Neste fim de semana tivémos todas as equipas do Nosso Futebol das Meninas, Raparigas e Senhoras em acção.
No Sabado, dia 26 de Janeiro, tivemos os seguintes jogos e resultados:
10:30- Col. Pedro Arrupe 5 vs 1 Sporting CP
Infantis – 12.ª Jornada da Série 2 do Campeonato Distrital de Lisboa Juniores D2 Sub 13 Masculinos, Campo do Colégio Pedro Arrupe (Lisboa) – Golo SCP de Madalena Santos
11:00- Sporting CP 3 vs 2 SCU Torreense
12.ª Jornada da Série 1 do Campeonato Distrital de Lisboa de Juniores B sub17- Futebol de 7, Campo n.º 6 do Estádio Universitário (Lisboa) – Golos SCP de Andreia Bravo (meio-campo 13 anos), Maria Ferreira (defesa, 13 anos) e Inês Nogueira (defesa, 14 anos)
15:00- C.A. Ouriense 1 vs 2 Sporting CP
14.ª Jornada da Série E do Campeonato Nacional Juniores A sub19 – Futebol de 9 (1ª Fase), Campo da Caridade (Ourém) – Golos SCP de Beatriz Conduto (avançada, 18 anos) e Vera Cid (meio-campo, 16 anos)
No Domingo, dia 27 de Janeiro, foi dia das competições Seniores:
15:00- GD Estoril-Praia 0 vs 1 Sporting CP
Liga BPI – 1ª Divisão Nacional de Seniores – 14.ª jornada, Campo 2 CTFD – Golo SCP de Solange Carvalhas (avançada, 26 anos, 1.61m)
15:00- UD Ponte Frielas 0 vs 4 Sporting CP B
Equipa B – 15.ª jornada Camp. Nac. Promoção, Frielas – Golos SCP de Marta Ferreira (2 golos, meio-campo, 16 anos) e Inês Macedo (2 golos, avançada, 18 anos)
Foram resultados expectáveis, com maior ou menor brilho. Mas permitam-me, esta semana, colocar um primeiro foco em duas notícias que confirmam a qualidade do trabalho que se está a fazer na formação.
A primeira refere-se à última convocatória para a Selecção de Sub 16 das nossas leoas Inês Dias (Guarda Redes, 16 anos feitos a 1 de Janeiro), Marisa Paulo (defesa, 15anos – fará 16 a 10 de fevereiro), Núria Monteiro (defesa, 15 anos feitos em Novembro, integra as nossas equipas sub19 e seniores B), Joana Dantas (centro campista, 15 anos, fará 16 a 15 de Março, integra as nossas equipas sub19 e seniores B) e Margarida Caniço (avançada, 15anos – fará 16 a 8 de fevereiro, integra as nossas equipas sub19 e seniores B). Os parabéns às nossas convocadas.
A segunda refere-se à invulgar estreia da guarda-redes Catarina Potra. A Catarina estreou-se em jogos federados o ano passado, integrando a nossa equipa Feminina de Infantis que participou no Distrital B sub13 Masculinos. Tinha então 12 anos. Hoje, já com 13 anos, integra os trabalhos regulares e as competições da nossa equipa de sub 17. No passado sábado dia 19, participou no jogo que vencemos por 7-0 contra o Lisboa SC, a contar para o Campeonato Nacional de … Juniores sub19!!! Com apenas 13 anos e na posição de Guarda Redes (onde a diferença de idades pode ser bem notada, desde logo na potência dos remates e nas alturas das oponentes)! Parabéns Catarina e continua esse teu invejável percurso.
Todavia, o que mais pretendo colocar a debate dos tasqueiros no post desta semana é a necessidade de criar um modelo de sustentação do projecto desportivo e formativo para o Futebol Feminino. E falo sobretudo de criar formas de sustentar económica, financeira, técnica e emocionalmente um Projecto como o nosso.
Muito se tem debatido aqui sobre a necessidade de investir na equipa A, nomeadamente dotando-a de outra capacidade física e atlética, para o que seria necessário reajustar a contratação de atletas estrangeiras. Mais uma vez, não ponho em causa a justeza de uma tal opinião, tenho discordado da sua urgência ou da sua forma, mas não posso deixar de entender que a sua abordagem se torna, cada vez mais, pertinente. Até porque, mesmo que não seja essa (a do reforço físico-atlético) a opção para reforçar a equipa A, o que parece indubitável é a necessidade de reforço (e falo para o defeso de verão).
Seja com atletas mais altas e fortes, seja com atletas mais virtuosas técnicamente, seja com um misto das duas, o certo é que, para podermos, para o ano, competir com Benfica e Braga na disputa do título é necessário um upgrade ao actua plantel. E é um facto que isso só se obtem maioritariamente recorrendo ao mercado externo (atletas estrangeiras ou atletas portuguesas a jogar no estrangeiro – como a Dolores que representou o Braga e está agora no Atlético de Madrid). Para tal é necessário capacidade para investir!
Para reforçar significativamente a capacidade de investir na equipa A feminina só vejo 3 opções: ou mantendo o investimento global na “Modalidade”(*1), o que significa retirar parte do investimento alocado aos escalões de Formação, ou garantindo uma maior alocação dos recursos da SAD para a “Modalidade” ou criando e procurando fontes de financiamento próprias.
Considerando a primeira hipótese como absolutamente inadequada (por contrariar o nosso ADN formador e por gerar, a prazo mais necessidades de recursos esteriores e, logo de maior financiamento) e a segunda hipótese como muito pouco viável, e até indesejável, na actual conjuntura, resta-nos focarmo-nos na terceira hipótese.
Muito daquilo que vou agora defender para o Futebol Feminino, acho aplicável, desejável e porventura imperativo para qualquer outra Modalidade, particularmente para aquelas que são mais “expressivas” (Andebol, Hóquei, Futsal, Vólei, Basketball e Tánis de Mesa; Atletismo, Ciclismo e Rugby); outras Modalidades serão mais “auto-sustentáveis”, “vivendo” da formação comtinuada da carolice dos praticantes, e de pequenos patrocínios específicos, mas, de qualquer modo, algumas das sugestões aqui defendidas também a elas se podem aplicar.
Que “soluções” preconizo/sugiro então para incrementar e gerar sustentabilidade de longo prazo ao Projecto do Futebol Feminino?
