A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informou esta terça feira a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) da renegociação, que está em curso com os bancos Milleniumbcp e Novo Banco, do Acordo do Quadro de Reestruturação Financeira de 2014 que havia vencido no passado dia 31 de Março.
Para tal, foi bastante importante a concretização, no passado dia 20 de Março, da operação de cessão dos créditos decorrentes do contrato celebrado em Dezembro de 2015 entre a Sporting SAD, a Sporting Comunicação e Plataformas, S.A. e a NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A.. Tal operação permitiu o encaixe financeiro de 65 milhões de euros que vão servir para substituir passivos financeiros e não-financeiros.
Confira o comunicado na íntegra:
A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL – FUTEBOL, SAD (“Sporting SAD” ou “Sociedade”), vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º-A n.º 1 do Código dos Valores Mobiliários, informar o mercado que:
Em cumprimento das prioridades definidas pelo Conselho de Administração da Sociedade, está em curso a renegociação, com os Bancos Millenniumbcp e o Novo Banco, do Acordo de Quadro de Reestruturação Financeira de 2014, incluindo a concessão de waiver (renuncia temporária), vencido no passado 31 de Março, conforme Prospecto de admissão à negociação no mercado regulamentado de 28.000.000 ações, escriturais e nominativas, do capital social da sociedade, datado de 27 de fevereiro de 2019, pretendendo-se que a mesma esteja concluída até ao final da corrente época desportiva.
No âmbito da estratégia de planeamento financeiro, foi crucial a concretização, em 20 de março de 2019, de operação de cessão dos créditos decorrentes do contrato de cessão de direitos de transmissão televisiva e multimédia, de exploração da publicidade estática e virtual do Estádio José Alvalade, de distribuição do canal Sporting TV e direitos de patrocinador principal, celebrado a 28 de Dezembro de 2015, entre a Sporting SAD, a Sporting Comunicação e Plataformas, S.A. e a NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A.; operação esta que permitiu o encaixe financeiro de € 65.000.000, destinando-se as receitas líquidas da mesma a substituir passivos, financeiros e não-financeiros. Os créditos cedidos nesta operação servirão para colateralizar a emissão de obrigações titularizadas até ao reembolso integral das mesmas, tendo ficado assegurados mecanismos contratuais necessários, que poderão permitir à Sporting SAD recuperar a titularidade ou benefício económico dos créditos, simultaneamente com o reembolso das obrigações titularizadas, o que poderá acontecer antecipadamente e a qualquer momento na sequência de
solicitação da Sociedade (os quais não se encontram na sua exclusiva disponibilidade).
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Dentro desta temática, aproveito para recuperar um texto escrito por Carlos Vieira.
Uma brisa que passou
E é assim. De repente parece que se perde uma oportunidade. Leio o que leio na comunicação social. Pedem-me para escrever sobre empresas e empreendedorismo. E empreendedorismo é também saber assumir erros (próprios ou de terceiros) e saber cair com “graciosidade” e com indicações que “para a próxima já não se cometerão os mesmos erros”. Será?
Leio na comunicação social sobre o facto de certos credores terem conseguido o controlo acionista da Auto Estradas Douro Litoral e da Brisal, pertencentes à Brisa, após terem adquirido, a desconto (ou com o já famoso “haircut”, fala-se em 80%), créditos que lhe permitiram fazer o “step in” no capital da empresa. E adquiriram-no associando-se a empresas tão seletas como o Deutsche Bank, o JP Morgan e o Banco Europeu de Investimento (Público, 24/01/2019).
Importa recordar também que a própria Brisa já tinha colocado o Estado português em tribunal, por razões de reequilíbrio financeiro, tendo este sido condenado a pagar 220 milhões. É obra!
Este tema permite-me dizer que, de facto, num negócio ou num investimento que, por determinadas razões não corre como o esperado, pode sempre existir um conjunto mínimo de ativos que conduzem ou autorizam um ajustamento. Por vezes este ajustamento obriga a que credores que, por norma, não trabalham em situações de stress financeiro, cedam as suas posições a terceiros, sejam eles considerados “abutres” ou não. E aqui o digo. Hoje que se discute a necessidade de se recuperar a competitividade de determinadas regiões do país, não seria porventura interessante o Estado português adquirir esta posição destes fundos, remetendo estes ativos para os respetivos municípios para gestão (promovendo a redução dos custos de contexto de quem aí vive e trabalha)? Há de facto uma oportunidade única nestes momentos originados por crises globais ou específicas que importa manter no radar.
O mesmo se pode dizer do Sporting Clube de Portugal e do seu Grupo. Na semana passada assisti ao anúncio de um financiamento que serviria para pagar créditos vencidos, na SAD. Neste artigo, em que escrevo como docente do ISG, e para não me acusarem de revelar informação confidencial, reporto-me aos recentes relatórios de gestão, prospetos divulgados e ao artigo de Bruno de Carvalho (DN, 30/04/2018) e à entrevista de Carlos Vieira (o VP do SCP, que sou eu, mas agora não sou, também no DN, mas de 22/06/2018), para lamentar que não se tenham conseguido concretizar os acordos que permitiriam uma reestruturação (já estou tão farto desta palavra!) efetiva.
Para não me alongar muito, a base desse acordo era i) situar a operação de titularização de créditos na Sporting SGPS (que é detida a 100% pelo Clube), que iria comprar os créditos detidos pelo BCP e Novo Banco sobre a SAD e o Clube (cerca de € 150M de empréstimos e € 135M de VMOCs – obrigações convertíveis em ações) por um valor de, no máximo, € 150M; ii) a SAD e o Clube ficariam a dever os seus créditos à SGPS pois um haircut direto dos bancos aquelas originaria muito possivelmente IRC a pagar; iii) como a SGPS deve ao Clube cerca de € 70M, acertavam-se as contas e o Clube, sem mais, ficava sem dívida bancária e “arrumadinha” beneficiando os seus mais de 170 mil sócios; iv) a SGPS ficaria com € 135M de VMOCs adquiridas a um baixo valor que, se interessasse ao Sporting, poderia transformar em ações ou vender com ganhos a parceiros a sério; v) todas as restantes garantias prestadas aos bancos ficariam libertas. Note-se que, a SAD não pode adquirir ações ou VMOCs próprias e não pode emprestar dinheiro a terceiros com o objetivo único de as comprar (a designada “simulação”).
Assim, a exemplo da Brisa, ou do Estado português, parece que se pode vir a perder uma oportunidade. Daquelas que passam poucas, ou nenhumas vezes. O que me ainda me mantém esperançoso é que quem nos governa se mantenha alerta. No caso do Estado, vêm aí eleições…. No caso do Sporting, no comunicado à CMVM está escrito que a “Sporting SAD [pode]recuperar a titularidade ou benefício económico dos créditos”. Ainda estamos em tempo. No entanto deixo a minha dúvida. Sendo quem gere agora estes processos um homem da banca (e que a ela necessariamente regressará) porque não manteve os contratos com quem negociava “agressivamente”, à “abutre” (mas do lado certo da barricada)? Porque será que rescindiram esses contratos? Porque será? Desta vez não será certamente do guaraná.
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E termino com um comentário do bigfoot, que me pareceu merecedor de post
Ainda acerca da reestruturação financeira negociada ainda pela direcção do Bruno de Carvalho, são muitos os números que aparecem e importa tentar extrair o que é que podemos confirmar.
Eu não sou financeiro de formação profissional, nem nada que se pareça. Portanto pode haver algumas terminologias menos correctas, mas procurei manter o máximo rigor. Os mais sensíveis a faltas de rigor de pseudo-financeiros devem passar à frente sem ler.
Seleccionei as 4 fontes que encontrei que se referiram a esta matéria e tentei apurar no que consistia a reestruturação planeada e quais as dúvidas que ainda persistem.
Pelos vistos, e segundo Dias Ferreira, a contratação do empréstimo financeiro concedido foi rescindida pela actual direcção, que negociou recentemente um empréstimo de mais baixo valor e por uma taxa de juro mais elevada, com o objectivo de fazer face a compromissos de curto prazo e sem o objectivo mais amplo de uma reestruturação financeira global, que estará a ser preparada e que era a que estava em preparação pela direcção de Bruno de Carvalho.
Tendo sido rescindida, importa mesmo assim tentar perceber a sua configuração, para que possamos comparar com a reestruturação que está a ser preparada, a fim de perceber os méritos de uma e de outra.
1 – Fontes de informação consideradas
Temos 4 fontes com conhecimento de causa sobre a matéria:
– O artigo do próprio Bruno de Carvalho no Diário de Notícias a 30/4/2018 – https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/convidados/interior/situacao-financeira-do-sporting-cp-emprestimos-obrigacionistas-9294519.html
– A explicação dada por Ricardo Oliveira, candidato a vice na lista de Dias Ferreira, num debate por ocasião das últimas eleições, em Agosto de 2018 – https://misterdocafe.blogspot.com/2019/03/a-reestruturacao-financeira-explicada.html
– A explicação dada pelo Dias Ferreira no programa Quinta da Bola, em Março de 2019 – https://www.facebook.com/watch/?v=1045973102193722
– O artigo escrito recentemente por Carlos Vieira, em 29/3/2019 – http://linktoleaders.com/uma-brisa-que-passou-carlos-vieira/
O que é pacífico e consensual é que houve uma negociação fechada com os bancos detentores de VMOCs para a sua aquisição e que houve uma negociação que envolvia um financiador americano para centralização de todo o passivo bancário da SAD e do clube, incluindo a aquisição das mesmas VMOCs.
2 – As VMOCs – Enquadramento
AS VMOCs estão presentes no nosso vocabulário desde os tempos do Soares Franco. Explicando de forma simples, a SAD emitiu 135Milhões de obrigações (emissões faseadas, aquando das diversas reestruturações financeiras executadas), que foram adquiridas pelos bancos credores. Desta forma, foi possível a eliminação de 135M€ de dívida bancária da SAD.
Parece um golpe de magia, mas é a realidade. 135M€ de dívida desapareceram. Mas com uma consequência grave: quando atingirem a maturidade (2026), as VMOCs são convertidas em capital da SAD, o que significa que nesse momento a constituição accionista da SAD (o peso de cada investidor) muda completamente, podendo o clube perder o controlo maioritário da SAD.
E para aqueles iludidos que ainda pensam que uma eventual perda da maioria da SAD terá que ser aprovada pelos sócios em AG, desenganem-se: basta não fazer nada, por falta de vontade ou por falta de dinheiro, que em 2026 ficamos minoritários, ficando a mandar no clube uma entidade que venha a adquirir à banca uma parte significativa das acções resultantes da conversão das VMOCs em acções.
