Antes de mais, permitam-me apresentar as minhas mais sinceras desculpas a todos os Tasqueiros (e ao dono da Tasca em particular) por ter falhado a presença desta rubrica nas duas últimas semanas (que, ainda por cima, coincidiram com as dus últimas jornadas do campeonato). Mas não foi o desalento pela confirmação do insucesso desta época que me levou a fahar-vos. Uma deslocação um pouco mais longa a Lisboa para cuidar da saúde, uma “lesão” de última hora incurável do meu portátil que apagou de vez, a necessidade de usar na viagem, como recurso, o portátil da mulher e uma pen, as falhas de internet no Hotel em que me alojei, a falta de tempo, a cabeça focada noutros assuntos mais prementes … foram conjugação de factores que impediram o cumprimento desse meu compromisso.
Mas, cá estou de volta (de novo na ilha de Santa Maria) e com os meios disponíveis para fazer regressar a rubrica.
Terminadas as competições para a nossa equipa profissional é altura de fazer a avaliação da época que finda e de perspectivar a próxima. E balanço deste ano é bastante negativo. Se, nos últimos 2 anos, conquistámos todos os 5 títulos que disputámos, este ano não ganhámos nehum dos 3 títulos em jogo.
O equilíbrio entre as duas principais equipas (e o enorme desequilíbrio para as outras 10) voltou a ser a tónica, mas, desta feita, ao contrário das 2 épocas anteriores, os detalhes jogaram a favor das rivais bracarenses que acabaram por ser as justas vencedoras do campeonato (nos jogos da Supertaça e da Taça de Portugal os “detalhes” foram também condicionados por factores externos, que não são exclusivo do Futebol no Masculino).
A outra nota de saliência é a entrada em “jogo” de mais uma equipa integralmente profissional, a do Sport Lisboa e Benfica que disputa o Nacional da 2ª Divisão e que venceu, este fim de semana, a final da Taça de Portugal, batendo a equipa do Valadares por 4-1. Equipa constituída na base de um forte investimento, entrado maioritariamente em atletas estrangeiras (13 brasileiras e 1 cabo-verdiana), o Benfica não encontrou oposição de registo no escalão em que concorreu e chega à final da Taça de Portugal após perder em casa por 1-2 com o Braga e ir à Pedreira virar a eliminatória com um 2-4.
Fala-se, mas ainda não há confirmação, que o Guimarães também lançará, para a próxima época uma equipa feminina que competirá no Nacional da 2ª Divisão. A confirmação dessa entrada seria uma óptima noticia para o futebol feminino, pois significaria o ingresso de um clube com uma massa adepta fantástica e aguerrida e, por isso, com forte potencial e todas as condições para contribuir decisivamente para o crescimento da variante feminina da Modalidade em Portugal.
Mas voltemos à nossa equipa profissional. Os maus resultados da época e o reconhecimento da entrada em cena de um outro adversário de enorme peso, deverão levar os responsáveis pelo Futebol Feminino do Sporting a fazer um balanço sério sobre o que nos faltou para atingir de novo o sucesso e uma análise criteriosa sobre o que necessitamos fazer para recuperar esse sucesso.
Aliás, a primeira reflexão deveria até ser se estão ou não dispostos a fazer o necessário para recuperar esse sucesso e procurar a hegemonia do Futebol Feminino português. Porque, decididamente, teremos que partir para um patamar de investimento manifestamente superior se quisermos perseguir o objectivo com que foi retomado o Futebol Feminino do Sporting e que se definiu como pedra de toque da arquitectura do seu projecto: criar as condições e construir uma equipa que se pudesse vir a colocar regularmente entre as 8 melhores da Europa.
Sejamos claros, quem assistiu este sábado à final da UEFA Women’s Champions League entre o Lyon e o Barcelona, percebe com facilidade que estamos a anos-luz desse patamar (do Lyon, pelo menos, que o Barcelona não mostrou, neste jogo, argumentos que nós não possamos atingir). Mas essa enorme diferença é determinada por uma muito maior capacidade de investimento em jogadoras de topo e habituadas a discutir as principais competições europeias e mundiais.
O Sporting, para iniciar uma caminhada em direcção a esses níveis necessita, na minha opinião de dotar a equipa, já para a próxima época, de mais 3 jogadoras estrangeiras de nível superior e para ocupar as posições onde a estatura e a compleição atlética, em falta no nosso mercado e na nossa formação, são mais necessárias ao modelo de futebol mais “típico” da jogadora portuguesa: falo de duas defesas centrais e uma média-defensiva (trinco) que possuam entre 1,80m e 1,85m e possuam a destreza e habilidade suficientes para “encaixar” no nosso futebol.
