Bom … cheguei a temer o pior. Valha o Afonso para te travar a espiral que ai anda.

O meu conselho é mesmo contrariar esta tendência de cortar cartões. Faz mais um filho, mais um sócio.

“Aquilo que damos por Amor, nunca o deveremos exigir de volta”

Pela mão de nosso(s) Pai(s), de Avó(s), Tio(s), outros que connosco estabelecem laços de familiaridade ou de amizade, por um Acaso ou Algo que comumente gostamos de chamar Destino vamos “cruzar vidas”, vamos responder a um chamamento.

Quando no momento em que percecionamos que em nós nasce um Sentimento de querer estabelecer uma identidade, que se revê num apoderado de circunstâncias e momentos trazidos pela enormidade de algo que nos transcende e cativa estamos prontos para iniciar um caminho que iremos identificar como agregador de uma peculiar “simbologia” de Valores.

Vamos nesse caminho e não voltamos, pretendemos ser “aventureiros”, pretendemos Conquistas, pretendemos a Glória. Difícil na Obtenção, imensa na Celebração, efémera na sua Duração, mas eterna na sua Alma. Firmamos assim uma Paixão, como que num estágio em que o saldo dar e receber, sofre um desequilíbrio. Saltamos o muro que nos retrai a paixão e vamos também conhecer a Alegria, a Tristeza, o Prazer, o Sofrimento. Juntamo-nos, sentimos o Todo de um Universo, passamos a fazer parte dele de Corpo e Alma. A Nobreza de Espirito, um Espirito Nobre e Guerreiro, deverão guiar-nos nessa entrega.

A Entrega leva-nos pela vida em anos e mais anos, em uma Dedicação que celebramos e renovamos, numa assunção da responsabilidade que não devemos recear, desprezar, minimizar, na defesa e engrandecimento do Algo que nos transmitiu enormidade que nos transcendeu e cativou, no perpetuar da transmissão da peculiar “simbologia” de Valores, que a condição de Pai(s), de Avó(s), Tio(s), e outros laços de familiaridade ou de amizade que assumamos, nos percecionem o Destino de quem depois de Nós virá.

Porque nasce em nós por uma Sentimento, assim firmamos por uma Paixão e o celebramos por uma Dedicação, é assim o nosso Amor é assim Ser Sporting.

TAB01 02-03-2019

Uma das grandes obras de BdC, foi garantir que as verbas das quotizações ficavam afectas ao clube/modalidades.

Rasgar/queimar/devolver/deixar de pagar quotas, é o mesmo que ir com picaretas, destruir o Pavilhão João Rocha.

como te compreendo psfilipe, estou na mesma situação como tu mas decidi continuar como socio até ser expulso hehehe, embora a vontade por estar revoltado era mandar tudo para o caralho.
estes elitistas não merecem nada, zero e não se trata de bruno mas sim deles mesmo.
quando olho para um rogerio lingua de prata , para um city lion, para um tio desta vida, para um henrique monteiro, para os garcias, para um lpm fico com nojo, eu sei que eles também não gostam de gente como eu e por isso existe essa divisão mas ao contrario deles eu sei que tenho de conviver com eles e aceitar o seu Sportinguismo, eles é que não aceitam o meu.
não meto todos elitistas no mesmo saco, existe gente boa e crédivel no meio de tanta merda e estou crente ( desculpa nuno , tens o direito de autor ) que mais cedo ou mais tarde que virá novamente alguém que saiba o que é representar o Sporting e não falo de um novo bruno mas de alguém que saiba o que é o Sporting, que saiba lidar com os 2 lados porque enganam-se aqueles que possam achar que com a expulsão de bdc esse lado vai acabar por desaparecer, esse lado veio para ficar como o lado elitista vai continuar existir.
também eu tenho um feitio de merda ( é o que dizem ) e sei que tenho, uns deculpa-me por ser de signo escorpião , gostava mais de ser Leão mas ai já não tinha desculpa hehehe.
por ter esse feitio de merda, não vou desistir, estou cansado e muito, mas é para continuar.
os afonsos são para proteger, mas os afonsos ao contrario da minha geração já são bombardeados com informações via tv ( aqui cada vez menos ) – youtube e pelos varios bloques por onde já se mexem ou vão começar andar ( nem tem de ser bloques de bola ou do Sporting ), já sabem que um varandas troca-se todo, já sabem que um bruno é um bocado louco, já sabem que existe um mal estar no Sporting, não conseguem é ainda felizmente perceber a sua dimensão.
Ser Sportinguista não é nada facil, é uma luta diaria, quando devia ser somente prazer.