– a criação de uma Gamebox(*2) da “Modalidade”, e a utilização mais frequente do Estádio José de Alvalade (até como incentivo à aquisção das Gamebox) nas recepções a Benfica e Braga, e, eventualmente, a Valadares e Futebol Benfica. O AUMENTO REGULAR DE ASSISTÊNCIAS É FUNDAMENTAL;
– o pagamento de ingressos (mesmo que realtivamente simbólico) para todos os jogos em casa;
– a criação de merchandising próprio da “Modalidade”(*1), com artigos referentes às atletas (Camisetas autografados pelas mesmas, posters das atletas e das equipas) e a eventos (Cachecóis de jogos especiais) e artigos da Modalidade com design próprio Sweats, Camisetas, Pólos, Cachecóis, artigos de Escrtitório, artigos de decoração, etc, com venda alocada nas Lojas Verdes e com locais de venda a acompanhar os dias de jogo (na Academia, ou nos Jogos fora) e disponíveis para compras online na Plataforma Núcleos;
– criação de eventos de proximidade e empatia atletas/adeptos quer em espaços e eventos de grande afluência (e.g.: grandes centros comerciais, antes ou de pois de grandes eventos/jogos no PJR ou no Estádio);
– publicitar SEMPRE e BEM todas essas actividades na Sporting TV e no Jornal Sporting (antes, para promoção das mesmas; após, para sua divulgação);
– regresso da transmissão televisiva de todos os jogos em casa na SportingTV (incluindo os de Alvalade);
– maior utlização da Sporting TV para promover a proximidade dos adeptos com as atletas e para lhes dar maior visibilidade (por exemplo tendo um Programa semanal da Modalidade, dando a conhecer os resultados dos diversos escalões, entrevistando atletas e técnicos, mostrando parte dos treinos, as condições de treino dos diferentes escalões, etc);
– a negociação e /ou renegociação de patrocínios e sponsorização, em função do aumento de assistências, do aumento de visibilidade das atletas, das transmissões televisivas e dos resultados desportivos;
– a consideração de um aumento percentual de 5% anual do Orçamento da SAD alocado à “Modalidade”, durante os próximos 10 anos.
O conjunto dessas medidas, bem trabalhadas poderá significar, não apenas um encaixe regular que permita maior investimento, mas, sobretudo, a criação de sinergias que reforçam o apoio à equipa, o crescimento do seu público e, logo, maior capacidade de angariar mais receita e mais patrocínio. Por sua vez, a maior capacidade de investimento na equipa A, mantendo ou até mesmo incrementando a aposta na Formação, tenderá a criar equipas ainda mais competitivas e ganhadoras, que também fornecem mais espectáculo, fidelizam mais público e garantem mais receita.
Torna-se muito importante, mais do que tudo, repetir e até melhorar as assistências do jogo de Braga em Alvalade (e agora ainda mais com a vinda do Benfica para a Liga principal) e fidelizar um público crescente que acompanhe regularmente a equipa, a exemplo do que acontece no Masculino (ainda que percebendo que em diferente proporção). Se gerarmos 10 % das assistências médias que garantimos no Futebol Sénior Masculino, estaremos a tornar a equipa e o projecto absolutamente sustentável, porque significa tam,bém maior potencial de merchandising e maior potencial de captação de sponsors.
Apenas afloro a questão “pela rama”, não apenas porque não sou nenhum CEO empresarial ou criativo de marketing, mas também porque acho que poderá haver da parte dos Tasqueiros capacidade para aduzir bons argumentos ao debate desta questão.
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
28 Janeiro, 2019 at 13:13
No texto tinha duas anotações referentes a (*1) e (*2), que , por lapso, não enviei ao Cherba. Ficam aqui abaixo, como pedido de desculpa a todos:
(*1) sempre que escrevo “Modalidade”, estou a fazer referência a todo o Projecto do Futebol Feminino do Sporting. Coloco entre aspas, porque não é de facto uma Modalidade de per si, mas sim o género Feminino da Modalidade Futebol; ponho-a, apesara disso como uma modalidade do Sporting porque goza de uma autonomia funcional quasi total no que respeita ao Futebol Masculino, apesar de também integrar a Sporting SAD.
(*2) Uma Gamebox Futebol Feminino, de momento não deveria ultrapassar os 20: porque ainda não há muito público, porque ainda não há muitos jogos e porque ainda nem sempre há muita qualidade. Mas é importante (até para começar a ter mais de tudo isso) iniciar a fidelização de um público das nossas equipas.
SL
28 Janeiro, 2019 at 14:05
Concordo, basicamente, com o que defendes.
A urgência que falas em reforçar a equipa em “altura” e “cabedal” – e falo com isso com todo o “à vontade” de quem foi dos primeiros a falar nisso e bate nesta tecla há 2 anos – só tem a ver com a, para mim, evidência que era que isto que está a acontecer este ano ia suceder!
Agora que o campeonato está perdido, não há urgência nenhuma. Há o desejo que coloquem os pés no chão e façam o trabalho que já deviam estar a fazer há ano e meio – tendo em conta que no 1º ano o trabalho feito foi muito bom e nada há a apontar mas depois disso os erros cometidos foram mais que muitos…
Eu estou convicto que tendo uma equipa competitiva, que lute pelo titulo, mesmo depois do insucesso deste 3º ano, se jogarmos regularmente em Lisboa teremos sempre uma boa assistência para ver o futebol feminino – e estou a falar de uma média que poderia chegar facilmente a algo entre os 2 e 3 mil espectadores de mínimo.
Defendo, há muito, que se encontre um Estádio em Lisboa para a equipa B – ou sub23 – e para a equipa feminina. Obviamente que não conheço todos os Estádios com possibilidades de albergarem um projecto deste tipo mas, por exemplo, o CIF era uma boa hipótese até para se desenvolverem outras modalidades no clube, como o ténis ou o Padel.
Claro que requeria algum investimento, que não sei se é possível ou não.
Também defendo a cobrança de entradas nos jogos. Não entendo como há modalidades onde não se cobra nada para se ir ver. 1, 2 ou 3 euros, conforme a modalidade e a importância dos jogos, ninguém se recusa a pagar para ver a sua equipa e ao fim dum mês ou de um ano isso seria um acréscimo relevante às receitas de cada modalidade. Obviamente que teriam de arranjar um método simples e rápido de cobrar os ingressos para que isso não fosse algo que fizesse as pessoas desistirem de ir ou tivesse um custo que fizesse não justificar a cobrança.
No futebol feminino, um jogo com 2 mil pessoas a pagarem 2€ daria 4000€ de receita. 2 jogos por mês equivaleriam a 8000€, pelo menos. É dinheiro! Especialmente se tivermos em conta que o potencial é meter mais gente num jogo destes e há jogos que, potencialmente, levam muito mais gente de certeza – e onde até se pode cobrar mais. Um Sporting-Benfica é jogo para meter no Estádio pelo menos 5 mil pessoas. Se cobrarem 3€ aos sócios e 5€ aos não sócios (especialmente a contar com os lampiões), é bem capaz de se fazer um receita interessante – de 15mil para cima à vontade). Com o Braga é o mesmo.
É preciso é encontrar um Estádio que suporte isto. Não defendo mais de 5 mil lugares mas prefiro que sejam mais do que menos porque menos de 5 mil lugares também me parece pouco e obrigará as equipas a irem fazer certos jogos a Alvalade na mesma.
Quanto ao merchandising, o que me foi dito, e que já partilhei aqui, é que o contrato com a NOS inviabiliza muito do que poderia ser feito com as modalidades. Camisolas das modalidades – que têm patrocínios diferentes, claro – estão fora de questão! É por isso que não se vêem camisolas do hóquei, do andebol, do futsal, etc… Não faço a mínima ideia se existe possibilidade de dar a volta a isto. À partida não estou a ver como… porque duvido que a NOS aceda a isso.