Para quem conheça o futebol feminino internacional, dou como exemplos jogadoras como as centrais Wendie Renard (francesa 1,85m do Lyon, extraordinária no jogo aéreo, muito experiente, excelente leitura de jogo, técnica muito razoável), ou Daiane (brasileira 1,79m, do PSG e que tem todas as condições para ser adaptada a trinco: extraordinária leitura de jogo, enorme capacidade de desarme, bom jogo aéreo, poder de saída de bola, bom passe curto e médio, óptima resistência). Claro que qualquer destas jogadoras deve ser praticamente inacessível à nossa capacidade de investimento. E nem me refiro à capacidade actualmente disponibilizada, que essa é escassa até para competir com mercados médios (Dinamarca, Bélgica, Holanda, Áustria, Suiça ou paises Esacandinavos).
Falo da capacidade de investimento que nos coloque no caminho para competir de imediato com esses mercados e para vir a alcançar os mercados mais competitivos (França, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália). Ou seja, falo de investir, já na próxima época, num orçamento para a equipa profissional de 1,5M€, no mínimo, idealmente 2M€.
E, para este nível de investimento, deveríamos:
– manter no plantel A jogadoras como: as GR Patrícia Moraes e Inês Pereira, as Defesas Rita Fontemanha, Bruna Costa, Carole Costa e Joana Marchão, as centro-campistas, Nevena Damjanovic (a 8 box-to-box), Fátima Pinto, Tatiana Pinto, Joana Martins e Neuza Besugo; e como Avançadas, Ana Capeta, Ana Borges, Diana Silva e Carolina Mendes) [15 jogadoras];
– ir ao mercado buscar 2 defesas centrais como a irlandesa Louise Quinn (Arsenal, 1.80m), a inglesa Gemma Bonner (Manchester City ,1.78m), a americana Casey Murphy (Montpellier, 1.85m), ou a inglesa Leandra Little (Liverpool, 1,80m), contratar a já falada brasileira Daiane para a posição de trinco e a portuguesa Jessica Silva (atacante esquerda, 1,67m 24 anos, actualmente no Levante) [+ 4 jogadoras];
– ascender as juniores Carolina Beckert (defesa direita) a Andreia Jacinto e a Alícia Correia (centro campistas) e a Marta Ferreira, que passariam a treinar com as seniores A, a jogar regularmente na equipa B, a reforçar as juniores quando necessário e a colmatar eventuais necessidades da equipa A.
Este plantel, deverá manter-se dentro dos custos de 2M€ e oferece óptimas garantias de discutir os títulos que vai disputar na próxima época. Por outro lado, passaria a constituir uma óptima base para as melhorias progressivas que, no futuro de médio prazo, (5 a 7 anos) nos poderiam colocar no Top 8 europeu. Para isso, precisaríamos de garantir a acomodação das jovens mais competentes da formação e que, todos os anos, operávamos um aupgrade do nível de investimento de 0.5M€/ano, até um tecto de 5M€, o qual só seria ultrapassado se as condições de criação de receitas assim o sustentassem, isto é, se fossem geradas receitas que ultrapassassem os 2M€, considerando que 3M€ passaria a ser a base de transferência directa do orçamento da SAD.
Mais uma vez, na minha opinião o investimento de 2,5M€ (incluindo 0,5M€ para a formação) no Futebol Feminino, deve ser garantido COMO BASE pelo orçamento da Sporting SAD a partir de 2019/20.
Logo nesse ano, devem ser geradas recitas próprias a partir de:
venda de Gameboxes FF = 18€ = jogo de apresentação em Alvalade + 9 jogos em casa para a Liga BPI; jogos em casa contra Benfica, Braga, Fófó e Estoril a disputar no Estádio Alvalade, com bilhetes nas centrais a 4€ contra os 2 primeiros e a 3 € contra os outros 2; em casa contra as outras 5 equipas da Liga BPI, jogos no Estádio Aurélio Pereira a 2€/entrada; Jogo de Apresntação contra equipa da 2ª liga inglesa a 2€ (e.g.: Tottenham, Sheffiels United, Aston Villa ou Leicester City). Deve ser feita uma promoção muito criativa e agressiva de marketing para a Gamebox e para os jogos; devem ser procuradas metas MÍNIMAS de 1000 Gameboxes, de 10 000 lugares vendidos para os jogos de apresentação, Benfica e Braga, de 2 000 lugares vendidos nos jogos contra Fófó e Estoril e a lotação de 1180 lugares vendidos nos jogos do Aurélio Pereira. Se a venda de Gameboxes ultrapassar o número de 1.000, todos os jogos se deveriam realizar em Alvalade
procura de um sponsor para as camisolas que garanta um mínimo de 150.000€/ano;
procura de outros patrocínios para publicidade estática nos jogos em casa em Alvalade e no Aurélio Pereira;
procura de grandes patrocínios para publicidade dinâmica (ecrã gigante) nos jogos em Alvalade;
procuras de patrocínios para exclusividade de vendas de “comidas e bebidas” nos jogos, dentro dos estádios (e.g. Coca-Cola ou Pepsi-Cola; Sumol, ou Fanta ou Compal; batatas fritas; um fornecedor de sandwiches; um de burgers) nas bancadas ou em espaços bar-fans;
venda de direitos económicos e desportivos de activos (jogadoras);
criação de artigos de merchandising próprios: camisolas das atletas, cahecóis SCP Ladies, posters, calendários, artigos de escritório, e outros para venda nas Lojas Verdes e nos Núcleos e com associação de custos/receitas ao departamento de Futebol Feminino; participação regular das Atletas na promoção desses artigos associando cada promoção a uma causa social ou cultural;
alocação ao Departamento de Futebol Feminino das receitas das vendas de artigos femininos nas Lojas Verdes;
procura de venda de direitos televisivos de jogos não transmitidos pela Sporting TV;
transmissão na Sporting TV de jogos mais “emblemáticos” da equipa B e das equipas Juniores e Juvenis, como forma de dar a conhecer e sobre-motivar as atlletas e de cativar novos públicos para os seus jogos;
ser activo na procura de participação em torneios internacionais de pré e de pós temporada;
promover a imagem das atletas, em associação a grandes causas nacionais e internacionais de cariz educativo, de saúde, social, cultural e/ou humanitário (e colocando essas promoções como modelos de valorização da Imagem do Sporting);
criação de metas mínimas para cada um destes “items”, e com a obrigatoriedade de upgrade anual das mesmas;
divulgação aos sócios dos números globais do orçamento, das Gameboxes vendidas, dos valores dos contractos de sponsorização e dos maiores patrocínios, das assistências em todos os jogos em casa, das receitas anuais de merchandising.
