O Sporting Clube de Portugal apresentou na CMVM – Comissão de Mercado de Valores Mobiliários o Plano para a Igualdade – ano 2020.
O plano de ação leonino para o próximo ano no campo da igualdade de género destaca o objetivo de “assegurar e contribuir para um processo de recrutamento justo e objetivo para mulheres e homens”, a par da “garantia de justiça salarial”. Promete, também, dispensas, sem perda de remuneração, em três ocasiões: nos aniversários dos trabalhadores e dos filhos e na manhã do primeiro dia de escola dos filhos até ao segundo ciclo inclusive. Contemplada está, também, a entrega de cheques bebé de 250 euros para os trabalhadores que tiverem filhos no próximo ano.
“Prevenir práticas de assédio e afirmar uma cultura empresarial de respeito” é outro dos objetivos assumidos pelo clube, a par da “igualdade no acesso ao emprego” e da “garantia de justiça social” no âmbito deste plano em que a SAD leonina reafirma o compromisso de contribuir “para uma participação mais equilibrada de mulheres e homens no mercado de trabalho e na vida familiar”.
No balanço do quadro atual do clube, a SAD do Sporting informa que o universo composto por staff, técnicos/as de futebol e atletas é de 338, mas apenas 81 (24%) são mulheres. Considerando os/as atletas juniores e profissionais (109), a representação das mulheres diminui para 19,3%. Já nos cargos de chefia, a quota das mulheres é de 29%.
17 Setembro, 2019 at 14:37
Também gosto.
17 Setembro, 2019 at 14:37
“assegurar e contribuir para um processo de recrutamento justo e objetivo para mulheres e homens”
devia ser sempre assim e não haver discriminação positiva, cotas, etc.
17 Setembro, 2019 at 14:39
borraram a pintura no símbolo, emblema, gráficos, formatação, etc. mas também não podemos querer tudo…
17 Setembro, 2019 at 14:51
Não dou grande valor a isto.
Estas coisas têm pouco significado quando são feitas por “decreto”.
Acho que se devem fazer “por convicção” e não se anunciam, fazem-se.
Não vou dizer que vejo isto como “publicidade” mas…
17 Setembro, 2019 at 14:59
Completamente de acordo
17 Setembro, 2019 at 15:00
é absurdo ser por decreto, devia ser uma coisa perfeitamente normal. A mensagem que tem passado em várias empresas é que querem à força chegar aos 50-50 quando isso não faz qualquer sentido. Deve ser sempre relacionado com as competências das pessoas, seja homem, mulher, preto ou branco.
17 Setembro, 2019 at 15:31
Isso!
Mas hoje o “politicamente correcto” bate de goleada o “bom senso”!
17 Setembro, 2019 at 15:36
Óbvio! Abres duas vagas para admitir pessoal, se os dois melhores currículos forem de pessoas do mesmo sexo não faz sentido deixar uma de fora para contratar alguém com menor competência só por ser de outro sexo.
Esta lei é uma fantochada, uma coisa é criar igualdade de oportunidades, outra é forçar a contratação de pessoas menos qualificadas só para equilibrar os rácios…
17 Setembro, 2019 at 15:29
Porventura eu ando um bocado nervoso. Sim! E não é só com o futebol, mas isto gostava de comentar e desculpem se me exceder.
Isto é bonito e interessante? Claro que é. Ainda para mais está bem organizado e escrito. Então qual é o problema?
O princípio de existir a obrigatoriedade de um plano de igualdade não é citar a declaração dos direitos humanos ou colocar “3 pessoas” a elaborar um plano bonito para enviar “aos gajos da CMVM” ou muito menos comprar uma igualdade de género. O objetivo disto é, efetivamente, as empresas olharem para si e perceberem se, de alguma forma, conseguem AJUSTAR o que têm feito. Ajustar é diferente de criar ou estar (agora) consciente.
Todas estas ideias são maravilhosas quando o básico está cumprido. E em Portugal – um país da Europa, desenvolvido, com liberdade de pensamento e discurso – esse básico é cumprido! Mas será que é isto que se pede? Eu também sei ler números e sei mexer com eles. É a minha vida, olha fds.
E eu faço perguntas:
1. Na cimeira Sporting Summit quantos palestrantes eram mulheres?
2. Desde janeiro, quantas felicitações de aniversário foram dadas nas redes sociais do Sporting (modalidades ou futebol)?
