Depois das brilhantes prestações europeias, as equipas masculina e feminina do Sporting Clube de Portugal sagraram-se campeãs nacionais de corta-mato.
A equipa masculina acabou por ser a grande vencedora do dia, ao revalidar o título de campeã nacional, o quarto consecutivo desta categoria. Rui Teixeira, que se sagrou bicampeão de corta-mato, deu o mote para a vitória; Licínio Pimentel chegou em segundo e Miguel Marques fechou o pódio em terceiro lugar. António Silva fechou a contagem para a classificação por equipas, alcançando o quinto lugar individual e dando, desta forma, o quarto título consecutivo ao Sporting CP.
Na vertente feminina o SCP foi também o vencedor por equipas, enquanto que a nível individual, Sara Catarina Ribeiro, que havia triunfado na edição do ano passado, ficou no segundo posto, seguida de Salomé Rocha e Sara Moreira, terceiro e quarto lugares respectivamente. Ana Mafalda Ferreira alcançou a sexta posição, o que permitiu à equipa do SCP totalizar 15 pontos, menos 28 do que o segundo classificado, o Recreio Desportivo de Águeda.
O dia de provas começou, no entanto, com a corrida do escalão de juvenis, onde as jovens atletas Leoninas alcançaram o primeiro lugar colectivo, ao fazer menos dezasseis pontos do que as segundas classificadas.
Posteriormente, foi a vez do escalão de juniores entrar em prova: Bárbara Neiva conseguiu o terceiro posto, enquanto que a sua equipa não foi além do segundo lugar. Por sua vez, a formação de juniores masculinos conseguiu um feito que há muito almejava, o primeiro lugar de equipas. Miguel Moreira e Martim Monteiro, que ficaram em segundo e terceiro lugares, deram o mote aos seus colegas Nuno Pereira e Rúben Amaral, que alcançaram a sexta e sétima posições, e desta forma, conquistaram o ouro em juniores masculinos, ultrapassando a equipa vice-campeã europeia da categoria.
Destaque ainda para o escalão de sub-23, onde Jorge Moreira e Cristiano Borges alcançaram o primeiro e segundo lugares e Rita Ribeiro ganhou o ouro.
10 Março, 2019 at 22:00
o Etson Barros era e é um grande corredor… aliás já está no programa olímpico.
uma pérola que devíamos ter pescado no oriental de pechão… um mini clube em recursos mas de onde saem estrelas.
excelentes resultados, futuro garantido porque Rui Teixeira e Licínio Pimentel já passaram dos 40 anos.
11 Março, 2019 at 1:22
O Licínio Pimentel já passou dos 40 anos (mas ainda está para as curvas, particularmente neste tipo de provas); o Rui Teixeira tem 36 anos. O certo é que ficaram em primeiro e segundo em Corta-Mato Longo, num percurso que talvez seja o mais difícil do país. A sua experiência conta muito nesta provas, onde há que dosear muito bem o esforço e escolher os momentos para imprimir ritmos mais ou menos acelerados à prova. Isso aliás viu-se na condução de corrida do Rui Teixeira, quando decidiu “partir” o primeiro pelotão da frente e só foi seguido pelo Licínio e um outro atleta, creio que do Braga. Quando deu mais um esticão, o Licínio ficou um pouco para trás mas aguentou; já o outro atleta quebrou totalmente e desistiu ( e deu a sensação que a quebra foi sobretudo anímica por não ter conseguido acompanhar o novo esticão.
Mas, voltando ao seu comentário, o pequeno reparo que faço, não significa que discorde da essência do seu conteúdo. Parte da equipa de fundistas já tem a sua veterania, mas reforçámo-nos muito bem nos últimos 2 anos com alguns jovens (o Miguel Marques, que foi terceiro tem 23 anos e, entre os sete SCP que ficaram nos 12 primeiros da corrida sénior 3 têm menos de 25 anos). Os resultados dos sub23 e dos juniores, mostram também que, de facto, o tal futuro está a ser bem prevenido. Aliás, esta é mais uma modalidade que está muitíssimo bem orientada, com a excelente coordenação técnica do Professor Carlos Silva e a dedicada Direcção “logística” do eterno Carlos Lopes e com a nata do conhecimento técnico e do treino nas várias disciplinas.
Um abraço e saudações leoninas
10 Março, 2019 at 22:24
Só a bola é que me dececiona. Foi uma manhã bem verde, para animar as hostes, através da TV da FPA. Foi bonito de se ver as camisolas verdes na frente. Boas e grandes vitórias, no crosse longo.