Para prevenir essa eventualidade, BdC tinha incluído uma cláusula na reestruturação financeira de 2013, dando ao clube direito de preferência sobre 44Milhões de VMOCs, o mínimo imprescindível para manter no clube o controlo de 50,1% da SAD. O valor dessa eventual aquisição estava definido numa fórmula que tinha em conta o valor das acções no mercado de capitais e estava prevista a constituição de uma conta de provisão, cujo principal destino era a recompra dessas VMOCs, que seria alimentada com percentagens dos valores de venda de jogadores e partes dos prémios de participações na Champions.
3 – Reestruturação de 2018
Segundo Dias Ferreira, a negociação arrancou no início do ano de 2018 e foram assinados alguns contratos em Maio. Compreende-se assim que BdC apenas aflorou no seu artigo de Abril a parte do negócio que já estava firme, que correspondia à recompra da totalidade das VMOCs.
Entretanto, por Carlos Vieira, ficámos a saber mais sobre a estrutura deste projecto. O veículo principal por parte do SCP seria a Sporting SGPS (detida a 100% pelo clube). A constituição da SGPS foi a solução encontrada pelo Sporting aquando da constituição da SAD, no início do século, para contornar a legislação que regula a constituição de SADs, que não permite que os clubes detenham mais de 40% do capital social destas.
Com a maioria do capital dividido entre clube e SGPS, foi possível o controlo da maioria do capital, no pleno respeito pela lei. A SGPS tem sido recurso frequente para materialização de diversas operações financeiras que têm sido executadas ao longo dos tempos.
Esta reestruturação foi desenvolvida em 3 componentes distintas: i) A recompra das VMOCs, que terá sido a primeira componente a ser fechada e cuja execução não está dependente das outras componentes; ii) O empréstimo por parte de um banco/fundo americano, que parece ter sido fechado em Maio, segundo Dias Ferreira; iii) a concentração da dívida financeira do grupo na SGPS, através da negociação de um haircut com a banca (BCP+Novobanco), que estaria em curso em Agosto de 2018.
A SGPS seria a empresa a contrair o empréstimo com o fundo americano. Com o montante concedido, realizaria a recompra da totalidade das VMOCs detidas pelos bancos e realizaria ainda a recompra da totalidade da dívida bancária, tanto da SAD como do clube. Esta operação de recompra de dívida, tal como a recompra das VMOCs, seria feita com desconto altamente vantajoso (o dito haircut), já que para os bancos representa dinheiro em caixa de imediato e redução da exposição extremamente arriscada ao negócio-futebol.
No global, esta reestruturação apresenta diversas vantagens óbvias para o mundo-Sporting:
– Redução efectiva e substantiva da dívida bancária tanto do clube como da SAD, por via do haicut;
– Eliminação do risco de perda de controlo da SAD por parte do clube, com reforço significativo da sua posição acionista para perto de 90%;
– Eliminação de todas as reservas e garantias prestadas à banca no âmbito de reestruturações anteriores;
– Eliminação da dívida de cerca de 70M€ da SGPS ao clube, que vem desde os tempos do Soares Franco, quando todos os recursos do clube foram sendo delapidados para pagar passivos da SAD, até acabarem esses recursos e aparecerem as VMOCs…
E quais as desvantagens? Sinceramente não sei. É claro que toda a operação teria um custo, que ainda ninguém adiantou.
E obviamente existiria uma taxa de juro, que Dias Ferreira indicou ser de 6,5%, o que corresponderá a um montante anual de 10 a 13M€. Mas este não seria um valor a acrescer na totalidade à estrutura de custos existente, já que substituiria os custos de capital já actualmente existentes, decorrentes da totalidade da dívida bancária actual. Não temos dados para avaliar, mas acredito que no computo geral, os custos de serviço de dívida aumentassem.
3.1 – Valores em causa
VMOCs
Aqui tudo é pacífico. Todos coincidem que a negociação com a banca resultou na possibilidade de resgate da totalidade das VMOCs (que tinham sido subscritas pelos bancos por 135M€) por 0,3€ cada, perfazendo um total de 41M€.
Este valor representa uma perda para a banca de 94M€, mas tendo em conta que são 41M€ na mão e que a banca já tinha declarado imparidades sobre a totalidade da operação, não deixa de ser uma boa solução do ponto de vista da banca.
Do ponto de vista do Sporting, é óptima! Resgata por 41M€ a totalidade das VMOCs, quando estava previsto o resgate de apenas uma terça parte por um valor entre os 30 e os 40M€. Posição acionista na SAD reforçadíssima, que poderia arrumar de vez com pretensões de controlo por alguns tubarões que se perfilavam…
Dívida Financeira
Aqui aparece uma discrepância entre o testemunho de Carlos Vieira e o de Ricardo Oliveira:
– Carlos Vieira refere-se a um valor de 150M€ como o passivo bancário do Clube+SAD a reestruturar com haircut;
– Ricardo Oliveira refere-se a um valor de 230M€, sem esclarecer se é da SAD, SAD+Clube ou outro.
É estranha tal divergência. Investigando no relatório de contas consolidadas do universo SCP (junho 2017 – o último que conheço), vejo que a dívida financeira total é de 206M€, e poderia estar mais elevada em 2018. Mas esta rúbrica junta empréstimos bancários, obrigacionistas, factorings, leasings … Excluindo empréstimos obrigacionistas, leasings e factorings, chegamos a a um valor na ordem dos 133M€, que em 2018 poderia estar mais próximo dos 150M€ referidos por Carlos Vieira.
Valor do empréstimo concedido pelo banco americano
Aqui temos divergência entre os testemunhos de Carlos Vieira, Dias Ferreira e Ricardo Oliveira:
– Carlos Vieira refere um montante de 150M€;
– Dias Ferreira refere um montante de 200M€ e esclarece que a taxa de juro negociada é de 6,5%. Nunca diz, ao contrário da interpretação de alguns, pelo menos em declarações a que eu tenha tido acesso, que seriam 200M€ para investir na bola;
– Ricardo Oliveira refere um montante de 180M€.
É muito estranha esta divergência! Sem outra explicação para tal, posso especular admitindo que o empréstimo a conceder seria eventualmente uma linha de crédito variável, que dependeria da negociação do haircut (que, segundo Ricardo Oliveira, estaria ainda curso em Agosto de 2018).
Como chegar ao valor do haircut?
Sabemos que o empréstimo se destina à recompra das VMOCs e à compra da dívida financeira do Clube+SAD:
a) Versão Carlos Vieira
– VMOCs………………………………………………… 41M€
– Empréstimo………………………………………….150M€
– Dívida financeira antes do haircut ….. 150M€
Dívida financeira após o haircut : < 110M€ (150-41). Haircut superior a 40M€
b) Versão Ricardo Oliveira
– VMOCs…………………………………………………………………………….. 41M€
– Empréstimo……………………………………………………………………..180M€
– Dívida financeira antes do haircut ….. …………………..…… 230M€
– Valor sobrante em caixa para cobrir outros custos……. 60M€
Dívida financeira após o haircut : < 80M€ (180-41-60). Haircut superior a 100M€
Pessoalmente, dou mais credibilidade à versão do Carlos Vieira, já que esteve bem dentro da negociação, enquanto que Ricardo Oliveira terá sido informado em período de campanha eleitoral.
3 Abril, 2019 at 12:50
Um tema super relevante que merece ser analisado e debatido de mente aberta.
Cherba, acho que falta aqui o que o Dias Ferreira disse sobre o tema nA Quinta d’A Bola há umas semanas. Sem essas declarações não me parece que esteja aqui tudo o que é relevante sobre este tema tão importante para o clube.
SL
3 Abril, 2019 at 15:47
As declarações do dias Ferreira estão no ponto 1 do meu post
3 Abril, 2019 at 16:14
O link não funciona. (pelo menos comigo)
Mas está aqui outro…
https://www.youtube.com/watch?v=QSZZ7GCC97E
A parte que interessa é esta… Minuto 4:20 do vídeo…
(os parêntesis são meus)
” Estamos a falar de uma reestruturação financeira em que era reduzido extremamente o passivo, não é? O passivo bancário (150M€) ficava a zero, não é? Pelo menos aquele que existe maior. A SAD ficava reestruturada (com a compra das VMOCs por 40M€), e AINDA RECEBIA 200M€ para pagar tesouraria…”
3 Abril, 2019 at 12:59
O “perigoso” como toda a gente com 2 dedos de testa já percebeu è o CV, o BdC quando fala agita muita gente o que atè è bom quando se quer camuflar certas coisas, porque o foco da conversa virá logo para outros assuntos que não os essenciais para a sobrevivência do Clube….mas quando o CV fala ui ui a coisa muda de figura!!!!
Basta verem que cada vez que o CV abre a boca e ele tem feito uso de certa parcimónia nisso, não há o “bate-boca” inócuo que acontece no pós entrevistas do BdC, há imediatamente ações, ações concretas ou a concretizar da parte de quem gere os destinos do SCQP e isso diz muito daquilo que ele sabe e do alcance que a opinião dele tem, este CD sabe perfeitamente que se forem “apanhados na curva” pelo CV a coisa fica muito, mas muito complicada, dai eles andarem quase a “reboque” o homem fala de reestruturação e de um momento para o outro, quase como por milagre, aparecem logo as explicações e detalhes do negócio….
Eu queria è que ele falasse mais, embora tenha quase a certeza que isso não ia ser bom para o Sporting…..(não confundir com este ou outro CD do SCP)
SL
3 Abril, 2019 at 13:15
Fala no momento certo, é isso que peço ao Carlos Vieira.
Que nos alerte para eventuais golpadas ou perdas de timing propositadas por gente que pouca ou nenhuma confiança inspira, tão mal têm sido tratados dossiers de importância vital para o clube como o Empréstimo obrigacionista ou a reestruturação da divida.
Carlos Vieira é o governo sombra do Varandas e do Zenha.
3 Abril, 2019 at 13:21
CV pode ser o contra-poder que faz falta….
3 Abril, 2019 at 13:44
Yeep e se tivesse conseguido ir a eleições era nele que eu tinha votado de caras, mas já não votaria no BdC mesmo que ele na altura pudesse concorrer….
È a tal distinção entre apoiar um projecto, ou um homem (BdC) a quem repito temos de estar muito agradecidos por tudo o que de bom fez, acima de tudo o devolver do orgulho aos Sportinguistas e não menos importante provou (se calhar mais o CV esta parte) que era possível sair daquele buraco sem fundo herdado do roquetismo desde que se cortassem as “gorduras” (que parecem estar a voltar) mas que neste momento e na minha opinião o homem já não è solução, mas o projecto è o que eu quero ver implementado no meu Clube….
3 Abril, 2019 at 14:23
+1
3 Abril, 2019 at 14:24
O “erro” estratégico de CV foi não se ter demitido e ter ido com BdC até ao fim….