Outro tipo de marchandising, talvez… mas eu acho que o pessoal gostava mesmo era das camisolas e é isso que tem realmente potencial para ser vendido. Só estou a ver, com algum potencial para se comprar, que cada modalidade – ou pelo menos um conjunto de modalidades – tenha o seu fato de treino ou a sua camisola de passeio e isso, eventualmente, terá interesse de compra – se forem giras.
Eu continuo a defender que muito – de se arranjar mais dinheiro – passa por um melhor aproveitamento dos recursos, ou seja, por gastar melhor e com mais critério o dinheiro que há. Basta pensar que um Castaignos custou quase 3M€ e ainda consome 1,8M€ por ano. Imaginem o que só estes 1,8M€ anuais dava para fazer na equipa de futebol feminino…
28 Janeiro, 2019 at 15:29
Miguel, na minha opinião, o mais importante é, de facto, a fidelização de um público crescente. Porque garantir isso é meio caminho andado para angariar muito mais receitas. Devo dizer-lhe que acho 5 000 para um Sporting Benfica num Alvalade, muito pouco. (mais de 9000 tivemos no Sporting-Braga da 1ª época; e nos primeiros anos há que publicitar esse tipo de jogos com o objectivo de superar o “record” da assistência anterior, que “puxa” sempre mais gente). De qualquer modo criar esse montante de fidelização é FUNDAMENTAL, porque rende directamente mais receitas, mas também porque torna o “produto” mais atractivo para investidores.
Quanto à questão do merchandising já não é a primeira vez que ouço esse argumento. Não sei, muito sinceramente até que ponto isso não será um mito Repare: a NOS pagou por direitos televisivos do Futebol (e até só em uma competição); como poderia impor restrições a sponsors, patrocínios e, mais grave, merchandising de outras Modalidades o até de outros produtos. Mas, a reforçar a minha dúvida está o facto de, muito antes do contracto da NOS, nunca ter havido vendas de produtos de outras Modalidades nas Lojas Verdes.
Creio que tem muito mais a ver com a nossa (portuguesa) falta de cultura desportiva (isso também se passa nos outros Clubes). Mas acho que já é mais que altura (até aproveitando o boom das nossas Modalidades) de, também aqui, darmos a “pedrada no charco” e sermos pioneiros e inovadores
SL
28 Janeiro, 2019 at 15:50
Miguel, quanto ao gastar melhor os recursos, não creio que isso seja muito aplicável ao Futebol Feminino. E acho que, por esse lado, neste caso nunca chegaremos lá, uma vez que, estando o Futebol Feminino na SAD, será sempre “recurso mal gasto” para o Futebol Masculino. Há que partir dos associados alterar essa ideia. E isso só, mais uma vez, demonstrando que o Futebol feminino tem adeptos e público que justificam uma maior aposta.
Sei que não é o teu caso, mas é frustrante perceber que existem muitos sportinguistas a clamar pela exigência nas Modalidades mas, depois, não fazem a sua parte: em primeiro lugar, ser sócios, que as cotas pagam a maior parte das Modalidades (não é o caso do Futebol Feminino, por estar na SAD); em segundo lugar indo assistir aos jogos, encher o Pavilhão, as piscinas, o Multidesportivo, os Ginásios, as pistas e as estradas , no apoio vibrante e massivo a TODOS os nossos atletas. Porque é isso que fará mudar os decisores do Clube (e não estou a falar desta Direcção, porque é um “mal” que já vem de muito de trás) e os levará a pensar em maior publicitação, em criar merchandising próprio, em dedicar mais meios e tempo da SportingTV. E porque é tudo isso que levará a haver muito mais e melhores sponsors e patrocinadores. E tudo isso é o que sustenta, de uma forma perene e equilibrada, a construção e manutenção de equipas vitoriosas.
Saudações leoninas
28 Janeiro, 2019 at 17:11
Eu acho.
1º, o Futebol Feminino está na SAD. Usando o meu exemplo, poupando o 1,8M€ anuais que se gastou nesse pino, esse dinheiro poderia ser alocado ao Futebol Feminino e então vê bem o que podias fazer aí com um montante desses.
2º, no Feminino também se gasta mal – é ver as contratações da 2ª época e o que trouxeram à equipa. É evidente, pelo menos para mim, que aqui também pode, e deve, haver melhorias.
O orçamento para o Futebol Feminino tem de ter em atenção que a parte da equipa A tem de ser similar ao que têm o Braga e o Benfic@.
No resto, é óbvio que partilho a tua opinião. 🙂
E, mais, um clube como o Sporting tem de ter uma equipa de futebol feminino competitiva.
28 Janeiro, 2019 at 16:49
Falo em 5 mil no pressuposto de termos um estádio para 5 mil, não jogando em Alvalade – porque defendendo um estádio para o futebol feminino e para a equipa B é para jogarem sempre lá e não se considerar a hipótese Alvalade.
Quando ao merchandising a ideia dos patrocinadores do futebol masculino é ter sempre a sua marca nas camisolas que o Sporting vende. Já era assim antes…
28 Janeiro, 2019 at 17:50
Aí Miguel, estou em completo desacordo contigo: o palco para os grandes jogos tem de ser Alvalade e até tentar “esgotar”. Só assim se promove bem a Modalidade e só assim cativas grandes sponsors: mostrando que o Futebol Feminino tem visibilidade e cativa um nicho de mercado importante.
Claro que exagero no “esgotar”, se conseguires, a curto médio prazo assistências de 15/20 mil nos jogos contra Benfica e Braga e se o fizeres com regularidade anual, estarás a garantir uma fidelização que fará todos pararem para pensar em apoiar mais: adeptos, porque verão que são espectáculos que vale a pena; dirigentes da SAD porque tomarão consciência que é mais um nicho de mercado a trabalhar e no qual vale a pena investir mais; Sponsors e patrocinadores também; outros responsáveis do Clube tomarão mais facilmente consciência do potencial para promoção da Imagem e da Marca Sporting, para o potencial de marketing (todo o Desporto Feminino deveria ser usado para reforçar a autoestima das sportinguistas e trazê-las mais aos estádios, pavilhões, pistas e estradas) e para o potencial de merchandising.
E há questão dos records de público. Pode parecer estúpido mas há que saber jogar com isso para promover a Modalidade e a equipa.
Saudações leoninas
28 Janeiro, 2019 at 22:26
Enfim, aceito esse pensamento. Não sou contra. 🙂
28 Janeiro, 2019 at 18:43
A NOS pagou por mais que direitos televisivos.
A questão do merchandising tem a ver com a marca. Tenho (quase) a certeza de que a marca Sporting pertence à sad através da SPM.
28 Janeiro, 2019 at 23:06
Nuno, não posso afiançar algo que não conheço no detalhe, mas não me parece que um contracto de exclusividade de direitos de transmissão televisiva de uma competição de uma Modalidade, possa estender-se à exclusividade de merchandising de outras Modalidades.
Para mais quando o licenciamento de merchandising do Sporting até está no Clube e não na SAD (como poderá ver no link Sporting Business no Web Site oficial do Sporting).
Aliás, o contracto com a NOS tem 2 anos e as Lojas Verdes algumas décadas e nunca houve a atenção de alocar produtos das Modalidades ao merchandising do Clube.