Estas seriam as medidas que começaria a aplicar desde já, se fosse o Filipe Vedor. Claro que a composição do plantel teria de ser feita em consonância com a equipa técnic,a mas a definição donovo patamar de investimento deveri ser previamente garantida junto da administração da SAD e com as propostas de medidas para geração de receitas próprias e de promoção agressiva da Modalidade que potenciem a sua rentabilidade futura.
Paralelamente a estas medidas, que podemos chamar de “ferramentas e procedimentos internos”, haverá também que iniciar uma postura de liderança do movimento de promoção, crescimento e qualificação do Futebol Feminino português. Aí devemos apresentar um pacote de medidas que nos coloquem nos caminhos apontados pelo documento FIFA “Womens Football Strategy” que o organismo máximo do Futebol internacional editou em Outubro de 2018, para providenciar a todos os seus afiliados (incluindo Confederações continentais e regionais e Federações nacionais) linhas de orientação estratégia que conduzam ao crescimento e melhoria do Futebol Feminino, quer enquanto Desporto quer enquanto actividade económica de enorme potencial. Nem temos que inventar o fofo ou a roda!
Para sairmos desta pre-história da modalidade em que ainda nos encontramos em Portugal, basta-nos adoptar os caminhos indicados naquele documento FIFA (deixo o link no final deste parágrafo) e estudar, adoptar e adaptar os modelos de organização dos países mais avançados na prossecução dos objectivos e metas traçados pela FIFA, como são os casos da NWSL nos EUA, a FA WSL em Inglaterra ou a D1F em França. (o link é: https://resources.fifa.com/image/upload/women-s-football-strategy.pdf?cloudid=z7w21ghir8jb9tguvbcq).
Quanto a medidas que poderiam constar de um programa português para a mudança do FF, já elenquei várias em post anterior, colocado na Porta da Tasca em 1 de Abril com o subtítulo: “Balanço e Perspectivas”. Remeto os Tasqueiros para a leitura desse post, mas destacaria como objectivos mais imediatos:
– a profissionalização completa das equipas de arbitragem na Liga BPI,
– a criação de regras de condicionamento do (ab)uso de jogadoras estrangeiras através de limitação ao máximo de 1/3 (6) na lista de jogo,
– a introdução imediata do VAR nos jogos da LIGA BPI e nas meias-finais e final da Taça de Portugal;
como metas a curto médio-prazo destacaria:
– a completa profissionalização do quadro da 1ª Liga até ao início da época 2021-22 e a redução desse quadro competitivo para 8 equipas; a partir dessa época,
– a semi-profissionalização da Liga de Promoção (2ªa Liga) com uma 1ª Fase de 4 grupos regionais de 6 equipas cada e uma Fase Final de Promoção com as 3 primeiras de cada grupo a disputar a subida num Grupo de 12 a 2 voltas e as 3 últimas noutro Grupo idêntico a disputar a manutenção,
– quaisquer equipas que conquistassem os 2 lugares de Promoção à Primeira Liga teriam de submeter à federação um formulário com os quesitos adesão às Regras de Profissionalização vigentes na nessa Liga, caso alguma(s) não conseguisse(m) preencher esses quesitos avançariam as classificadas nas posições seguintas e que fossem habilitadas para os preencher,
– na época de 2021-22 e 2022-23 não desceria qualquer equipa da 1ª para a 2ª Liga, ficando a Liga profissional a partir da época 2023-24, novamente com 12 equipas, mas agora, todas profissionais.
