Fala-se nos all inns, na necessidade reduzir a massa salarial, mas esquecem que em cada exercício entram nas contas a amortização do passe do jogador, isto é, quanto custa a utilização do atleta no período. Se por um lado estamos a reduzir a massa salarial, por outro estamos a aumentar o valor das amortizações devido à compra de passes. É certo que o jogador pode valorizar e gerar mais valias, mas isso é no futuro e o futuro…

Num trabalho rápido fiz um apanhado dos ReC do SCP, das toupeiras e dos bimbos que permite ver uma radiografia do investimento nos últimos anos e tirar varias conclusões.

O 1º valor é “salários” e o segundo é “amortizações”

SCP
2012 – 42 + 21 = 63
2013 – 41 + 19 = 60
2014 – 25 + 8 = 33
2015 – 25 + 10 = 35
2016 – 49 + 9 = 58
2017 – 64 + 18 = 82
2018 – 73 + 27 = 100
Total “investido” no plantel em 7 anos = 431M

bimbos
2012 – 46 + 36 = 82
2013 – 51 + 26 = 77
2014 – 44 + 27 = 71
2015 – 65 + 31 = 96
2016 – 70 + 31 = 101
2017 – 67 + 36 = 103
2018 – 72 + 35 = 107
Total “investido” no plantel em 7 anos 637M

toupeiras
2012 – 48 + 31 = 79
2013 – 50 + 30 = 80
2014 – 63 + 29 = 92
2015 – 59 + 30 = 89
2016 – 61 + 36 = 97
2017 – 74 + 43 = 117
2018 – 67 + 36 = 103
Total “investido” no plantel em 7 anos 657M

Estes números conduzem-nos a algumas conclusões:
– A UCL é essencial para manter estes orçamentos
– As não amortizações estão a subir em flecha
– A diferença de “investimento” para os rivais é enorme, então se se considerar apenas os últimos 5 anos é abismal.
– No período de GL é quando há um maior equilíbrio e causou-nos um prejuízo de 100M

Uma conclusão importante e curiosa: com muito menos recursos e apostando na prata da casa, em 2014 conseguimos ficar à frente dos bimbos, exceção que apesar de tudo confirma a regra de que mais e melhores recursos permitem melhores performances. Mas não há impossíveis.

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Malcolm
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