1 – Como nasceu o teu Sportinguismo e quais os momentos do Sporting com que mais vibraste, Malcolm? Descreve um deles.
Tenho de recuar aos primeiros anos de infância em que nas peladinhas que começavam de manha e acabavam à noite os mais velhos escolhiam e equipa e os mais novos não tinham outro remédio senão jogar à baliza. Recordo do grande Yazalde escolher aqui o Damas que passava dias de gloria a impedir que o adversário chegasse primeiro aos 10 e depois aos 20… Depois foi um processo que se foi consolidando, desde o acompanhar o Yazalde caminhando pela via férrea entre Vizela e Guimarães para ver os jogos do cronico ou os relatos das goleadas no hóquei ou a selecção de hóquei com o cinco maravilha ou a cidade desportiva prometida por João Rocha ou …
Não consigo decidir entre dois, a conquista do Carlos Lopes em LA, que num café na cidade onde passava férias (Povoa Varzim) dei comigo agarrado a desconhecidos, chorando de alegria pelo primeiro ouro olímpico Português, ou o fim do Jejum em 2000, em que passei a noite, em Braga, cidade onde na altura vivia, festejando com milhares de Sportinguista que nunca pensei que existissem nessa cidade.
2 – Como tens visto o Sporting desde que te lembras de ser Sportinguista, ou seja, qual a tua opinião sobre o passado e o presente do clube?
“O essencial não é triunfar, mas batalhar.” Coubertin
Passei os 80s em que efectivamente éramos enormes, diferenciávamo-nos pela ambição e grandeza, diferenciávamo-nos pelo ecletismo e pelo desportivismo, depois chegou a fase do conformismo, suportado pela ideia do somos diferentes e isso basta, da desistência de lutar pelos ideais olímpicos, subjugados pelo pântano em que se transformou o desporto a todos os níveis. Nos últimos anos em que assisti a uma tentativa de batalhar pelos nossos ideais, em assumir a nossa diferença, temo, temo não, tenho a certeza, que o conformismo está de regresso.
3- Qual a tua perspectiva de futuro do clube? Como gostarias que fosse?
Para falar do futuro, tenho necessariamente de falar no passado recente, depois de uma vez mais, a exemplo do sucedido na década de 70 e 80 ter assistido a um Clube pioneiro, na primeira metade desta década e em poucos anos patrocinamos medidas que paulatinamente tem revolucionado o desporto em Portugal, mas não só. O desporto nos dias que correm já nada tem a ver com o desporto do início desta década, estas revoluções demoram anos, décadas para ser totalmente assimiladas e implementadas. Contribuímos com orgulho para o muito que já se fez e tenho a noção que muito ainda está por fazer, mas as revoluções fazem sangue e vitimas e tenho a certeza que o Clube foi vitima do seu pioneirismo e regressou à letargia e à subjugação de tempos que pelo a mim, não provocam saudade.
4 – Se fosses candidato quais as principais medidas que aplicavas (Financeiras-Projecto Desportivo -Futebol e Modalidades)? O que achas do sistema eleitoral ? Quais seriam as tuas bandeiras como candidata?
a) Viver de acordo com o proporcionado pelos orçamentos e batalhar pela vitoria, em todos os palcos, incluindo obviamente o desportivo – Citius, Altius, Fortius
b) Desproporcionado, um voto um sócio, com um interregno de uma eleição para ter direito a votar.
c) Nunca desistir de lutar, podem castigar, podem censurar, mas nunca, em momento algum calariam a ideia e ou a busca pela verdade.
5 – O que achas dos denominados notáveis ou ilustres e o que farias em relação às claques?
Desculpem a linguagem, os ilustres os notáveis, foram quem conduziu o clube durante décadas para o abismo, pelo que tenho de ser curto e grosso, que vão para a grande puta que os pariu.
Já quanto às claque recordo o pioneirismo do nosso clube na sua criação e implementação em Portugal, necessariamente não podem ser um negocio mas preferia mil vezes ter as claques integradas no clube em detrimento daqueles grupinhos e grupelhos que abundam no nosso clube, stromps, cinquentenários, conselho leonino e por ai fora que ninguém sabe para que servem, pelo menos as claques tem um propósito … apoiar o clube e contribuir para o espectáculo.
