um grande clube como os maiores europa não pode “crescer” com um rival como rabolhense…

já todos ultrapassamos isso.
é um mito que já não alimenta ninguém.

Parece que já nos habituámos ao estilo. Mais do que as ideias e os projectos ou a falta deles, revelou uma total falta de capacidade de mobilização o que traduz uma liderança muito fraca. Não foi uma entrevista de um presidente. A única coisa que demnstrou ter mais ou menos sedimentada são as alterações à academia e ao futebol da formação. Quando ao resto…tudo como dantes no quartel de abrantes.

Eu acredito no Wolsvinkel. Acho que estamos bem com o mister Vercautren. Ah, e o Elias. Gostei de ouvir esta entrevista com o Presidente Godinho.
Só espero que se faça alguma coisa com o relvado!!!
Feliz 2013 a todos os sportinguistas!

Não vi a entrevista, nem vou ver.
Vi no twitter umas tiradas e no Record já está disponível para ler…

https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sporting/detalhe/20190201_2150_entrevista-a-frederico-varandas-em-direto?utm_medium=Social&utm_source=Twitter&utm_campaign=BotoesSite

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Campeão:
“Eu se dissesse que não acredito que vou ser campeão estava a mentir, mas para colher é preciso semear, e ter estabilidade para colher os frutos…”

Correto.
Quero ver é o que andamos a semear.

Claques:
“Para o ano toda a gente vai pagar o seu bilhete. A receção foi feita com responsabilidade, perceberam o momento de dificuldade do Sporting, e assim será. Por que é que vou cortar? É injusto, pois por muito importante que eles sejam e sei que têm, é por isso que vão ter bilhetes a preço especial tal como os núcleos, mas não devem gozar de outro estatuto.”

Boa medida, mas parece-me um jogo perigoso para o Varandas, já que das claques vem um grande apoio, não só dentro de campo…mas também fora dele.

Acuña:
“Se sai? Se chegarem aos valores que queremos… 20 milhões? Sim, pode ser 20 milhões a pronto, mais objetivos…”

É a maneira que eu penso e já aqui escrevi.
20M é um bom negócio, abaixo disso já não.

Plantel, mercado, Keizer e ano zero:
“Saíram sete jogadores, entraram cinco, e este mercado de janeiro para mim não é para resolver problemas a curto prazo, estou a resolver problemas a médio/longo prazo. Eu acredito nestes jogadores e não estou a contratar por contratar, mas obviamente que preciso de um grupo mais forte e consistente. Nós conhecemos as debilidades deste grupo.”

Aquilo que ainda ontem escrevi, nenhuma contratação foi a curto prazo.
O que não se percebe muito bem.
E quando não inscreves nem Geraldes ou Doumbia, principalmente o 2º, mostras isso mesmo.
Ao poder fazer apenas 3 alterações na lista, entrou iLori, Borja e Luiz “Filipe”.
Um central, lateral esq. e nº9.
Parece-me que Acuña, ainda poderá sair…já que o mercado da Rússia, ainda não fechou.

“Nós acreditamos na nossa competência, e este ano zero já nos deu o primeiro título do ano. Está é que é a verdade.”

Discurso fanfarrão, ainda que é um facto que já ganhou um titulo, mas…

“Este treinador não fez pré-época e obviamente quando chegou teve duas ou três semanas pata treinar pois coincidiu com a data FIFA. Depois tem uma equipa, como ele demonstrou com a dispensa de sete jogadores, que se calhar na nossa visão é um plantel de qualidade reduzida e se calhar é por isso que saem sete jogadores. Isto não é como na PlayStation em que todos os jogos começam com a barra de energia no máximo, a equipa chega, maravilha… A mim não me fez tirar os pés do chão pois sabia das nossas limitações e que isto ia acontecer.”

Para o ano, a vassourada continua, acho bem.
Já não acho bem é falar isso com a 2º metade da época ainda por jogar…e é com um “plantel de qualidade reduzida”, que vamos á “guerra”.
Não disse nenhuma mentira, no entanto, isto não é para vir dizer na praça pública.