3. Todas as equipas femininas tiveram direito a jogar o Prémio Stromp?
4. A percentagem de mulheres no Conselho Diretivo, AG e CF é de 8%, 25% e 10%, respetivamente?
5. As equipas femininas têm o mesmo reconhecimento digital que os homens?
Isto são as perguntas do dia a dia. Naquilo que conta! Isto é ter “o pé no chão”! Escrever é fácil. Ter ideias é fácil. O que nos deve distinguir é a forma como aplicamos no quotidiano aquilo que pensamos e planeamos. Num mundo onde as mulheres mandam (em nós e no dinheiro) será que é preciso planear “coisas” para uma igualdade?
Sporting Sempre!
E nunca duvidem, TODOS, que quem critica construtivamente só quer uma coisa: UM SPORTING CLUBE DE PORTUGAL COMO OS MAIORES DA EUROPA!
17 Setembro, 2019 at 16:13
Não querendo discordar de ti, até porque o que dizes, em grande parte, é bom senso, também deixo umas perguntas:
1. Na cimeira Sporting Summit quantos palestrantes mulheres quiseram participar? E quantos visitantes foram mulheres?
2. Qual é a relevância de, desde janeiro, quantas felicitações de aniversário foram dadas nas redes sociais do Sporting (modalidades ou futebol)?
3. Deves escolher as equipas para um determinado jogo particular tendo em conta o potencial de interesse publico ou tendo em conta outra coisa qualquer?
4. O que deve fazer uma pessoa ser escolhida para o Conselho Directivo, a MAG ou o CFD é se é mulher ou homem, branco ou preto, católico ou muçulmano, ou deve ser a competência?
Há que mudar a sociedade, claro. Mas mudar com base no mérito. É isso que tem de se valorizar. Mais tarde ou mais cedo a sociedade vai mudar, nem que seja pelo facto de hoje as mulheres serem amplamente dominantes nas faculdades. Isto vai chegar ao ponto onde se vai mudar o paradigma que passará a ser exactamente o contrário, com mais mulheres a chefiarem mas exactamente com o mesmo defeito, ou erro, que há hoje em dia. E lá se vai falar de quotas novamente, desta vez para os homens poderem equilibrar a coisa. Passaremos do 8 para o 80, mas sempre sem ter em conta o mérito.
Eu tenho quase 60 anos – como o tempo passa!
Ao longo da minha vida profissional vi muito mais mulheres a subir nas carreiras só pelo facto de serem mulheres do que isso a acontecer com homens. E isto implicou homens serem prejudicados porque, efectivamente, eram mais competentes – o contrário também aconteceu, mas menos.
Vi, numa faculdade onde dei aulas, alunas a serem escolhidas em detrimento de alunos, só porque, enfim, sim! Merdas destas dão-me asco. Mas os homens aceitam isto tanto como as mulheres, na maioria dos casos que presencio.
Depois confundem estas merdas – onde eu até chego a ter duvidas quem assedia quem! – com um gajo (ou gaja) estar interessado numa gaja (ou gajo). Entra tudo no assédio! Isto vai chegar a um ponto em que o pessoal se vai ver obrigado a ficar em casa a masturbar-se porque nem pode olhar para alguém do sexo oposto – felizmente já cá não estarei nessa altura, acho eu!
Ainda há dias alguém me disse que era uma merda que machismo fosse conectado com algo de mau mas que, por outro lado, o feminismo fosse tendencialmente visto como algo de positivo no mundo. Afinal, são muito similares e olham basicamente para o seu umbigo.
O mundo é injusto, muitas vezes. Acho até que cada vez é mais.
Lutar pelo que está correcto é lutar pela meritocracia e não defender quotas entre o branco e o preto, o amarelo e o laranja, o alto e o baixo, o gordo e o magro, o homem e a mulher… O que é preciso é bom senso e não quotas. O que é preciso é acabar com o preconceito, com a palmadinha nas costas, com a cunha, com a corrupção e valorizar a competência, o mérito, a dedicação e o empenho.
O que é preciso é dar, aos pais também tempo para estarem com os filhos, dividindo de forma equivalente o tempo que passam com o bebé, as idas ao médico, etc… E isto passa por todos nós querermos isso, percebermos isso, porque se temos de ir lá por quotas, só se muda de uma coisa sem sentido para outra!