6 – Que medidas aplicarias em relação à melhoria do futebol nacional em todas as suas áreas (arbitragem -ligas -campeonato – mais ou menos clubes, no fundo organização do futebol nacional)?
I – Sobre a arbitragem intensificação das novas tecnologias, a linha de golo, as imagens no estadio, a justificação em directo das decisões, tudo aquilo que possa melhorar e que seja autorizado pela IBoard
II – Sobre a regulamentação da arbitragem – avaliações e relatórios públicos, possibilidade de contraditório dos árbitros avaliados e caso de reversão das avaliações com penalização para os avaliadores. Toda esta malta recebe uma montanha de dinheiro será de bom tom que sejam profissionais naquilo que é suposto fazer.
III – Sobre o campeonato, somos um país demasiado pequeno para tantas equipas, redução para 12 no final das 22 jornadas apurava-se o campeão de Inverno, vulgo Taça da Liga com apuramento para a Liga Europa do vencedor. De seguida dois grupos de 6, portanto 10 Jornadas para apurar o Campeão e os restantes qualificados para as competições europeias, no segundo grupo disputava-se a permanência/despromoção. Planteis poderiam ser mais curtos, logo mais económicos e com uma carga de jogos menor, mais capazes de enfrentar as noites europeias.
7 – Qual o teu jogo mais marcante como Sportinguista? E qual o teu onze ideal, incluindo um técnico?
Jogos foram vários e como não consigo decidir por um e porque considero o Atletismo um jogo, tenho de escolher a vitoria do Carlos em LA. Definitivamente, foi o “jogo” que mais me marcou.
Damas
C.Xavier, Luisinho, A.Cruz e R.Jorge
Figo, Douglas, Duscher,Balakov
Sá Pinto e Jordão
Treinador estava tentado a colocar o Prof Moniz Pereira, como como é de futebol que estamos a falar talvez M.Jozic, que fez milagres com uma equipa de “putos”, muita pena de não ter ficado mais tempo.
8 – Malcolm, supõe que estás a falar às massas Sportinguistas num momento importante. Qual seria a tua mensagem?
Fácil, fácil como diria alguém … As víboras sempre estiveram presentes, depois apareceram de todos os lados os lacraus, mas os verdadeiros perigos vêm dos escorpiões, como que dando razão à fábula.
*às sextas, o Sonhador convida um tasqueiro para a mesa do canto e coloca-lhe uma mão cheia e meia de perguntas às quais não vale dizer talvez
**********
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6 Maio, 2019 at 17:07
Porque é que o Mirco Jozic não ficou mais tempo em Portugal?? … porque ele viu e provou na pele a podridão do nosso de então ( e o de agora ainda pior) futebol …. foi uma época 1997/1998 de grandes roubalheiras, fizemos luto mas nada serviu …
SL
6 Maio, 2019 at 19:48
Lutar é sempre importante, foi por essa altura que funcionou o sorteio dos árbitros e ganhamos 2 campeonatos.
O problema é que depois regressa a passividade e apatia, somos engolidos pelo sistema e simultaneamente a feira de vaidades encarrega-se de delapidar o património. O caldo perfeito e preferido do sistema.
6 Maio, 2019 at 17:44
Na ultima pergunta, que no fundo resume o que penso sobre a actualidade, um exemplo dos escorpiões que falo é o pmag que em 2006 assistiu de cadeirinha ao estratagema para dar a volta a decisão dos sócios em não permitir a venda de património.
Coincidência, é o pmag actual.
Apesar de sentir o regresso de um conformismo indesejável e visível na celebre frase do já esta, já está (julgo que dita já depois de ter escrito a entrevista), desejo do fundo do coração que a passividade, apatia e o desinteresse pela gestão não desportiva tenha sido expurgada definitivamente do clube.
6 Maio, 2019 at 18:13
Mais ou menos distantes em algumas argumentações, partilhamos as mesmas memórias!
Quanto ao 1 sócio = a 1 Voto, não consigo vislumbrar qualquer justiça nisso. Compreendo o motivo, mas como na tropa, a idade é um posto.
