Ah, e esse tipo de insinuacoes/tentativas de ataque pessoal sao totalmente dispensaveis para mim.

Vou repetir: quero e’ que o VArandas e os anteriores e posteriores ao Varandas, sejam quem forem, se fodam- o meu cartao diz que eu sou socio do Sporting Clube de Portugal e o unico nome no cartao e’ o meu…

Esses 44milhoes gastos tambem foram “trocas comerciais”, chamemmos assim – sairam activos e entraram activos – nao sei se a Socedade valorizou ou nao.

Ha’ quem minimize Alcochete – eu nao – mas eu acho que perdemos dezenas e dezenas de milhoes com a brincadeira e, talvez mais grave, perdemos “elan”, “momentum”, perdemos uniao, perdemos forca, perderam-nos o respeito, perdemos uma Direccao que estava a fazer um bom trabalho (BdC dava sinais de descontrolo, poderia ter acalmado ou ser substituido de forma pacifica). Em suma, perdemos uma grande oportunidade de afirmacao, demos bastantes passos atras.

SL

A vertente contabilística/patrimonial pôs Alcochete já muito foi escalpelizada e o Portugueezza já fez um pequeno resumo.

Deixe introduzir outras perspectiva menos escalpelizada e na minha opinião bem mais importante do que o efeito nefasto de Alcochete.

Desde o inicio da época de 17/18, todos sabiam da alteração das condições de acesso à UCL e o enorme incremento dos prémios de participação. Era importantíssimo não perder o comboio e mais do que nunca, lutar pelo acesso e se possível directo.
Plantel construído à imagem da ambição e apenas no ultimo jogo perdemos a possibilidade de garantir um prémio de 20M.

Por isso, e logo apôs a derrota na Madeira e ainda antes de Alcochete já BdC dizia que a derrota foi um rude golpe nas contas leoninas e que teria de fazer ajustamentos, pois a massa salarial era de uma equipa da UCL.
BdC: “O que aconteceu foi o Sporting ter sido derrotado num jogo que muito prejudicou o Sporting, que perdeu muitos milhões de euros que estavam contabilizados na planificação da próxima época, o que vai originar mudanças”

Ainda antes da destituição CVieira afirmava o mesmo:
CVieira: “Vai haver uma redução da massa salarial à partida, uma redução dos custos com pessoal e com a equipa técnica.”

Chegamos ao Cintra, que não faz aquilo que deveria ser feito, o que até se compreende dada a situação transitória em que se encontrava e eis que chegamos a Janeiro, primeira oportunidade do Varandas inflectir a situação, a coberto de um discurso de poupança, acaba por fazer exactamente o contrario.

As contas no final do ano, portanto em 30/06, demonstram já uma situação calamitosa, a tornar-se de muito difícil reversão, e o que faz o varandas?
Novamente com o discurso da herança e da poupança e na pratica vai desbaratando activos, sem nexo, sem estratégia visível e o melhor que se poderá dizer é que eventualmente pode reduzir 10M quando a necessidade de reduzir era superior a 40M.

Espero pelos coelhos da cartola, pois já não se trata de uma questão de gestão mas sim de sobrevivência.

E nem sequer mencionei a situação no clube/modalidades que na avaliação que faço ainda é mais grave, infelizmente a informação sobre as contas do clube é disponibilizada muito mais tarde, espero que não seja tarde de mais.