Tudo isto é uma bandeira do “politicamente correcto”, para se parecer bem, para se parecer que se faz alguma coisa. O mundo parece realmente do homem… Mas, será mesmo?
17 Setembro, 2019 at 16:48
Não discordamos e mal seria se o fizessemos porque estamos a falar de estar em sociedade. Mas eu respondo porque falas em assuntos que considero distintos.
1. O que falas, meritocracia, é o ideal de uma sociedade. Claro! Acontece que, infelizmente, isso muito raramente acontece com naturalidade. Há preconceito, há divisões, há machismos. Cor, idade, nacionalidade, género. Eu conheço tantos casos! Por esse motivo é preciso legislar. Por esse motivo, há a declaração dos direitos humanos. O mundo precisa de ajuda para “se dar ao respeito” porque o preconceito é o dia a dia. Há casos onde o mérito funciona? Claro que há, mas a regra não é essa. Chegará o dia, como dizes e bem, que a razão se vai sobrepor à lei e esta deixará de ser precisa. Isto para mim é claro!
2. Exemplos vamos encontrar sempre. Eu já fui posto de parte porque era novo/velho/baixo/português/europeu. Eu já fui liderado por mulheres e por homens que, ambos, foram injustos porque não aplicaram o profissionalismo como critério, mas o preconceito. Casos pontuais existem e continuarão a existir. Isso não implica que não haja uma generalização ou um padrão.
3. E respondendo em jeito de desafio às tuas perguntas:
1. Na cimeira Sporting Summit quantos palestrantes mulheres quiseram participar? E quantos visitantes foram mulheres?
R: Conheço 3, líderes leoninas, que iam com todo o gosto. (Nota: E eu não falei que poucos palestrantes foram que lideram equipas femininas. Também conheço alguns.).
Assistência não sei, mas, em teoria, é um indicador de consequência de uma decisão de, por exemplo, não ter paletrantes mulheres.
2. Qual é a relevância de, desde janeiro, quantas felicitações de aniversário foram dadas nas redes sociais do Sporting (modalidades ou futebol)?
R: Dignidade, igualdade, equidade, respeito e reconhecimento por serem atletas do Sporting.
3. Deves escolher as equipas para um determinado jogo particular tendo em conta o potencial de interesse publico ou tendo em conta outra coisa qualquer?
Concordo. Não havendo um estudo específico pergunto o que tem o hoquei patins feminino de diferente de futsal fem, voleibol fem, futebol fem e outras. Em teoria e por antiguidade, o futebol feminino até é mais atrativo que hoquei fem.
4. O que deve fazer uma pessoa ser escolhida para o Conselho Directivo, a MAG ou o CFD é se é mulher ou homem, branco ou preto, católico ou muçulmano, ou deve ser a competência?
R: Eu não acredito em coincidências por isso é que existem as tais % para mulheres. Se me dissesses que havia uma prova de competências, concordava. No entanto, isto é por nomeação. Eu quero este, aquele e o outro. Isto limita ao teu círculo de amigos e conhecidos, então o mérito fica como critério secundário porque o critério principal é “eu conhecer-te”.
Eu acho mesmo um tema muito sério. A exclusão social é uma realidade. Pode ir desde coisas graves como o assédio ou com diferentes importâncias dadas em redes sociais.
Abraço. Boa resposta, obrigado.
17 Setembro, 2019 at 18:51
1 – Lá está, tens bom senso, apesar de não concordar com tudo o que dizes. O que é preciso não é legislar mas educar. É educando que as pessoas terão o bom senso de fazer o que está correcto. Por decreto, podes conseguir pontualmente fazer o correcto mas mas pessoas vão sempre tentar fugir disso porque não estão educadas para serem assim…
A Declaração dos Direitos Humanos é uma guide line, digamos. E guide lines são bem vindas para ir alertando as pessoas. Agora, legisla e vais ver o pessoal a fugir disso sempre que puder. O segredo é a educação… É nós ensinarmos os nossos filho, os nossos filhos ensinarem os filhos deles e os filhos deles ensinarem os que vêm a seguir… E, mais… É ensinarmos a apontar o dedo a quem faz merda. Expor o compadrio, a corrupção, etc… Lá fora, nos países do norte da Europa, é assim. Um gajo até se sente mal se chegar atrasado, se deitar um papel para o chão… É logo apontado!