Também não tenho dúvidas que aquilo que eu amo não é “o” Sporting. É “um” Sporting, um Sporting que é nosso, ou é de quem ama essa mesma ideia. Porque o Sporting real não é nosso, é “deles”, foi fundado por eles, sempre foi deles e eles aí estão para tomar conta daquilo que sempre foi deles. Durante anos foi possível manter ligadas debaixo do mesmo emblema estas duas concepções tão distintas, mas a ferida aberta agora poderá ser demasiado profunda. Também eu tenho pena de ter arrastado os meus afonsos para algo que aos 41 anos é a maior desilusão da minha vida. Não tenho resposta para isto. Por mais voltas que dê, não consigo sentir um Sporting diferente do Sporting do Bruno. Não tem de ser com o Bruno, aliás tenho a certeza que não pode ser com ele. Mas tem de ser com a ideia dele. Senão acabou, para mim. Limito-me a ir pagando quotas na modalidade mais economica porque a sensação de não as pagar é um corte que ainda não estou preparado para suportar.

Parece-me evidente que nenhum de nós poderá, em qualquer circunstância, pensar pela cabeça do outro, embora na minha opinião o “rasgar o cartão” valha de muito pouco e chega mesmo a ser contraproducente (eu não diria melhor, Skuhravý).

O que eu considero – e sei que num momento envolto em grandes emoções por vezes é difícil ser-se racional – é que falta equilíbrio e compete-nos a nós sócios, com mais ou menos anos, mais ou menos desilusões, mais ou menos pelo na venta, tentar racionalizar a situação e contribuir para o equilíbrio.

Desgasta-me a guerra sem quartel entre facções que, aparentemente impera. Eu também apoiei e votei três vezes em Bruno de Carvalho e também tenho várias críticas a fazer-lhe (apesar de ser manifestamente contra a destituição e posterior expulsão). O meu apoio foi sincero e forte, mas nunca incondicional. E é nessa medida “condicional” que eu me mantenho perante as pessoas que presidem aos órgãos do clube, com o clube acima de tudo.

Posso aplaudir, criticar ou cobrar, mas não me sinto com legitimidade – quando falo de amor sincero – em praticar actos lesivos à dignidade do clube ou ao Sporting que idealizei para mim (tal como o autor do texto).

A falta de moderação que se vive hoje é um problema maior. O debate é positivo, as ideias diferentes são tão positivas como naturais, mas a fractura provocada por se preferir a pessoa A à pessoa B justificada com “amor ao clube” mete-se comigo. Assiste-se hoje, na minha opinião, a uma excessiva mobilização de falsos argumentos por parte de quem vê as coisas acontecer ao contrário do que queriam e por muito que me custe e me sinta do lado “perdedor” da barricada (se assim se pode descrever), não posso ignorar que existiu uma manifestação de vontade que o tempo se encarregará de consolidar e mostrar os seus resultados.

A conclusão essencial é que corre-se o risco de uma grande parte de massa crítica e importante na dinâmica do clube ficar agarrada ao passado, hipotecando, de certa forma, o futuro próximo. Não adormeçam, mas sejam fiéis à ideia que defendem: o clube acima de tudo.

Já agora, ver gente com menos de 40 anos de sócio/militância dizer que “este não é o Sporting que eu conheço” ou a dizer que ” já não quer saber do Sporting para nada” deve ter hibernado entre 1986 e 2013…

Grande texto Ps. Muitas verdades que só “alguns” doutorados em demagogia não querem ou não podem admitir.
Sinceramente, nem sei o que é melhor.
Deixa-lo aproveitar a inocência para depois ter uma desilusão gigantesca em idade avançada ou deixar andar e ele que escolha.
No Sporting de hoje não me parece que valha a pena. Deixa-o ir, nós já não temos salvação, mas ele tem. Pode ser que fique fã de NBA e cague para o desporto em Portugal.