Andando um pouco com o Tempo para trás, e sem entrar em balanços, que se irão fazer mais para o fim da época, o último fim de semana competitivo foi uma despedida em grande de 2018 e, esperamos todos, o prenúncio de um grande fim de época. Não olhando só à parte visível da coisa, os resultados, mas começando por aí mesmo…
Os nossos U14 ganharam a jornada em casa, disputada no Estádio Universitário de Lisboa. Defrontaram e ganharam ao RC Santarém por 24 – 7, e ao RC Montemor por 47 – 17. Neste escalão jogamos em variante de sevens.
Os U16 receberam em casa, no RAAA1, em Queluz o S. L. Benfica e ganharam por 24 – 15, num jogo em que o difícil seria não complicar. Mais pelos nervos, chegou a estar em disputa o triunfo num jogo em que nunca deixámos de manter ascendente. Um ensaio quase em cima da hora selou o mais que justo triunfo, naquele que foi até agora a menos dilatada vitória desta equipa.
Seguem em 1º lugar no Nacional B, e apurados para a próxima fase da Taça de Portugal.
Os U18 receberam igualmente em casa, no RAAA1, de Queluz o S. L. Benfica, e superiorizaram-se por esclarecedores 30-10. Nunca neste jogo esteve em causa o triunfo, restando a única dúvida se conseguiríamos o ponto bónus ofensivo, o que foi conseguido.
Na ressaca destes dois jogos, este vosso escriba soltou um comentário, que pode bem definir aquela tarde: «Sou um homem de gostos simples e de fácil contento… Uma bifana numa mão, uma imperial na outra… ganhar ao Benfica… E sou feliz.»
As nossas seniores femininas, disputaram e venceram a Taça Ibérica, em jogo efetuado no Estádio Universitário de Lisboa, no Campo de Honra. Enfrentaram e venceram a equipa espanhola do Olímpico Pozuelo, por esclarecedores 26 – 8.
Pela primeira vez jogaram em Portugal duas jogadoras das famosas Black Ferns, a seleção Neozelandesa de rugby feminina, a pilar Aotearoa Kate Mata’u, campeã mundial em título, e a segunda linha Harono Te Iringa.
Neste jogo ressalva para a união entre os vários jogadores dos vários escalões da nossa formação presentes no apoio incansável às nossas leoas em campo, bem como de alguns ex-atletas nossos, muito bem orquestrados por uma claque que se fez ouvir e bem durante todo o encontro, e em especial quando é mais necessário, quando se tem que defender o resultado, com unhas, dentes e placagens QB.
Numa das melhores análises feitas a este jogo, em que se comentava que se não fossem as duas Black Fern a jogarem pelo Sporting, não ganhávamos, houve aquela que foi a mais elucidativa e esclarecedora análise… “Nós até poderíamos ganhar, com dificuldade, mas sem dúvida nenhuma outra equipa em Portugal, com estas duas jogadoras, ganhava a Taça Ibérica.”
No registo não de resultados, mas daqueles que nos põem um sorriso nos lábios, e enternecem o olhar… Um nosso MiniTasqueiro recebeu a primeira chamada à seleção regional da A. R. Sul, para o escalão U14. Muito merecido, João C. Um abraço… E Parabéns!
A acabar deixo-vos o último ensaio das nossas seniores, marcado por Kate Mata’u, que está a viralizar um pouco por todo o planeta oval…
E até para a semana!
*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio
4 Janeiro, 2019 at 11:31
já temos numero 6!
4 Janeiro, 2019 at 11:47
OFF
Acabei de receber resposta do provedor da RTP sobre a noticia do Futsal
“Agradeço a sua mensagem.
Inquirido, o diretor responsável pela área de desporto respondeu-me:
“A peça tinha apenas os vencedores:
– Ricardinho, melhor jogador do mundo
– Jorge Braz, melhor treinador
– Seleção Nacional, melhor equipa
– Ana Catarina Pereira, melhor guarda-redes
O critério é simples: na peça falou-se de quem venceu, com declarações de Ricardinho, que venceu o prémio mais importante.
Não há nenhum critério clubístico, há o critério de quem ganhou.”
E acrescentou: “os que nos querem acusar de “clubismo” e favorecimento de uns clubes em relação a outros não repararam que o jogador do Benfica Bruno Coelho também figurava na lista dos melhores do mundo e não foi destacado na peça?”
