Portanto os entendidos dizem que o palhinha não tem qualidade para jogar no Sporting, no entanto seria o melhor 6 do plantel no momento. O renan está mais que visto que nao tem nível para o Sporting, há viviano e max. O Pedro mendes não é inferior ao Luiz Philippe, não está inscrito. Contratámos três extremos no último dia de mercado, havia matheus no plantel. O Eduardo veio para quê exatamente?
Se isto não é incompetência não sei o que é sinceramente.
Todos os presidentes têm como bandeira a aposta na formação. No entanto nos anos pós Paulo Bento está só foi aposta em tempo de caos. 12-13 e nos tempos do Bruno de carvalho antes do jj.
Custa muito apresentar um projecto baseado na formação?
Adorava que aparecesse um gajo que dissesse:”durante estes 4-5 anos não seremos campeões, não lutaremos taco a taco mas iremos apostar forte na prata da casa, vender e usar o dinheiro para apostar num scouting forte para recrutar jovens com potencial de todo o mundo. Aos sócios peço paciência e que apoiem os miúdos e que entendam o vosso apoio e paciência será fundamental.” Era só isto. Nós não somos campeões há 8 anos. Mais 4 menos 4 anos não faziam diferença. Desde que houvesse de facto um plano, um projecto. No que ao futebol diz respeito quem realmente tiver um plano deste género terá o meu voto.

Um Presidente que está chateado, mas não está preocupado.
Um treinador que não ganha, mas diz que perdemos com honra e dignidade.

Pobre Sporting, para onde te levam?

Meus caros, não tenham ilusões: isto tarde ou nunca se endireitará, não com este rumo, não com esta gente.

A diferença dos projectos ganhadores para os outros, tem no seu âmago um conceito muito simples: saber o que se está a fazer. É óbvio não é? Pois no reino do Leão parece que não.

Nunca em tempo algum se terá sucesso quando não se sabe quem se contrata com base na lógica da mais valia desportiva, mas sim para mamar comissões com os amigalhaços. Para não falar que se perdem valiosos activos da formação (não, não se pode fazer uma equipa só da formação, mas qualquer tosco da mesma é igual a Diabys e companhia limitada. Com sorte, ainda é capaz de sentir a camisola. Mas isso é mesmo com sorte. E se sentir, logo a Varandagem corre com ele do clube).

Nunca em tempo algum se terá sucesso quando quem contratamos não se sabe para o que é e para o que serve, para que modelo é. Hoje há um treinador que joga em 4 – 4 – chupa aqui, amanhã é 3 – 5 – chupa ali.

Podia estar aqui o dia todo a apontar merdas óbvias, que saltam à vista mesmo para quem não percebe nada de futebol nem de gestão empresarial/financeira.

O que temos são incompetentes e / ou malta que está ali com uma agenda. E essa agenda não é o Sporting, não é o sentimento pelo clube acima de tudo.

Por mim, já o disse várias vezes, o melhor era esquecermos isso de campeonatos e das grandezas e sermos um clube de malta que bebe umas cervejas e enche aí os campos pelo país fora (tipo participar um jogo em todos os campeonatos distritais). Porque enquanto dermos importância a estes pseudo-gestores-importantes, aos campeonatos ganhos pelas Máfias do Norte e de Carnide, vamos ser infelizes e arreliados com a vida (no que ao desporto toca pelo menos). E os gajos nunca largarão o clube, nem que seja com a ajuda da lampionagem, como fizeram desde há 1 anos.

Isto é Portugal, é meio atrasado mental.

Boa Tarde Prezados Sportinguistas,

Perante o que se vai lendo, não só aqui, mas também em outros “sítios” e, ouvindo, a nossa realidade é muito complicada de analisar e dura de admitir, por exemplo, brevemente, poderão ser DUAS DÉCADAS em que o troféu do futebol profissional não engalana o nosso Museu.
Perante tudo o que nos acontece, somos levados a reacções e análises de cariz emocional e raramente temos tido alguém, que, de forma corajosa nos transmita uma estratégia, certamente difícil de admitir e por em práctica, que a prazo possa encaminhar o nosso futebol profissional ao objectivo almejado. Eu sou daqueles sócios que ainda acredita que os Dirigentes que temos tido, têm as melhores intenções para o Clube, mas por várias razões, algumas que nem controlamos, fizeram que tenhamos chegado a este ponto em que olhamos para um lado e para o outro e não vimos nenhum caminho, consubstanciado num projecto consistente , fazível e credível, que apesar de ser duro (só poderá ser), nos convença que o futuro poderá ser risonho. Será isso possível?
Viva O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, SEMPRE….
SL

O futebol do Sporting precisa de paz, precisa de algumas vitorias seguidas e do regresso/consolidacao de forma de alguns jogadores que equilibram mais a equipa.

Estar a chover no molhado e a chorar no leite derramado nao vale a pena, sempre me disseram: agora e’ apanhar os cacos e colar da melhor forma possivel.