2 – Não acho que são casos pontuais. Acho que a generalidade, em Portugal, é assim. Casos pontuais são os correctos – que também existem.
3.1 – Sim, acho que é preciso alargar horizontes mas também é preciso perceber que mulheres e homens nem sempre têm os mesmos interesses. É desproporcionado pensar que se devem convidar metade homens e metade mulheres e esperar que metade da assistência sejam mulheres… Durante anos falou-se de ser preciso mais mulheres no ensino superior… Vamos agora legislar quotas nas Faculdades porque há muito mais mulheres do que homens?
3.2 – Mas tu achas que não dão os parabéns por serem mulheres? Aqui deixaste cair o bom senso? 🙂 Compreendo que talvez devessem dar os parabéns a todos os atletas, pelo menos pessoalmente, mas é impossível fazer uma publicação de parabéns por cada atleta que faz anos num determinado dia, acho eu! Provavelmente dão aos atletas mais em voga… Não acho um ponto relevante…
3.3 – A apresentação das equipas devia ser feita como se fez este fim de semana no Hóquei: uma a seguir à outra.
3.4 – Acho que os critérios devem ser a competência e a confiança. Não qualquer outro. Discordo em absoluto que tenha de haver 50% de mulheres, ou que quota quiserem. Um presidente é eleito e escolhe a sua equipa, e essa escolha deve basear-se nos 2 critérios que disse porque são realmente os que importam para se fazer um bom trabalho.
Se é mulher, azul, alto, gordo ou católico, é irrelevante para se fazer um bom trabalho!
A mim parece-me de bom senso que a “confiança” seja um dos critérios. Tens de trabalhar com quem tenhas confiança. Agora, escolheres uma pessoa em quem confias – normalmente porque é do teu circulo de conhecidos – mas que não tens a certeza que é competente, é uma estupidez e, sinceramente, acho que deve acontecer pouco. Eventualmente não escolhes o mais competente, por uma questão de confiança, mas escolhes um competente. E terás sempre de pesar a relatividade de cada critério.
Sim acho o tema importante também porque muito do que é a sociedade tem base nestas coisas. E, lá está, é a educação a base de tudo. Hoje educa-se na linha do “politicamente correcto” e não no “correcto”. E é isto que fode tudo, na minha opinião. O “politicamente correcto” diz-te para não levantares ondas, para aceitares tudo, por mais cretino que seja. Quando chega ao ponto dos criminosos terem mais direitos que os policias está tudo dito! Até isto se tolera…
17 Setembro, 2019 at 16:24
clap clap adrien.
de uma maneira simplista
basta fazer
17 Setembro, 2019 at 15:35
Eu gostei mais do símbolo da capa e dos gráficos. (E não… não venham dizer que é fake porque o Malcolm trouxe o link da própria CMVM). Tudo demonstrando uma incompetência atroz.
Mais a sério… óbvio que são medidas para regozijo… porém e infelizmente muitas vezes não passam de palavras para inglês ver!
17 Setembro, 2019 at 15:47
Estas questões para mim são puro folclore.
Uma empresa que consiga safar-se pagando menos às mulheres que aos homens irá contratar apenas mulheres. É um principio económico básico.
Estas quotas têm efeitos contrários ao que se pretende. Pois ao obrigar a contratar mulheres as pessoas serão vistas como “parte da quota” e não como “contratámos quem era mais competente para o cargo”.
Em paises onde quotas existem vemos muitas vezes incompetência ser premiada, porque as quotas têm de ser respeitadas.
Mas isso sou eu que trabalho nos RH e não percebo nada dessas coisas.
Os homens trabalham mais horas, maioritariamente em full time, são mais dedicados e negoeiam o seu ordenado.
Esses factores são os principais responsaveis pela diferenca salarial, nada a ver com sexo.
Em todo o caso, estamos com o clube de pantanas e as medidas urgentes são as obras na Academia e as quotas…. enfim. Se não fosse trágico seria cómico.
Mais uma vez iremos discutir o acessório e deixar de fora o essencial.