Ao fazê-lo…. e dando “cobertura” a comissões tipo a da elsa judas…. era inevitável…. sair chamuscado.
Tivesse ele feito isso e muito provavelmente hoje era Presidente do Sporting Clube de Portugal…num CD com outros membros da antiga direcção tais como Rui Caeiro (excelente trabalho ao nível das modalidades)
E acredito que actualmente CV deve estar “arrependido” disso mesmo…. tanto que a sua fidelidade com Bdc teve como troco ser apelidado como “o director das conatbilidades e do excel” desvalorizando completamente o enorme papel de CV na área financeira.
3 Abril, 2019 at 14:37
Se o tivesse feito seria visto hoje como desertor/traidor. Estaria ao nível dos “golpistas” que trabalharam nas sobras para destituir BdC.
Ao se manter até o fim com a Direcção mostrou que o projecto era para ele mais importante que as pessoas que faziam parte do mesmo, incluindo BdC. Se for a votos ao menos não será como um invertebrado.
3 Abril, 2019 at 14:42
Seria? Por quem? Só pelos apoiantes cegos de BdC.
Tens aqui vários exemplos de quem veria em CV uma boa alternativa. Desde os “29%” aos “71%”
3 Abril, 2019 at 14:45
Seria visto como tu dizes pela meia-dúzia como tu que colocam o anterior Presidente à frente do Sporting Clube de Portugal
Já chega da ladainha de golpistas e o crl!
Bdc foi corrido pelos MESMOS que lhe deram (quase) 90% numas eleições e numa AG poucos meses antes de lhe terem mostrado o caminho da saida!!
E foi posto a mexer por ERROS PRÓPRIOS!
3 Abril, 2019 at 17:14
Apenas emiti uma opinião. Se reparar coloquei a expressão golpista entre aspas. Não por não acreditar que houve um processo conduzido na linha da frente por um rosto visível (Marta Soares), mas para não ferir susceptibilidades de alguns sportinguistas como o Ricardo que acreditam no contrário.
Também acho que foi uma grande vitória do “71”e que o clube vai estar “fantástico” daqui a 1 ano. Ou se calhar antes…
3 Abril, 2019 at 14:46
CV já muito depois da destituição:
“Estive sempre com o projeto do Sporting, havia um mandato que tinha sido decidido pelos sócios. O que quis foi garantir que as coisas continuavam a funcionar. Fui fiel ao mandato para o qual tinha sido incumbido.”
3 Abril, 2019 at 14:55
E?
Era uma decisão “complicada”…
Por um lado tentar garantir que as coisas continuavam a funcionar, apesar de o Presidente dar sinais que não estava na plenitude das suas faculdades encontrando-se numa espiral de auto-destruição….. sendo que esse Presidente tinha sido durante largos anos “companheiro de luta”…
Por outro lado a alternativa era dar a palavra aos Sócios….sabendo à partida que inicialmente teríamos uma comissão de gestão com tudo o que isso iria implicar (e implicou).
Ou seja…. tinha que escolher entre tentar “recuperar” um “louco”….. ou perceber que o louco não tinha recuperação e que por isso a solução passaria sempre por tirar o louco do poder.
3 Abril, 2019 at 15:58
Decisão complicada!!!
Podias ler o que ele escreveu no recurso da suspensão:
“Assim, digo a quem me quer ouvir, para poder tomar uma decisão, que foi um imenso orgulho ter desempenhado as funções de Vice-Presidente do nosso Clube. E como não sou pessoa de me arrepender, sinto que cumpri com aquilo com que me comprometi até ao fim. “
3 Abril, 2019 at 16:05
E?
Não queres perceber…não percebes!
És mais inteligente que isso Malcolm.
3 Abril, 2019 at 16:15
Percebo que a decisão que melhor defendia os interesses do Sporting era planear a época e resolver o problema da reestruturação e que a conta ocasionada com a demissão ou destituição está e vai continuar a ser paga.
A decisão de Carlos Vieira era a que melhor defendia os interesses do clube e só pode ser elogiado por a ter tomado.
3 Abril, 2019 at 14:50
Do ponto de vista estratégico talvez, embora como foi realçado, acima, para uma franja do eleitorado seria visto como “traidor” e perdia esses votos, certamente que ganhava outros….
Mas eu quase que tenho a certeza que a razão pela qual ficou até ao fim, foi muito mais pragmática e muito menos “sentimental” há ali “algo” mais que desconhecemos e se não estiver enganado, ele tentou apesar de BdC, sim apesar de BdC ( o BdC do fim, não o do princípio) defender o clube do tal “algo” que ainda desconhecemos, mas iremos se calhar conhecer….
3 Abril, 2019 at 14:59
Oxalá estejas enganado (em relação ao tal “algo”). O Sporting agradece!
Para mim foi mesmo o espírito de acreditar até ao fim que era possível “recuperar” Bdc.
Hoje é “fácil” falar…
No momento … estando lá dentro e com isso com muito informação que nós desconhecemos…. era uma decisão muitíssimo complicada. Por isso…apesar do o considerar “conivente/cumplice” de Bdc…. não o culpo e facilmente o vejo com bons olhos para o futuro do Sporting
3 Abril, 2019 at 15:13
Conivente/Cúmplice de BdC dá a entender que o consideras culpado de algum crime.
BdC foi destituído porque havia pessoas (uns sócios outros inimigos do clube) que não gostavam dele.
Aqui o único crime foi a forma como o destituíram sem pensarem numa alternativa para a direcção e para o futuro do clube.
3 Abril, 2019 at 15:26
Pronto para tipos como tu perceberem….
“Conivente/Cumplice” de Bdc no sentido de ao ter ficado com ele até ao fim acabou por lhe dar cobertura a todas as loucuras tais como por exemplo a da comissão da judas.
Ou seja, não considero CV culpado de nenhum crime.
3 Abril, 2019 at 15:18
Confesso que se CV sai na altura certa, era alguém a ter MUITO em conta para continuar o projeto evitando (digo eu) os erros cometidos anteriormente e muitas vezes falados.
Varandas… zero de carisma, não me convenceu num único debate. E depois, tirando o Albuquerque não vi ninguém na equipa que me cativasse.
Benedito, não por “sobrar” mas porque vi ali ideias muito interessantes e vi um discurso cheio de alma. Alguém a defender o Sporting.
3 Abril, 2019 at 19:33
O que os membros resistentes tentaram (porque não foi só o CV e o BdC) foi:
1) que se realizasse a A.G. Ordinária de Junho (gravíssima violação dos Estatutos por Jaime Marta Soares, que era quem tinha a incumbência maior de os cumprir e fazer cumprir, e ainda não vi ser indiciado pela CFeD para inquérito disciplinar visando as suspensão ou expulsão);
2) que se marcassem eleições para depois de Novembro de 2018, para concluir o E.O. e preparar a próxima temporada das diversas Modalidades;
3) que, em alternativa, se marcassem eleições durante o mês de Julho de 2018, para clarificar águas e permitir que quem fosse eleito ainda preparasse com as suas ideias a temporada das diversas Modalidades.-
Isso foi permanentemente inviabilizado por Jaime Marta Soares (analisem transcrição da gravação das reuniões de Marta Soares e Eduarda Proença de Carvalho com o CD em 21 de Maio e 24 de Maio). O seu objectivo era exclusivamente fazer cair a Direcção e impedir o seu Presidente de se recandidatar. Aquilo que fez ainda será friamente analisado como uma das maiores traições jamais cometidas contra o SCP e um atroz atropelo quer dos Estatutos do Clube, quer das mais elementares normas de vivência democrática de uma instituição.
SL
3 Abril, 2019 at 15:36
Tens toda a razão, Ricardo.
Podia estar de boa-fé, mas foi quanto a mim irresponsável permitir a perpetuação da situação em que BdC, o CD e o Sporting se encontrava.
Terá tomado a decisão errada por bons motivos, mas a realidade impôs-se inevitavelmente.
Gosto de o ver no actual papel de contra-poder ou pelo menos de alguém com um pensamento critico sobre questões tão determinantes para o futuro do clube. Paulatinamente poderá emergir como alternativa credível, o que é de saudar.
3 Abril, 2019 at 19:34
paulatinamente poderá emergir como o quê? Ele não foi também expulso de sócio na última AG?
3 Abril, 2019 at 19:43
Foi suspenso!
Poderá candidatar-se passados os 5 anos do fim da suspensão!
3 Abril, 2019 at 13:02
Depois de ler isto, fico com a sensação de que o Carlos Vieira podia ser professor de Economia e Gestão do Zenha.
3 Abril, 2019 at 13:16
Adoro pequenos detalhes, e no texto escrito por CV há uma pequena frase (cito de cabeça, não sei se as palavras foram exactamente estas):
“…quem agora gere a questão (zenha), que veio da banca, e a ela vai voltar…”
Adoro. Para bom entendedor está provavelmente aí a razão de rasgar acordos proveitosos para fazer pior sem razão aparente.
3 Abril, 2019 at 13:37
Ora, muito bem, lá está…. 🙂
3 Abril, 2019 at 13:51
Pois…..
3 Abril, 2019 at 13:55
Já para não falar do amaciar das negociações do lado inverso da trincheira que CV também falou.
3 Abril, 2019 at 14:44
Exactamente …
Em suma, esta gentalha, estes fantoches não estão a defender os superiores interesses do SCP … Estão a defender “outros interesses” …
3 Abril, 2019 at 13:51
E se calhar foi mesmo…
3 Abril, 2019 at 13:08
Em relação ao comunicado é uma espécie de Frankenstein, em que junta comunicados anteriores e acrescenta o novo “waiver” concedido pela banca para conclusão da Reestruturação Financeira.
No entanto o segundo parágrafo do comunicado causa-me alguma confusão visto que mistura a conclusão do Acordo de Reestruturação Financeira (de 2014) com o assunto da admissão à negociação no mercado regulamentado das 28.000.000 acções, terminando por dizer que pretendem que esta esteja concluída no final da época.
Quanto as 28 mil acções não restam dúvidas que o prazo é o final da época, mas não é claro o prazo para conclusão da RF. Será no final da época? Qual é concretamente a data limite deste “waiver”?:
O 3º parágrafo é para “encher linguiça”.
Resumindo: adiaram a reestruturação financeira.
O sumo fica para a entrevista de CV e o comentário do bigfoot.
3 Abril, 2019 at 13:09
Que sina a do sportinguista ter de “saber” de todos os assuntos extra futebol que dizem respeito ao clube.
Tudo isto por não ganharmos titulos há muito.
Noutras latitudes estes assuntos nem se discutem.
Do que li parece-me relevante o facto de, ao que parece, o fundo americano já estar na equação. Isto, a ser verdade, deita por terra mais uma teoria da conspiração que aqui se propaga de que a Apollo tinha sido trazida pelo Varandas e o Rogério Alves.