Essas e outras medidas (de sustentação da Formação desde o Desporto Escolar às Associções de Futebol, de condições de sustentabilidade económica e financeira do negócio, de promoção e propaganda da Modalidade e das Atletas, etc) deveriam ser bandeira do Sporting Clube de Portugal na liderança de um projecto de verdadeira e radical mudança do Futebol Feminino em Portugal. ´
Sobre a questão da profissionalização do Futebol Feminino, falarei no próximo post, partindo dos modelos dos campeonatos Norte-americano e Inglê (os 2 mais bem sucedidos comercial e desportivamente).
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
20 Maio, 2019 at 17:06
Bom trabalho de análise e prospeção Álvaro, obrigado
SL
20 Maio, 2019 at 18:23
Post fantástico mas colocar isso em prática dá imenso trabalho… É mais fácil deixar andar!!!
20 Maio, 2019 at 18:29
Um exaustivo excelente texto, como nos tem habituado o colega Álvaro. Tem aqui muito para ser apanhado por quem segue com menor atenção a modalidade.
Concordo com quase tudo e serão pequenos detalhes que eu faria diferente na questão do plantel para 2019/20.
Não vejo porque a Carolina Mendes manter-se no plantel. Para mim foi mais uma contratação ao lado – igual à da Ana Leite!
Não acho que se deve ir buscar “mais 3 estrangeiras” mas sim substituir algumas das que temos.
Precisamos de uma central alta e forte que dê logo garantias. Pode depois vir outra mais jovem para ir evoluindo dentro daquilo que são as caracteristicas do nosso futebol.
Precisamos de uma trinco alta, minimamente técnica e forte.
Precisamos de uma extrema esquerda veloz e técnica como a Ana Borges.
Penso que estas jogadoras não encontramos cá e, por isso, terão de ser estrangeiras. Estamos portanto a falar de 4. Com a Damjanovic seriam 5. Ficando a Sharon, porque está a recuperar da operação, ficaríamos com 6 estrangeiras sendo que 4 seriam para, à partida, jogar de início.
É preciso uma boa defesa direita mas isso penso que se poderá “desenrascar” cá.
Acho estranho que não haja nem uma palavra sobre o treinador que saiu e sobre a treinadora que se fala que virá. E acho estranho porque ter um bom treinador é, para mim, fundamental em qualquer equipa de qualquer modalidade! Mas com certeza ficará para outra oportunidade falar sobre isso…
A base do que aqui está é o que tenho defendido há mais de 1 ano, a começar pelo orçamento – quer para agora, quer para o futuro. Estou portanto em perfeita sintonia nesse aspecto mas não posso deixar de referir, mais uma vez, o quanto me atacaram por ter defendido isso, e outras coisas, nessa altura. É ver a quantidade de pessoal que defendia que bastava subir algumas jovens tal a qualidade que tinham – e algumas realmente têm mas estão longe de estarem preparadas para o nível que competir com Braga e Benfic@ exige!
A época foi o que esperava dela com 1 excepção. Vá, uma e meia.
A excepção é que esperava ganhar a Supertaça. E esperava ganhar a Supertaça pelo facto de nos apresentarmos nesse jogo com muito mais andamento do que o Braga, fruto de termos participado na WCL. E só não ganhámos porque fomos ROUBADOS nesse jogo. Não só merecíamos porque fomos melhores como porque teríamos ganho com uma arbitragem isenta.
A meia excepção foi não irmos à final da Taça. Mais uma vez acho que só não fomos porque fomos gamados descaradamente.
No resto, nem uma surpresa. Infelizmente!
Agora estou como o Álvaro: primeiro que tudo há que saber o que a Direcção quer do futebol feminino e se tem tomates para orçamentar algo entre os 2M€ e os 2,5M€ para todo o FF do Sporting!
É que, na minha opinião, ou vamos para esse patamar de investimento, ou vamos andar a fazer figura de corpo presente no FF em Portugal!
O Braga já percebeu que é aqui que poderá ganhar troféus relevantes – ser campeão e ganhar a Taça de Portugal – com alguma facilidade no panorama do futebol de 11. Por isso vai manter o investimento forte na modalidade e fazer um esforço para acompanhar o Benfic@.
O Benfic@ não entraria se não fosse para ganhar, portanto vai investir mais ainda e como já tem uma excelente base de trabalho, com 2 ou 3 jogadoras de nível superior – uma terá de ser a GR que a delas é fraquíssima – já terá uma excelente equipa para lutar pelo campeonato – já este ano teria!
Portanto, ou se investe – em boas jogadoras e numa boa equipa técnica – ou a modalidade vai definhar…
Outra coisa que eu acho é que as moças deviam jogar em Lisboa. Os 4 ou 5 jogos mais relevantes em Alvalade e façam os outros no Restelo – com certeza o Belenenses estará aberto a um acordo para isso.
Terem a equipa principal feminina a jogar em Alcochete é, na minha opinião, uma estupidez!
Desejo as melhoras ao colega e que tudo volte à normalidade rapidamente – se é que já não voltou.
Abraço.
20 Maio, 2019 at 18:35
“Terem a equipa principal feminina a jogar em Alcochete é, na minha opinião, uma estupidez!”
Concordo contigo.