Espero ter contribuído para o seu esclarecimento.
m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”
4 Janeiro, 2019 at 11:48
Tendo respondido logo de seguida
Exmo Senhor Jorge Wemans
Desde já agradeço a sua resposta.
Lamento ter que informá-lo, que o director responsável pela área de desporto faltou à verdade e considerar que a resposta do mesmo foi feita em cima do joelho tal como a noticia o havia sido.
Será que o senhor responsável pela área se dignou a ler e/ou ver a peça, pois afirma “os que nos querem acusar de “clubismo” e favorecimento de uns clubes em relação a outros não repararam que o jogador do Benfica Bruno Coelho também figurava na lista dos melhores do mundo e não foi destacado na peça?”.
Junto link que aponta para o vídeo em que se comprava aos 28s que o senhor responsável faltou à verdade.
https://atascadocherba.com/wp-content/uploads/2018/12/VID_20181231_094634.mp4?_=1
O teor da noticia até aceito que seja considerado critério editorial, mas a resposta numa linguagem mais brejeira “borra a pintura toda.
Muito obrigado pela sua disponibilidade.
Melhores Cumprimentos,
4 Janeiro, 2019 at 11:59
Era precisamente a questão do B. Coelho que ia referir…
A argolada dele tem a ver que assim que começou a haver o ruído deve ter havido ordens para tirar a menção do B. Coelho, pois reparei que na peça do jornal da noite já não fazem essa menção. (e é ai que depois já tem as declarações do Ricardinho)
Com essa resposta deu um autêntico tiro no pé…
4 Janeiro, 2019 at 12:02
o cabeçudo si fodeu, ainda bem que havia o video ehehehehe
4 Janeiro, 2019 at 12:13
Já tenho a nova resposta do provedor
“Tem toda a razão. Também a mim me escapou essa referência a Bruno Coelho que vai ao arrepio dos critérios editoriais descritos!
Vou tratar de chamar a atenção para o facto de os critérios poderem ser defensáveis, mas, simplesmente não forma cumpridos!
m/ cumprimentos
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”
4 Janeiro, 2019 at 12:19
Além de não terem sido cumpridos, o pior ainda é a MENTIRA clara que foi efectuada em resposta ao provedor, num claro sinal de má fé quando a coisa foi feita – exactamente o que está na base da tua queixa!
Uma merd@ destas devia ser suficiente para despedir uma pessoa deste calibre pois demonstra, inequivocamente, que não está de boa fé na função!
4 Janeiro, 2019 at 12:16
Quem é o Director – que mentiu com todos os dentes que tem na boca?
Esta gente não tem um pingo de vergonha em mentir descaradamente…
E, já agora, o provedor é um parvalhão pois devia ter-se informado melhor antes de questionar o parvalhão do Director mentiroso e aceitar a sua mentira como uma verdade!
4 Janeiro, 2019 at 13:06
O trabalho (tacho) do provedor é gerir queixas, comentários, etc. e serve basicamente de pombo correio, pois em 99% as coisas são simples e de interpretação.
Aqui foi apanhado pela mentira e deve ter ficado todo fodido.
O director
4 Janeiro, 2019 at 12:54
Se desse para mentir mais, mais tinha mentido. Que vergonha
4 Janeiro, 2019 at 12:06
Digo-vos que a desilusão com o futebol é tanta que neste momento comparativamente na TV vejo mais oval que redonda.
Estou a planear uma visita familiar para ver em 2019 um jogo na meca em Cardiff.
Espero que a SCPTV inclua de forma assídua os nossos jogos.
SL
4 Janeiro, 2019 at 13:04
Hummm… que jogo está a pensar ir ver? Gales com???
Pessoalmente gosto dos embates entre Gales e a Irlanda… os verdes costumam levar o favoritismo à prática, mas os mineiros de Gales vendem bem caro.
4 Janeiro, 2019 at 13:09
Ainda não sei, a minha filha estuda em Cardiff.
E vou aproveitar marcar uma visita quando houver um jogo, ela ficou de ver as datas que não colidem muito com o estudo.
4 Janeiro, 2019 at 13:11
Se quiser ajuda, e no que puder, para tentar ver o melhor jogo, diga. Estou à disposição.
Abraço.