Sou a favor da instalação de urnas de voto electrónico, em todos os núcleos do Sporting.
Ponto 6 – Perfeitamente de acordo!
6 Maio, 2019 at 19:19
Sem duvida, esqueci completamente essa do voto nos núcleos, das coisas mais importantes, sei bem quanto custa participar numa AG a quem esteja longe de Lx.
7 Maio, 2019 at 11:56
Vamos imaginar que na eleicão para a Assembleia da Republica os reformados mais velhos tinham direito a 20 votos porque eram mais “sábios” e já pagaram muitos impostos, e os mais novos tinham 1 voto porque comecaram agora.
Bela democracia essa.
7 Maio, 2019 at 17:50
Vamos lá imaginar que basta um ano de sócio ininterrupto, com quotas em dia. Custa 168€ ano.
10000 sócios custam 1 680 000€/ano.
20000 sócios custam 3 360 000€/ano.
Acho que com 20000 consegues ganhar eleições. Custo?
3 360 000€.
Recuperável em passes de jogadores e comissões.
Concordo com a diminuição da diferença de votos.
Pela tua ordem de ideias, um reformado de 18 anos, deveria receber a reforma por inteiro. Não é isso que está em causa, obviamente. Não é know how, é militância.
Se é indiferente, se tens 2 ou 30 anos de sócio, porque é que deverás pagar quotas?
6 Maio, 2019 at 18:19
Esperava mais da entrevista, tendo em conta o user em questão.
No futuro com tempo, irei participar.
6 Maio, 2019 at 18:43
Promessa ou ameaça?
6 Maio, 2019 at 22:08
Ameaça?
Tenho todo o direito em participar, mas quero responder com calma e colocar a avença de lado.
#liberdadedeexpressão
6 Maio, 2019 at 19:29
Caramba Stalley, não mereço essa distinção, sou comentador igual a todos os outros, Critico, muito critico até, pois a experiência fez-me ficar desconfiado sobre as reais intenções de quem se aproveitou dos tristes acontecimentos do ano passado para regressar à passadeira verde.
Entendi a entrevista como manifestação de Sportinguismo, um desfiar de memorias, que com a idade vão-se acumulando e já não vou para novo. Foi escrita num fôlego, ainda nem sabia que iria dar post e sei que provavelmente fui injusto, pois foram tantas as situações e historias que me marcaram.
Gostava de ter a criatividade e qualidade de escrita de um Cherba, ZeroSeis, Sá , TenhamOrgulho e tantos outros cujas opiniões leio sempre com imenso prazer, mas a minha área profissional é mais números, sempre tive dificuldades com as palavras.
6 Maio, 2019 at 21:17
É impressionante como os haters numa entrevista em tom intimista vem para aqui ladrar. Sem noção.
Eu gostei muito da entrevista. Tem muito sentimento que o pessoal mais jovem deveria de tomar atenção.
Na Póvoa, às tantas, ainda fizemos futeboladas juntos!
Gostei do modelo competitivo para o campeonato. Eu acho sinceramente que é necessário introduzir um modelo que proporcione mais emoção!
Essa forma de sentir e vibrar com o Sporting deve ser passada para a próxima geração que, coitados, não percebem muito bem a dimensão do passado de glórias do Sporting.
Quer dizer eles até sabem, está nos livros e tal, mas isto não é estatística, é sentimento.
Eu no lugar deles possívelmente pensaria o mesmo, não sei. Por exemplo aquele ex-tasqueiro, que foi despedido com justa causa porque foi apanhado a fazer falcatruas, diz que “vamos alcançar um 3 lugar tranquilo. Está bom.” Claramente este jovem dinâmico, 3×9=27, não percebe o que é o Sporting.
É aí que o Malcolm e muitos outros Sportinguistas revelam o quanto são importantes para manter o crónico no lugar que merece.
Abraço camarada.
SL
6 Maio, 2019 at 22:37
Em toda a década de 80 passei os meses de Julho e Agosto na Povoa de Varzim e muitos jogos fiz no largo que existia em frente à bola de Nivea.