Quanto à recompra das VMOCs negociada com BdC parecia-me uma boa solução, mas obviamente que o dinheiro viria de algum lado (do tal fundo, parece-me evidente) e que limpo o passivo bancário outro viria para o substituir. Ainda assim, com clara vantagem para o clube já que se obteria um perdão significativo.
Posto isto, aguardo para ver que reestruturação vai ser apresentada por esta direcção uma vez formalizada, mas diria que qualquer coisa pior do que a que BdC tinha negociado será uma desilusão e exigirá explicações quanto ao modelo alternativo adoptado.
Vamos aguardar. Já não faltará muito.
SL
3 Abril, 2019 at 13:20
Que chatice os sportinguistas quererem saber mais sobre a forma como se gere o clube para evitar que se repita o que vimos em 2013…
Outras latitudes pouco ou nada me interessam.
Interessa-me sim que o Sporting possa reduzir o seu passivo a niveis que já só me recordo de ver com João Rocha.
3 Abril, 2019 at 13:33
Não é chatice nenhuma os sportinguistas quererem saber.
Estás a usar um truque retórico.
Chatice é serem muitos poucos os que percebem deste assunto (eu não percebo, assumo) e discutem este tema numa perspectiva de quase-clubite ou tendo sempre como pano de fundo as ultimas disputas eleitorais.
O que interessa- e bem- é se o Sporting sai bem na fotografia final. Ora se a foto em Maio parecia que ia ficar bem, não se admite agora uma foto pior. Pelo menos igual, digo eu.
SL
3 Abril, 2019 at 13:57
Ignorância para alguns de facto é uma benção.
Não há stress…mas também não têm nada na vida.
3 Abril, 2019 at 14:09
“Só sei que nada sei”. Bem diferente de “Só eu é que sei”, mas os tempos agora estão maia de feição para os segundos.
3 Abril, 2019 at 14:46
Ou numa linguagem mais simples … ÉS BURRO QUE DÓI …
3 Abril, 2019 at 15:42
Vê-se que és um gajo que sabe interpretar um texto em português. No fundo, és personificação do segundo tipo de pessoas que descrevi no meu anterior comentário.
SL para ti professor doutor, prémio Nobel e prémio Camões Xupa-me as Peles.
3 Abril, 2019 at 16:11
Obrigado pela deferência …
Mas o ‘gatinho amestrado de sta. Engrácia’, excedeu-se nos prefixos que antecedem o meu nome …
Não havia necessidade dessa “subtileza” retórica …
Dessa ‘matéria’ (retórica) parece vocemecê perceber, e bem …
3 Abril, 2019 at 18:04
… parece-me relevante o facto de, ao que parece, …
3 Abril, 2019 at 13:11
Tema pertinente.
Vou ter de esperar pelo pós-laboral, ler este testamento no móvel é duro 😛
3 Abril, 2019 at 13:11
Eu nunca tive dúvidas a SAD do Sporting é para vender PONTO…
3 Abril, 2019 at 13:14
Dia de derby da taça, nada como manter o foco.
Esta direção mostra uma falta de senso enorme ao fazer hoje a comunicação à CMVM
3 Abril, 2019 at 13:17
Fez ontem pela calada da noite…
3 Abril, 2019 at 13:48
Se calhar não, depende do objetivo…..
3 Abril, 2019 at 14:28
Ou seja:
achas que o objectivo foi o de isto passar despercebido porque a malta hoje só vai estar a pensar na meia final e em despachar os lampiões
3 Abril, 2019 at 14:33
Fez ontem.
3 Abril, 2019 at 14:46
Tens razão, foi ontem.
O facto de só hoje de manhã ter visto tem a ver com ter desligado para o mundo perto das 22:00, hora à qual foi publicado no instagram do clube e por isso me induziu em erro.
As minhas desculpas pela falta de rigor do que escrevi.
Onde se lê :”Esta direção mostra uma falta de senso enorme ao fazer hoje a comunicação à CMVM”, deve passar a ler-se:
“Esta direção mostra uma falta de senso enorme ao fazer a comunicação na noite anterior ao derby à CMVM.”
A consequência é que hoje estamos a falar no assunto em vez de estarmos com o foco no derby e em lixar os lampiões
3 Abril, 2019 at 14:49
“A consequência é que hoje estamos a falar no assunto em vez de estarmos com o foco no derby e em lixar os lampiões”
Percebo o que tu dizes, mas honestamente para mim isso é “treta”!
Logo quando a bola começar a rolar….NINGUEM quer saber desta informação….
E o mais importante….quem joga…. “quer lá saber” destes assuntos…pelo que o foco está no Derby e em ir ao Jamor levantar o que deveria ter sido Nosso na época passada!
3 Abril, 2019 at 14:52
Verdade.
Renegociação com a banca e a 320ª entrevista a BdC são os assuntos do dia.
3 Abril, 2019 at 15:14
Também pudemos falar dos: 1 Sócio + 3 Acompanhantes.
Espero estar enganado, mas parece que mais logo, Alvalade vai sentir o cheiro que afugenta o cães de uma forma como não sentia à muito.
3 Abril, 2019 at 15:15
Só falta mesmo darem os bilhetes…
3 Abril, 2019 at 15:23
Ouvi falar no twitter de malta que deu a gamebox a amigos benf@quistas…
Ri-me um pouco quando vi um rapz que anda sempre a falar dos 71%, vagandas e por vai, a fazer essa merda.
A falta de noção, é gritante.
3 Abril, 2019 at 15:32
Não é gritante, é inexistente
3 Abril, 2019 at 19:47
A falta de noção existe! E existe às toneladas!
Nao é nada inexistente!
3 Abril, 2019 at 15:39
Que vergonha….
3 Abril, 2019 at 15:40
Tem piada que vi no OLX um sportinguista que conheço de outras andanças e que anda com os estatutos e os sócios sempre nas respostas, a tentar vender 4 bilhetes.
Bilhetes Sporting vs Benfica 03/04/2018
Benfica, Lisboa, Lisboa Publicado às 17:31, 2 Abril 2019, ID do anúncio: 577060481
Vendo 2 bilhetes para a taça de portugal amanha Sporting vs Benfica cada bilhete 25 euros dou perioridade a chamadas telefónicas
3 Abril, 2019 at 15:49
Essa “conversa” é recorrente em todos os jogos que fazemos com os lampiões….
P.S. à minha pala vão 2 Sportinguistas que não são Sócios que tiveram que arrotar cada um 30 €
3 Abril, 2019 at 15:57
Obviamente que o teu foco é outro, 😉
3 Abril, 2019 at 15:24
Se é esse o teu foco…
Por mim é na boa. Mais cabeçudos.
3 Abril, 2019 at 15:27
Aliás…. é só relembrar qual foi o desfecho da maior enchente de lampiões em Alvalade.
Basta consultar o post de ontem do Cherba….
E curiosamente também foi em Abril…. numa meia-final e num dia com o tempo manhoso como a porra!
3 Abril, 2019 at 15:31
Pena então que não seja 1 Sócio + 7 Acompanhantes, sempre eram números com historia e satisfazia o teu desejo de comemorar rodeada de cabeçudos.
3 Abril, 2019 at 15:34
7-1 é sempre um número com história.
Até podiam ser 300 cabeçudos. Desde que te faças acompanhar por eles. Comigo não entra nenhum. Mas cada um sabe de si.
3 Abril, 2019 at 19:42
Crítica barata não, por favor. Em que é que um comunicado à CMVM tira o foco do derby da taça? Pelo menos o foco de quem mais interessa: julgo que treinadores e jogadores nem sequer saibam do comunicado à CMVM, quanto mais ficarem desfocados por causa dele.
SL
3 Abril, 2019 at 19:49
A critica está mais barata que os tremoços… Aliás, sempre esteve. É de borla. Não custa nada… 😉
3 Abril, 2019 at 13:19
Cansado da velha conversa financeira. Isto é um ‘loop’ do qual não saímos. Aliás, minto, durante algum tempo este tema deixou de ser o foco principal do Clube, sendo substituído por: i) ressurgimento de modalidades históricas; ii) angariação de novos sócios; iii) luta por títulos roubados pela história escrita pelo lápis encarnado; iv) construção do pavilhão e doutras infra-estruturas para o clube; v) recuperação de património imobiliário criminosamente alienado; vi) introdução de novas tecnologias; vii) organização de congressos mundiais sobre futebol; etc.
Quanto a reestruturações financeiras, só quero saber o seguinte: i) vamos ou não ficar com quase 100% da SAD; ii) Se não, é prioridade garantir a maioria do capital social 51%.
Waivers, Revolvings, VMOCs e outros inglesismos finórios, sinceramente, não quero mais ouvir falar. Só os Sportinguistas estão sujeitos a estes termos complexos só ao alcance de “mentes brilhantes” da alta finança, tão bem gerida neste nesta nossa amostra de País [i.e. BPP, BPN, BCP, BES, BANIF, CGD, tudo exemplos de rigor administrativo].
Quero é recuperar a capital social, património imobiliário, orgulho Clubístico e, naturalmente, conquistas desportivas.
Deixem de me torturar com o paleio financeiro. Já não aguento!
SL
3 Abril, 2019 at 13:33
Mainada, é isto mesmo!
3 Abril, 2019 at 14:14
desculpe, mas penso exactamente o contrário!
enquanto não houver tranquilidade financeira, vai ser muito complicado haver tranquilidade desportiva. Não podemos estar todos os anos a despedir os melhores jogadores para poupar em salários… uma equipa desportiva não pode estar dependente se a bola bate na trave e entra ou não…
3 Abril, 2019 at 14:51
Quem diz. . . “Não podemos estar todos os anos a despedir os melhores jogadores para poupar em salários” …
DEspedir todos os anos?!? … Despedir jogadores importantes a custo zero só me recordo com estes fantoches que estão actualmente nos orgãos sociais do ‘nouvelle scp’ …
Vender jogadores para pagar facturas vencidas de água, luz, etc … Recordo-me daquela miserável direcção encabeçada por godinho lopes, o irmão do fantoche varandas e outras personagens nada recomendáveis (paulo pereira cristovão) …
Em suma, a tua ‘basukada’ não tem pólvora … Só veneno …
3 Abril, 2019 at 15:48
Professor Doutor Peles, já alguém lhe devia ter dito isto antes, mas, talvez receoso a sua sempre boçal resposta, não o fez:
É Nouveau Sporting. Nouvelle é feminino.
Desculpe a ousadia, Mestre.
3 Abril, 2019 at 16:07
Nouvelle tem outro tipo de encanto …
Além disso, é mais acessivel para os adeptos do SCP da Musgueira, os tais que o Henriquinho Monteiro dizia querer fora do SCP …
3 Abril, 2019 at 16:14
Ler Henrique Monteiro desperta o javardo que há mim!