Acho que se trata mesmo de uma questão de inércia e, sobretudo, falta de fé: os responsáveis devem fazer “estudos” ou “avaliações” de mercado e decidem que este é insuficiente para produzir artigos de Modalidades que dêem lucro.
Até admito que, inicialmente, durante 1 ano, talvez 2, seja difícil gerar lucros com artigos Modalidades. Porque não há hábitos. Mas os hábitos criam-se e estes geram os públicos e os compradores.
É aí que nós entramos: se continuarmos a “proporcionar” casas de 369 pessoas no jogo decisivo dos oitavos de final de uma prova europeia do nosso Super- Campeão Voleibol , os “estudos ” e “avaliações” continuarão a deixar os decisores encolher-se. Ou se numa jornada final em casa que nos garantia um título europeu de Goalball estivessem a assistir ao feito … 3 pessoas: o Presidente BdC, o vice como pelouro das Adaptadas Luis Giestas e um espectador anónimo a quem o Presidente entregou a sua medalha.
Má promoção, péssima até diria feita pelo Clube, mas nunca a “justificar” tão parcas assistências. Eu, que estou na Ilha de Santa Maria, nos Açores, sabia dos horários e assisti a esses jogos na Sporting TV. Há gente que é Sportinguista e não atravessa a rua para ir ao Pavilhão!!!.
É isto que tem de mudar urgentemente! Todos clamavam por um Pavilhão, que não tínhamos a Casa das Modalidades, mas após eles ser construído, só enche em dias de finais e é se for contra o Benfica ou o Porto. Caramba: 3.000 lugares; numa zona urbana (a Grande Lisboa) com quase 2 Milhões de habitantes. O Pavilhão Municipal em Santa Maria tem 500 lugares e enche em TODOS os jogos da equipa de Andebol no Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Nem vou muito mais longe! Não haverá mais de 20 000 sportinguistas só em Lumiar, Telheiras, Campo Grande e Alvalade?
Somos os primeiros culpados por não se dar a devida visibilidade à enorme força do nosso eclectismo. Nós mesmos acabamos por tornar ridicularizar a axiomática expressão de que somos a maior potência nacional. O eclectismo parece ser uma bandeira interna para massajar o ego, quando devia ser Imagem de Marca para afirmar distintivamente o Clube em todo o Mundo!
Enquanto não chegarmos aos 200 000 sócios pagantes, enquanto não enchermos regularmente o Pavilhão, enquanto não voltarmos a ter mais de 40.000 como média de assistência no Estádio, enquanto não povoarmos de verde e branco as bancadas da Academia, as pistas, as estradas, os ginásios, as piscinas, todos os lugares onde competirem ou actuarem os /as atletas do Sporting, enquanto não garantirmos tudo isso, pouco direito teremos de reivindicar mais investimento para as nossas Modalidades. Porque essa NOSSA inércia é o alibi estaístico para a inércia e a inépcia dos/as nossos/as marketeers e merchandisers.
Um abraço e saudações leoninas
28 Janeiro, 2019 at 23:33
A marca foi incorporada na sad, quando absorveu a SPM. Esta detinha a marca, por certo período, contratualizados com o Sporting. Portanto, é a sad que explora a marca, licenciamentos, lojas, etc.
Nas receitas do clube, não há qualquer menção a merchandising. Desconheço se o contrato implica pagamento de royalties, ou se baseou num pagamento à cabeça. O site, é “explorado” pela sad, sendo que há contrapartidas pelas receitas geradas.
Está nos R&C, é consultar.
29 Janeiro, 2019 at 19:32
oh Nuno! por amor da santa! O site é explorado pela SAD?
O site é do Sporting Clube de Portugal! Como vem claramente expresso na sua página inicial! As informações da SAD (estrutura, comunicados, R&cs, Balanços) é que estão contidas no site do Clube (porque o Clube é accionista maioritário).
Se fosse da SAD não teria espaço para as Modalidades, por exemplo.
A incorporação da SPM (Sporting Património e Marketing) na Sporting SAD deu-se em 2012 (Projecto Final) e 2013 conclusão.
Na descrição genérica das 2 sociedades (incorporada e incorporante) diz-se: “A SPM, , a actividade comercial e marketing, a exploração comercial de marcas e direitos de imagem, SA. , (…) e dedica-se à promoção, construção, gestão e exploração do novo Estádio do SCP, incluindo todas as actividades relacionadas com a gestão e administração do interior e exterior do Estádio e seus equipamentos, do edifício de apoio administrativo, e do complexo desportivo e das zonas comerciais e de lazer integradas no novo Estádio, a actividade comercial em geral e marketing, a exploração comercial de marcas e direitos de imagem, por quaisquer meios ou suportes, a organização de eventos de todo o tipo, nomeadamente culturais, desportivos e musicais e, bem assim, a prestação de serviços e todos os actos que, directa ou indirectamente, sejam convenientes à prossecução do objecto social. O CAE PRINCIPAL É O93110-R3 -GESTÃO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS.”
Este CAE é bastante importante para distinguirmos bem o que foi incorporado na SAD.
Por sua vez, sobre esta diz-se: “A SCP – Futebol SAD, (…), dedica-se à participação nas competições profissionais de Futebol, promoção e organização de espectáculos desportivos e o fomento ou desenvolvimento de actividades relacionadas com a prática desportiva profissionalizada de Futebol. O CAE é o 93120-R3 – ACTIVIDADES DOS CLUBES DESPORTIVOS.”
Ora o que sucedeu foi uma “(…) fusão por incorporação, (…), por via da qual o património da SPM será globalmente transferido para a SAD (…)”.
E qual era esse património?
– “(…) direito de superfície sobre 2 imóveis (…) que serão transferidos para a SCP-Futebol SAD, por via da fusão.(…)”.
Para que conste, esses Imóveis eram o Estádio novo e o chamado “Edifício do Multidesportivo”.
A fusão foi feita, sob o pretexto de que a SPM “deixou de fazer sentido enquanto veículo que arrenda o Estádio do SCP à própria SAD”.
Na realidade, aquilo que foi incorporado pela SAD foram os direitos de superfície do Complexo Desportivo Alvalade XXI (Estádio e Edifício).
Não é transparente que tenham sido incorporadas as actividades da SPM acima descritas, que não digam respeito aos direitos de superfície. O facto de a Fusão manter o CAE da SAD também é significativo, a esse propósito.
Já agora, à luz dessa polémica interpretativa, talvez também se possa compreender um pouco melhor o porquê de a Loja Verde ter sido deslocalizada para o Pavilhão JR (que está fora da actual detenção de direitos de superfície e conexos da SAD); e não sei se a reabertura da Loja no Edifício Multiusos terá sido tão bondosa quanto apregoado.
O que acho claro é que, da fusão/incorporação da SPM na SAD, não resulta a detenção por parte da SAD de quaisquer direitos de imagem, marca ou merchandising sobre produtos que não directamente relacionados com o seu objecto social “participação nas competições PROFISSIONAIS de FUTEBOL, promoção e organização de espectáculos desportivos e o fomento ou desenvolvimento de ACTIVIDADES RELACIONADAS com a PRÁTICA DESPORTIVA PROFISSIONALIZADA de FUTEBOL”.