Quanto ao clube, vamos fazendo o que podemos, é um amor que nunca vai acabar, só lamento não ter feito mais no período anterior a 2012, (outras preocupações) agora vou fazendo/dizendo o que me vai na alma pois se há algo que me incomoda/preocupa é um possível regresso à idade das trevas.
Abraço
6 Maio, 2019 at 22:45
Se fosse uns anos mais tarde era capaz de te fazer umas cuecas a jogar a bola Ahaha
Mas falando mais a sério,Vila do Conde é muito mais agradável que a Póvoa. :p
Boa entrevista Malcolm,revejo me em muita coisa que disseste.
SL
6 Maio, 2019 at 23:18
Agora que o dizes, quando deixei de passar ferias na Povoa, passei a frequentar durante alguns anos assiduamente Azurara, tantos sábados por lá passei a fazer wind-surf.
Abraço
7 Maio, 2019 at 0:31
Vila Chã tem grande praia a s.paio é top mesmo,mas também gosto muito da praia da azurara,apesar de ter uma ao lado de casa basicamente mas por vezes vou até à da azurara. 😉
Jordão eu tava a brincar,sou da Vila e sempre fui,perto das escolas,da régio mas sempre gostei da Póvoa também,e por mim o Varzim também estava na 1 liga que assim dava para ir ver o Sporting mas tá mais é para descer…tá mau mesmo.
Mas uma aparte que faz diferença a areia das praias na Póvoa faz doer os pés e pouco lugar há para estacionar é verdade seja dita que a Vila em termos de noite no verão é top mesmo 😉
6 Maio, 2019 at 23:34
Gosto mais de Mindelo ou vila chá , muito mais calmo
7 Maio, 2019 at 0:24
+ 1… mindelo… finais do século e inicios do milénio 🙂 …
7 Maio, 2019 at 7:16
Meninos.
Qd era puto jogava mas Maldivas, Punta Cana, Riviera Maya.
É assim. Internacional.
7 Maio, 2019 at 7:25
Lol
Já treinei com uma equipa das Maldivas
7 Maio, 2019 at 9:07
betinho
6 Maio, 2019 at 23:36
A vila é agradável quando não está cheia de moscas! 😛
Na Póvoa, nos 80 (nos finais de 80 que antes era tudo jogado na escola), era mais uma roda ou peladinha ao fim da tarde mas em frente às alcatifas. Às vezes saia da praia às 10 da noite.
De repente passou tudo pela minha terra.
(Koki, isto é de anos, uns anos cá, outros aí. E sempre andou tudo junto mais uma saudável rivalidade. Não conheço duas cidades no país onde as populações se confundissem tanto como Póvoa e Vila nos anos 80 e 90. E só falo da parte urbana, obviamente. A rural, às vezes nem parece do concelho…)
6 Maio, 2019 at 22:05
O que eu escrevi não foi uma critica, foi um elogio, porque acho que tinhas mais para acrescentar, sobretudo na pergunta 3 e 4.
E aqui não é uma questão de concordar ou não com o que escreves e o que defendes.
É mesmo porque tens a capacidade de lançar o debate aqui na tasca, por isso esperava mais “sumo” nas respostas.
6 Maio, 2019 at 22:24
Certo Stalley, entendi esta entrevista e agora rubrica da tasca, como um momento para exacerbar o nosso Sportinguismo e não para esgrimir diferenças de opinião. É óbvio que não deixei de dar uma picadela.
Percebo o ponto de vista e até concordo, como disse, quando escrevi as resposta nem sabia que a entrevista iria servir para um post e a minha opinião sobre esses pontos no fundo vou transmitindo post a post, quando arranjo mais tempo para intervir.
6 Maio, 2019 at 23:23
Haters gona hate e outras cenas que se vão lendo por aí e repetimos sem saber bem porquê.
Noção, azia e avenças
Santíssima Trindade
7 Maio, 2019 at 7:02
Já de ti… pouco se pode esperar…
Z
6 Maio, 2019 at 18:24
Grande Malcolm.
O que mais aprecio nestas entrevistas, para além de ficar a conhecer melhor os tasqueiros, são algumas ideias para melhoria do Sporting e do futebol português.
