Boa intervenção de um sócio de 20 anos de idade.
Em 2 minutos resume bem o sentimento dos adeptos que têm verdadeiro amor ao clube e não se movem por tachos ou CMs:

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É desta geração que precisamos!

Outra mentira e das graves, o inquérito interno ao leak da auditoria, foi apenas mais um gelado na testa:

“Daniel Monteiro
2 h ·
Ontem, na AG da Sporting SAD, revivi momentos que pensei não voltar mais a viver. Foi como se tivesse regressado a 2012 ou 2013, aquando da gestão do Eng. Luiz Godinho Lopes. Confrontado, Frederico Varandas e os seus colegas de administração não assumem o fracasso na preparação da atual época desportiva; assumem que não avançaram com o inquérito interno à fuga da auditoria forense realizada à SAD e ao clube, que pôs a nu toda a realidade financeira perante os rivais e que foi tornada pública pelos meios de comunicação social; hilariantemente vangloriam-se que a Sporting SAD presta agora serviços de consultoria a alguns dos melhores clubes do mundo, nas áreas da gestão desportiva e financeira (quando a Sociedade apresentou uma vez mais prejuízos no exercício anterior e o clube tem o pior arranque de campeonato dos últimos 90 anos); desvalorizam o clima de querrilha e de desunião completa do clube, referindo que “só se une quem quer ser unido”.

Foram várias as horas de autismo, altivez, arrogância e fanfarronismo. Em suma, foram iguais a si próprios.”

Varandas lixou o Damaiense, duro este presidente a negociar:

São às dezenas os clubes que pelo distrito de Lisboa conseguem revelar uma promessa que das suas fileiras parte para um grande emblema e depois atinge o estrelato, mas poucos terão a inusitada regularidade do Damaiense, que nos últimos anos tem colocado vários atletas em clubes de nomeada como Benfica e Sporting e posteriormente nas Seleções Nacionais. O mais recente dá pelo nome de Thierry Correia e é visto na Damaia como um exemplo a seguir, um menino sempre acarinhado por todos…e uma incrível história cujo final não é ainda conhecido.

O jogador de 20 anos foi protagonista no último mercado ao proporcionar um encaixe de €12 M ao Sporting no momento em que se consumou a sua transferência para o Valência. O que o jovem lateral-direito não saberá é que esta nova etapa na sua carreira poderia ter valido um verdadeiro jackpot ao clube que o lançou e que deixou com apenas 10 anos rumo à Academia Sporting, onde evoluiu e competiu até chegar à equipa principal. E não valeu jackpot porque realizou apenas cinco jogos antes de dar o salto rumo à prestigiada La Liga.

Edmundo Silva, presidente do emblema que viu o jovem defesa nascer para o futebol, explica que a transferência só não se tornou num grande encaixe na Damaia… por faltar uma entrada em campo – fora das contas está, naturalmente, o encontro de apresentação do Sporting aos seus associados, no qual Thierry foi também utilizado. Se o lateral-direito tivesse entrado apenas uma vez mais num encontro oficial do Sporting não haveria dúvidas: ao fim de seis partidas realizadas pelos leões, ao clube no qual deu início à sua carreira chegaria um encaixe de algumas dezenas de milhar de euros.

Bastaria, por exemplo, que o encontro do Troféu Cinco Violinos não fosse de cariz particular e esse número de jogos teria sido atingido – recorde-se que o adversário dos leões nesse fim de tarde deu pelo nome de…Valência, precisamente o que gerou a mais-valia financeira.

«Temos um contrato de formação com o Sporting e havia uma ‘cereja no topo do bolo’ para quando ele chegasse a sénior. Como ele jogou na equipa principal do Sporting, o contrato contempla que haja um pagamento ao Damaiense. Poderemos concluir que poderá não acontecer esse pagamento, porque ele tem seis jogos realizados, mas um foi o jogo de apresentação, que não sendo oficial poderá aí complicar as contas porque seria o sexto jogo e haveria um prémio ao sexto jogo e assim esse prémio… vamos ver ainda», conta o presidente do Damaiense.

«O Thierry só não fez o sexto jogo porque foi vendido por 12 milhões e o Damaiense ficaria desagradado ou conformado se o Thierry tivesse três ou quatro jogos feitos e fosse preterido, se saísse sem ser da forma como saiu… Ao sair com uma remuneração, uma venda com os números que foram, se calhar não faz muito sentido nós perdermos os direitos que tínhamos por cinco minutos, ele só tinha de ser titular por mais um jogo! Bastava ser titular mais uma vez, porque o contrato dizia que ele tinha de fazer seis jogos a titular», acrescentou.

«Se calhar, um valor muito menor do que aquilo de que se está a falar pela transferência do jogador, mas para nós representaria boa maquia», concluiu, certamente encarando como notável mais-valia para o orçamento de um clube que faz da revelação de valores para a prática do futebol a sua especialidade.

Porventura, por cortesia, ainda pagamos a dobrar….