17 Setembro, 2019 at 15:52
“Prevenir práticas de assédio e afirmar uma cultura empresarial de respeito”
Esqueçam o Leonardo Jardim…
17 Setembro, 2019 at 15:57
Um comunicado a CMVM por causa de um assunto destes?lol, isto só no Sporting. Não têm mais nada para fazer?
17 Setembro, 2019 at 18:35
Trata-se de uma obrigação legal, embora a maioria das empresa não tenha cumprido.
“Apenas 19 das 45 empresas cotadas na Euronext Lisboa, ou 42%, cumpriram as novas regras que obrigam as empresas em bolsa a comunicar os respetivos planos anuais de medidas a adotar para a promoção da igualdade de género. Foram também menos de metade das listadas do PSI 20 aquelas que deram a conhecer o documento aos investidores até ao final do dia de ontem, primeiro dia útil após o prazo legal de 15 de setembro.
A partir do próximo ano, as empresas portuguesas em bolsa, tal como o setor empresarial do Estado, vão ter de garantir que as mulheres representam pelo menos um terço das administrações e restantes órgãos de fiscalização. E, já em janeiro, é esperado que deem andamento a planos para fazer avançar a participação feminina. O prazo para darem a conhecer esses planos, de acordo com um despacho publicado pelo governo no início do verão, terminou no último domingo.”
17 Setembro, 2019 at 18:38
Meritocracia pode esperar. É tempo de dar às mulheres. Elas têm pedido muito, deve ser boa ideia.
17 Setembro, 2019 at 18:57
Decreta-se que as empresas decretem…
🙂
Na minha área também todos os anos se decretam coisas novas com fundamentação que é para melhorar…. Quem fazia bom trabalho há 10 anos, antes dos decretos todos, continua a trabalhar bem e quem trabalhava mal, depois dos decretos todos, continua a trabalhar mal…
Mas faz de conta que tudo funciona porque foi decretado assim!
17 Setembro, 2019 at 23:00
Aparecer alguém (adepto?) a criticar o cumprimento de obrigações legais, só mesmo no Sporting!
17 Setembro, 2019 at 16:03
Bullocks & Peanuts….
O termo Meritocracia, neologismo — do latim mereo (‘ser digno, merecer’) e do grego antigo κράτος, transl. krátos (‘força, poder’) — estabelece uma ligação direta entre mérito e poder.[1]
Tanto a palavra mérito quanto a palavra poder têm diversos significado, o que faz com que o termo meritocracia seja polissémico.[nota 1] Desta maneira o termo podem tanto: ser interiorizado como um princípio de justiça (às vezes qualificado de utópico),[2] e ainda, simultaneamente, criticado como um instrumento ideológico voltado para a manutenção de um sistema político desigual.[3][4]
Um modelo meritocrático é um princípio ou ideal de organização social que busca promover os indivíduos — nos diferentes espaços sociais: escola, universidade, instituições civis ou militares, trabalho, iniciativa privada, poder público, etc — em função de seus méritos (aptidão, trabalho, esforços, competências, inteligência, virtude) e não de sua origem social (sistema de classes), de sua riqueza (reprodução social) ou de suas relações individuais (fisiologismo, nepotismo ou cooptação).
Bullocks & Peanuts
17 Setembro, 2019 at 16:46
Ridículo e absurdo.
Um comunicado para desviar atenções de coisas que realmente importam sobre o estado do Clube e SAD.
Na minha empresa mando eu e quero os melhores, sejam homens, mulheres , piriquitos cães ou gatas. Quotas por decreto leva à mediocridade e ao baixar de nível de exigência, tendo posteriormente resultados péssimos no que concerne ao valor da empresa.
17 Setembro, 2019 at 16:51
Não estou a perceber, o Sporting vai ter no futebol equipas mistas?
No atletismo vai deixar de haver distinção de sexos?.
No boxe os homens e mulheres vão poder disputar os títulos igualmente, podendo andar “mocada” igualmente?.
Não percebo, vai continuar a haver distinção de sexos ou não?.
Para o crl com discursos da moda, tipo politicamente correctos!.
O Titanic/SCP a afundar-se e a música a tocar impavidamente afinada com a pauta maçónica!.
17 Setembro, 2019 at 17:01
Como se isto fosse assunto numa casa a arder..
E fazem um comunicado por isto? Por amor da santa.