O que acho é que anda muito boa gente a, sub-repticiamente e sem cara, a “vender-nos” a “inevitabilidade legal” de impedimento de produzir e transaccionar merchandising relacionado com as Modalidades.
Ora porque “o merchandising foi absorvido pela SAD e esta quer que ele esteja exclusivamente alocado ao Futebol Profissional” (mas curiosamente deixando de lado o Futebol Profissional Feminino !?), ora porque é o “novo contracto com a NOS que inclui cláusulas de exclusividade que inibem produção de merchandising sem a incluir a sua marca” (como se um contracto de venda de direitos exclusivos de TRANSMISSÃO TELEVISIVA dos jogos de uma única competição do Futebol Profissional pudesse, alguma vez, inibir a Imagem, o Marketing e o Merchandising de todas as outra Modalidades; nem sequer inibe a venda de direitos televisivos, porque o exclusivo é só dos jogos da Liga Profissional de Futebol Masculino!!!) .
Urgente, urgente, era alguém responsável pelo Marketing e Merchandising do CLUBvir esclarecer os motivos para não se apostar em produtos Modalidades.
Evitaria que cada um de nós (eu incluído) estejamos (aqui ou noutros fóruns) a tentar interpretar, deduzir, adivinhar, ou lançar boato sobre o porquê de uma tão gritante carência.
Um abraço, Nuno. Saudações leoninas sempre
28 Janeiro, 2019 at 14:20
Obrigado “pelo esforço” companheiro Álvaro Antunes em ajudar-nos a entender melhor “como funciona” (ou devia funcionar…) o nosso futebol feminino…
SL
28 Janeiro, 2019 at 15:56
Obrigado Max.
O Max é um óptimo exemplo aqui na Tasca (e há mais) do que compete fazer a cada sportinguista: mesmo relativamente longe da “casa mãe” procura apoiar as nossas equipas e atletas sempre que pode.
E fá-lo também sempre que uma nossa equipa de qualquer Modalidade se desloca em competição à Região Oeste. E, procura levar o seu neto consigo.
Há quem não perceba que isto é QUASE TUDO! Apoiar, acarinhar, manifestar a nossa paixão onde ela mais interessa (junto dos nossos atletas) e passar o testemunho às novas gerações.
Obrigado Max e saudações leoninas
28 Janeiro, 2019 at 16:31
O crescimento das “meninas”, e do futebol feminino também passa por nós adeptos. Porque não um “Bloco de Notas” para os jogos delas? 🙂
Z
28 Janeiro, 2019 at 16:44
Engraçado que estava a pensar nisso! Bloco de Notas; Agenda Modalidades (desenhada especificamente com mais espaço para os sábados e domingos), Posters.
Já viram a fotos só dos posts da porta de entrada da Tasca:? Alguns davam posters extraordinários: o da Isabel Osório (espectacular), mas também o do João Pinto no Hóquei, os das comemorações da Taça da Liga.
Mesmo que (sobretudo inicialmente) com menos procura, as Modalidades fornecem muito mais matéria prima para merchandising. Que pura e simplesmente está desaproveitada. No Clube mais ecléctico do Mundo. No Clube do Mundo com maior número de Modalidades de Desporto Adaptado e Paralímpico.
Não se trata só da receita potencial. É também um forte contributo para: aproximar os adeptos dos/as atletas; fidelizar público de forma crescente; promover a Marca Sporting nas múltiplas vertentes do seu ADN (Ecletismo, Desporto para Todos, Inclusão, Solidariedade Social).E tudo isso atrai recitas e sponsors. PORQUE É EMTUDO ISSO QUE NENHUM DOS OUTROS NOS IGUALA! NEM CHEGA LÁ PERTO!
sl
28 Janeiro, 2019 at 16:43
Por forma a não deixar cair o nosso ADN, como clube formador defendo que apenas haja espaço para três ou quatro estrangeiras de qualidade mundial. Penso ser o suficiente.
28 Janeiro, 2019 at 17:05
Malevita, também defendo algo idêntico. Na minha opinião, para agora, seria uma central alta e com boa saída de bola, uma trinco alta e com boa leitura de jogo e qualidade de passe (as qualidades técnicas nem precisam já vir muito apuradas porque se treinam) e passar a Nevena para box-to box. Portuguesas no estrangeiro, tentar ir buscar a Dolores. Prescindia das outras estrangeiras. continuava a potenciar as jovens dotando a equipa B (para o ano, deveria ser composta por quase todo o actual plantel junior, mas fixo na B, e com excedentes semanais ou recuperações de lesões da A).
Mas a grande questão é, como fazer esse investimento (as jogadoras de qualidade serão relativamente caras) sem prejudicar a Formação? A resposta, na minha opinião, está em criar mecanismos de geração permanente de receitas próprias. è isso que procuro apontar no post.
Penso mesmo que devemos ser mais coerentes e equilibrados nos nossos escrutínios. Podemos e devemos criticar opções de composições de plantel ou a sua qualidade (e estou a falar de todas as Modalidades, com excepção do Futebol Masculino Senior) mas temos de ter consciência de que o nosso papel também passa por contribuir materialmente (sendo sócio pagante e comprando ingressos e ir aos jogos enchendo os recintos) e criticamente (apresentando sugestões e/ou fazendo força para que se criem mais mecanismos de obtenção de receitas e para melhorar os existentes; apresentando sugestões e/ou fazendo força para que se criem mais mecanismos de proximidade entre adeptos e atletas; e participando mais activamente nesses processos).
Os Núcleos, por exemplo podiam ser muito mais bem aproveitados para esses desideratos, mas também compete a eles chegarem-se à frente: com a sua disponibilidade. apresentando sugestões e sendo criativos em outras formas de apoiar e SOBRETUDO divulgar as Modalidades.
SL
28 Janeiro, 2019 at 18:02
Também defendo isso…
E metade (2) podiam vir para cá fazer formação e entrarem directamente na equipa A através daí.
28 Janeiro, 2019 at 17:25
Boa tarde a todos… peço desculpa mas alguém me sabe informar do preço dos. Bilhetes para Setúbal? Obrigado
28 Janeiro, 2019 at 17:51
Ir aos site oficial do Clube, logo na página de entrada!
SL
28 Janeiro, 2019 at 17:55
Superior 12€
Lateral 18€
Saudações leoninas Iorda (de Alcácer a Setúbal é só um pulinho; não faltes!)
28 Janeiro, 2019 at 18:11
E mesmo…não falto mesmo. Obrigado e abraço a todos
28 Janeiro, 2019 at 17:58
Grande texto Álvaro!
Parabéns a todas as atletas (mesmo as que perderam), especialmente à Catarina Potra pela sua estreia nas Sub-19 com apenas 13 anos, por estarem presente nesta modalidade e por ajudarem o SCP a criar uma base de valor que será aproveitada daqui a uns anos para criar uma equipa recheada de atletas da formação.