Esse personagem, o Marta Soares, o Daniel Oliveira, o Rogério Alves… vou parar senão fico o dia todo a escrever, arriscando despedimento com justa causa.
SL
3 Abril, 2019 at 17:02
…portanto já ouviu a mesma lenga lenga em pelo menos 2 ocasiões…. se houver uma direcção que resolva isto de uma vez por todas quem sabe não terá que ouvir uma 3º vez…
só acho que essa postura belicosa de quem tem as respostas todas mas ao mesmo tempo assobi para o lado quando chega a altura de contribuir para a resolução das questões é que faz com que os outros utentes do blog apelidem de “boçais” as suas intervenções.
3 Abril, 2019 at 18:18
Soluções … rima com ELEIÇÕES!!!
3 Abril, 2019 at 14:59
Não percebi em que medida não concorda com as minhas palavras. Nada do que escrevi se refere ao que aludiu. Deve ter sido lapso da sua parte.
Acontece a todos…
3 Abril, 2019 at 16:51
percebo que é um tema aborrecido e que não desperta a paixão como o jogo jogado, mas tenho como convicção que enquanto não nos conseguirmos livrar das amarras financeiras que nos colocaram nunca vamos ser verdadeiramente livres, vai haver sempre um guru das finanças ou um gestor de topo que vai chegar e querer revolucionar o modelo que esteja a ser seguido nesse momento. Por ter essa convição acho importante discutirmos a parte financeira e de uma vez por todas fecharmos esse assunto.
Outra das minhas convicções que que no sporting toda a gente fala, (melhor dizer: opina!) mas muitos poucos agem…e enquanto andamos entretidos em discussões futeis e fratricidas criamos odios rancores e raivas que nos afastam do bem colectivo.
resumindo: enquanto não resolverem a questão do dinheiro, vai haver sempre um Xico qualquer com uma opinião que ele acha que é a ultima coca cola do deserto, e nunca mais nos podemos concentrar naquilo que é importante pq vamos andar a explicar a eese tipo o pq de ele não ter razão!
3 Abril, 2019 at 18:07
Repito: não percebo em que medida discorda do que escrevi.
Lendo “com olhos de ver” o meu comentário provavelmente entenderá que desejamos o mesmo: resolução da questão financeira!
Com o fito de o esclarecer, irei parcialmente reproduzir parte do que escrevi
«Quanto a reestruturações financeiras, só quero saber o seguinte: i) vamos ou não ficar com quase 100% da SAD; ii) Se não, é prioridade garantir a maioria do capital social 51%. ».
Não me diga que nesta frase não vislumbra vontade em ver definida a “questão financeira” que há demasiados anos assola o Sporting(?)!
Penso ser cristalina essa interpretação da leitura atenta do meu texto.
O cansaço quanto à conversa financeira advém do facto de só ouvir termos alegadamente inteligentes, propalados por grandes experts, sempre ficando por resolver o essencial: lá está, a questão financeira.
Espero ter contribuído para sanar dúvidas interpretativas do consócio basuka.
SL
4 Abril, 2019 at 10:37
SL
3 Abril, 2019 at 19:50
Óbvio, basuka.
O pessoal não quer saber mas depois vem criticar… sem saber sequer do que fala!
3 Abril, 2019 at 23:54
Miguel,
Sob pena de começar a duvidar das suas capacidades cognitivas, remeto para o que acima escrevi. Se ainda assim mantiver a sua “posição” então as dúvidas passarão a certezas…
Não direi mais nada pois estou cansado dum longo dia, que culminou com vitória do Sporting…E agora está o Orelhas a falar!!!! lolol
SL
3 Abril, 2019 at 13:26
Já estamos fartos deste filme… que me desculpem…
Ganhem “masé” logo o jogo contra estes ladrões encarnados, o resto é “conversa”!
3 Abril, 2019 at 14:03
Eu compreendo-vos: er tão mais fácil focarmo-nos apenas nos que nos motiva!
Infelizmente se não encararmos os problemas de frente eles acabam por destruir-nos os sonhos! E no Sporting já tivemos a prova disso no tempo do Godinho. Fomos salvos à beira do precipício pelo discernimento e iniciativa de um Patrão e Paim e depois pela coragem de BdC.
Nós Sportinguistas podemos quere coisas diferentes para o nosso Sporting, mas quase todos não querem voltar à beira do precipício e infelizmente não estamos longe.
Portanto, apesar deste post ser efectivamente muito chato, aborrecido, etc, é talvez o mais importante da Tasca no último semestre!!!
Não queriamos estar a discutir isto, mas é isto que temos de discutir!!!
3 Abril, 2019 at 13:29
Este post é um 3 em 1, recupero as ideias vezes que já coloquei anteriormente:
1 – Revelador da incapacidade, zero de novidades e conteúdo.
2 – CV escreveu verde no branco aquilo que deveria estar feito e não se percebe porque não está e levanta pistas sobre os interesses envolvidos. Clarinho, transparente, como deve ser.
3 – O bigfoot faz o resumo perfeito, poderíamos estar numa situação de sonho e continuamos mergulhados num pesadelo.
Termino dizendo que será bom para o clube que o senhor Varandas saiba que ainda existe muita gente que não come gelados com a testa, agradeço a intervenção do CV e já agora não chamar fantoche ao fantoche é consequência da entrevista do 160 de ontem.
3 Abril, 2019 at 14:47
Chego a mesma conclusão, Malcolm.
Zero de novidades, zero de conteúdo.
O comunicado à CMVM poderia ser resumido da seguinte forma:
“Cara CMVM, ainda estamos vivos e a RF ainda vive pois a banca permitiu novo adiamento da solução sem alteração das condições (vantajosas) anteriormente acordadas.”
A restante “faladura” é para entreter os sócios e adeptos.
3 Abril, 2019 at 14:56
Bruno de Carvalho e a anterior direcção foram escorraçados do SCP, exactamente porque o SCP a ter realizado esta operação financeira ficaria numa situação previlegiada para o futuro … Além disso, ao não dar ‘comissões’ aos chulos do costume, e apanhando-o numa fase complicada, fizeram-lhe a cama … Valeu tudo …
Estes fantoches, têm estado ao serviço de muita gente, mas do SCP nem pensar …
3 Abril, 2019 at 19:51
O bom resumo para quem só viu metade do problema…
3 Abril, 2019 at 14:08
Regressar á Champions, já era meio caminho andado, para ajudar o Sporting financeiramente…
Tudo o resto é um bla, bla, bla que 80% dos adeptos/sócios, não percebe e está nem ai para perceber, depois de uma dia ou semana de trabalho…
3 Abril, 2019 at 14:24
O pior e que nem esse regresso parece estar nos horizontes do clube nem nas directrizes estrategicas…há estrategia desportiva e financeira para o futebol ? ?
3 Abril, 2019 at 14:56
Não se sabe de nada … nada … Isto é navegação à vista …
3 Abril, 2019 at 19:52
Navegação à vista fizeste tu 40 anos…
3 Abril, 2019 at 14:26
Sobre isto pouco tenho a acrescentar.
Já se vai sabendo alguma coisa sobre a alternativa enquanto o que se vai ou não efectivar ainda não se sabe nada.
Já tenho dito por aqui. À primeira vista acharia interessante a consolidação da divida numa com um haircut, ficar com uma % grande da SAD e ao mesmo tempo procurar fazê-lo com o minimo valor possivel e usando essencialmente os recursos disponíveis minimizando a necessidade de capital. Ou seja comprometer o mínimo possivel do futuro do Sporting.
Entretanto aguardo pela solução final desta direcção, aguardo que a mesma seja escrutinada e que quem de direito venha clarificar o que estava a ser feito vs o que foi acordado para ter uma opinião definitiva.
O meu maior receio é que a solução encontrada seja encoberta pela névoa do “segredo é a alma do negócio” e de se comprometer demais o futuro do Sporting para poder investir na equipa a curto prazo.
3 Abril, 2019 at 15:48
Ena ena! Ombrear com o Carlos Vieira num post não é para qualquer um! 🙂
3 Abril, 2019 at 16:06
O teu comentário mercê o destaque do Cherba. Parabéns!
3 Abril, 2019 at 16:55
Obrigado! 🙂
O objectivo foi reunir as declarações já existentes para tentar perceber os moldes em que se baseada a reestruturação assinada e entretanto rescindida, também para termos termo de comparação quando sair a reestruturação da actual direcção.
3 Abril, 2019 at 17:13
Meus caros, qualquer nova reestruturação será pior que a que estava em curso, na melhor das hipóteses, nos 10 milhões de juros pagos pela antecipação de parte do contrato da nos.
Com a anterior reestruturação não teriam sido necessário s. O resto é conversa pra boi dormir e soluções amadoras.
Na pior das hipóteses, é o descalabro. Olhar para um zenha no leme não me deixa descansado.
Sporting corporate, gerido por estágiarios.
3 Abril, 2019 at 17:13
Vagandas, vai pro caralho!
3 Abril, 2019 at 19:54
Na anterior RF nem pagavas juros…
3 Abril, 2019 at 17:22
Já pensaram no seguinte:
O clube tem uma dívida bancária de cerca de 70M€, da qual paga cerca de 2-2,5M€ em juros anualmente.
Por outro lado, a Sporting SGPS deve ao clube cerca de 70M€. Não tenho a certeza, mas penso que não paga juros ao clube dessa dívida ou se eles são contabilizados, provavelmente estão a capitalizar na dívida existente, que assim vai aumentando.
Se a SGPS pagasse a dívida que tem ao clube, este podia limpar a dívida bancária e assim deixar de pagar os juros (estava previsto na reestruturação financeira tal como explicada pelo Carlos Vieira).
Essa poupança (2 a 2,5M€) permitiria construir uma equipa de basquetebol verdadeiramente competitiva e ainda sobrava muito para reforçar outras modalidades, mesmo num cenário de perda de sócios.
3 Abril, 2019 at 17:35
Imagina a frustração de quem tem essa percepção desde finais de Maio.
Fodido, muito fodido sobretudo quando pensas que o pior ainda está para vir.
3 Abril, 2019 at 17:40
Outro aqui, e de que maneira!
3 Abril, 2019 at 17:24
Parabéns pelo comentário bigfoot,
Todos (e digo mesmo todos) nós, sportinguistas, precisamos de adeptos anónimos com disponibilidade, rigor e sagacidade para analisar situações da vida do clube. 3
Prezo muito comentadores que, sem agenda nem retribuição financeira, oferecem o seu tempo para apresentar visões e opiniões estruturadas sobre assuntos importantes. Pelo contrário, desprezo aqueles que nunca se preocuparam em analisar e partilhar um tema com rigor e que se limitam a uma postura necrófaga, vivendo da critica fácil e estúpida ao trabalho dos outros. Há muitos destes, infelizmente, mas felizmente também temos alguns bigfoot.