O problema é que os escalões mais baixos do futebol masculino começavam logo a reclamar…
20 Maio, 2019 at 23:30
Epá, cresçam e apareçam… 🙂
A equipa principal feminina nem aos sub23 se pode comparar! Está acima desses patamares… Ou então andam a brincar ao FF!
20 Maio, 2019 at 23:35
“Ou então andam a brincar ao FF!”
Espero bem que não, que abram a pestana e que apostem forte e feio este ano vencermos, pelo menos, o campeonato.
20 Maio, 2019 at 23:35
*para vencermos
21 Maio, 2019 at 0:31
Jaime e Miguel, a razão por que eu discordo, para já de fazer os jogos de “menor monta” com as equipas de fora de Lisboa em Estádios como o do Restelo é que não há AINDA assistências para isso. Assim sendo, seria um desperdício de recursos e, sobretudo, a criação de um ambiente muito mais “frio” jogar num estádio que parece às moscas com 1.200 pessoas; no entanto esse mesmo número enche o Aurélio Pereira e a proximidade do apoio é MUITO MAIOR. O Restelo, ainda por cima tem uma distância das bancadas ao relvado que tornaria ainda mais fria a assistência.
E sou de opinião que, quando houver uma maior captação e fidelização de público, deveremos jogar sempre em Alvalade. Até para, ainda aumentar mais esse público, conjugando um “pacote” com os jogos de Pavilhão e/ou com visita ao Museu. Outra forma de criar e fidelizar público é, nos jogos em Alvalade criar pacotes de Excursão de Núcleos (juntando grupos de Núcleos próximos uns dos outros para, à vez, ou por inscrição prévia se deslocarem a Alvalade, podendo visitar o Museu de manhã e “fazerem a festa nas roulottes, para assistirem depois ao jogo, no início da tarde). Criando esses hábitos e fidelizando público acho que poderemos, a médio prazo, vir a ter todos os jogos em Alvalade. Para já acho que seria até desmotivador para as atletas se alguns dos jogos se realizassem em estádios como Alvalade ou Restelo. Aquilo que sugiro é que, já na próxima época, 4 jogos (Braga, Benfica, Fófó e Estoril), MUITO BEM PROMOVIDOS, se façam em Alvalade. No ano seguinte, se já houver Guimarães, e se tivermos fidelizado algum público, MAS SEMPRE INSISTINDO NA BOA PROMOÇÃO DOS JOGOS, poderíamos fazer 6 jogos em Alvalade (os anteriores 4, o Guimarães, que desloca sempre uma boa massa adepta e o Marítimo apelando á presença dos insulares que residam em Lisboa).
O essencial, na minha opinião é começar já a fazer bons testes de marketing dos jogos com os derbys e clássicos e ser muito agressivo e criativo na forma como se promove os jogos, apelando a todos os nossos recursos (G.O.A.s, Núcleos, Famílias, Mulheres) e inclusive aos dos adversários (casos de Guimarães, do Fófó, do Estoril e do Marítimo, em que poderíamos oferecer vantagens para pacotes de grupos). Porque o mais importante é ganhar público para a Modalidade.
Um abraço e saudações leoninas
21 Maio, 2019 at 12:16
Compreendo e aceito perfeitamente essa opinião.
Talvez um estádio menor fosse melhor mas não sei dar nenhum exemplo disso.
Para mim o Restelo estava bem, porque é um bom estádio, porque é em Lisboa, porque tem bons acessos e muito estacionamento fácil… E penso que isto tudo levaria mais gente a ir ver os jogos ao vivo – com bilhetes a 2 ou 3 euros era difícil justificar não ir, para quem gosta.
Entre jogar no Restelo, com essas condicionantes do estádio parecer vazio, e em Alcochete, caramba, 100% jogar no Restelo.
Jogar em Alcochete, para mim não faz sentido. Aliás, nem equipa B ou sub23 deviam jogar em Alcochete. Deixava Alcochete para Iniciados, Juvenis e Juniores, e mesmo assim tentava que jogassem em Alvalade um jogo ou outro das fases finais!
Penso que no resto estamos de acordo. 😉
21 Maio, 2019 at 12:47
Miguel jogar no Restelo para 1000 pessoas (que é um pouco mais do que vai a Alcochete, excepto com Braga) é um desconsolo TOTAL. Para as atletas e para o público, O 2espectáculo torna-se frio e ainda mais pobre, porque não há cor nem som nas bancadas, porque as atletas correm menos porque são menos motivadas, o publico ainda fica mais desalentado , as atletas também e é uma bola de neve negativa que só faria mal à Modalidade, pois não seria uma boa promoção. Mais tarde, com públicos maiores mais consolidados a coisa até funciona porque um Estádio em condições, relativamente bem composto, funciona como bola de neve positiva. Mas, até lá, há que nos contentarmos com o Alcochete; e em fidelizar o público da outra banda com promoções específicas junto dos Núcleos da área, (Alcochete, Montijo, Almada, Barreiro, Moita, mesmo Sesimbra e Setúbal; incentivar as excursões de grupos de Núcleos e criar condições de churrasco e mesas ou abrir o refeitório para dia Núcleos e Famílias). Mais tarde, quando houver condições para apostar exclusivamente em Alvalade (idealmente dentro de 3/4 anos) até teríamos mais gente fidelizada para compor o Estádio).
