I just know that every man i kill, the farther away from home i feel
A frase é, digo eu, uma das melhores frases alguma vez proferidas numa tela de cinema. Pode ser escutada da boca de Tom Hanks, em O Resgate do Soldado Ryan, e tem-me ocupado considerável espaço do pensamento nos últimos tempos.
“Estamos em guerra”, dizem-me. “Precisamos de ti nesta guerra!”, completam. E apontam-me um de dois caminhos: ou visto uma farda às riscas verdes e brancas e me alisto no pelotão Bruno, ou visto uma farda às riscas verdes e brancas e alisto-me no pelotão Varandas. Um gajo fica meio confuso, mas depressa te explicam que de um lado se rapam latas de atum, à homem com eles no sítio, e que do outro há croquetes e paneleirices no aconchego da trincheira. Tento perceber melhor as motivações de cada um.
De um lado, alguém que defende um líder que foi, em tempos, símbolo maior da luta do Sporting contra os inimigos externos. Um líder que eu também segui sem reservas, por representar a luta contra um sistema que procura colocar-nos à margem. Os inimigos estavam foram do clube e vestiam fardas radicalmente diferentes da nossa.
Mas, talvez desgastado por essa luta que lhe dava noventa por cento dos votos numa reeleição, Bruno parte para uma Assembleia Geral para aprovação dos novos estatutos e oferece-nos um novo campo de batalha. Os inimigos estão entre nós e chamam-se “sportingados”. Uma galhofa do caralho, uma caça às bruxas, uma purga, o início do fim que chegaria da pior forma. Primeiro destituição, depois expulsão, dois momentos com os quais jamais concordarei, embrulhados num enredo de golpe palaciano mal cheiroso e na impossibilidade deste líder desnorteado poder ir a eleições e, aí sim, ouvir da minha parte, “desculpe, general, não tem as mínimas condições para continuar a exercer as funções para as quais eu e tantos outros, entretanto por si apelidados de estúpidos por temo-lo apoiado na mudança de estatutos, o elegemos”.
Veio o inverno. Era fácil antecipar essa mudança brusca de temperatura e a privação que a mesma nos traria. O general deposto confirmava o seu estado de alma, apontando o dedo a sócios e a adeptos, apontando o dedo a novos e velhos, enxovalhando, até, aqueles que com ele ficaram no barco até final e que ocuparam cargos hierárquicos por escolha sua. Zero reconhecimento de culpa própria, aqui e ali polvilhado por supostos momentos de autorreflexão e de promessas de ter aprendido com os erros, depressa cobertos por um ressentimento que continua colado ao corpo de quem continua na trincheira.
Do outro lado, a figura de alguém que chega à liderança por desejo de uma minoria de votantes, fazendo-se rodear por algumas mãos cheias de figuras que lhe garantissem uma maioria de votos. A máxima, essa, procurando cavalgar o sentimento de um clube completamente partido, veio com um Unir o Sporting. E se na altura essa máxima soava a oca e demagógica, hoje está claro que não passava de um número de circo que o tal capitão Varandas diz ter acabado.
Unir o Sporting não poderá passar, jamais, por tentar cortar o que nos liga a um passado recente. Muito menos por diabolizá-lo, preferindo carregar no desejo de clivagem a cada nova oportunidade de promover a acalmia e o reconhecimento. Em duas idas à Câmara Municipal de Lisboa, por exemplo, arrogam-se méritos de conquistas e despreza-se o trabalho que permitiu ali chegar. Pior, fala-se em “novo Sporting”. Vende-se, outra vez, demagogia e divisão. Procura-se, novamente, a luz dos holofotes para elogiar quem diz que “o Sporting faz falta” e para anunciar a sócios e adeptos que temos que estar juntos na luta contra o inimigo que veste as mesmas cores. Já não são “sportingados”, são “brunistas”. E que venha de lá nova purga, que enquanto o Record continuar a ter capaz encomendadas vai-se conseguindo mascarar a total inaptidão e incompetência, a sobranceria e incapacidade de lidar com as críticas.
Recuso-me, enquanto Sportinguista apaixonado, a aceitar que só existam estes dois caminhos. A aceitar que este continue a ser o caminho. Um caminho em que o ódio se sobrepõe. Um caminho em que os nomes se sobrepõem aos projectos. Um cabrão de um caminho que já se sufoca, deixando-me nauseado quando penso nos nomes e nos nomes e na merda dos nomes, como se nos turvassem e nos fizessem esquecer que o Sporting precisa de pessoas que fazem dele um modo de vida, não continuar cheio de gente que o olha como forma de estar bem na vida! E raismapartam se esse dia não chegar ou não acabemos a sorrir depois de tentar.