É uma realidade que passamos de um Clube que liderava a luta pela verdade desportiva para um Clube amorfo, imerso numa letargia que em nada nos beneficia. Passamos a ser reactivos e só quando “dói” muito!
E o que mais me assusta é ver alguns Sportinguistas a defenderem precisamente este silêncio, a preferirem esta anestesia que tanto nos custou num passado recente.
6 Maio, 2019 at 19:31
Abraço JHC, estamos preocupados mas a nossa cor é o verde e a esperança é a ultima coisa a morrer.
6 Maio, 2019 at 19:45
Que não se destrua o que foi construído com tanto esforço nestes últimos 5 anos, é aquilo que espero.
Um abraço, Malcolm.
6 Maio, 2019 at 19:34
“as claques tem um propósito … apoiar o clube e contribuir para o espectáculo.”
“O essencial não é triunfar, mas batalhar.”
Retive logo estas frases. Gosto.
Os árbitros, profissionais, trabalhavam por equipas var e campo, os erros pagavam-se com pesadas multas e inibição de arbitrar, ias ver que o VAR funcionava.
6 Maio, 2019 at 19:44
Há um aspecto positivo da liga a duas partes para as equipas que jogam na Europa e na primeira metade podem comprometer-se mais um pouco com menos risco de perder o comboio da liga.
6 Maio, 2019 at 20:05
Essa seria uma das vantagens. Confesso que essa pergunta foi aquela que menos reflecti, mas vejo mais vantagens, como por exemplo
O aumento de competitividade pois com a redução do nº de clubes não iria permitir muita distracção.
Acabavam as barrigas de aluguer, aumento significativo da assistência média e com isso dos patrocínios.
6 Maio, 2019 at 21:20
“Acabavam as barrigas de aluguer,”
Disto tenho muitas dúvidas…
6 Maio, 2019 at 22:44
O raciocino é que com menos clubes (12) seria mais difícil a um clube controlar 3 ou 4 clubes com empréstimos encapotados, malas ou ajudas, tudo seria mais escrutinado até porque estariam competir entre eles por uma manutenção ou pelo apuramento para competições europeias.
6 Maio, 2019 at 20:21
Muito boa entrevista… gostei mesmo muito…
” Recordo do grande Yazalde escolher aqui o Damas que passava dias de gloria a impedir que o adversário chegasse primeiro aos 10 e depois aos 20…”… priceless…
Eu também adorei o Jozic… sendo que para mim o que mais se aproximou foi L. Jardim…
SL
6 Maio, 2019 at 20:46
Claques era pra acabar… ontem!!!
Como é possível continuarem a defender coisas que tanto mal têm feito ao clube…?!? muitos nem sócios sao… querem ir á bola?!? Paguem bilhete como os outros…
Enfim…
6 Maio, 2019 at 21:40
Nem tudo é preto e branco.
A Rute só está a ver o que existe de mal nas claques ou a julgar todas por uma em específico.
Nas claques não estão só vândalos e criminosos. Estão lá pessoas de diferentes classes sociais e culturais. Bruno de Carvalho e Frederico Varandas fizeram parte de claques.
O que está mal não são as claques mas quem se apoderou delas e as usa como escudo para cometer crimes.
Vi alguns jogos a largos anos atrás, no Norte, em que se não fossem as claques o Sporting quase não teria apoio.
O que é necessário são leis aplicáveis que impeçam gente que comete crimes de entrar em recintos desportivos. A partir daí não haverá interesse em fazerem parte de claques.
6 Maio, 2019 at 22:12
É que nem preciso de dizer mais nada.
6 Maio, 2019 at 21:07
Aproveitando ser este o post com a minha entrevista e porque na mesma não tinha enquadramento, para referir uma das minhas maiores magoas e que possivelmente será para sempre.
Ter visto o Estádio José de Alvalade perder os anéis olímpicos, era um orgulho tremendo pertencer ao clube com o maior estádio “olímpico” do pais.
Percebo que o corrupto futebol moderno necessite do publico mais perto do centro de acção, mas burros, tão burros, os notáveis do camarote, tinham de espetar com o fosso.