Um abraço e saudações leoninas
20 Maio, 2019 at 18:39
Mais um excelente texto, Álvaro.
Este ano a aposta tem que ser forte, se queremos voltar ao topo, pois as outras equipas , com certeza, vão-se reforçar, e teremos mais uma equipa adversária de peso (e não estou só a falar a nível desportivo – “vocês sabem do que é que eu estou a falar”).
Para isso, o orçamento – a meu ver – terá que ser um pouco superior ao que apontas.
20 Maio, 2019 at 19:55
O caríssimo não necessita de se justificar perante os poucos e humildes tasqueiros que comentam e se interessam pelo futebol feminino. A carolice dá (muito) trabalho e muitas vezes a nossa vida retira-nos o foco de atividades prazerosas como presumo ser o caso dos seus pitéus sobre o FF.
Relativamente ao Lyon, a equipa sénior deve ter um orçamento a rondar os 10M€ e todo o futebol do clube deve andar pelos 15M€. Recentemente foram publicados os salários das melhores jogadoras do mundo e o maior valor não chegava a 400 mil euros anuais.
Duvido muito que o orçamento do FF do Sporting cresça, aliás, a aumentar seria caso único no universo leonino. Não quero, com isto, dizer que não mereça, aliás como forte apoiante e defensor do FF concordo contigo no aumento e nos valores a rondar os 2, 2.5M€.
Há ideias e propostas que deveriam ser debatidas em sede própria de tão interessantes, mas há aspetos que matariam o FF como a profissionalização. Duvido que cheguemos a 2025 com metade das equipas profissionais, a não ser que participem no campeonato de FF as mesmas equipas do maculino aí talvez tivéssemos uma profissionalização da Liga BPI.
Aquilo que defendes para o início da profissionalização da II divisão mataria o FF, tal como acho que as propostas da FPF para profissional o Campeonato de Portugal vão assassinar muitas equipas que subsistem do amor e da carolice ou isso ou abrir as equipas a empresários e investidores corruptos, obrigando os clubes a criarem SAD`s (e nós sabemos bem qual é o resultado da criação de SAD`s por espertos).
Lembraste da nossa discussão sobre a Constança? Está de saída….
Para titular precisamos:
– Lateral direita
– Defesa centra, se a Nevena subir no terreno
– Trinco/Média defensiva
– Extrema/Ala/Avançada
– Matadora
Para o banco:
– Lateral Esquerda
– Média Centro
– Uma avançada
– Uma ponta de lança
9 aquisições, 5 para titular, mas os reforços dependerão do esquema tático da equipa técnica que deverá ser de qualidade.
Só um aparte do nosso campeonato, aprecio as qualidades futebolísticas da Daniela Silva do Albergaria e gostei da exibição da Lúcia Alves, do Valadares, no Jamor.
Com as nossas dispensas as outras equipas do campeonato ficarão mais fortes.
Ah, as toupeira venceram por 4-0 contra 9 jogadoras, já que, depois de uma expulsão, uma toupeirinha decidiu dar como prenda de despedida à Naide um nariz novo.
Abraço.
20 Maio, 2019 at 20:01
Sem contar que o Valadares Gaia jogou com 11 titulares portuguesas e o Bein-feca com 2 titulares portuguesas, o resto estrangeiras.
20 Maio, 2019 at 23:34
Muito bom comentário.
Se a Direcção não subir drasticamente o orçamento do FF, bem pode é fechar a modalidade de vez porque não está ali a fazer nada.
O FF pertence à SAD pelo que podem, em 50/60M€ de receita ordinária para usar, tirar esses 2 a 2,5 M€ na boa. Até com pinos da equipa de sub23 e da equipa de sub19 podem fazer essa verba. Não há justificação para não o fazerem.
Não o fazerem é completa falta de visão, de ideias, de tudo e bem podem é ir embora porque se não conseguem por o FF a funcionar bem, nunca na vida o irão fazer no futebol masculino!
21 Maio, 2019 at 1:08
Pavel, a profissionalização é o caminho seguido em TODO O MUNDO. Ou acompanhas ou esquece e perdes o combóio. Porque não podes ter 3 equipas profissionais e as outras amadoras. Não existe competição assim. tens apenas 4 ou 5 jogos que “puxam pelas atletas” por temporada e isso é extremamente pernicioso para os que investem.
O pessoal tende a achar que é um problema para os “pequenos”, mas é exactamente o inverso. Os que não têm “pernas” para o andamento profissional ou “unhas para tocar esta guitarra”, santa paciência, desçam de divisão.
O que não faz sentido é teres uma Liga BPI com 12 equipas!!! 12 equipas num paísinho de merda em que o FF está na pré-História!!
