Já não sei o que diga … , o problema do Sporting são mesmo os Sportinguistas e a sua mentalidade

Boas Tarde, Caros Tasqueiros.

Quanto ao tópico, apenas dois comentários:

1- A “pissada” foi tão “boa” que deu no que deu: guerra entre o Presidente e o plantel.
Com os resultados conhecidos.

2- A “cultura” perdedora que se encontra instalada no SCP, a nível do futebol profissional, só conseguir+a mudar com um paradigma há muito desejado mas nunca concretizado: equipe à base de jogadores da formação + verdadeiras mais valias contratadas.
Ainda tive essa esperança com Bruno de Carvalho, Leonardo Jardim e Marco Silva, mas Bruno de Carvalho + o Cancro deram cabo desta merd@ toda.
E o que foi “feito” no último jogo, em que não joga Miguel Luís (um puto de 19 anos que se está a mostrar!) e não é convocado o Jovane Cabral (o único com potencial para nos poder fazer esquecer os Gelsons Martins e Rafaeis Leões desta vida) só mostra que estamos muito longe desse patamar/paradigma que ambiciono/ambicionei.

SL

O comentário do “Leao Sheffield” só vem reforçar aquilo que já tinha comentado no outro post. O problema deste clube no futebol tem a ver com a falta de cultura de exigência que está enraizada já vai para 40 anos. Até agora NINGUÉM, repito NINGUÉM conseguiu mudar isso, se tivesse conseguido tinhamos ganho campeonatos de futebol e não ganhámos. Portanto boas vontades à parte, boas ideias à parte, contas feitas… não ganhámos 1um caralho murcho mesmo tendo os maiores orçamentos e treinadores pagos a peso de ouro. Irei estender o meu tapete verde, ao Messias que conseguir mudar este paradigma, até agora nenhuma combinação de presidente, treinador, jogadores resultaram. E como disse, ninguém é culpado per si, ou se quiserem, todos têm a sua quota de culpa.

(S)empre a (C)horar em (P)ortugal! Já chega desta merda!

eu chamo de falta de militancia ( odeio essa palavra mas futebol é o que é ), de politiquices, demasiados grupinhos no universo Sportinguista, de intresses pessoais acima do clube, achar que o Sporting não é do povo mas da elite, intolerancia pelo proximo no pensar diferente, zero postura de combatentes, os meus caros da elegancia.

um cocktail de gin mas sem gin.

É um tema interessante. E eu acho que extravasa em muito o Sporting.

Eu sinto que na maioria dos Sportinguistas falta o orgulho de defender os princípios para o clube se estes forem contra os jogadores. Há um medo latente dos jogadores fazerem birra ou de ficarem contrariados e se perder dinheiro. E isto começa a ser algo que não afecta apenas o Sporting mas também Real, M. United, Chelsea, etc.

Por outro lado…durante os 90 minutos os adeptos do Sporting são mágicos em assobiar e em criticar a equipa ou jogadores em especifico.

Não vejo resolução para isto…não vejo como é que isto algum dia poderá mudar. Acho que nunca vai mudar e que só se agudizará.

O caso do Sporting a mim é o que mais me espanta. A falta de orgulho de muitos Sportinguistas levou isto ao limite. Tudo o que se passou devia levar os Sportinguistas a um distanciamento dos jogadores e a uma aproximação ao clube. Curiosamente levou ao contrário. A uma aproximação aos jogadores e a um intensificar deste medo e a um afastamento do clube e dos seus princípios…