10 Março, 2019 at 22:36
E ainda houve brilharete no ciclismo, não esquecer.
11 Março, 2019 at 1:29
É verdade Pavel! Bom prenúncio!
Essa é a modalidade que eu mais gostava de ver regressar em grande, sobretudo na Volta. Para honrar o meu ídolo máximo deste Clube que amo: Joaquim Agostinho.
Bem sei que é uma Modalidade dispendiosa, mas, bem gerida, com boas apostas, a construção de uma equipa sólida, ganhadora nacionalmente e pronta para algumas saídas internacionais (Voltas menos “concorridas”, Clássicos e Circuitos) traz retorno em termos de imagem que pode potenciar melhores sponsors
Um abraço e saudações leoninas
10 Março, 2019 at 22:36
Parabéns ao atletismo. Não conseguirmos o título individual feminino deixa-me triste. Com titulo coletivo garantido à partida e tendo nós apresentado todas as nossas magníficas atletas para fazer frente a uma unica alteta (Dulce Félix), embora reconhecendo o valor desta, julgo que deveriam ter existido ataques constantes das nossas tres atletas que com ela ficaram na frente para a desgastar e digo isto por reconhecer enorme valor das mesmas. SL
11 Março, 2019 at 1:33
Mas a Dulce estava imparável e é, de facto, uma atleta de eleição. Nem sei como ainda está no Benfica que em termos de Fundo , colectivamente não compete para nada (nem pódio consegue, mesmo com a vencedora individual). Seria uma boa aposta ir busca-la aos rabolhos com o aliciamento de uma conquista do Europeu de Corta Mato (com ela, ficávamos com uma equipa imparável).
Saudações leoninas
11 Março, 2019 at 11:27
Há cerca de 2 anos esteve quase a vestir a listada , mas D. Salvatore d’Aquila conseguiu anular a operação (diz-se que à custa duma boa mão no saco azul da P18)
10 Março, 2019 at 22:39
Enormes
10 Março, 2019 at 22:46
Jornada positiva
O mais importante, para o clube, são os títulos colectivos.
A derrota das juniores foi surpreendente.
Prova inteligente dos juniores, conseguiram “marcar” 1×1 os vermelhos, e aproveitaram fechar com bastante vantagem.
Os/as séniores confirmaram os favoritismos.
Precisa-se urgentemente de sangue novo, as equipas estão veteranas (e é cada vez mais penoso obrigar a Jessica e Sara fazerem cortamato), e se internamente isso não é um problema, a nível europeu faz mossa. O meio-fundo e fundo portugueses atravessam uma crise notória. A par dos pequenos clubes formadores, parece que mais uma vez cabe ao Sporting relançar a modalidade.
Joao Vieira campeao nacional 20km marcha.
Nos 10 km (jun) Ruben Santos venceu.
10 Março, 2019 at 23:02
Estás ligado à modalidade ou apenas “gostas” muito dela?
11 Março, 2019 at 2:04
“(…) Precisa-se urgentemente de sangue novo, as equipas estão veteranas (e é cada vez mais penoso obrigar a Jessica e Sara fazerem cortamato), e se internamente isso não é um problema, a nível europeu faz mossa. O meio-fundo e fundo portugueses atravessam uma crise notória. (…)” (Nuno, o Agnostico Resignado dixit).
Não devo ter percebido bem! “”Precisa-se urgentemente de sangue novo, … a nível europeu faz mossa” (sic!!!) E eu a pensar que, para além de termos acabado de nos sagrar tri-campeãs de Corta Mato Longo, também somos bicampeãs europeias!!! “Crise notória”!!! Sara Catarina Ribeiro, 2º lugar, 28 anos; Salomé Rocha, 3º lugar, 28 anos; a Sara Moreira, 33anos, foi “obrigada a penar” para obter o 4º lugar; e a Ana Mafalda Ferreira, que fechou as nossas contas colectivas com o 6º lugar, tem 30 anos.
Já agora, será bom referir que, nas provas de Fundo e de Crosse as idades “normais” de pico de carreira estão entre os 27 e os 37 anos!
A Dulce Félix, que venceu o Campeonato de Corta-Mato Longo pela sétima vez, tem 37 anos! E está longe de estar velha!
A Rosa Mota foi bronze em Los Angeles com 26 anos e ouro em Seoul com 30 anos e o último ouro europeu na Maratona conquistou-o com 32 anos! E só não coleccionou mais títulos porque teve de abandonar precocemente a carreira por sofrer de ciática.