Relativamente às questões/opções apresentadas pelo Álvaro, eu prefiro um modelo baseado na formação, onde vamos buscar uma ou outra mais valia ao estrangeiro para fortalecer a equipa. Não quero ter uma equipa como tem o benfica ou o braga, cheia de estrangeiras! No entanto, claro que temos de fazer algum investimento nessa área, sobretudo em zonas nucleares, como na defesa, onde precisamos de meninas com mais altura e mais uns kilitos. Mas essa aposta tem de ser bem estudada, não podemos estar a investir em 3/4 estrangeiras e depois essas não serem melhores que as que temos no plantel, têm de ser claras mais valias que entrem de caras na equipa!
No próximo ano o campeonato passará a ser a 3 e já vimos que o benfica e braga estão dispostos a investir em estrangeiras em barda. Penso que temos de ser racionais e manter o nosso modelo, não devemos abandonar o nosso projecto a pensar em ganhar a todo o custo, sob o risco de daqui a alguns anos, já ninguém reconhecer qual é o verdadeiro projecto (como se passa no futebol senior masculino).
28 Janeiro, 2019 at 18:00
Só para se perceber como anda a trabalhar o nosso merchandising vejam o novo “produto” Cap Pixel SCP. Não o queria nem oferecido! Caramba, temos todo o potencial para ter do melhor e mais diverso merchandising do Mundo e é “disto” que nos disponibilizam?
SL
28 Janeiro, 2019 at 18:07
LOL
É para a garotada…
28 Janeiro, 2019 at 18:53
Miguel nem os garotos de hoje querem caps daqueles. E, a avaliar por os tamanhos, não será só para a garotada. A verdade é que o nosso merchandising é paupérrimo (excepção de alguns produtos vintage mas algo para o carote).
Acho mesmo urgente aproveitar o potencial do eclectismo e produzir uma oferta bem mais variada.
E, nessa altura, até sugeria qua a Loja Verde do Estádio fosse mais dedicada ao Futebol e a do Pavilhão às Modalidades. Com eventos regulares de promoção de produtos e de jogos; com eventos de leilão de produtos especiais; com eventos solidários em conjunto com IPSSs, enfim, com formas de atrair gente também ao Pavilhão mesmo fora dos dias de jogos e de reforçar os nossos Valores (e para tornar mais rentáveis os espaços e restauração e cafetaria).
Há muita coisa a ser feita sem ser necessária assim tanta imaginação. Esta (o merchandising) é uma área em que estamos longe de fazer sequer os mínimos, dado o potencial único que temos.
Com o Ecletismo (Clube no Mundo com maior número de Modalidades ganhadoras) e a Inclusão (Clube no Mundo com maior número de modalidades de Desporto Adaptado e Paralímpico) temos tudo para nos distinguirmos dos rivais pela positiva.
Reparem que, por muito que nos apregoemos como a Maior potência Desportiva Nacional, os outros continuarão a rir-se de nós pois a esmagadora maioria do país não sabe dos outros Desportos que não o Futebol Masculino Senior. O Merchandisng servirá também para isso. Se usarmos e “passearmos” camisolas com o nome da Diana Silva, da Isabel Ozório, do Carlos Ruesga, do Aruna Quadri, do Miguel Maia, do Hadiley Sacramento, quer os nossos (em primeiro lugar) mas também os outros ficarão uma muito mais real noção da nossa grandeza. E temos que “vender” essa grandeza: para melhorar a Imagem, para afirmar a Marca e paar financiar os nossos projectos Desportivos e Sociais.
SL
28 Janeiro, 2019 at 22:28
🙂
É feia, sim.
Tens muita razão. É muito fraco…
28 Janeiro, 2019 at 18:34
Por 25/30 euros. Maravilha!
28 Janeiro, 2019 at 18:03
Face ao reforço que o Benfica do Norte fez na equipa esta época e a entrada de um novo contendor – o Benfica de Carnide – na próxima época no escalão principal (entraram este ano no escalão inferior), tendo em conta que este clube comprou jogadoras de elevada qualidade – muitas delas estrangeiras – (os resultados que apresentam falam por si), receio que, se o Sporting quiser continuar na senda das vitórias, terá que se reforçar na próxima época como nunca o fez, sob pena de garantir apenas terceiros lugares.
28 Janeiro, 2019 at 18:10
Isso porque quer a época passada, quer esta, o trabalho feito foi uma (quase) merda!
De tudo o que contrataste a época passada aproveitaste a Carole.
Desta época a Damjanovic!
O resto é entulho ou igual ao que tinhas mas caro.
28 Janeiro, 2019 at 18:41
Têm que manter as principais jogadoras que já nos habituaram a grandes jogos (e que poderiam estar a jogar lá fora sem problema – vê-se a sua fibra nos jogo internacionais) e reforçar o plantel com meia dúzia de jogadoras comprovadamente boas e que acrescentem qualidade ao plantel, como algumas nórdicas e 1 ou 2 brasileiras, mesmo que caras.
28 Janeiro, 2019 at 19:30
Jaime Grilo: muito sinceramente não vejo que haja necessidade de ir ao estrangeiro contratar meia dúzia de jogadoras e, muito menos nórdicas ou brasileiras.
O nosso plantel, em dois anos completos, é bicampeão nacional e bi-detentor da Taça de Portugal. Em 2 anos e meio, perdeu um jogo em Portugal e outro nos penaltis. Alguma coisa há-de valer, não?
As nórdicas já deram cartas no futebol europeu e mundial. Hoje em dia não e, cada vez menos.
Aquilo que podem fornecer as brasileiras é o que nós também vamos tendo e estamos a formar por cá.
Vejo apenas necessidade de dotar o plantel, para os próximos 2 ,3 anos, de 2 ou 3 atletas com atributos físicos que as nossas não têm.
E, aí, estou de acordo com o Miguel. Precisamos de: uma central alta, que não seja lenta e que saiba jogar com os pés (esta última característica também se pode trabalhar nos treinos, mas tem que vir com o “mínimos” nesta vertente); uma trinco também alta e possante, que saiba varrer a zona à frente da defesa e que tenha boa qualidade de passe (mais uma vez, as qualidades técnicas têm de ser as suficientes porque o seu upgrade pode ser trabalhado); passar a Nevena Damjanovic (que actualmente joga a central) para “8” box-to-box (tem visão de jogo, boa técnica, qualidade de passe, poder de choque e muita resistência); eventualmente, contratar também uma ponta de lança alta, com poder de choque, que se movimente bem, jogue bem de cabeça e tenha algum faro de golo.
Por jogadoras altas entenda-se entre 1,80m e 1,85m. E penso que os melhores mercados para as encontrar serão o norte americano, o canadiano e o alemão.
O resto já temos. Com isto, bem trabalhado, temos todas as condições para disputar o título quer com Benfica quer com Braga. Acho é que temos de garantir condições para adquirir essas jogadoras. E, por enquanto, só as teremos se retiramos investimento à Formação.
