Bom programa e bom tema, que desta vez ouvi em directo.

Só duas nota, o acréscimo de comentários e eventual difusão de fakes, acontece precisamente pela falta de comunicação actual. Passou-se do 80 para o -8.

A segunda, existisse continuidade na luta pela verdade desportiva que obviamente passa pelo combate ao estado lampianico e seria abissal aquilo que nos une perante aquilo que nos separa. O extremar de posições seria infinitamente menor.

Só ouvi a meia hora final. Durante o dia de hoje tentarei ouvir do início.

Compreendo a desilusão do Cherba, por ver a atenção dos tasqueiros mais virada para as notícias negativas do que para as vitórias das modalidades ou para as iniciativas do Clube.

Mas é normal que o debate se centre mais no que os Sportinguistas sentem e vêem de errado no actual Sporting. O que está bem recebe elogios, apoio e forte incentivo de continuidade, mas é o que está mal que merece mais discussão.

O que desvaloriza de certa forma o debate, aqui ou em outros espaços, é o exagero, o extremismo, a rejeição peremptória de outras opiniões, a facilidade do insulto.
Ainda assim, na Tasca vejo o Sporting a ser debatido. Sempre por “nicks” reconhecíveis e não à coberto do anonimato como em outros blogues.
E há sempre comentários merecedores de destaque pelo conteúdo e lucidez.

A Tasca reflete o que se passa no universo leonino. Não vivemos tempos de alegria e Onda Verde.
O maior motivo de desagregação sportinguista é a direcção presidida por Frederico Varandas, que adoptou uma postura revanchista, que saneia comentadores não alinhados, que retira títulos europeus do palmarés das modalidades, que mantem uma política contrária ao seu programa eleitoral, onde reinam a opacidade e desrespeito pelos sócios e adeptos. São aspectos que nada têm haver com uma cultura de princípios e valores tão cara a muitos de nós. Abdicar destes princípios é lampionizar o Sporting.
Não podemos entrar num estado de letargia permitindo que o desejo de pacificação e amor ao Sporting nos torne comodistas e acríticos como no passado. Ainda estamos a pagar o preço dessa atitude.

Entretanto isso não deve impedir que continuemos a comentar o que de bom temos ou de sugerir ideias para o Sporting que queremos e merecemos.