Mas, não se trata só de desvalorizar as nossas atletas mais experientes; o Nuno passou tábua rasa (além das já referidas seniores com 26 anos que foram 2ª e 3ª) ao facto de termos “apenas”: a vencedora da prova de sub23, a equipa que, este ano, ficou em segundo lugar nos juniores (e foi campeã o ano passado) e a equipa que conquistou o título de juvenis. Para que “precisa urgentemente de sangue novo”, diria que não estamos nada mal servidos … a não ser que o Nuno esteja a querer “sangue novo” para competir na … Transilvânia, orientadas pelo Conde Crácula.
Saudações leoninas
11 Março, 2019 at 7:43
“Não devo ter percebido bem”
Certíssimo. Acrescentaria, não percebe nada.
10 Março, 2019 at 23:17
No Atletismo está a ser feito um trabalho em continuidade, como está no Futsal, como está no Andebol, como está, há menos tempo, no hóquei. Como se fará no Voleibol onde a formação Só começou este ano. Como se fará no basquetebol, onde a formação já tem bases lançadas.
Percebam que o caminho para o futebol ter sucesso, num clube como o Sporting, SÓ pode ser este. SEJA QUEM FOR O PRESIDENTE!
Nos ultimos 35 anos passaram por lá n Presidentes, n treinadores, e NENHUM fez uma aposta num projecto, numa continuidade, NENHUM! Zero!
TODOS apostaram no “este ano é que é”, sempre que houve dinheiro, ou no “não dá para mais que isto porque não há dinheiro”! Nunca ninguém semeou para colher mais tarde.
Semeou-se para “logo se vê”! Semeou-se, não para se colher mais tarde, mas para dizer que se estava a semear!
Fez-se a Academia porque é evidente, para quem quer perceber, que o caminho SÓ pode ser esse para ter um Futebol do Sporting sustentado e competitivo. Mas nunca se trabalhou em continuidade. Sempre se trabalhou em paralelo. Uma coisa era a Academia, e fazia-se o melhor possível, e outra era o Futebol Profissional que, tendo dinheiro, sempre apostou no “este ano é que é”.
Ponham os olhos nas modalidades e no trabalho que está a ser feito nas modalidades – numas há mais tempo, noutras mais recentemente!
Eu não sei se esta Direcção, e especificamente o Varandas que é quem tem o pelouro do Futebol, está a fazer bem ou mal. Já disse que acho este treinador limitado e que não acredito que tenha a competência necessária que eu acho que o treinador do Sporting deve ter! Mas, foda-se, a ideia até fazia sentido…
Agora, percebam que está a ser feito um trabalho para mudar o paradigma que foram 35 anos de grande insucesso no Futebol Profissional.
O facto de se falar, falar muito, falar pouco ou não falar nada, não é o que faz a diferença. O que faz a diferença é o trabalho e a competência nesse trabalho. A comunicação pode ajudar ou pode atrapalhar mas não faz a diferença.
No Atletismo, como no Futsal, como no Andebol, como no Hóquei, o clube está a trabalhar muito bem.
Está de parabéns o Atletismo, como estão as outras modalidades.
Dêem a possibilidade do futebol chegar a este patamar – que, escusam de gritar e criticar, levará anos – pois só assim o Clube pode potenciar toda a grandeza que tem!
11 Março, 2019 at 10:08
Excelente post Miguel, concordo consigo em tudo , aliás não saberia escrever melhor, esse é o caminho
11 Março, 2019 at 12:19
Sempre tive como dinheiro seguro (no Banco já era) que o principal numa obra eram os seus alicerces, os seus fundamentos! Agora em entrelinhas alheias vislumbro que afinal o essencial na construção talvez sejam os varandins, quiçá os alpendres ou os balcões !!!
Já tive o prazer de ver o meu Sporting ganhar GRANDES títulos nas Modalidades mas NUNCA tinha visto nada parecido como a época passada em que os “orgasmos victoriosos” sucederam-se em catadupa num frenesi de alegria inexcedível! A exaltação clubística atingiu o seu climax e creio que “TODOS” nós Sportinguistas fruímos de momentos inesquecíveis.
À actual Direcção EXIGE-SE que dê continuidade ao extraordinário trabalho que o CD expulso realizou nessa área específica.
Trabalhem forte para conseguirem preencher o vosso curriculum com feitos própriosm mas não tentem puxar brasas alheias para as vossas sardinhas. Estamos atentos.
12 Março, 2019 at 0:16
Parabens ATLETISMO do Sporting pelos titulos conquistados.