«Se observarem o meu ciclo, há 5 ou 6 jogadores que são a base, que jogaram sempre. Já me demonstraram que podem fazer parte desta seleção. Lautaro, Paredes e De Paul deram-nos muito, tal como Tagliafico, Acuña e Dybala.»
As palavras são de Lionel Scaloni, seleccionador argentino que, ontem, acabou mesmo por entregar a braçadeira da selecção ao defesa/médio/extremo do Sporting.
Ora, não deixa de ser irónico que alguém que chegou a Alvalade rotulado como um dos melhores do futebol argentino e como o jogador que transportava a equipa do Racing aos ombros e que, agora, depois de várias boas exibições com a camisola do seu país, alcança a posição de capitão de selecção, seja olhado de lado por vários adeptos leoninos. Mais, seja considerado descartável por vários adeptos leoninos.
Há, no fundo, que considere Marco Acuña um jogador burro, mal posicionado, sem velocidade para jogar numa ala e incapaz de fazer a diferença a não ser que tenha um Dost no meio da área para dizer sim aos seus cruzamentos. Juro que me faz confusão.
El Huevo, como é conhecido na Argentina por em criançapassar a vida a fazer galos na cabeça (huevos), é, efectivamente, um jogador extremamente raçudo, por vezes até demasiado, e, na ânsia de apagar vários fogos em simultâneo acaba por desposicionar-se algumas vezes. Acontece que, além da raça, Acuña é um jogador evoluído tecnicamente. Dos mais evoluídos do plantel, diria mesmo. E tacticamente sabe perfeitamente o que está a fazer em campo, ou não estivéssemos a falar de alguém que pode fazer todo o corredor esquerdo e que, caso seja necessário, pode actuar como médio centro/interior (ocupando a esquerda de um triângulo invertido). Por experimentar está, ainda, a sua utilização do lado direito, onde a aposta recai sobre as diagonais para vir para dentro rematar com a canhota.
E tudo isto, sim, é embrulhado naquele espírito de que vale mais partir do que torcer e que tantas vezes desejamos que contagiasse outros jogadores.
Achar que Acuña deve ser rapidamente vendido ou que se devia sentar no banco dos suplentes é algo que, confesso, me transcende.
15 Outubro, 2019 at 1:35
Eu gosto do Acuña
O problema aqui é o seguinte
com a verde e branca vestida,qualquer jogador “raçudo”, leva amarelos como se não houvesse amanhã.
15 Outubro, 2019 at 7:50
O acuña era um bom jogador, era, passado, finito.
Quando tentou rescindir e estupidamente falhou….. até nisso não foi inteligente, deixou de ser um bom jogador para ser apenas mais um rato.
E os ratos sentem-se sempre bem no novo sporting.
Mas o ideal era vender bem e depressa e limpar a casa de ratos.
Claro que depois o rato fernandes sentir-se-ia sozinho, mas ele apenas tem de pedir mais um aumento para deixar de sentir suores frios.
Mais uma vez andamos a discutir o plantel quando deviamos estar a discutir como resgatar o Sporting destes golpistas. Como livrar o futebol tuga do polvo.
Enfim, discutir o que realmente interessa…. mas sim, falar de cromos é sempre mais interessante. Eu tenho um Acuña, o que tens tu para a troca?
15 Outubro, 2019 at 8:21
Sou eu o único a achar que o Acuna deveria jogar a 8?
15 Outubro, 2019 at 11:31
Sabem quando passamos dias seguidos a dormir pouco e a descansar mal? Chegamos a um ponto em que nos dói a cabeça, as costas, os braços, as pernas, dói tudo. Aí fazemos uma de duas: ou começámos a tomar um medicamento para a dor de cabeça, outro para as costas, outro para os braços, e por aí fora; ou vamos à cama descansar como deve ser.
Vender os acunas do plantel é optar pela primeira solução. A analogia aqui até nem se aplica literalmente porque o cancro de que falamos dorme 8 horinhas por dia como sabemos.