4 Janeiro, 2019 at 14:50
Muito obrigado
Abraço
4 Janeiro, 2019 at 12:24
Vi o jogo das raparigas e foi impressionante a nossa superioridade – muito à custa dessas 2 neozelandesas e duma brasileira que me disseram que foram contratadas só para este jogo.
De qualquer maneira é relevante ter em conta que as moças não estão habituadas ao rugby de 15 e que tiveram um bom desempenho apesar disso, não parecendo nada que jogam numa versão com menos jogadoras habitualmente!
Parece que temos aqui outra modalidade que está bem entregue e a fazer um trabalho muito meritório!
4 Janeiro, 2019 at 13:07
Sim, mas também lhe digo, que sem as Black ferns conseguíamos ganhar, não tão folgadamente, mas seria possível.
A Thamara fez um jogo brilhante, tal como a nossa Capitã, Isabel Ozório.
Eu destaco ainda uma jogadora, que vi a jogar XV pela primeira vez, a arcoense Antónia Braga.
Nos VII joga na ponta, mas a nº 9 nos XV conseguiu impor ritmo, e boa velocidade de circulação da bola.
De resto, muito bom jogo colectivo.
4 Janeiro, 2019 at 13:57
Não estou certo que ganhássemos… 🙂
Talvez!
As 3 estrangeiras fizeram TODA a diferença. Ainda que o resto tenha estado a um bom nível.
Gostei muito de ver o jogo e achei fantástico o apoio que vinha de fora e a atitude das jogadoras.
4 Janeiro, 2019 at 13:08
Eu na altura vi o jogo da final e fiquei impressionado com a Kate Matau.
4 Janeiro, 2019 at 13:10
Um poço de força e vontade. Uma disponibilidade enorme.
E com um ritmo difícil de acompanhar.
Campeã do Mundo em título…
O Universo verde e branco só se podem orgulhar deste feito.
Um excelente trabalho feito nos bastidores.
4 Janeiro, 2019 at 13:28
Sem dúvida Escondidinho! A minha selecção de rugby favorita sempre foi a Galesa. Ainda vi jogar, na tv é claro, Barry John, John Wiliams e irmão, os Gareth e outros que faziam a delicia da minha juventude…
4 Janeiro, 2019 at 13:36
Sem desprimor para a Galesa, mas a Escócia…
Desde sempre, e ainda mais agora, e por influência de amigos, até já o meu minime (já não tão mini assim) gosta da Escócia…
De resto, gostar, mas menos, é da Rosa…
🙂
4 Janeiro, 2019 at 13:48
Ingleses e gauleses isso não. Apesar de ter trabalhado em França alguns anos e saber que lá qualquer vila por mais pequena que seja tem o seu campo de rugby. Influências de Serge Blanco!
4 Janeiro, 2019 at 13:48
Essas bisarmas kiwis vão jogar a temporada toda ou só vieram encarnar a Padeira?
Não havia equipa masculina sénior? Foi desactivada, está de férias competitivas…
4 Janeiro, 2019 at 14:20
As nossas seniores jogam habitualmente VII, e para jogar XV havia falta de músculo, pois os VII é um jogo mais rápido, e temos malta com essas características. Já para o XV faltava mesmo o “músculo”…
Sinceramente não sei se vieram só para este jogo, posso tentar saber.
Em relação aos seniores masculinos, ainda não será esta época, podendo para a próxima época haver novidades, sempre num quadro de formação e aproveitamento dos nossos jogadores… sem esquecer a vertente competitiva, claro.
4 Janeiro, 2019 at 13:50
Esta imagem daquele “Tanque a levar tudo à frente…”…
“Até faz pena…!”
SL
4 Janeiro, 2019 at 14:18
Ò amigo Escondidinho, não costumo escrever neste seu habitual espaço por ser pouco conhecedor da modalidade, mas tenho de lhe dar os parabéns pela forma brilhante como escreve, o que aguça o apetite até de quem, como eu, é bastante ignorante na matéria.
E por falar nisso, julgo que a minha ignorância também se deve bastante ao facto desta modalidade não ter grandes pergaminhos no Sporting, apesar de termos sido pioneiros e de a listada estar intrinsecamente ligada à mesma.