Nos EUA a NWSL, a Liga Profissional americana tem 9 (NOVE!) equipas! 20 vezes mais população, o Futebol Feminino mais avançado do Mundo a sua Liga profissional joga-se com 9 equipas!
Na Inglaterra, que já profissionalizou COMPLETAMENTE a 1ª Liga, a FA WSL, este campeonato agora ganho pelo Arsenal, disputou-se com 11 equipas e uma delas foi “desclassificada” por não cumprir com os quesitos do licenciamento profissional (o Yeovil, acabou por jogar todos os jogos mas sabendo que estava automaticamente despromovido).
Na 2ª Divisão inglesa, semi-profissional, jogaram clubes como o Manchester United, o Tottenham Hotspur, ou o Leicester. Existe nesta 2ª divisão uma equipa, o Lewes, que é um caso de estudo: “In 2010, Lewes FC became a 100% fan-owned, democratic football club. In 2017, we became the first (and only) club in the world to treat its women’s and men’s teams equally. Same budget. Same stadium. Same facilities. Same support. Same everything. In 2019, we called for a ‘radical increase’ in the prize money for the Women’s FA Cup” O clube é detido por apoiantes L (40£/ano), XL (60£/ano) e XXL (100£/ano); os benefícios e vantagens, proporcionados por comércio e serviços locais são mais que muitos e tão compensadores que o Clube gera quase 1M£ ano só nos pacotes de “Owners”; além disso têm 8 grandes patrocinadores de dimensão Regional e Nacional e, num estádio com lotação de 3.000 lugares tiveram uma média de assistências de 2.976 pessoas por jogo em casa.
Como vê, não é preciso ser grande para poder ser profissional. Se calhar muito do segredo estará em MANTER VIVA A PAIXÃO DOS APOIANTES. A imagem de marca do Lewes é serem o Clube mais Igualitário do Mundo. E isso cativou a população.
É a este tipo de gestão que eu me refiro quando falo de ter unhas para tocar a guitarra da profissionalização. Por exemplo, se o Guimarães aderir, como se fala, ao FF, tem tudo para poder gerar uma boa base de profissionalização, porque possuem uma massa adepta muito fiel e apaixonada. Para eles é Guimarães só, não é Guimarães e Porto ou Benfica versão nortenha.
Já agora, Pavel, o orçamento do Lyon dificilmente será de 10M€, pois se o salário mais alto mundial mente é de 400.000€ precisarias de pagar isso a 20 jogadoras para gastar 8M€. o orçamento deverá ser de 6 a 7 M€. Mas tens, a esse nível, algo que nós ainda não temos que é a possibilidade de realizar cada vez mais dinheiro com a venda de activos. De aí ser muitíssimo importante a nossa Formação. Mas só extrairás rentabilidade dela se os activos que formas tiverem montra. E dificilmente poderás ter montra se o nível da nossa competição for tão baixo.
SL
21 Maio, 2019 at 8:39
O problema é que querem sempre agradar a gregos e a troianos.
Quando uma equipa tem de voltar a ser integrada, nunca tomam uma decisão dura, optam sempre por alargar o numero de equipas.
Quando é preciso punir optam sempre por punir os pequenos e deixar os grandes de fora…. um país corrupto e sem pessoas que tomam as decisões que precisam ser tomadas.
Seria mais interessante um numero reduzido de equipas mas com maior competitividade, mas isso obrigaria a alguem tomar grandes decisões e é sempre mais facil dar do que tirar. O carnide tão preocupado com os formados localmente no futsal parece que não anda preocupado com o numero de estrangeiras no fut.fem.
21 Maio, 2019 at 23:19
leonidas essa questão, neste caso, nem se deveria colocar. O Sporting, o Benfica e o Braga teriam a obrigação de exigir à FPF que seguisse as recomendações expressas no “Womens Football Strategy” da FIFA: criar condições para profissionalizar o Campeonato principal. O mais rápido possível, e sempre antes do próximo ciclo de novo Mundial. Ao cumprir com essa recomendação, a selecção faz-se naturalmente: os clubes que não preencham as condições para obterem a certificação para competir na Liga Profissional são excluídos. Ponto! Descem para a 2ª Divisão e começam aí a sua adaptação à profissionalização. Garanto que, iniciando a profissionalização integral na época 2021/22, o difícil será garantir que hajam 8 equipas que preencham os requisitos para participar.
Mas, acreditem que, após haver um Campeonato Profissional, bem organizado e bem promovido por todos os envolvidos, cedo o FF começará a impor-se como uma excelente oportunidade de negócio e a atrair Clubes como o Porto, a Académica de Coimbra e outros que podem também movimentar boas assistências e tornar ainda mais atractiva a Modalidade para públicos e investidores. Nos próximos posts falarei mais de alguns exemplos de como o Futebol Feminino cresceu (particularmente na Europa) apenas nos últimos 2 anos. Tem sido algo absolutamente fantástico! E a tendência é de esse crescimento ainda vir a ser maior nos próximos 5 a 10 anos, com a criação de um verdadeiro mercado internacional de transferências (que está agora a dar os primeiros passos).