Ontem o que mais me custou (para alem da derrota) foi o comunicado da JL. Que falta de nocao desta gentalha, a aproveitarem o mau momento do Clube, dos quais foram os principais causadores (BdC ainda era Presidente sem o caso Alcochete) para se vitimizarem. Bandidos reles, teem de ser expurgados o mais rapido possivel, nao estao nem nunca poderao estar acima do Clube.

SL

Herança Pesada, a desconstrução de uma narrativa.

A direcção de Frederico Varandas tem usado com alguma frequência o termo “herença pesada” para justificar as dificuldades financeiras do Sporting sob a sua liderença.

O principal visado por esta narrativa é Bruno de Carvalho assim como o impacto do Ataque a Alcochete.

Que consequências teve o Ataque a Alcochete no Sporting CP quer a nível finaceiro como desportivo?
O rescaldo do ataque viu o Sporting CP perder 9 jogadores, 6 dos quais titulares, por rescisão unilateral de contrato.

Destes 9 jogadores, 5 foram formados no clube (Rui Patrício, Podence, William, Gelson Martins e Rafael Leão) e 4 foram contratações.
Para efeito de cálculo dos activos do clube os jogadores da formação não contam, apresentando para esse efeito um valor muito próximo de zero.

Restam assim 4 jogadores, Battaglia, Bas Dost, Bruno Fernandes e Rúben Ribeiro.
O cálculo do seu valor como activos tem como base o seu valor de aquisição que, no que toca a estes quatro jogadores ascende a cerca de €25 milhões.
Portanto, no rescaldo do Ataque a Alcochete o Sporting CP perdeu €25 milhões de activo, viu um empréstimo obrigacionista ser adiado e viu a sua direcção perder credibilidade junto do público e do mercado.
Com a destituição de BdC a questão da credibilidade reverte para a sua base inicial, estando esta agora dependente do desempenho do futuro Presidente.
Com o regresso de três dos 4 jogadores contratados que rescindiram o Sporting CP recuperou cerca de €24 milhoes de activo, tendo apenas cerca de €1 milhão de perda de activo correspondente ao valor de Rúben Ribeiro.
Este regresso também implicou um esforço extra a nível salarial para pagar prémios de assinatura a Battaglia, Bas Dost e Bruno Fernandes, ou aos seus empresários, aliados a eventuais subidas salariais.
Isto significa que após a destituição de BdC o Sporting CP recuperou €24 milhões do seu activo e agravou ligeiramente o seu peso salarial.
Com os valores conseguidos pelos acordos estabelecidos com os clubes que assinaram com Rui Patrício, William, Gelson Martins e Podence o Sporting CP conseguiu encaixar um valor extra de cerca de €55 milhões.
Valor a baixo do valor de mercado dos jogadores mas, é dinheiro em caixa que não estava previsto nas contas do activo.
A Herança Pesada no que toca ao valor financeiro dos jogadores fica assim desde logo resolvida.

Segue-se o EO feito por Frederico Varandas que falhou o objectivo em €4 milhões.
Neste sentido foi necessário encontrar um valor superior a €6 milhões para devolver os juros do anterior EO. Valor esse facilmente coberto pelos €55 milhões dos acordos acima referidos.
A verdadeira herança pesada acontece já no período da CG com a contratação de jogadores caros como Diaby, Gudelj e Sturaro, com o aumento salarial dos jogadores que regressaram e com a rescisão de Sinisa e contratação de Peseiro.
É um facto que o Sporting CP precisava de cerca de €60 milhões de financiamento para colmatar a ausência de verbas da ChampionsLeague, pagar a fornecedores, cobrir o aumento salarial e investir no plantel.
Tivesse a CG realizado eleições antes do final da pré-época, limitando o seu tabalho a fazer regressar os jogadores que rescindiram, apostando nos emprestados e jogadores da formação e em Sinisa, e o défice seria muito mais baixo.
Se o impacto de Alcochete a nível desportivo era óbvio mas colmatável com algumas soluções internas, o financeiro foi quase imediatamente reposto com a saída de BdC e o regresso de Dost, Battaglia e Bruno Fernandes.
A herança pesada foi devido apenas à incompetência da CG e ao adiamento forçado do EO por Marta Soares.

BdC deixou uma equipa com um treinador competente, com jovens prestes a dar o salto e com opções financeiras no contrato com a NOS, acordo VMOCs e EO.
Ao falhar o EO Frederico Varandas comprometeu a última época. Ao não contratar um treinador competente e ao não investir nos jovens, comprometeu o futuro.

Veredicto: O impacto financeiro de Alcochete já está resolvido desde a época passada. A herança pesada da CG pode ser resolvida com um treinador competente, bom scouting e aposta na formação.
Com a saída de JJ e dos titulares que rescindiram, a folha salarial do Sporting CP devia ter baixado em cerca de €20 milhões. Em vez disso subiu. Talvez fosse difícil almejar ao título com um plantel repelto de jogadores inexperientes, mas seria a base para um futuro promissor.
A CG e depois Varandas assim não quiseram e os argumentos usados também já não colam.

Está na hora de Varandas assumir a sua culpa e profissionalizar a estrutura do Sporting CP. Se não o fizer teremos eleições em breve.

Por: Adriano Cerqueira