3 Abril, 2019 at 23:56
Obrigado! 🙂
3 Abril, 2019 at 17:34
Há algo que eu não percebo e que gostaria que os adeptos da teoria da conspiração me explicassem: então, em Maio tínhamos tudo tão bem alinhavado, as coisas estavam tão bem encaminhadas, só faltava mesmo “empurrar a bola para dentro da baliza”, e o responsável-mor começou naquele desvario, posts inconcebíveis a atacar o seu proprio património, processos disciplinares e despedimentos que são e deixam de ser, até à inconcebível criação de órgãos fantasmas que qualquer estudante de direito sabia que iam dar com os burrinhos na água, pese as “inovadores” teses do trindade e da judas,? Acreditando até que os conspiradores estavam de faca afiada à espera de um passo em falso, é assim que um gestor “de champions” age num momento tão delicado e importante, para mais sabendo que os “inimigos” do Sporting estão apenas à espera da oportunidade para lhe saltar ao pescoço? Há algo que não bate certo nesta história…ou o homem perdeu o juízo, ou há algo que não sabemos sobre a tal reestruturação (uma condição que não foi cumprida? custos escessivos que não estão explicados?). O que me parece é que perante o que começou a suceder, qualquer investidor medianamente prudente travaria imediatamente os seus planos. Ninguém meteria o seu dinheiro numa confusão daquelas…e quem a começou foi quem mais deveria fazer para a evitar…
3 Abril, 2019 at 18:21
Pois é, bananinha, continua a comer geladinhos com a testa enquanto os verdadeiros te vão aldrabando com comunicados e promessas.
Depois, podes ir chorar para o pé de quem te fez as orelhas.
Saudações golpistas, caríssimo.
3 Abril, 2019 at 18:50
E argumentos, tens?
3 Abril, 2019 at 19:06
Argumentos tenho para discutir com gente séria.
Novelas, processos de intenções e opiniões da treta deixo para ti e para quem se preste a triste discussão.
Um dia a História julgará o que tu, por um lado, e Bruno de Carvalho, por outro, fizeram pelo Sporting.
Saudações golpistas, caríssimo.
3 Abril, 2019 at 19:55
HY, esquece… O Marokas nem sabe o que é essa merda dos “argumentos”…
3 Abril, 2019 at 18:50
O problema foi que em maio, quando só faltava empurrar a bolinha lá para dentro, avançou o árbitro mata sóares que nos anulou a jogada por indicação dada pelo VAR e pelo AVAR.
3 Abril, 2019 at 18:53
Mas só avançou quando já tinha acontecido muita coisa que não deveria ter acontecido, não foi?
3 Abril, 2019 at 19:04
Vê lá! Apesar de “tudo” ter acontecido, mesmo assim conseguiu negociar a coisa com vantagens para o Sporting! Imagina se não tem feito “tudo” o que fez! Mais: por que raio os “credíveis, sãos e gentes de bem” não continuaram com a “coisa”? A credibilidade era tanta, decerto não teriam tido dificuldades em rematar a porra da bola lá para dentro. Ora pensa lá…
3 Abril, 2019 at 19:30
E o futebol era a parte fácil…
3 Abril, 2019 at 19:31
Pois é Ana, terá conseguido…os outros antes também diziam que estava tudo feito quando ele chegou, que apenas faltava assinar e que ele colheu os louros de quem trabalhou antes…eu não acredito…mas não percebo porque a versão mais recente dele é aceite sem mais e ninguém se interroga sobre o porquê de ter descambado daquele modo…
3 Abril, 2019 at 20:10
O problema é que o “tudo feito” dos outros foi desmentido pela Banca que recusou voltar a emprestar dinheiro ao Sporting que já tinha um prejuízo de 160 milhões.
No caso deste “tudo feito” tens a Banca a garantir que estava concluída quando no ano passado foi interrogada pelos OCS, para além da confirmação da CG:
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca—financas/detalhe/nuno-amado-sobre-perdao-ao-sporting-o-nosso-criterio-e-defesa-dos-interesses-do-bcp
3 Abril, 2019 at 19:01
Ou seja, para desmontar uma teoria da conspiração, montas uma ainda mais estapafúrdia que a que denuncias:
O homem cometeu suicídio social para evitar a conclusão dum negócio ruinoso.
Parabéns. Tens futuro em Hollywood.
3 Abril, 2019 at 19:28
Nao sei onde leste isso, acho que tu é que terias futuro em Hollywood como professor de leitura criativa…
Eu ponho algumas questões, nada mais. Pelos vistos incomodam, porque me respondem com insultos e invenções…
3 Abril, 2019 at 17:55
Preocupem-se com o que interessa: Sporting TV a falar de golf!
3 Abril, 2019 at 18:22
A mim, agrada-me a intervenção de Carlos Vieira, no entanto, não assume nenhuma responsabilidade pelo o All-In e as consequências para a gestão do Sporting, bem como, omite das suas declarações, a alteração total do cenário de negociação de Abril a Setembro.
3 Abril, 2019 at 18:56
O que importa era se o Acordo estava ou não fechado.
Ele e não só, garantem que sim e que se lá estivessem já o teriam assinado.
O que se passou entre Abril e Setembro podia-se passar depois do acordo estar assinado que não seria por causa disso que não seria efetivo.
Quanto ao all-in, só foi possível porque as condições assim o permitiam e porque a necessidade de conquistar um título para quebrar a hegemonia dos rivais assim o justificaria.
A única condição que de facto poderá ter posto o Acordo em causa foi a alteração do CD, resta saber se por vontade do novo CD, como diz Dias Ferreira, se por vontade da banca, segundo transparece pela atuação deste CD.
Com o anterior, nesta altura já terias a Restruturação concluída, isso é certo.
Mas esperar mais uns mesitos para alcançar tal desidrato não pareceu suficientemente importante para alguns que colocaram outros interesses em cima da mesa.
Vai-se lá perceber porquê …
3 Abril, 2019 at 19:41
Fizeste o “all in”, não ganhaste, e ainda tiveste uma crise sem precedentes. Fodeste-te!
É isso que tu queres não perceber!
Falhaste a aposta e hoje pagas por esse falhanço!
3 Abril, 2019 at 20:32
Dei-xa-vas con-clu-ir a re-es-tru-tu-ra-ção fi-nan-cei-ra e o em-prés-ti-mo o-bri-ga-ci-o-nis-ta con-for-me BdC pe-diu e se-gui-as pa-ra as e-lei-ções de-pois de con-su-ma-das as ne-go-ci-a-ções ou con-vo-ca-vas a as-sem-blei-a ge-ral que tam-bém ele pe-diu pa-ra es-cla-re-cer os só-ci-os so-bre tu-do o que en-ten-des-sem que-rer ex-pli-ca-ções.
Deu trabalho a escrever isto por sílabas (peço desde já humildes desculpas se tiver falhado alguma), mas se te puser a pensar um bocadinho e te deixares dessa arrogância e desse desprezo quando se fala em cabalas e assaltos ao poder, terá valido o esforço e o tempo perdido. Pensa, Miguel… pensa. A sério, deixa-te lá de ódios a uns e antipatia para com outros, nos quais sei que estou incluída, sendo que, no que a mim me toca, não aquece nem me arrefece.
3 Abril, 2019 at 19:10
Para mim o “All-in” pode ir morrer longe com o seu criador Zenha.
Aquilo que tenho a criticar na gestão de Carlos Vieira foi não ter conseguido por um travão em BdC no que respeita ao investimento e o enorme aumento da massa salarial após o fracasso do 2°ano de JJ. Percebo a aposta em ser Campeão e garantir o acesso à Liga dos Milhões mas o nível de custos de toda a estrutura acarretava demasiados riscos em caso de falha de acesso à LC.
Este emagrecimento obrigatório é o principal problema de Varandas pois é um péssimo negociador, as receitas da SAD são insuficientes e continuam a cair e os jogadores que podem garantir algum encaixe significativo são peças nucleares para uma equipa competitiva.
3 Abril, 2019 at 19:17
Sempre disse isso, tenho vários comentários a dizer que era o que mais me desagradava na gestão do CD anterior, elevar a carga salarial para níveis incomportáveis e colocar o sucesso económico/financeiro de uma época na bola que bate na trave.
Mas atenção, percebi a opção que permitiu muitas coisas com a competitividade aumentam sócios, assistência, patrocínios e sobretudo porque o tudo o que fez estava sustentado nos rendimento que realizou, não aumentou passivo e o acumulado dos resultados de exploração se não ficaram positivos estarão muito perto disso.
3 Abril, 2019 at 19:46
Sim, é dinâmico. Maior investimento, implica mais expectativas e maiores assistências.
Eu sou muito crítico com dinheiro mal gasto.
Irrita-me ouvir falar em dificuldades há dezenas de anos e depois, sempre que há uma pseudo-almofada, gasta-se o que se tem e o que se não tem.
A restruturação estava dependente da emissão sob EO, pois este, permitiria abater dívida bancária.m, acho eu.
3 Abril, 2019 at 19:58
Os EO nada tem a ver com divida bancaria.
Chegados ao verão de 2018, de acordo com a reestruturação de 2014 existia a obrigação de aumentar em 40M as contas reservas que se destinam precisamente para comprar vmocs e abater divida bancaria.
Assim, ou tinhas esse valor para colocar nas contas ou renegociavas e é essa renegociação que está suspensa, os bancos aceitavam vender todas as vmocs a 0.30 ou seja ficariam por 40M e reduziam a divida bancaria de 150M para 110, o Sporting precisava de um investidor de 150M para regularizar as vmocs e uma divida bancaria de 150M.
Há quem diga que a parte das vmocs era independente da regularização da divida, a minha leitura é que estão ligadas sem uma não se faz a outra. Vamos esperando para ver se o senhor varandas consegue algo melhor.
3 Abril, 2019 at 20:02
Malcolm queres ser o meu proximo entrevistado aqui da tasca a seguir a Sir Bobby Robson e a Alvaro Dias Antunes ?
3 Abril, 2019 at 20:15
Coloca as perguntas, não prometo uma resposta verde mas com alguma calma, talvez no fim de semana possa responder.
3 Abril, 2019 at 20:16
*breve
3 Abril, 2019 at 18:40
Digam-me se estou correto.
O Acordo de Restruturação que teria de ser concretizado até 31 do mês passado, caducou.
Está em renegociação uma extensão (waiver) para o permitir concluir até final da época, nao sendo claro que os termos sejam os mesmos.
Portanto, neste comunicado, para além do financiamento Apollo que já se conhecia, o que resulta é que estamos a tentar.
Repito, estamos a tentar.
A tentar.
