A entrevista teve mais gelados”:

O Jorge Mendes é um parceiro, como é uma quantidade enorme de agentes, porque sempre dissemos que trabalhamos com todos os agentes, mas defendendo os nossos interesses. Por curiosidade, não comprámos nenhum jogador com o Jorge Mendes, só vendemos, e contribuiu nas operações de Rui Patrício, Gelson Martins, Daniel Podence e Thierry Correia”, afirmou Salgado Zenha, classificando esses negócios como “interessantes” para o clube.

O responsável ‘leonino’ explicou a estratégia, com “ajustamentos cirúrgicos no plantel”, com a saída de “jogadores considerados excedentários”: “Percebemos que conseguíamos ter tanto ou mais rendimento desportivo ao retirar esses excedentários, que recebiam muitíssimo bem e estavam desajustados ao mercado, e introduzindo novos jogadores, nomeadamente, da formação e mais ajustados ao que vão jogar ao longo da época”.

Apanhado por aí, não sei a fonte por isso não a posso meter.

“A proposta de revisão das remunerações da equipa executiva da SAD, elaborada pela Comissão de Accionistas da SAD e recentemente conhecida através da Convocatória para a AG da SAD, configura um clássico exemplo de conflito de interesses.

Não se pretende aqui tomar qualquer posição sobre a justiça ou injustiça da proposta, nem sequer do seu timing, mas apenas ilustrar a forma como o processo decisório no Sporting carece de mecanismos de checks & balances, de que este exemplo é tão demonstrativo. Vamos então por etapas:

A proposta de revisão salarial dos cargos executivos da SAD é levada pela Comissão de Accionistas, à consideração dos accionistas da SAD;
A votação dessa proposta é feita em AG da SAD, onde o voto determinante é o voto do acionista maioritário (Sporting Clube de Portugal), que é representado pelo seu Presidente, que está devidamente mandatado pelos sócios, via estatutos, para deliberar sobre esse assunto.
Em resumo, o Presidente do Sporting Clube de Portugal – ou quem este venha a indicar para representar o Clube na AG da SAD vai votar uma proposta que visa directamente o próprio, enquanto Presidente do Conselho de Administração da SAD.

Em abstrato, é legítimo que um presidente da SAD (e restantes executivos), em função da complexidade do seu trabalho, do seu currículo e experiência e, bem assim, em função das práticas do mercado e dos concorrentes, justifique uma remuneração superior àquela que vinha a ser praticada. E esse é o racional que assiste à Comissão de Accionistas, nomeada pelos accionistas, ao elaborar esta proposta.

É também legítimo que o Presidente do Clube, eleito e em representação dos sócios, tenha que ter em conta outras sensibilidades e análises que não competem à Comissão de Accionistas. Uma vez que o Presidente do Clube representa os sócios do Clube, tem que saber interpretar o que os sócios pensam sobre esta proposta, e se a mesma é pacifica e/ ou oportuna na actual conjuntura.

Ora, são dois pontos de vista distintos e potencialmente opostos em função da óptica do chapéu que se coloca. O problema é quando a pessoa que decide, e a pessoa sobre o qual impacta a decisão são a mesma. É que, em última análise, poderá aprovar uma proposta que resulta em benefício próprio no desempenho de outras funções.

Isto é uma fragilidade evidente do Governance da instituição. Este tipo de fragilidades permite que alguém, legitimamente eleito como o representante dos sócios, não fique sujeito a mecanismos de checks & balances adequados, que impeçam (ou pelos menos dificultem) a existência deste conflito de interesses. É, a nosso ver, “poucochinho”.

Devem ser retiradas lições do anterior mandato. Devem-se reforçar os mecanismos de defesa da instituição. Não fazer isso é não aprender a lição, e mantermo-nos expostos a novas situações semelhantes às que já passámos, e que podem ser evitáveis. Não podemos mantermo-nos no século XX. Temos que alinhar e repensar o Governo da nossa instituição de acordo com as melhores práticas, em defesa do Sporting Clube de Portugal.”

O nome do Sporting anda tão em baixo que eles precisam de salários altos para atrair talento!

(olha que o Manel é barato! 30k mês tá bom!)

Boas Noites, Caros Tasqueiros.

Alguns pensamentos:

1- Curto a “nova linha” do Caro Cherba.

Durante 3 anos esperei ver este título (em boa verdade, algo parecido) referindo-se ao Cancro que veio ROUBAR o SCP em € 6M (ou € 8M) por ano (incluindo chantagear o então Presidente após um ano de insucessos).
Mas nada…

2- Obviamente, ver a Administração pretender aumentos após exercícios negativos e toda a conversa sobre as nossas “dificuldades financeiras” é… ridículo.
PRémios pelas Taças conquistadas? Isso é uma coisa. Até admito discutir isso. Aumento de retribuição? Não…

3- Já sabíamos que Varandas não sabe falar.
Aparentemente Zenha sofre do mesmo mal. “Justificações” lamentáveis.

4- Quanto à comparação com a anterior Direcção (tenho alguma dificuldade em falar da mesma, atendendo à posição de arguido que o ex-Presidente detém), acho piada.
Todos sabemos que a diferença de retribuição de Varandas e Zenha (por exemplo) auferiam antes com a retribuição que auferem no SCP é MUITÍSSIMO INFERIOR à de Bruno de Carvalho.
Mas como convém à cartilha…

SL

e que tal a divulgação das variaveis, com a anterior direção eram 35 mil agora são 90 mil, séra que um terceiro lugar está incluido sem ir a champions ?
pela transparencia convinha já que a prometida divulgação do irs ficou na gaveta.

Eu já fui defensor da greve, quando o trabalhador luta pelos seus direitos.
Hoje tenho uma opinião contrária.
Quando me candidato a um cargo ou trabalho e entendo que a remuneração é baixa, vou-me embora é muito simples.

“ACHAM QUE GANHAM POUCO SAIAM POR FAVOR” – JÁ METEM NOJO.