Excelentes comentários, os do Leao Sheffiel e do psfilipe – concordo com as ideias expressas por ambos. Excelente exemplo de uma dialética civilizada e, simultaneamente, objectiva e complementar. Subscrevendo eu o que ambos lá dizem, atrevo-me a acrescentar: pegando no exemplo dos nossos dois rivais históricos, no que ao fuebol sénior masculino (o dito futebol profissional) diz respeito, é preciso acrescentar algo mais na gestão de um clube grande de futebol em Portugal, que é a vontade maciça de todos (ou de quase todos, que a unanimidade total é naturalmente impossível) em torno de UMA só figura e TODOS remarem para o mesmo lado – que é o mesmo que dizer que no futebol profissional em Portugal só se conseguem fases de verdadeira hegemonia e de conquistas sucessivas através de uma “ditadura”, da implementação de uma espécie de “estado totalitário”, muitas vezes mafioso, subversivo, most of the barely legal, but go on…, em que reina a lei, não do mais forte, ou do mais competente, ou do mais bem apetrechado, ou do mais ético, mas sim a lei daquele que, dê por onde der, faça lá o que fizer, consegue superar o(s) outro(s) e fazer-se, dessa forma, mais forte. Em que só se conjuga um verbo: GANHAR! Mais nada, apenas GANHAR! E arrastar com ele as massas. E com apoio maciço, quase unânime, de toda uma “nação”, seja amarela, seja azul, seja roxa, seja vermelha, seja cinzenta ou seja castanha – e com as fronteiras da ética, da deontologia e das normas de conduta desportiva “moldadas” e  adequadas apenas aos seus próprios interesses e à sua prevalência em favor próprio. Para desta forma GANHAR! Ou seja, onde reina a filsofia de que sim, de que os fins justificam os meios. E, no fim, vencemos nós. GANHAMOS! Ponto final. E, no nosso caso, é inacreditável que quando finalmente apareceu alguém capaz de galvanizar verdadeiramente a nossa nação, a nação verde e branca, extraordinária e dedicada como poucas por esse mundo fora, esse alguém foi estraçalhado sem dó nem piedade, com uma voracidade atroz, com uma falta de ética surreal e com uma requintada crueldade, sem sombra de perdão para alguns defeitos que, muito naturalmente, também tinha (ou seja, nele foram “activadas” todas as tais características e mais algumas que precisavamos era de demonstrar aos nossos rivais, e a quem nos afronta diariamente, e, isso sim, com toda a nossa pujança e com a tal união de aço de que tanto se falava). E podem vir aqui os tasqueiros que quiserem criticar o que aqui escrevi, que não arredo pé desta tese: diz o povo que “à terra onde fores ter faz como vires fazer” e o futebol profissional em Portugal, sobretudo na luta dos milhões e milhões, é o paradigma que demonstra o (infeliz) acerto deste ditado popular. E é aqui que, ou muito mudamos, ou nunca sairemos deste dilema existencial – e onde só temos coragem de nos afrontarmos a nós próprios, ou aqueles de nós que vemos fragilizados nesta permanente luta fratricida, e NUNCA a quem realmente deviamos, e com toda a nossa força conjunta, e com toda a nossa fúria, e com toda a nossa pujança: aos nossos rivais, sem dó nem piedade (e, se necessário fosse, sem ética e pagando-lhes sempre com a mesma moeda, ou pior ainda). É esta a desconcertante (e politicamente incorrecta, bem sei) verdade! Mas é a vetdade! Não mudando este paradigma, continuaremos sempre na mesma. Por isso, tendo a concordar com quem diz que, muito provavelmente, não teremos solução e infelizmente  estaremos mesmo condenados a este tipo de existência, época após época, ano após ano, década após decada. SL a todos/as 

Boa Tarde.

Não sei muito bem o que escrever.

Para mim o Sporting sempre foi e será um “hobby”.

Ou seja não me importo de dedicar tempo ou dinheiro, perante tal “causa”, faço-o por “amor” ao clube e pela paixão ao desporto.

Cresci numa família que de uma lado era benf@ e da parte do meu pai, Sporting, que fez de mim Sportinguista.
Mas o amor cresceu por mim, não por X ou Y, já que o meu pai chegou a uma certa altura da vida que “cagou” literalmente para o futebol/Sporting.
Ainda que festejamos o dois últimos títulos juntos.

Devo ser também do mais novos por aqui, portanto a minha geração de 80/90, cresceu com este Sporting.
Sempre foi isto novelas, grupinhos de merda, que não respeitam a opinião contrária, acham-se diferentes, quando um clube precisa da “mão” e o “dinheiro” de todos.
A última vez que fomos campeões era o Dias da Cunha Presidente, este que foi o 1º a lutar contra o sistema na altura instalado em Portugal.
Já lá vão daqui nada “20” anos…
É muuuito tempo.
Nunca tivemos equilíbrio no clube, não falo em 100% de união( não existe), mas um clima estável, onde quem está por cima, lida-se bem com quem não se revê em algumas das suas politicas.