Do verbo tentar.
3 Abril, 2019 at 19:10
https://www.youtube.com/watch?v=zM-mouQ5hes
3 Abril, 2019 at 19:28
Exactamente. Apesar deste comunicado não ser claro, estão lá as palavras “em curso” e “renegociação”. Nada nos garante que as condições sejam mantidas ou melhoradas.
A concessão de waiver com data limite no final da época é um adiamento do pagamento de 40M que deveria ser efectuado em 31/3 para garantir as VMOC pelo preço unitário de € 0,30.
Tal como os credores aceitaram o adiamento do pagamento do EO na anterior direcção, também agora os credores aceitaram o adiamento do pagamento em 31/3. Resta saber se não irão exigir uma revisão dos valores ou se teremos guito para comprá-las na totalidade.
3 Abril, 2019 at 19:22
Ao mesmo tempo pergunto as pessoas que investiram na SAD, investiram no empréstimo obrigacionista andam a dormir ? Será que meia dúzia de pessoas que andam aqui nos blogs, não têm lá nenhum dentro, são uns iluminados que são os donos da verdade. Se eu fosse acionista da SAD, ouvindo o que Carlos Vieira disse, queria logo uma Assembleia Geral da mesma, o resto é conversa .
4 Abril, 2019 at 0:04
Os Accionistas da SAD, com peso são o Sporting (clube + SGPS) e a Holdimo. O terceiro é a Olivedesportos, mas quase residual.
Portanto qualquer AG da SAD está morta à nascença.
4 Abril, 2019 at 1:20
Há muitos pequenos acionistas e mesmo a holdlmo e o Oliveirinha, não querem encher o cu aos bancos.
3 Abril, 2019 at 19:29
A propósito da renegociação com a Banca (post de 2019/01/03)
Este tema é muito importante – nem era preciso dizê-lo! – e as pessoas deviam despir as camisolas “pró-Bruno”, “pró-Varandas”, “pró-Carlos Vieira” ou ouro “pró” qualquer, inclusive o constante “pró-caralho” que muitos se limitam a vestir!
Isto está, devia estar, acima de qualquer individualidade porque o futuro do nosso clube passa muito por este assunto e pela sua resolução ser bem feita, razoavelmente bem feita, um bocado mal feita ou horrivelmente mal feita.
Antes de pegar na Reestruturação Financeira, seja ela qual for, é preciso perceber o que está em causa e que dividas o Sporting tem que podem ser reestruturadas ou pagas com essa reestruturação. Sem ter isto em conta, e do que eu vejo de alguns, muitos, comentários, não têm, é comentar parte do problema o que por si só, na minha opinião, não vale grande coisa!
O Sporting tinha, em Agosto de 2018, as seguintes parcelas de divida:
a) a divida bancária que diz o CV que são 150M€
b) as VMOCs que correspondem a 135M€, segundo o CV – e já lá vou!
c) o pagamento do EO de Novembro (30M€ mais juros)
d) o pagamento de dividas, a curto prazo, a terceiros em 2019 (65M€)
e) o pagamento de dividas a terceiros pós 2019 (?)
No R&C, como alguns tasqueiros salientaram, está mencionado que o serviço da divida é de 7,2M€ por ano. Este valor reporta-se à divida aos Bancos – os 150M€ – pois as VMOCs como todos sabemos – até pelo alarido que o Benfic@ fez e faz disso a toda a hora – não cobram juros. Portanto, a parcela a) mais a parcela b) geram um serviço de divida que custa ao Sporting 7,2M€ por ano.
O que o artigo do Carlos Vieira menciona é SÓ a resolução destas duas parcelas.
Diz ele:
“Para não me alongar muito, a base desse acordo era i) situar a operação de titularização de créditos na Sporting SGPS (que é detida a 100% pelo Clube), que iria comprar os créditos detidos pelo BCP e Novo Banco sobre a SAD e o Clube (cerca de € 150M de empréstimos e € 135M de VMOCs – obrigações convertíveis em ações) por um valor de, no máximo, € 150M; ii) a SAD e o Clube ficariam a dever os seus créditos à SGPS pois um haircut direto dos bancos aquelas originaria muito possivelmente IRC a pagar; iii) como a SGPS deve ao Clube cerca de € 70M, acertavam-se as contas e o Clube, sem mais, ficava sem dívida bancária e “arrumadinha” beneficiando os seus mais de 170 mil sócios; iv) a SGPS ficaria com € 135M de VMOCs adquiridas a um baixo valor que, se interessasse ao Sporting, poderia transformar em ações ou vender com ganhos a parceiros a sério; v) todas as restantes garantias prestadas aos bancos ficariam libertas.”
Ou seja, traduzindo isto para um português corrente, o Sporting ia “comprar” a divida dos 150M€ à banca mais as VMOCs que tinham sido “vendidas” por 135M€ por um valor máximo de 150M€ que seriam emprestados ao Sporting por um banco americano a uma taxa de 6,5% – esta parte já sabemos nós por outras vias!
É preciso que as pessoas percebam que isto teria um custo – serviço desta nova divida – de 9,75M€ por anos, ou seja, mais 2,55M€ por ano do que se estava a pagar actualmente. Mas isto, este acréscimo de juros de 2,55M€ permitia que os pontos ii), iii), iv) e v) do texto do Carlos Vieira fossem uma realidade e todos eles são muito positivos para o Sporting!
Portanto, o que o Carlos Vieira fala resolve as parcelas da divida a) e b) mas não resolve mais nada e há mais divida a considerar, nomeadamente as parcelas c), d) e e), pelo menos!
E como é que se resolve isso?
Segundo diz o Dias Ferreira nA Quinta dA Bola de há 2 ou 3 semanas, o acordo com o banco americano ia além disto pois ainda colocava na mão do Sporting 200M€ que, segundo as suas palavras, serviriam para liquidar divida de curto prazo!
”Estamos a falar de uma reestruturação financeira em que era reduzido extremamente o passivo, não é? O passivo bancário (150M€) ficava a zero, não é? Pelo menos aquele que existe maior. A SAD ficava reestruturada (com a compra das VMOCs por 40M€), e AINDA RECEBIA 200M€ para pagar tesouraria…”
(os parêntesis são meus)
Ora, o que é importante perceber aqui, e era bom que alguém explicasse isso e tirasse essa dúvida, é se a Reestruturação ficava só pelo que fala o Carlos Vieira ou se a Reestruturação era completa, como falou o Dias Ferreira.
Para mim não fazia muito sentido toda esta negociação com um banco estrangeiro e depois só resolverem “metade” do problema – parcelas a) e b). O que me parece fazer sentido era resolver o problema todo – parcelas a), b), c), d) e e) – ou, pelos menos, grande parte do problema – parcelas a), b), c) e d), deixando a e) para resolver mais à frente, o que até só faria sentido se esta parcela e) não fosse grande pois doutro modo poderia voltar a ser um problema na altura.
Ora tendo em conta o que diz o Carlos Vieira, o que diz o Dias Ferreira e o que me diz o bom senso, eu tendo a pensar que o que estaria aqui em causa era uma Reestruturação Financeira Completa (RFC) que juntaria todo o passivo do Sporting numa única entidade – o banco americano – a uma taxa de juro bastante razoável! E digo razoável porque vejo outras entidades darem taxas de juro de 4% e 4,5%, ainda que noutros contextos, e porque o Sporting tinha como garantia não só o contrato da NOS. Mas, provavelmente, não foi possível melhor pelo que o bastante razoável é perfeitamente aceitável.
Ora, estando resolvidas as parcelas da divida a) e b), com os 200M€ era possível resolver tudo o resto. Pagar o EO de Novembro – 30M€ mais juros – e fazer o pagamento de toda a divida que era necessário liquidar em 2019 – 65M€! Números redondos, aqui iriam metade dos 200M€ mas não havia a necessidade de fazer o novo EO de Novembro.
Não faço ideia quanto é a divida da parcela e) mas, segundo o Dias Ferreira, ainda tínhamos em mão 100M€!
Para que serviriam então esses 100M€?
Seriam para liquidar essa parcela e)?
Seriam para ter uma almofada de segurança para os pagamentos ao banco americano?
Seriam para investir na equipa principal?
Outra pergunta que se pode colocar é:
Eram realmente necessários esses 100M€? Todos? Ou poderíamos ter ficado só com 150M€ em mão em vez dos 200M€?
Sem perceber o que está em causa na parcela e) e sem perceber porque se quis ficar com esses 100M€, é difícil perceber até que ponto tudo isto era muito bom ou não.
É que, estando a falar de 350M€ de divida, também estamos a falar de um serviço de divida que são 22,75M€ por ano!
É muito dinheiro!
Se nos basearmos do que tem sido a receita do Sporting SAD nos últimos anos, se retirarmos a venda de jogadores e a receita inerente à Champions League, percebemos que temos à volta de 70M€ de receita corrente. O serviço da divida dos 350M€ são 1/3 das receitas. Com 2/3 das receitas correntes conseguimos ter equipas competitivas e ainda ir pagando a divida – nem que sejam 10M€ por ano?
Acho complicado.
Penso que uma situação destas colocaria uma enorme pressão em entrar sempre na CL e em vender, todos os anos, um jogador com uma mais valia de 20M€, para que tudo corresse bem – pagamento do serviço da divida e pagamento da divida! Claro, correndo bem nos primeiros anos – vamos dizer que se consegui abater 20M€ de divida por ano…
No 1º ano pagaríamos 23M€ mais 20M€ – ficávamos a dever 330M€
No 2º ano pagaríamos 21M€ mais 20M€ – ficávamos a dever 310M€
No 3º ano pagaríamos 20M€ mais 20M€ – ficávamos a dever 290M€
E assim por diante, conforme fosse possível pagar mais ou menos da divida!
Mas estamos a falar de, entrando na CL e vendendo 1 jogador, em facturar à volta dos 120M€ dos quais entre 40M€ e 43M€ seriam alocados à divida! Mas com os 80M€ restantes dava perfeitamente para se sobreviver, com boas equipas – eu até diria que daqui se tirassem 5% para o Futebol Feminino, só para me fazer feliz, e ao Álvaro também! No entanto é bom que se perceba qual é o contexto em que competimos. Até que ponto é assim tão fácil irmos sempre à CL e vendermos jogadores – pelo menos 1 – com uma mais valia de 20M€? Somos roubados há 40 anos? Íamos deixar de ser agora? De repente íamos fazer o que nunca conseguimos fazer – ou só conseguimos uma vez em mais de 100 anos de história? Esta aposta não parece um bocado arriscada? Vamos depender de resultados desportivos num campeonato em que todos sabemos que está viciado desde a 1ª jornada?
Agora, vamos ver o que faz esta Direcção.