Porque a “sugestão” do Miguel de ser a SAD a investir no Feminino um pouco do que gasta mal no Masculino é uma quimera: para os dirigentes da SAD o Futebol senior Masculino não é apenas o “”core business”, é mesmo quase o “only business”. Se nem conseguem racionalizar para dar melhor ao Masculino, quanto mais para dar melhor ao Feminino. Estão-se simplesmente borrifando para o Futebol Feminino. Mas isso também sucede porque é isso que a maioria dos sócios exige. Querem lá saber de contratar 3 boas estrangeiras para tornar mais competitiva a equipa feminina, se isso implica menos dinheiro para gastar em jogadores para o plantel principal masculino.
É por ter consciência disso que lancei aqui o debate sobre outra formas de financiamento sustentado do Futebol Feminino.
Saudações leoninas
29 Janeiro, 2019 at 6:25
Força e altura. O que a academia não dá.
Independentemente da zona geográfica.
30 Janeiro, 2019 at 21:41
Caro Álvaro
Eu não disse que não temos uma boa equipa. Apenas acho curta para o Braga reforçado e para o actual plantel do Benfica (o jogo passado ganharam “só” 32-0).
Na próxima época veremos quem tem razão.
30 Janeiro, 2019 at 21:45
“O resto já temos. Com isto, bem trabalhado, temos todas as condições para disputar o título quer com Benfica quer com Braga. Acho é que temos de garantir condições para adquirir essas jogadoras. E, por enquanto, só as teremos se retiramos investimento à Formação.”
Espero bem que sim. É que a lampionagem investiu muito no futebol feminino.
“Porque a “sugestão” do Miguel de ser a SAD a investir no Feminino um pouco do que gasta mal no Masculino é uma quimera: para os dirigentes da SAD o Futebol senior Masculino não é apenas o “”core business”, é mesmo quase o “only business”. Se nem conseguem racionalizar para dar melhor ao Masculino, quanto mais para dar melhor ao Feminino. Estão-se simplesmente borrifando para o Futebol Feminino. Mas isso também sucede porque é isso que a maioria dos sócios exige. Querem lá saber de contratar 3 boas estrangeiras para tornar mais competitiva a equipa feminina, se isso implica menos dinheiro para gastar em jogadores para o plantel principal masculino.”
Nisso estamos perfeitamente de acordo. Infelizmente.
28 Janeiro, 2019 at 18:55
Miguel, caramba! Sejamos honestos! Qual foi o “tudo” em cada uma das 2 épocas?
SL
28 Janeiro, 2019 at 23:09
Álvaro, é ver as contratações e os desequilíbrios de ambos os plantéis – 2017/18 e 2018/19.
Ganhou-se em 2016/17 porque o trabalho feito nesse ano, na escolha das jogadoras e na construção do plantel, foi muito boa. Ganhámos com total mérito, ainda que o Braga tenha dado muita luta pois também tinha uma excelente equipa e um bom plantel. No entanto, é bom percebermos isso, quer o campeonato, quer a Taça, no Jamor, podia perfeitamente caído para o Braga.
Em 2017/18, o trabalho feito foi mau. Foram contratadas 6 ou 7 jogadoras, das quais só se aproveitou, em qualidade, a Carole. A Baldwin não é melhor que a Patrícia Gouveia pré-gravidez!
Em vez de meia equipa nova, traziam 3 jogadoras para entrarem de caras na equipa: a Carole; uma outra central mais alta e possante; uma 6 alta e possante. Não era preciso mais.
Estou convicto que tinha sido suficiente para passar a fase de grupos da WCL e facilitaria a caminhada interna, além de que melhoraria a base de trabalho para o ano seguinte.
É verdade que ganhámos os 3 títulos mas, como já expliquei, a Supertaça foi ganha porque naquela altura o nosso andamento era muito superior ao Braga e o campeonato e a Taça de Portugal foram ganhas muito à conta do (bom) trabalho do 1º ano – na formação do plantel!
Na minha opinião dormiu-se em cima dos louros e houve alguma sorte a sorrir-nos.
Este ano foi mais do mesmo.
Nem o facto de aparecermos na Supertaça com muito mais andamento que o Braga nos valeu – com algum azar à mistura e uma arbitragem tendenciosa também.
Como eu temia, e escrevi isso em Setembro, em Dezembro estávamos afastados do titulo – precisamos que o Braga empate 2 vezes e ainda de ganhar lá! Não sendo impossível, é algo altamente improvável de acontecer, até porque implicaria também ganhar todos os nosso jogos.
Eu, ao contrário de outras pessoas, não sou cego. Todos queremos que o Sporting ganhe mas eu nunca deixarei de criticar aquilo que EU acho que é mal feito. Nunca me verão ou ouvirão elogiar algo do Sporting, só porque é do Sporting. Aplaudo o que considero bem, critico o que considero mau! Dou a minha opinião. Só isso!
A verdade, caro Álvaro, é que, infelizmente, o que eu temia, aconteceu. Hoje, depois de o ver “torcer o nariz” à minha opinião sobre o que fazia falta à equipa. vejo-o dizer exactamente o mesmo que eu: falta uma central alta e possante para libertar a Damjanovic para o meio campo e falta uma 6 alta e possante. E se houve altura em que eu era o único a defender isso, hoje vários tasqueiros têm a mesma opinião.
Mais honesto do que eu tenho sido, que tenho a “coragem” de criticar numa altura de “vacas gordas”, vendo um bocado mais à frente, é difícil. Mas eu sou como sou – não somos todos? Defendo as minhas convicções.
Eu achei que o Jesus ia ser mau para o Sporting e disse isso numa altura em que até seguíamos em primeiro destacados – sendo aqui criticado por mais de 90% dos tasqueiros. Afinal…
Também achei que o Alan era um pino sem qualidade para o Sporting, numa altura em que quase todos o achavam craque e o JJ o punha sempre. Foi o que foi…
Falei em Abril e Maio que o BdC estava a cavar a sua “sepultura” enquanto Presidente do Clube e foi o que foi…
Falei aqui que o Marreta do Cintra ia fazer merd@, e foi o que foi…
E sobre o futebol feminino, opinei em devido tempo e o que me responderam sempre foi que ganhávamos sempre e eu não percebia nada do assunto…
Portanto, Álvaro, talvez eu até seja realmente honesto porque dou a minha opinião sem condicionalismos e até perceba alguma coisa disto, apesar de actualmente não passar dum curioso e mero adepto/sócio.
Volto a dizer, dou a minha opinião e mais nada. Não mando nada. Não tenho agenda porque não conheço ninguém importante no Clube, nem ambições no Clube. Estou aqui só para opinar e debater… Mais nada! Quem concorda comigo, concorda. Quem não concorda, não concorda. Tudo tranquilo…
29 Janeiro, 2019 at 1:40
Miguel: Quais foram as 6/7 jogadoras contratadas em 2017/18? E quantas e quais foram as contratadas esta época?
Respondeu-me a uma simples pergunta sobre o seu comentário anterior com um comentário que parece um testamento (ou a nota de culpa ao marco Silva), para no meio da lengalenga dizer: “(…) Em 2017/18, o trabalho feito foi mau. Foram contratadas 6 ou 7 jogadoras, das quais só se aproveitou, em qualidade, a Carole.(…)” e “(…) Este ano foi mais do mesmo.(…)”
Por isso o único desafio que lhe faço é: indique-me as 12 a 14 jogadoras que o Sporting contratou nestas 2 últimas épocas!
