Desafio o Alvaro a dizer onde o Nuno afirmou que havia uma dívida.
Mas o Nuno espera que haja uma dívida.
Porque aquilo que o Álvaro descreveu, de pagar algo que não existe em papel, é assim tipo que pouco legal nas Sociedades.
Qualquer “acordo” celebrado, tem de ficar escrito.
Eu não sei, não tenho acesso ao contra(c)to do Adrien. Se o Alvaro tem, ponha-o o aqui e falamos. Se não, admita que sabe tanto ( nada) como os restantes, meta as conclusões bacocas no baú, e guarde a missa para dia 6.

No R&C de 2016/2017 está registado o valor de 4M como passivo contingente relativos a uma futura transferência de Adrien Silva (pág. 169).

Nuno, mais uma vez, o que está comunicado é claro: a Gestifute PETICIONAVA à SAD um valor de 9.050.000€, “fruto dos acordos celebrados aquando da renovação de contrato (…)”. Não diz que está nos contractos, mas sim em acordos celebrados aquando da renovação de contracto (???). Que acordos? Aonde é que eles estão? Foi alguma vez comunicado esse valor à CMVM? Constava esse valor em débito à Gestifute nos RC da Sociedade? Ou nos Balanços trimestrais? Caramba, Nuno: aquilo que lhe estou a dizer é PRECISAMENTE que também acho inconcebível que uma Administração de uma Sociedade aceite como válida uma petição de uma outra sociedade de ressarcimento de uma dívida não documentada, por um serviço NUNCA PRESTADO (porque em renovações de contractos as agências de jogadores não prestam serviço ao Clube, mas sim aos jogadores).
Fique o Nuno sabendo que, nos EUA em todos os Desportos e em Inglaterra no Futebol, não é permitido aos agentes reclamar dos clubes qualquer comissão por serviços prestados exactamente porque esses serviços de agenciamento são prestados aos jogadores.
Aliás, não percebo a sua incredulidade por haver pagamentos não documentados; acordou hoje, foi? O que acha que se passa com as célebres vendas de 15M dos jovens do Carnide? Por que razão os valores declarados pelo clube vendedor na CMVM não corresponda aos valores declarados pêlos clubes compradores estrangeiros nas suas Bolsas de valores? E por que razão nem um terço desses 15M€ aparece depois nas contas do Carnide, aparecendo uma enormidade em comissões pagas, mas sem identificação dos comissionistas? Acha que como há ou houve negócio tudo foi, é ou será transparente. Leia as notícias de anteontem sobre a investigação jornalística da Reuters à Gestifute e perceberá um pouco melhor a transparência dos negócios de JM.
Voltando à vaca fria, a dúvida é sua … procure as fontes! Até agora ainda não vi vertido em nenhum documento anterior ao Comunicado esse valor “peticionado” pela Gestifute. Se o Nuno acha que TEM de estar (e eu acho que DEVIA estar), então faça o obséquio de o demonstrar. Como já lhe disse os R&C e os Balanços de Contas da SAD são publicados e até os termos genéricos e determinantes dos contractos de renovação também são alvo de comunicação à CMVM (e convenhamos que um “acordo” de pagamento de 9.050.000€ da SAD a um agente em renovações de contractos será algo não só determinante como até ABSOLUTAMENTE BIZARRO)
SL

Alvaro : Eu já disse que não li e agora já não estão disponíveis. Mas acha que a CS mentiu sobre o que estava lá escrito e eram públicos?

https://footballleaks2015.wordpress.com/2016/02/11/sporting-gestifute-adrien-silva/

Entretanto o que vem no r&C de 2016/2017 é o quê ?

“Rui Patrício: valores variáveis a pagar numa futura venda com o limite de 1,5M€;
Adrien: valores variáveis a pagar numa futura venda com o limite de 4M€;”

Onde é que diz no comunicado do Sporting que é referente ao contrato renovado em 2016?

Quanto ao esclarecimento do Hap: finalmente, um elemento SÉRIO, nesta discussão. O facto é que esses valores (e os indicados pela Maria nas transcrições da Football Leaks) referem-se a percentagens de passes cedidas por Godinho Lopes a vários agentes para garantir a manutenção de uma série de jogadores; muitas dessas percentagens de passes foram, como se sabe, recuperadas, pelo que seria lógico que os casos em que tal não tivesse sucedido, fossem claramente definidos nas ulteriores vendas ou eventualmente até renovações. O facto de no R&C de 2016/2017 estar registado o valor de 4M como passivo contingente relativos a uma futura transferência de Adrien Silva (pág. 169), deveria levar o agente Jorge Mendes a reclamar junto da UEFA o cumprimento desse pagamento aquando da venda ao Leicester, que foi consumada em 31 de Agosto de 2017. Por que não o fez? Se o fizesse reclamava o quê? o direito de receber uma parte da venda do passe correspondente a uma percentagem do mesmo que a Gestifute detinha? Mas a UEFA não proibiu a detenção de percentagem de passes a terceiros que não os clubes (vendedores e compradores)?
De qualquer modo, aquilo que fiz foi transcrever o Comunicado à CMVM que esclarece que não foram 4M€ mas sim 5.050.000€ que foram pagos a Jorge Mendes. E que eles não foram resultado de nenhuma “comissão de 20% na venda do Rui Patrício”.
Se resulta de um acordo feito anteriormente (2012)haveria que indagar a pertinência da sua manutenção em 2018. Existindo no R&C de 2016/17 referência clara a um passivo contingente de 4M€ relativos à futura transferência de Adrien, há que indagar se ela foi liquidada aquando dessa transferência. Caso não tenha sido e o passivo era devido à Gestifute, acho muito bem que seja pago. PONTO!
SL

Malcom : Os documentos do Football Leaks eram falsos?

No caso do Adrien quem tinha um valor a receber era o jogador e como foi confirmado na altura pelo clube e jogador, abdicou.

Não faço ideia que contratos estavam no leaks, mas duvido que tivessem contratos a reconhecer uma divida ao mendes.

Desde o inicio, a ideia que tenho a percentagem sempre foi dos jogadores e não do mendes, eles assinaram o novo contrato abdicando da percentagem com o tal promessa de receberem algo numa futura transferência, no caso do Adrien 4M e ele abdicou desse valor, foi muito falado na altura.

O Mendes cobra 20% quando faz as transferências limpas – sem ter parte dos passes.

Se não houvesse dívida ou parte dos passes para o Mendes levaria 3,6M€.
O que está em causa é o que levou a mais e porquê.

Se havia dívida do Adrien e do Patrício por a Gestifute ter parte dos passes, e pelos vistos parece que havia, então resolver isso por 5M€ quando a dívida era quase o dobro foi um bom negócio.
Afinal resolvemos o imbróglio por 1,4M€ pois 3,6M€ teríamos sempre de pagar á Gestifute.

As viúvas querem fazer passar a ideia que se DEU 5M€ – e nunca seriam 5M€ pela razão que já expliquei – ao Mendes por nada, como se isso fosse possível acontecer sem que uma qualquer auditoria posterior não descobrisse logo uma coisa dessas.

Custa-me a entender porque as pessoas são tão desonestas só para denegrirem alguém… Mas cada um faz o papel que quer.
Eu não acredito que se tenha pago á Gestifute sem haver essa dívida. Outros acharão exactamente o contrário… porque é isso que interessa para denegrir esta Direcção e atacar o Mendes.