Tenho a certeza, que deve haver, muitos tasqueiros que certamente terão inúmeras historias deliciosas para nos contar, desde o filme que eram os urinóis, às cargas de agua e sol, às tardes e noites gloriosas, não existia o conforto actual mas acho que se vivia tudo com mais intensidade mas sobretudo era o nosso estádio “Olímpico”.
6 Maio, 2019 at 21:21
+1
6 Maio, 2019 at 21:38
O Sporting era o único dos grandes com um estádio. Os outros tinham um campo de futebol.
Curiosas reacções quando dizia que o novo recinto não me agradava, era anti, e estava contra o “progresso”.
Enfim…
6 Maio, 2019 at 22:12
Até percebo a necessidade de modernizar e aumentar o conforto, mas porra, meter um fosso,. meter as cadeiras às cores … não lembra ao diabo.
Agora só em fotos e na nossa memoria, olha aqui:
https://pbs.twimg.com/media/B1IV9DAIIAEqrcT.jpg
Cabia sempre mais um!
6 Maio, 2019 at 22:31
“meter as cadeiras às cores”
Isso deve ter sido ideia do Taveira…
6 Maio, 2019 at 22:32
Ou então de algum “esperto” que pensou… “Assim não se percebe se estão muitas ou poucas pessoas no estádio…”
6 Maio, 2019 at 22:47
Segundo li foi isso mesmo, dar a sensação de estádio cheio! Isso é que é martelar assistências!
6 Maio, 2019 at 23:42
Modernizar, conforto, mas… a pista!!!
Na altura tudo era boa ideia. O fosso tinha razão de ser, a arquitectura, as cores, enfim.
6 Maio, 2019 at 21:40
+1
6 Maio, 2019 at 21:31
Parabéns pela entrevista!
Gosto destas entrevistas cheias de amor ao Sporting. Temos visões diferentes em muitas coisas, mas é com visões diferentes que se fazem as grandes ideias.
SL
6 Maio, 2019 at 23:39
Gostei deste teu comentário
6 Maio, 2019 at 22:04
Chapéu!! Tal como a da Ana, partilho mais de 90% do que é dito. E repito o que disse anteriormente: vai ser esta mentalidade, este sportinguismo ambicioso e com olhos no topo que guiará o futuro e não deixará o clube morrer ás mãos deste cancro que há 30 anos consome um Gigante Adormecido!! Grande entrevista!
E agora vou lêr a do Sir, que só agora me apercebi que já tinha sido feita.
6 Maio, 2019 at 23:11
LionUp, tenho visto muitos jovens, tão loucos pelo Sporting como eu, que demonstram uma visão do clube que fará corar de vergonha muitos dos velhos do restelo que contribuíram para trazer o clube até à situação onde se encontra.
Não estou a falar só do sucedido no ultimo ano, mas de tudo o que sucedeu nas ultimas décadas.
São a maior esperança e o maior património do clube, acredito neles.
Abraço
6 Maio, 2019 at 22:16
Rubrica bastante interessante, já o tinha referido.
Esta entrevista deu-me a conhecer mais alguns detalhes do Malcolm, de resto sei o que ele pensa do momento atual.
E depois de ler o comentário mais abaixo sobre o José Alvalade… dá cá uma saudade…
6 Maio, 2019 at 22:59
Abraço brave,
Sem segredos, tenho é duvidas, muitas … e há tanta coisa que desejo estar enganado.
6 Maio, 2019 at 22:41
Quando é que esta malta chega à direção do clube?
Gente séria, com ideias e sem estar agarrado a tachos e status que
SL
6 Maio, 2019 at 23:04
🙂
Abraço
6 Maio, 2019 at 22:46
Gostei da entrevista, Malcolm: curto e grosso, direto e assertivo. Haja memória, amor ao clube e vontade de não repetir os erros do passado, ídolos que não tenham pés de barro e líderes que não sejam desprovidos de valores e coragem. Só assim cumpriremos o desígnio supremo: um clube tão grande como os maiores da Europa!
6 Maio, 2019 at 22:50
Tenho uma máxima, ou melhor inventei-a agora:. 🙂
Muito mais do que futebol …. Eis o Sporting
6 Maio, 2019 at 23:25
Certo, mas quero ganhar também aí , quero ganhar !