Depois de me responder talvez possamos falar em honestidade. Certo?
Saudações leoninas
28 Janeiro, 2019 at 19:31
Grande post.
O que me deixa lixado, e fazerem mas contratações no futebol senior masculino. Aqui da pra fazer duas coisas. Por a equipa A como sponcor nos encontros em casa, tipo autografos etc.
Deixar de comprar pinos. Ter uma loja dedicada as modalidades, via publicidade dupla Tipo nos mais patrocinador modalidade. Rentabilizar o marketing em todas as modalidades. Andam a ver bananas , falta um mini estadio.
Quem tiver game box vai gratuitamente.
Fico triste em ver os jogos das nossas leoas sem publico. Pela tv e so um lado.
O trabalho da spctv devia fomentar isto tudo.Replicar tudo que e bom o que se faz no masculino ” tipo venha a academia, vou la estar” . Bas dost, entre outras accoes.
28 Janeiro, 2019 at 19:51
antevisão dos jogos com a equipa masculina e a feminina na mesma press.
quanto à defesa do projeto: rapidamente meter a limitação de estrangeiros.
28 Janeiro, 2019 at 20:15
aminhatvpifou
a questão da press mista é uma óptima ideia, só que existem imposições da Liga e, por mais estúpido que pareça, e na minha opinião é, a Liga BPI feminina é organizada pela FPF.
Essa é outra questão pertinente para o desenvolvimento da Modalidade: a Liga Principal Feminina ser profissionalizada e os Clubes da actual Liga BPI que têm SADs o SDUQs incluírem as suas equipas de Futebol Feminino nessas sociedades os outros terem uma moratória de 2 ou 3 anos para constituir SDUQ ou SAD. Com todas as obrigações legais daí decorrentes e, passando a organização da Prova, findo o prazo da moratória para a Liga de Clubes – que passaria ater uma secção de Futebol Feminino (com Assembleia Geral própria para definição de Regulamentos de Provas, Regulamentos de Transferências e Empréstimos, Regulamento Disciplinar e Alterações a esses Regulamentos).
A questão das C.I. mistas pré jogo (para os clubes com equipas nas 2 provas) teria, então, toda a pertinência.
A questão dos limites de estrangeiras seria outra coisa que SÓ deveria ser decidida por os Clubes que disputam as provas nacionais seniores. Mas continua a ser um faca de 2 gumes. Porque há clubes a “aproveitar” dos tubarões contratarem magotes de estrangeiras (são menos que lhes vão tirar e, a prazo até podem “ganhar” o empréstimo ou a cedência de jogadoras portuguesas formadas por esses clubes a quem as estrangeiras ocuparam o lugar nas seniores. Não é uma questão de fácil resolução, mas a verdade é que, sem limitações, os motivos na origem do convite da FPF aos Clubes da 1ª Liga para criarem equipas femininas – o fomento da Modalidade e da melhoria da qualidade da jogadora portuguesa – fica algo desvirtuado.
SL
28 Janeiro, 2019 at 21:17
só vejo um problema: os patrocinadores não quererem misturas.
mas basta marcar uma reunião com eles.
28 Janeiro, 2019 at 19:53
não podemos voltar a assistir a estas vergonhas de 32-0 entre a seleção do brasil e umas raparigas amadoras de abrantes.
28 Janeiro, 2019 at 19:55
numa federação que fosse séria…
seria aplicada a derrota às 2 equipas… as de abrantes porque efetivamente perderam mas às brasileiras também porque não mostraram qualquer respeito pelo adversário e muito menos pelo futebol.
28 Janeiro, 2019 at 22:03
Álvaro: além de subscrever forma e intenção do seu texto, passo por aqui para lembrar que as compras da segunda época trouxeram o Bi Campeonato e a II Tdp consecutiva, e que o Roubo da ST de Viseu nos marcou desde logo a época. O jogo CRUCIAL da temporada é a ida das LEOAS a Braga, para a TdP.
O apuramento manteria a equipa em duas frentes, daria confiança para o jogo do cameponato e voltar ao Jamor fica ao virar da esquina. ESTA é a deslocação para quebrar recordes de adeptos visitantes. No Verão perceberemos se quem manda quer fazer sumir a equipa. Eu bem gostaria que a mesma fosse gerida pelo Clube…
28 Janeiro, 2019 at 23:20
Claro que sim Antão, e até nem foram muitas as “aquisições”. Que me lembre, foram as 3 estrangeiras (as americanas Carol e Sharon e a costa-riquenha Vanegas) e algumas subidas dos Juniores. e não nos “impediu” de, como muito bem assinalou, sermos campeões e ganhássemos a Taça, ambas pela 2ª vez consecutiva, cumprido um percurso imaculado de 2 épocas sem sofrer uma única derrota nacional. Gastámos nesses 2 anos com a equipa principal, 1,5M€ a 2M€ menos que o Braga, que não ganhou NADA! Nesta época, o Braga deve ter investido na equipa principal mais 1,5Me que nós.
Há quem diga que não temos nada que ver com o que os outros investem. Eu digo que sim. Para percebermos que teremos de ter a capacidade de fazer investimentos de idêntico montante para continuar a competir com vantagem ou em igualdade.
Agora querer ter sol na eira e chuva no nabal, quando ficam um “ao lado” do outro, é querer o Céu e a Terra.
SL
28 Janeiro, 2019 at 22:26
… tocaram aí acima no busílis da coisa… cercear o nº. de estrangeiras como fizeram com o Sporting no Futsal!!!
Por exemplo: no boletim do jogo estar só 6 jogadoras estrangeiras e dentro de campo a jogar não ter mais de 4!!
Mas como a nossa FPF é toda vermelha…. está feito…. e vamos jogar com a selecção do Brasil!!
SL
28 Janeiro, 2019 at 23:11
Boas ideias que convém esmiuçar e debater dentro da cúpula.
Engraçado que num dos jogos mais difíceis da época o braguilha vença com um golo numa posição muito discutível (no mínimo) da Vanessa Marques….
28 Janeiro, 2019 at 23:15
Estou a gosta do trabalho da Madalena no fófó, acho que não nos faz mal reconhecer qualidade em treinadoras adversárias
28 Janeiro, 2019 at 23:24
Pelo contrário Pavel, só nos faz é bem! Há muita qualidade no treino em Portugal. E é extensivo a quase todas as Modalidades em quase todos os escalões e ambos os géneros. Aliás só assim é explicado como Portugal, um pequeno país com 10M habitantes, consegue ter tanto sucesso em tantas Modalidades.
Mas, convenhamos, nós também estamos muito bem servidos!!
Saudações leoninas
29 Janeiro, 2019 at 0:25
De acordo contigo e claro que estamos bem servidos.
Mas para quem trabalha de forma amadora, mas com muita competência, também é importante ser reconhecido, pois dá-lhes alento. Trabalhar com tanta carolice e saber que a sua luta está a despertar o interesse noutros impulsiona e até desperta na própria uma maior exigência. Só assim é que se melhora e a modalidade evolui no nosso país, sem os tais investimentos loucos (nada contra, é uma opção) em paletes de estrangeiras…