário”, princípio que se mostra recolhido no Regulamento da AG quando no artigo 26º determina: “As atas serão lavradas em livro próprio, devidamente rubricado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício, à data da sua criação, e serão assinadas pelos membros da Mesa”.

6. Constato que a ata em questão evidencia uma forte violação aos estatutos. Não se mostra inserida em livro próprio e tão pouco assinada por quem de direito.

III – Os fundamentos da Convocação da AG

7. A folhas um de tal documento o intruso tabelião (empossado em fraude em qualquer cargo ou dignidade) refere que a convocatória da AG “foi efetuada pelo Sr. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Jaime Marta Soares nos termos do disposto nos artigos 44º (As reuniões das Assembleias Gerais são eleitorais e comuns e ambas podem ser ordinárias ou extraordinárias), e 51.º, n.º 1 (Extraordinariamente, a Assembleia Geral reúne-se em qualquer data), alíneas a) [por iniciativa do Presidente da Mesa da Assembleia Geral], b) [a pedido do Conselho Diretivo ou do Conselho Fiscal e Disciplinar] e d) [votar a revogação com justa causa do mandato dos titulares dos órgãos sociais, nos termos dos presentes estatutos].

8. Lê-se a folhas cinco da referida ata o seguinte: “Senhores Associados há dois pontos na Ordem de Trabalhos. O primeiro ponto da Ordem de Trabalhos era uma intervenção do conselho Diretivo. Eu pergunto se está alguém do Conselho Diretivo para vir usar da Palavra? Volto a repetir se estiver algum elemento do Conselho Diretivo para vir defender a sua proposta tem a palavra. Não está ninguém do Conselho Diretivo, vamos passar ao ponto 2.
Neste momento vamos discutir o Ponto 2 da Ordem de Trabalhos. Eu vou mandar ler, aquilo que foi a petição de mais de 800 sócios com 3500 assinaturas: Nós vamos ler a proposta de Justa causa. Tem a apalavra o Membro da Assembleia Manuel Mendes. Façam silêncio. ”

9. Do que consta da ata é claro e indiscutível que existiu uma PETIÇÃO de mais de 800 sócios …Questiona-se então como foi assinada com 3.500 assinaturas? Quem eram estas 3.500 assinaturas?

10. Não consta da ata qualquer referência a que tais documentos se encontrem anexados à mesma. Mas continuando …

11. Resultando da ata que existiu uma PETIÇÃO, dispõe o nº 3 do artigo 40.º dos Estatutos que: “A Assembleia Geral comum extraordinária destinada a pronunciar-se sobre a revogação do mandato será convocada para data não posterior a trinta dias, contados da data em que haja sido requerida, nos termos dos presentes estatutos”.

12. A ata em causa não refere a data em que tal petição foi recebida pelo PMAG.

13. Destarte, é claro e inequívoco que o ponto dois da ordem de trabalhos foi introduzido em tal AG, por força de uma petição de “mais de 800 sócios com 3 500 assinaturas”.

14. Logo, o ponto dois da Ordem de Trabalhos da AG foi suportada num requerimento/petição de sócios. Nem se entenderia que assim não fosse, uma vez que o PMAG não pode, ele próprio, sustentar um pedido de demissão com justa causa, mas tão somente ter a iniciativa de convocação de uma AG, mas não o seu conteúdo deliberativo, que cabe ~única e exclusivamente ao total dos sócios.

15. Assim sendo, e IMPERATIVAMENTE, a referida Assembleia Geral deveria ter sido convocada com a seguinte informação aos sócios: “Ponto Dois – Deliberar sobre a petição apresentada em __/__/__, por 800 sócios com mais de 3 500 assinaturas, nos termos do disposto no nº 3, do artigo 40.º e n.º 1, alínea c) do artigo 51º dos Estatutos (“a requerimento de sócios efetivos, no pleno gozo dos seus direitos, com o mínimo de mil votos, desde que depositem ma tesouraria do Clube a importância necessária para cobrir as despesas inerentes”.

16. Ora se assim o demonstram os fatos, a referida AG mostra-se ilegal, no que tange a partir do ponto um da ordem de trabalhos, porquanto, imperativamente, os Estatutos dispõem no n.º 2 do artigo 51-º do Estatutos o seguinte: ”No caso da alínea c) a Assembleia não pode reunir sem a presença de sócios requerentes que detenham, pelo menos, setecentos e cinquenta votos”.

17. Alguma dúvida cara consócios?

18. Finalmente, por não ter podido ira à AG de ontem, li na comunicação social que o senhor PMAG se recusou a ler e fazer aprovar a ata em questão.

19. Dispõe o Artigo 11º, do Regulamento da AG sob o título: Ata da sessão antecedente, 1. Aberta a sessão pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, será lida a ata da sessão antecedente; e, se não houver reclamação contra a sua redação, considerar-se-á aprovada e o Presidente da Mesa da Assembleia Geral assim o declarará à Assembleia.

20. Só assim não será, IMPERTIVAMENTE, se funcionar a exceção contida no Artigo 27°, sob o título Tratamento urgente da ata: Quando assim o exigir a natureza do assunto tratado em Assembleia Geral Extraordinária, pode a ata ser lavrada e aprovada na própria sessão em que o assunto for tratado, fazendo-se desse facto a devida menção”.

21. Ora compulsada a ata elaborada pelo referido tabelião intruso nela, em nenhuma ponte, se faz referência à exceção, pelo que a ata em causa não se mostra aprovada em AG, face à recusa do atual PMAG.

22. Muito mais havia a questionar sobre a ata em análise, mas como fim deste poste cabe—me apenas questionar: QUEM VIOLA OS ESTATUTOS E REGULAMENTOS DO SCP.

Abraço e SL

Chico isso foi sempre o que foi veiculado divulgado e publicitado . Daí ter estranhado o comentário da Maria neste post. Já agora a acta oficial e a que deverá reflectir a votação final oficial . Mas não foi lida para nao dividir os sportinguistas segundo o presidente sombra

“senhor PMAG se recusou a ler e fazer aprovar a ata em questão”

Isto não bate na consciência de ninguém andam por aqui a medir pilinhas e o que verdadeiramente interessa é isto.

Afinal o Sporting é de quem?

Incrível como se pretende passar uma esponja nisto e não demora nada aparecem os gelatinosos a dizer que está tudo previstos nos estatutos.

Definitivamente estamos entregues a uma cambada de malfeitores que gozam com a nossa cara todos os dias . Chamam nos de burros e fazem de nós parvos mas com um discurso eloquente e bem educado e os papalvos agradecem e batem palmas