O amigo Escondidinho consegue explicar-me qual a razão histórica para isso? Durante muito tempo pensei que simplesmente a malta do rugby não queria ser “misturada” com a malta do futebol, mas quando vemos clubes como o Benfica e Belenenses com um palmarés muito interessante na modalidade, questiono-me porque razão um clube eclético como o nosso deixou passar esta modalidade tão nobre bastante ao lado.
Ajude-me lá a perceber amigo Escondidinho.
SL
4 Janeiro, 2019 at 14:33
Boas… mais que isso, posso deixar um link, onde se explica mais ou menos a versão oficiosa.
” in wikipédia … O Sporting é responsável pela introdução do râguebi (ou rugby) em Portugal, sendo praticado no desde 1922, detendo cinco títulos de campeão regional da época 1926–27 até 1931–32. O primeiro dérbi disputado com o Benfica, em 27 de março de 1927, traduziu-se numa vitória sportinguista com o resultado 10-0. Na época de 2012–13, a equipa masculina foi campeã da II Divisão (3º escalão nacional).
Atualmente, a equipa feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal, criada em 2015, disputa o campeonato nacional e a taça de portugal, tendo alcançando a dobradinha em 2017 e em 2018. A equipa feminina joga no Estádio Universitário de Lisboa.”
Um pouco menos generalista, a informação da wiki Sporting…
https://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=R%C3%A2guebi
Sempre às ordens.
4 Janeiro, 2019 at 16:03
Caro Escondidinho, essa parte eu já conheço.
A minha pergunta ia um pouco mais além: o porquê da história ser essa!
Ou seja, é uma pergunta mais subjectiva, admitindo que a resposta não será óbvia.
Mas de facto intriga-me como num clube tão eclético como o nosso, uma modalidade tão nobre como o rugby, na qual até fomos pioneiros, nunca houve espaço para a sua afirmação plena, ao contrário dos outros dois grandes clubes multidesportivos de Lisboa, o Benfica e o Belenenses. Até porque, certamente, muitos (arrisco até quase a maioria) dos ilustres praticantes de todos os clubes “universitários”, CDUL, Direito, Técnico, Agronomia, até seriam sportinguistas.
Diga-me lá qual a sua teoria para este aparente contra-senso.
SL
4 Janeiro, 2019 at 16:23
Bom, eis o que penso…
1. Falta de vontade;
2. Necessidade das infraestruturas;
3. Pouca visão estratégica.
– 1 – O rugby nunca se descolou, um pouco por culpa própria de ser um jogo violento, onde era tudo ao molho e fé em Deus, e com pouca aceitação por parte dos associados, e adeptos. Assim, ao fazer umas poupanças, o mais fácil é ir onde há mais desconhecimento da modalidade, e se houver essa marca negativa então, mais fácil se torna.
– 2 – Nesse tempo, segundo me disseram, houve necessidade do futebol passar a ocupar o campo onde o rugby treinava, e em conjuntura com alguma desmotivação, e/ou fracos resultados e/ou visibilidade da modalidade, essa infra-estrutura foi anexada pela malta das bolas esquisitas.
– 3 – A visão estratégica de que falo, sofremos hoje nós, no rugby. Pois não sendo um clube com tradições recentes no rugby, e sendo o rugby uma modalidade que vai muito pelos amigos que se fazem, ou pelos clubes onde os pais, irmãos, tios, padrinhos, etc. jogaram, muito difícil se torna a captação de jogadores para as nossas equipas de formação, pois a tradição é irem para outros clubes mais representativos, e frequentados pelos familiares e amigos. Naquela altura faltou alguém que fizesse o que fez o S.L. Benfica, aguentou uma época de cabazadas, quando o mais fácil seria desistir, para não perderem esse laço dos futuros jogadores.
4 Janeiro, 2019 at 14:38
Big Mama Kate 🙂
É uma pena se não ficar.
4 Janeiro, 2019 at 14:50
Yup…
Mesmo a VII… tem velocidade para isso e mais…
4 Janeiro, 2019 at 15:50
Sporting – FCP, sábado, dia 12 de janeiro, às 15h30
4 Janeiro, 2019 at 17:56
Fui ao jogo no Estadio Universitario que grande jogadora a numero 24 que jogava a segunda linha. Sempre a dobrar a nossa linha de tres quartos e a fixar jogo, para alem de placar muito bem, que jogadora.
4 Janeiro, 2019 at 18:35
Sim é muito boa jogadora. Aliás a equipa foi muito solidária.