7 Maio, 2019 at 0:08
Claro, quer queiramos quer não, essa é a mola essencial para fazer girar tudo o resto.
6 Maio, 2019 at 23:25
Nunca irão deixar chegar à direção do clube gente apaixonada. Está nos designios dos notáveis transformar o SCP num clube de futebol.
6 Maio, 2019 at 23:35
Muito obrigado Malcolm pela tua entrevista.
Como tu sabes nao faco comentarios as entrevistas nas quais julgo ser o genuino sentimento de vivencia e de amor eterno que cada qual exprime as suas emocoes sobre o grande Sporting Clube de Portugal.
Esta rubrica e mais para nos darmos a conhecer um pouco e com virtudes e defeitos legitima um pouco a nossa voz sobre os designios que quanto a nos proprios seriam os caminhos e rumos do horizonte do clube sendo a GLORIA como e logico o nosso desejo prumordial de maior elevacao do clube em geral.
Viva o SCP.
SL a todos e preparem-se para a vossa entrevistazinha.
7 Maio, 2019 at 0:00
O Sonhador recebeu a minha entrevista?
Como já foi a algum tempo…
7 Maio, 2019 at 0:03
Indica ao Cherba em que post colocaste para ele transcrever ou responde de novo para ele com os topicos essenciais que escreveste.
SL JHC.
Fica a promessa do post do Hoquei para o Cherba colocar de preferencia na sexta feira.
7 Maio, 2019 at 0:13
Está aqui:
https://atascadocherba.com/2019/04/04/da-me-o-teu-tupperware-any-given-sunday/
Como posso fazer chegar ao Cherba?
7 Maio, 2019 at 0:17
Eu indico ao Cherba que colocaste aqui neste post da entrevsta do Malcolm.
Abraco. SL.
7 Maio, 2019 at 0:30
Obrigado, Sonhador.
Um abraço e SL.
6 Maio, 2019 at 23:45
Eu e o malcom somos amigos de longa data e sei muito bem o que pensa e da sua forma genuína e independente, pensa pela sua própria cabeça.
Temos muito em comum mas também as nossas diferenças mas acima de tudo o nosso amor pelo Sporting.
Abraço
6 Maio, 2019 at 23:58
E que diferenças, e que diferenças, por vezes.
Até amanha, amigo!
7 Maio, 2019 at 0:10
Boa noite,
Gostei da sua entrevista Malcolm “Allisson”… straight to the point!
Continuamos na senda positiva de uma rubrica que rapidamente se tornou clássica aqui na Tasca.
7 Maio, 2019 at 1:17
Mais um dos bravos!
Saudações Malcolm!
7 Maio, 2019 at 2:53
Treinador que gostava de ver novamente no Sporting seria o Bobby Robson, sem dúvida. Ainda vi alguns dos treinos no antigo campo, ele era um espetáculo quando interrompia uma jogada e explicava o que estava mal. Depois o Cintra decidiu despedi-lo quuando iamos em 1º lugar com um dos melhores planteis de sempre para meter lá o Queiroz… fds…
7 Maio, 2019 at 8:37
Tiros no pés! Se fosse modalidade tínhamos a hegemonia…
7 Maio, 2019 at 12:48
Uma boa entrevista, Malcolm – muito interessante, gostei de ler! 🙂 SL
7 Maio, 2019 at 14:36
Um bem-haja Malcolm. Olha que também assisti à vitória do Carlos Lopes num café na Póvoa e de férias tal como tu. Caminhos que se cruzam múltiplas vezes sem ninguém se dar conta…
Já sabes que partilhamos muitas visões sobre o Sporting.
7 Maio, 2019 at 14:50
Fogo, às tantas foi no mesmo, a corrida acabou bem de madrugada, já não deveria haver muitos cafés abertos.
Foi num bem perto do cinema Stª Clara, que nunca tinha ninguém mas nessa noite estava cheio.
7 Maio, 2019 at 15:14
É sempre uma maravilha conhecer estas histórias. Muito bom. É por isto que o “Sporting nunca vai acabar”.
Abraço