Quanto ao resto, é muito bla bla bla, Cashball, Vieira, Bruno Carvalho, interessa é trabalhar por fora para fazer acontecer, o resto é só show-off e respostas “corretas”.

Uma entrevista “normal”, não tenho muito mais acrescentar.
Já o escrevi aqui não tem o “dom” da palavra, nem nunca o vai ter…
Portanto só com trabalho que vai lá, o que é bom, porque para novelas do faz e acontece, já está o futebol Português cheio.

Sanatório Leonino

Dias Ferreira: “Varandas fez-me lembrar o comandante do Costa Concordia”

A guerra civil continua…

Vamos ser claros, apenas um presidente conseguiu nos últimos 30 anos uma trégua significativa.

Esse presidente foi BdC no seu primeiro mandato, e cuja demonstração inequívoca foi a votação esmagadora para a sua reeleição no final do mesmo.

Bruno tinha carisma, tinha obra, e mesmo sem títulos tinha o apoio inequívoco dos sportinguistas. Acreditava-se!

Só que Bruno leu mal os sinais. O momento da sua reeleição era o momento de se mostrar magnânimo, até porque foi reeleito por muitos que inicialmente desconfiaram dele.

Era o momento de sarar algumas feridas internas, fechar de vez algumas lutas fraticidas e apontar as baterias todas ao exterior.

Mas Bruno não fez essa subtil mudança que poderia ter feito toda a diferença. Mas pior ainda. Achou que a partir daquele momento tinha um exército indefectível que defenderia tudo o que fizesse, sem questionar. E isso mostra que ele ainda não conhecia bem o Sporting…

Porque, meus caros, o Sporting é isto desde que me conheço. Sociologicamente somos, de facto, um pouco diferentes dos rivais, e isso, por muito que irrite alguns consócios (com razão!), é um facto que tem de ser tido em conta. As pessoas não se apagam, nem mudam a sua forma de pensar de um momento para o outro, muito menos quando olham para isto do desporto de forma tão distinta. Não tenho dúvidas que somos o clube mais heterogéneo de Portugal e isso torna o exercício de liderança ainda mais complexo.

Bruno confundiu os sinais, não percebeu bem quem, como e o porquê desta mole historicamente às avessas estar então alinhada consigo, e, infelizmente, espetou-se.

E assim voltamos à guerra civil.

Varandas parece ser apenas mais um episódio da mesma.

SL

Ainda não vi a entrevista mas já contei umas 3 ou 4 desde que tomou posse. Não se pode apregoar a arrumação da casa e uma política de recato e ao mesmo tempo desdobrar-se em entrevistas onde expõe o clube que quer/está a arrumar. Este é o momento de trabalhar e não de falar.

Quando um dirigente do SCP quer dar uma entrevista deve-se perguntar 50X qual o interesse da mesma para o sócio e adepto. Se há algum anúncio importante a fazer e se o adepto ficará mais esclarecido depois da mesma. Pelo que aqui leio, não foi o caso. Eu instituia uma regra em que só com o título se dá entrevistas. É a única forma de uma entrevista “correr bem”. Com o caneco nas mãos. Até lá é trabalhar e bico calado.

Porém, a importância que dou é bola. Tal como dava às sucessivas tiradas do seu antecessor. O que quero é ver trabalho e competência e se o custo disso forem algumas tiradas e entrevistas de auto-promoção, aceito sem problemas. BdC não me perdeu com “bardamerdas e afins”. Perdeu-me quando deu o segundo cheque em branco a JJ. E por melhor ou pior que fale Varandas, serão as suas decisões que ditarão o rumo da sua presidência. Mais depressa cairá pela sua política de contratações, pela gestão de Keizer ou por aquilo que não jogamos do que pelas gaffes que manda ou pelas dificudades em comunicar. Que abra a pestana pois está num trapézio com rede bem fininha e constantemente esburacada pelos apoiantes fanáticos do ex-presidente que lhe desejam um tombo daqueles bem grandes. Não vai ter nem metade da tolerância que BdC teve (4 anos sem título no futebol). Terá de ser exponencialmente mais competente que BdC só para ter a mesma tolerância. E isso n vai ser fácil.