Já temos uma ideia do que queria fazer a anterior – e eu discordo de quem acha que o empréstimo ao banco americano era só dos 150M€ porque isso obrigaria a fazer, em cima disso, o EO de Novembro e um qualquer empréstimo para os 65M€, o que a meu ver não fazia sentido!
A pressão que está sobre esta Direcção é muito grande porque o que estava em cima da mesa era uma solução bastante razoável. Não conseguirem algo do género terá um impacto, a meu ver, decisivo para que continuem ou não!
À partida não acredito em “cabalas”. Não acredito que as pessoas se candidatam com o intuito de roubar – salvo raras excepções que já tivemos. Acredito que estar na Direcção dum clube como o Sporting é altamente gratificante e dá um nível de vida muito bom e uma visibilidade que traz sempre mais vantagens do que desvantagens – se as pessoas não forem uns idiotas! Portanto, salvo as tais excepções, não vejo que se vá para estes cargos para lá estar um ano, ou dois, ou três, para se sacar dinheiro e arruinar o Clube.
Até prova em contrário acredito que quem lá está é sério, como acreditava quando foi para lá a Direcção do Bruno. Claro que erros vão cometer sempre – quem não os comete – e que nem tudo vai dar resultado à primeira – penso que o Keizer é até prova disso!
Talvez esta Direcção não queira arriscar tanto. Arriscar a parte económica na parte desportiva, em Portugal, parece-me demasiado arriscado e com demasiada possibilidade de dar para o torto. Mas é a minha maneira de ver a coisa. Sem fazer esses 40/50 M€ a mais – para já da CL mais venda de jogadores, mas para o futuro pode ser através de um aumento de receitas correntes – não vejo grande possibilidade de pagar a RFC e manter uma equipa de futebol competitiva. E sem manter uma equipa de futebol competitiva, não vejo qualquer possibilidade de aumentar a receita corrente, pelo que dependeríamos exclusivamente dos resultados desportivos num contexto altamente corrompido e adverso!
Portanto, há que aguardar para ver o que esta Direcção quer fazer.
Já sei que vêm os profetas da desgraça dizer que “depois da merda feita só resta limpar” mas, meus caros, não foi sempre assim? Não estamos este ano a limpar a merda do passado recente? Bastava o bruno ter deixado sair o Zazuz no fim da época de 2016/17 e provavelmente não tínhamos passado o que passámos neste verão! É o que é… É preciso deixar as pessoas trabalhar e dar-lhes tempo para mostrarem resultados. Sem lhes dar tempo, qualquer crítica global não é razoável. Critique-se pontualmente o que está mal – e eu tenho criticado mais do que gostaria, até porque votei neste candidato – e dê-se tempo a que seja possível ver o trabalho que se está a desenvolver – e aqui falo sobretudo na área do futebol e na área das finanças pois o resto parece-me dentro do normal, apesar de eu considerar um erro a aposta já para 2019/20 no Basquetebol!
Peço desculpa pelo texto longo mas não dava para o fazer mais curto e conseguir explicar-me na mesma.
SL e espero que se elimine os rabolhos mais logo.
3 Abril, 2019 at 19:51
Miguel, o problema deste teu comentário, que já tinha lido no outro post, é que são demasiadas incógnitas para poderes suportar os valores que apontas neste teu raciocínio. São tantas as variáveis que seria mais fácil acertar em Gudelj como marcador do golo do apuramento e homem do jogo de logo a noite.
Não sabemos as taxas de juro negociadas, se as transferências serão faseadas e qual a calendarização, se seriam dadas garantias e quais…
Tudo isso impossibilita uma análise mais cuidada.
3 Abril, 2019 at 20:07
Eu falo de “números redondos”.
Quando se faz uma RFC metes o dinheiro todo ou grande parte dele porque o que interessa é passar as dividas a vários credores para só um credor, com uma taxa de juro melhor!
Esse credor mete-te o dinheiro na mão e tu liquidas tudo o que tens de liquidar.
Tinhas de meter logo, e logo aqui é até Novembro de 2018, os 150M€ que te davam as VMOCs e liquidavam a divida aos bancos, mais os 35M€ para pagar o EO de Novembro. Aqui estão 185M€ que recebias praticamente a pronto. No 1º trimestre de 2019 precisavas de cerca de 30M€ e no 2º trimestre de mais uns 15M€. Em menos de um ano já vais em 230M€ dos supostos 350M€. E isto sem nunca teres dinheiro em mãos. Era dinheiro só para liquidares passivos.
Ora faz muito mais sentido meterem-te grande parte do dinheiro na mão no 1º ano – Agosto de 2018 a Agosto de 2019 – porque teres essa almofada também te permite fazer melhores negócios.
Mas lá está, isto é tudo em números redondos, para se ter uma ideia do que está em causa. Não serve para mais nada a não ser desmontar muita merda que está dita nestes comentários que não só é mentira como nem faz sentido nenhum. Como se as pessoas fossem estúpidas…
Para teres uma ideia e poderes criticar ou aplaudir, tens de perceber do que se fala e não percebes do que se fala se não fizeres algumas contas – por alto – para teres essas noção.
Mas é o que eu acho, e não a Verdade Universal…
3 Abril, 2019 at 20:17
É precisamente o que eu digo. Temos de saber do que estamos a falar. As tuas contas “por alto” não ajudam em nada ao entendimento da RF. Na minha opinião é exactamente o contrário.
Eu não acredito, e acredito que também não acreditas que o objectivo era o Sporting ficar com zero dívidas, zero passivo e sem dinheiro nos bolsos…
3 Abril, 2019 at 20:13
“Tudo isso impossibilita uma análise mais cuidada.”
Portanto, JHC, uma analise mais cuidada é impossível pelo que vale a pena é criticar e dizer que o Varandas é um banana e o Bruno é que era um colhões d’aço!
Enfim, sinceramente não dá para entender… Um gajo esforça-se para mostrar uma merda minimamente elaborada, e não serve porque há muitas variantes. Já só chamar burros aos outros, dizer que o Varandas é um bananas, o Marta Soares um não sei quê, está porreiro! Não há variantes para questionar aqui? É assim e pronto… 🙂
3 Abril, 2019 at 20:32
As nossas análises nestas circunstâncias não são mais que opiniões pessoais e especulação, excepto nos dados que conhemos em concreto (valor das VMOC, etc).
E como opiniões merecem respeito.
No meu caso o que crítico é a opacidade com que somos infirmados pela direcção sobre aspectos como o protocolo chinês ou este adiamento, enquanto são expostos os problemas internos em CI.
Quando do adiamento do EO pelo anterior CD também choveram críticas e pedidos de demissão. Varandas não está isento de escrutínio e críticas.
3 Abril, 2019 at 21:02
É o risco que corremos quando comentamos comentários. Não foi minha intenção desvalorizar a tua análise. É mais um ponto de vista para o debate. Eu acho difícil que acertemos no resultado final.
Agora vou centrar a minha atenção no jogo!
Spoooooooooooooorting!!! 🙂
3 Abril, 2019 at 23:20
Não é essa a questão, JHC.
A questão não é se pagas mais 2M€ ou menos 4M€ de juros por fazer um RFC em que te vão dando o dinheiro à medida que precisas ou te dão tudo de uma vez.
A questão é, primeiro, perceber que o problema não se resumia às alíneas a) e b) como muita gente quer fazer parecer.
Quando se diz que é uma RFC, é completa. logo abrange todas as alíneas, que podem ser as 5 que mencionei ou até mais – e aí, se calhar, já está justificado parte dos 100M€ que sobram e o resto podia perfeitamente ser uma almofada que até desse para investir uma parte.
E o que eu vejo é pessoal a falar só de parte do problema, pessoal a não falar de nada excepto para criticar a Direcção, porque é isso que lhes interessa.
Mas, enfim, cada um pensa como quiser… Para mim a coisa não se resumia ao que o CV falou e era mais abrangente como o DF disse! É a a minha opinião…
4 Abril, 2019 at 0:41
É verdade o que dizes. Mas é normal. Também vejo todo o tipo de argumentos para depreciar o que de bom foi feito por Bruno de Carvalho.
Já o disse que Frederico Varandas é para mim uma decepção. Não pela falta de liderança, que é nítida (já sei que não concordas comigo nesse ponto) mas pela forma maniqueísta com que tem gerido o clube. A CI da roupa suja, o fim do Pressão Alta, a retirada do título europeu de Goalball, entre outras atitudes, foram suficientes para não o desejar a frente do Sporting. O que não significa que queira o regresso de BdC.
Quero é que a história faça justiça ao trabalho positivo de Bruno de Carvalho e que encontremos alguém que prossiga com este trabalho.
Para mim Frederico Varandas é um erro de casting.
4 Abril, 2019 at 0:37
Finalmente um post em que não chamas acéfalo a meio mundo aqui do fórum e mentiroso às figuras publicas que afirmavam que o acordo estava fechado.
Esses 100M€ que sobram não existem. Não vale a pena insistir nisso dos 350M€.
Em primeiro lugar, a anterior direcção manteve sempre a intenção de lançar os EOs. O empréstimo americano não previa acabar com os EOs. Porquê? Por um lado, o montante do empréstimo não é ilimitado e os americanos nunca emprestariam tanto dinheiro, justamente pela extrema dificuldade em pagar o serviço de dívida de tal montante.
Até podia parecer uma boa ideia, se os juros do empréstimo forem inferiores aos juros dos empréstimos obrigacionistas. Mas os juros dos empréstimos obrigacionistas são determinados aquando do lançamento desses empréstimos e a expectativa é de que desçam significativamente no futuro, para valores mais baixos que os 6,5% do empréstimo americano, tornando os EOs mais favoráveis.
Por outro lado, sendo esta operação centralizada na SGPS, que seria quem contrai o empréstimo e compra a dívida bancária da SAD, não estou a ver como seria operacionalizada a passagem de verbas para a SAD. A que título? (estou mesmo a perguntar sinceramente, não sou financeiro e não sei como se processaria).
Em segundo lugar, esses 65M€ de passivo de curto prazo são constituídos em boa parte por passivo bancário, que ficaria resolvido com a reestruturação. Outra parte dos tais 65M€ foram originados por direcções posteriores à que negociou a reestruturação, que não podia prever necessidades financeiras que ainda não existiam à época.
Os empréstimos obrigacionistas previstos eram suficientes para pagar o EO anterior e ainda suprir passivos correntes não bancários.
Os 350M€ são um papão que não existe…
4 Abril, 2019 at 0:45
Foste certeiro com o comentário que ajudou a este debate, bigfoot!
Espero que haja oportunidade de voltarmos a discutir este assunto com números concretos.
5 Abril, 2019 at 11:34
Miguel, queria apenas agradecer o teu comentário que juntamente com o post foram-me muito úteis para perceber em que ponto estamos em termos financeiros. Obrigado!