Há que estarmos atentos, muito atentos a essa evolução e ao modo com se vai trabalhando lá fora. Porque nós somos um Clube que dispõe de condições invulgares para poder potenciar esse verdadeiro filão: pela História de conquistas internacionais; pela Cultura de valorização da Mulher, do Ecletismo, da Inovação, do Vanguardismo e do Pioneirismo; pela dimensão nacional e internacional ORGÂNICAMENTE sustentada numa enorme e ampla rede de Núleos, Filiais e Delegações; pela enorme massa associativa e adepta; pela gigante capacidade de mobilização.
Saudações leoninas
20 Maio, 2019 at 20:22
Bom texto e comentários!
20 Maio, 2019 at 20:23
Excelente texto, gostei de ler.
Porém tenho a certeza que a estrutura do SCP para o futebol feminino, se é que existe, não tem uma visão tão esclarecida sobre o assunto .
20 Maio, 2019 at 21:12
Excelente texto, mais um do nosso expert no FF.
Eu também espero que o FF continue a ser aposta do Sporting!
20 Maio, 2019 at 22:38
Eu leio o texto do tasqueiro Álvaro Antunes e fico atónito… à tanto para o SCP aproveitar nos adeptos… façam prospeção de adeptos mais valia, quena tasca encontram- se uns bem bons.
20 Maio, 2019 at 23:10
Faz hoje 1 ano que a brincadeira de não treinarem na véspera da final deu derrota contra um clube que luta por não descer….
20 Maio, 2019 at 23:10
Sítio errado. Sorry.
20 Maio, 2019 at 23:27
Excelente post do FF do amigo Alvaro cheio de optimas sugestoes.
Abraco. SL.
20 Maio, 2019 at 23:51
Segundo parece, o Vedor foi substituído por uma antiga atleta, a Maria João Xavier. Acrescento que a Matilde Raposo deveria ser promovida para alternativa a LE.
20 Maio, 2019 at 23:52
Ganda post!
É bom saber que ideias não faltam… Espero que alguém com responsabilidades meta os olhos nestes nossos tasqueiros (post e comentários).
Assim ficaria bem mais fácil, fácil…
21 Maio, 2019 at 0:07
Outro excelente post a juntar a muitos outros do Álvaro Antunes, e que na minha opinião deveriam ser apresentados a FPF e à nossa Direcção, tantas são as sugestões para a melhoria e crescimento da modalidade.
No caso do Sporting em particular, espero que este post chegue às mãos de Miguel Cal.
SL
21 Maio, 2019 at 1:16
JHC, eu gostava era que chegasse à reflexão de Felipe Vedor.Porque é muito importante operar essa profunda reflexão no Departamento e JÁ! Desde logo para não perdermos o barco da competitividade. Mas também por que seria bastante útil que se fizesse notar o C.D. (e, aí sim, o Miguel Cal, sobretudo, mas também o Zenha) deveriam tomar consciência do FILÃO que é o Futebol Feminino com os padrões de crescimento que estão apontados nas metas da FIFA e já estão a ser seguidos em muitas partes do Globo, com especial relevo para a Europa e a UEFA..
Um abraço e saudações leoninas
21 Maio, 2019 at 1:25
O pior é se, quando chegar ao Vedor, ele já lá não está para analisar a reflexão…
21 Maio, 2019 at 12:18
Não tenho grande fé no Vedor.
Tinha bem mais na Raquel Sampaio!
21 Maio, 2019 at 13:08
Isso já não sei Miguel,porque lhe não conheço o trabalho. Entrou já com a época preparada. Veio de secretário técnico dos juvenis masculinos, o que, para mim, é um bom cartão de recomendação. A “prova de fogo” são estes 2 meses em que tem de criar condições diferentes para a próxima época (eu diria até que serão as próximas 2 semanas, se essa preparação passar por uma nova técnica). Quanto à Raquel, não consigo por em causa a sua saída porque desconheço os reais motivos; o que achei muito triste no processo foi não ter havido uma única palavra pública de agradecimento por todo o trabalho desenvolvido.
Um abraço e saudações leoninas.
p.s.; de qualquer modo, o mais importante é que quem lá está saiba reverter a situação e dotar o Sporting Clube de Portugal de condições para entrar na “corrida ao filão” do Futebol Feminino em condições de “garimpar bastante ouro”, isto é, de dotar a equipa e o Departamento de condições estruturais para ser dominadora internamente e competitiva externamente.
21 Maio, 2019 at 17:52
Já nem me lembrava que a actual team manager do FF é a Patrícia Gouveia (a capitã dos nossos Títulos). Poderá tornar tudo mais fácil. Haja bons canais de comunicação com a administração da SAD e do Clube e com os Departamentos de Marketing, de comunicação e de Merchandising do Clube.
SL
21 Maio, 2019 at 14:47
Segundo o que se diz, não está mesmo, foi substituido por uma antiga jogadora nossa, a Maria João Xavier.