Como mudar o futebol Português, se o clube em si, não consegue ir a uma “guerra” em conjunto?
Acham que era com o Bruno Carvalho, que íamos? Quando o próprio andou a fazer “listas de Sporti…ngad…o..s”?
O homem infelizmente não soube ser frio e ver que a longo prazo, ia e vai precisar dos “notáveis/croquetes”, tinha que lidar com eles, nunca entrar em colisão.
Foi que cavou o próprio buraco, para ser destituído.
Da mesma Varandas vai precisar dos “Bru..nette..s”.
Com isto também não sei se vai ser com esta direcção, não tenho grande opinião, ainda é uma ferida que tarda em sarar.

Tenho pena que também seja este clube, que perde mais tempo a expulsar sócios, do que fazer um clube mais democrático e justo, na questão dos votos.
Bom relembrar que ninguém foi obrigado a votar no Godinho Lopes ou Bruno Carvalho, porque raio querem apagar a história boa ou má do clube?
É totalmente de rir, que um clube que não vence um campeonato á 20 anos, ande constantemente nestas “guerras internas”.

É nas eleições que mudam o sentido de voto, por arrependimento ou por aparecer um candidato melhor, na opinião de cada um, não em expulsar sócios.

Já agora levo a discussão, para questão dos votos.
Não faz absolutamente sentido algum, quem tem mais de anos tenha mais votos.
Andamos aqui a falar do “amor” ao clube e depois acham que têm que ter benefícios?
Então mas onde fica o amor aqui?
Por amor ao clube, és sócio e ajudas, porque gostas do clube.

Eu tou me a cagar para descontos, bilhetes para a Taça ou votos, eu pago porque QUERO e POSSO ajudar o clube.
É como quando um gajo ajuda um amigo, não é para no futuro vir a mandar a cara tal situação, mesmo se o gajo entretanto for um merdas contigo, a vida é mesmo assim, ou diz se SIM ou NÃO em ajudar, a tua consciência fica limpa.

Parece-me que há muito boa gente que faz coisas por benefícios, quando até parece que é obrigado a ser sócio.
O SPORTING tem que estar acima de qualquer interesse pessoal.
Isto tem que mudar.
Eu apesar de estar a cagar para descontos ou bilhetes para a Taça, acho que devem ser feitos tal ajustes, mas nunca em votos, isso ai desvirtuar um acto democrático que tem que ser justo e igual para todos.

É isto.

É com felicidade que vejo o dono do Tasco dar relevo a comentários assertivos, ‘in casu’ da autoria de Leao Sheffield e psfilipe. Mais contente fiquei com o subsequente comentário do proprietário desta casa, no sentido de enaltecer a liberdade de expressar opiniões sem cair nas “armadilhas” dos rótulos e ofensas.

Tenho procurado seguir este mote, expressando a minha falível visão sobre o Sporting e procurando não ostracizar ninguém no processo. Ultimamente, tem-me sido difícil escrever por aqui, pois reina o total desrespeito pelo nosso Clube, sendo que todas as conversas acabam em “guerra de trincheiras”.

Quem alguma vez leu as minhas opiniões sabe perfeitamente donde venho, o que defendo e, sobretudo, o que me causa repulsa.

Ainda assim, mesmo muitas vezes furioso com alguns comentários lidos, tenho-me abstido de os criticar, pois não é minha intenção colocar mais “gasolina na fogueira”, nem “censurar” quem comigo discorda.

Contudo é-me impossível não pensar e, conseguintemente, escrever sobre tudo o que “passou se” em 2018, sendo incapaz de simplesmente “apagar tudo” da minha memória.

Com efeito, espero que com esta intervenção conjunta de Cherba, Leao Sheffield e psfilipe, nos seja possível a todos falar sobre o actual ‘status quo’ do Clube, em toda a sua plenitude, o qual me atormenta 24 por dia, dispensando recurso a frases feitas, “segregação” de Sportinguistas e insultos gratuitos.

Deixarmos de ser “caixas de ressonância” dos OCS e passarmos a discutir pelas próprias cabeças, sem ódios de estimação e “seguidismos idolátricos”, são os meus votos Sportinguistas para 2019. Conseguirmos isto seria uma grande vitória colectiva!

SL