Ainda por cima nem a merda do comunicado conseguiram fazer em condições.
Croquete não passa disto.
17 Setembro, 2019 at 18:10
De facto se mandarem tudo para a falência vai ficar bastante equilibrado…
0% homens, 0% mulheres.
Igualdade perfeita 🙂
17 Setembro, 2019 at 18:21
Sobra o Varandas no meio que ninguém sabe para que é que serve nem onde encaixa.
17 Setembro, 2019 at 18:59
Então?
Não é Varandas o paneleiro?
17 Setembro, 2019 at 21:02
Não sei, nem me interessa. É um boneco pateta, incompetente e ridículo e basta.
17 Setembro, 2019 at 21:17
Sinceramente não vejo razão para se parabenizar esta iniciativa do nosso Clube sobre matéria tão controversa e por ende pessoalmente considero perda de tempo qualquer reflexão maior sobre o assunto, no momento em que nos debatemos intramuros com possíveis tsunamis financeiros, desportivos e porque não dizê-lo, de identidade e, na esteira do habitual, seguimos enfrentando os assaltos exógenas paridos nas arbitragem, federação, comunicação social, justiça desportiva …..e Justiça tout court.
Sem compreender a oportunidade desta intervenção da Direcção que me parece muito mais uma exibição académica do que algo mais substancial e de interesse para a vida da nossa Colectividade, não querendo passar todavia ao lado do (no meu entender) despropositado comunicado, direi que nos dias de hoje qualquer mortal está consciente de que a liderança futura pertencerá à bigeneridade e ageneridade crescentes (o tão temido Reinado Feminino, se chegar a existir, será de curta duração).
Fizeram um trabalho perseverante ao longo da história da Humanidade e com especial relevo para os últimos 50 anos em que o feminismo é/foi bastas vezes instrumentalizado pelo “género fluido” na longa luta para a destruição da identidade binária. Dos buracos das toupeiras (elas vêm de longe) onde se refugiavam para fugirem à feroz persecutoriedade de que eram vítimas, foram galgando degraus até às poltronas dos envidraçados gabinetes dos arranha-céus donde já controlam a comunicação social, grande parte do sistema financeiro, largas franjas do universo político e estendem os seus poderosos tentáculos até às engrenagens securitárias mundiais
Hoje, invertidos que estão os cenários, desafiar os “que saíram dos guarda-fatos” é candidatar-se à pena de morte por lapidação na via pública.
Descendo ao terra à terra da nossa santa terrinha, talvez se possa considerar como mais um indicador da actual tendência, a Proposta de Lei que visa acabar com os WC separados nas nossas escolas.
Depois da abolição das dinossáuricas, obsoletas, ver fascizantes disciplinas de Religião e Moral de antanho e a imposição da Educação Sexual no actual currículo escolar ……… bonjour les dégâts Messieurs, Dames.
O último a sair que apague a luz, if you please
SL
17 Setembro, 2019 at 17:27
Eu gostava era de ter um plantel para sermos campeões, isso é que eu gostava.
17 Setembro, 2019 at 19:00
Alguém tem de decretar isso.
E quem decreta é o (des)Governo!
17 Setembro, 2019 at 17:32
E questoes estruturante em vez de bolinhos para tolos, nada???
17 Setembro, 2019 at 17:33
Mais importante para mim, seria no comunicado se defender a competência e afastar os incompetentes.
A questão do género é um fait divers sem qualquer efeito prático a não ser parecer aquilo que não é, igualdade…
Mas se querem ir por aqui tudo bem força é giro e está na moda!
Força nisso Sr. Dr. Presidente Varandas e restante direcção…!
Obrigado pela justa luta na igualdade de género mas quero é malta competente…!
17 Setembro, 2019 at 18:08
Sem ofensa mas…
E GANHAR????
TÊM ALGUM PLANO?
Ou não estão preocupados como diz o outro e acham que fazer planteis de merda em que se troca meia equipa na última semana de mercado é um plano mt eficiente?
