Precisamente por ser do Sporting não quer dizer que tenha de usar palas e que não consiga ver aquilo que todos vêem.

Durante anos uma corja apoderou-se do clube, delapidou todo o património incluindo o para mim mais importante, sócios e ecletismo, deixou-o de rastos e quase sem esperança, eu vi isto a acontecer, mts viram, se não vistes ou se perdestes a memoria, quem tem pena de ti sou eu.

Este teu comentário lembra-me uma resposta do verdugo Monteiro para Daniel Oliveira, que se demarcou, obviamente e que reproduzo textualmente:

“Não Daniel, temos de ser do Sporting como eles acham que devemos ser, mesmo que sejamos do Sporting há mais tempo.”

E não, não te mando pró caralho como tu fizestes, pois não vale a pena chatearmo-nos apenas por divergência de opinião, apenas peço o favor que ignores os meus comentários farei o mesmo com os teus. Obrigado.

“Tens que idade?”
“Agora vai dar as tuas lições para o caralho que não tenho tempo e principalmente paciência para discussões antigas.”

Depois disto querias uma resposta plena de conteúdo? Mas mesmo assim, podes fingir que não encontras, mas o conteúdo está lá, e se de facto não o encontras, vou ser mais directo – Já vi seniores com imensos votos com uma cultura mais democrática do que a que demonstras.

“Não tens autoridade moral e muito menos intelectual”
“És um chico esperto com a mania que és só esperto.”

E continuas com juízos de valor e sempre no ataque ao mensageiro pois provavelmente esquecesses a mensagem.
A mensagem no meu comentário inicial é muito simples e clara e como aparentemente não entendeste, vou tentar clarificar:

Fui cativado para sócio nos saudosos tempos em que a gestão apelava ao associativismo, éramos o único clube nacional com mais de 100 mil sócios e queríamos mais, tínhamos uma cidade desportiva projectada que era um orgulho, imenso ecletismo e modalidades competitivas.

Em determinada altura, legitimamente os sócios decidiram mudar o rumo e apostar numa gestão mais empresarial e menos associativa participativa, inclusive há um pavão ex-presidente que agora passeia novamente na tribuna que afirmou:
“Quero um clube só de futebol, sem sócios mas com adeptos que não se intrometam na gestão nem tenham voto nas eleições dos corpos sociais”

Foram mais de duas décadas deste modelo de gestão, que descapitalizaram totalmente o clube, menos sócios, menos assistências, menos modalidades, menos património e o clube acaba num buraco que poucos teriam coragem de pegar.

Há uma interrupção no ciclo pois regressa o apelo ao associativismo participativo e ao orgulho Sportinguista. Consegue-se capitalizar novamente o clube, com sócios, assistências, modalidades, património, contratos chorudos em suma transforma-se o clube num projecto economicamente apetecível.

Entretanto ocorre um PROCESSO, que na minha opinião e para não ser forte nas palavras apelido de manipulado que abriu portas ao regresso de oportunistas e também daqueles que conduziram o clube para o buraco. Abriu portas para o modelo de gestão que ficou provado não resultar.

Tenho legitimidade para ter opinião sobre o processo, admito que seja questionada mas que nunca seja impedida a liberdade de a exprimir sobretudo quando faço, sempre que necessário com argumentos bem fundamentados.