17 Setembro, 2019 at 18:40
Tudo excelente, mas será que vão implementar quotas de representação feminina? Tenho dúvidas em relação a esse método embora no passado tenha tido efeitos positivos em países como os EUA (ao nível de género, quanto a minorias étnicas aparentemente não teve o mesmo sucesso). Eu sou da área da comunicação, quase sempre trabalhei em escritórios com muito mas muito mais mulheres que homens, e por mim se existir locais de trabalho só com um ou outro género, não me tira o sono. A única coisa que me preocupa é que se esteja um dia a contratar, quer no Sporting, quer em outro lado qualquer, com base em representação e não o melhor homem, mulher, alien ou o que seja para o lugar. No meu escritório estamos a passar um tempo de mudança, nada contra as pessoas, mas parece que estamos num projeto social. Com a mudança de HR na empresa, o meu escritório recebeu em menos de 3 meses uma rapariga muçulmana (nada contra, mas mal lhe vi a cara), e já lá não trabalha, um rapaz do bangladesh, um egípcio (que rapidamente se tornou num dos meus melhores companheiros lá da empresa e até amigo da minha família) e agora uma pessoa transgender (homem -> mulher). Por acaso ja me perguntei se saiu alguma diretiva ou incentivos para que exista mais diversidade no local de trabalho aqui na alemanha, pois honestamente, o CEO da empresa é das piores pessoas que já conheci, pelo que desconfio sempre de qualquer boa intenção naquela empresa. É uma empresa alemã com tiques de alguns locais de trabalho que conheci em Portugal. Agora divagar à parte, excelentes medidas do nosso Clube, acredito que o nosso staff amanhã queira honestamente dar um hi5 ao varandas.
17 Setembro, 2019 at 19:11
Bom comunicado, não que isto fosse algo a comunicar, devia de ser intrínseco. Pena é enfiar o ff senior na Academia. Aí a igualdade de direitos não interessa para nada. Detalhes
17 Setembro, 2019 at 20:33
A igualdade, tal como a inclusão e outros valores, deveria fazer parte da Cultura do Sporting. Devia ser prática comum e não lei.
Faz tanto sentido haver necessidade de decretar percentagens ou quotas, como a existência de diferenciação de cargos e salários em função do gênero.
Estou como o Miguel, houve necessidade de fazer propaganda.
Concordo com a exigência de salários e regalias iguais para cargos e tarefas similares, mas na minha opinião a escolha e promoção dos colaboradores deverá ser feita sempre em função da sua competência. Fique a estrutura com 50, 70 ou 100% de mulheres.
Quanto as regalias atribuídas aos funcionários, concordo totalmente, assim como com a atribuição de prémios por resultados.
17 Setembro, 2019 at 20:39
O anterior Presidente deixou obra feita neste âmbito da igualdade de género, não se deixando ficar pelas promessas, e passou logo aos actos, promovendo as mulheres, perdão, a mulher.
17 Setembro, 2019 at 21:04
Vai ver de onde vem as 2 mulheres que vão entrar. O Karma é tramado.
18 Setembro, 2019 at 7:38
Promoveu a mulher que ficou a receber menos que o homem que lá estava antes.
E mais, a mulher tinha mais competências que o antecessor.
Tu calado eras um poeta!
17 Setembro, 2019 at 20:43
Eles que ganhem é campeonatos e se deixem de fait divers isto é, paneleirices.
O politicamente correcto é um virus que entra pela saída.
17 Setembro, 2019 at 20:45
O chamado “retovirus”
17 Setembro, 2019 at 22:01
O “politicamente correcto” decreta que todo individuo masculino, branco e hetero, é um alvo a abater, e está em vias de extinção.
17 Setembro, 2019 at 22:51
Caguei de alto nisto, querem igualdade de género tratem as modalidades femeninas com dignidade, amanhã é certificação ambiental e depois de amanhã vem o PAN ensinar a cortar a relva sem matar insectos. E resultados desportivos? Zero.
Medidas para encher chouriço passam-me ao lado.
18 Setembro, 2019 at 7:41
Calma, não chames o PAN que ainda aparece a dizer que não podemos usar o Leão como simbolo porque os leões são animais africanos.
Teremos de usar antes um Rafeiro do Alentejo porque o presidente é precisamente isso, um rafeiro, ou um Cão de Água Português porque o presidente apenas mete água.
18 Setembro, 2019 at 9:08
Este decreto só serve para aumentar o nepotismo e colocar as pitas e putas que não tem currículo nem capacidade para serem alguém na vida… e assim não se fode só uma casa… fodesse a ainda NOSSA CASA !!!!