É preciso desligar. Uma, outra, outra vez. As vezes que forem necessárias para activar a alma. Estamos a deixar que nos esvaziem a alma. A nossa. Olhamos para uma vitória de crianças com o Rampante ao peito com desdém, etiquetando-a de floreados que nada interessam. Berramos pelas modalidades, mas só nos lembramos delas para fazer subir a crispação. E, convenhamos, a maioria dos Sportinguistas está-se a cagar para se temos ou não equipas femininas, que isto podia ter interesse se jogassem de lingerie, caso contrário é só mais uma arma de arremesso e um motivo para medir noções balofas de Sportinguismo. Estamos vazios de alma Sportinguista, abrindo-a de portas e janelas a um ódio latente que grassa a cada nova intervenção nas redes sociais. O lado negro do verde. O filho da puta do lado negro do verde, tão mais fácil de utilizar do que aquele branco que de tão manchado precisa de quem sempre o tem carregado.
É preciso desligar. Como naquele tempo em que deixávamos o trabalho onde ele deve ficar e só aceitávamos recebê-lo de volta quando era hora de a ele voltar. Como naquele tempo em que estas letras eram escritas ao bater da máquina, em que só víamos as fotos das férias depois de voltar a casa e entregar as mãos cheias de rolos para revelar, em que juntávamos códigos de barras para colocar num envelope e ganhar um brinde qualquer manhoso que chegava pelo correio, em que o telefone tinha fios e era uma carga de trabalhos puxá-lo até onde pudéssemos namorar sem ser ouvidos, em que gravávamos cassetes com as músicas que davam na rádio e usávamos fita cola para as reparar e a música continuar a tocar, em que escrevíamos mensagens de amor no tampo de uma mesa de escola chegando a esperar uma semana para ver a resposta, em que não havia escolhinhas de futebol em que se joga porque se paga e nos obrigavam a ser realmente melhores do que os outros que se raspavam todos no pelado, em que tínhamos que guardar uma moeda para se fosse necessário ir à cabine fazer um telefonema, em que se gravavam os resumos em cassetes vhs.
É preciso desligar. E voltar ao tempo em que se querias um bilhete passavas uma noite ao relento. E voltar aquele tempo onde não existia a palavra editar. Aquele tempo que está em fotografias queimadas pelo passar dos anos, com pessoas que perdemos ao longo do tempo mesmo que continuem vivas. Voltar ao tempo em que falávamos, mas falávamos a sério, e resolvíamos tudo cara a cara. Ao tempo do verde e branco, que isto começa a ser complicado de gerir com tanta cor. E sem amor.
Sim, lá venho eu, mais o romantismo, mais toda a merda que queiram utilizar para etiquetar. Mas nessas vossas cabeças cheias de ódios por quem conhecem e por quem não conhecem, formatadas por ideias de pessoas que também não conhecem, há-de, espero, resistir uma imagem desses tempos. E se quiserem desligar e ficar a olhar para ela, perceberão que o Sporting, o nosso Sporting agora atravessa, não é novo. E ao longo de todos esses momentos de trincheiras, o que o fez continuar foi eu, tu, tu, e tu termos sido capazes de perceber que quem está no meio dos disparos é o Leão. Foi eu, tu, tu, e tu termos sido capazes de resistir ao apelo da trincheira e termos ficado ali, à mercê dos tiros, sem arredar pé, ao lado do Leão. O tempo que fosse necessário. Sem deixar de ir apoiar, sem deixar de pagar quotas, sem aceitar embarcar na cantiga de muitos destes promotores de ódio que, sim, estão-se marimbando para o Sporting.
“Jamais uma lágrima manchará um email”, disse, um dia, José Saramago. E tão certeira é essa frase, nestes tempos em que não desligamos. Nem que seja para sentir as putas das lágrimas que se amontoam lá para trás dos olhos quando olho para um lado e para o outro e vejo gente das minhas cores, de arma em punho. Há quem ache que ficar no meio, ali, onde está o Leão Rampante, é uma não opção. Eu tenho a certeza que é a única. Como sempre foi. E se um dia tiver que cair, quero cair ali, tentando dizer-vos que por cada Sportinguista que ataco, mais longe me sinto do Sporting.
31 Outubro, 2019 at 10:13
Uau, que valente lufada de ar fresco!…
(Podia ter escrito “bom senso”, mas não quis ferir susceptibilidades)
31 Outubro, 2019 at 10:22
Muito bom, se soubesse escrever alguma coisa tinha tentado escrever isto.
Obrigado, o texto ajuda.
31 Outubro, 2019 at 10:27
Não percebi nada. Deixar de sentir o Sporting, para sentir o Sporting?
A maior parte das pessoas quer ver o clube defendido (a fazer frente aos rivais), e a jogar bem à bola.
São os palhaços que fazem o circo, não os espectadores, que reagem a isso. Quando o circo é grotesco, os espectadores só podem reagir de acordo.
31 Outubro, 2019 at 10:41
Não percebeste mesmo nada
31 Outubro, 2019 at 10:31
Simplesmente fabuloso! Obrigada por estas palavras. Estamos de almas feridas, braços cruzados a ver afundar o nosso amor, o nosso Sporting.
31 Outubro, 2019 at 10:37
A última frase é incrível de tão verdadeira! Que texto filha da puta de tão bom mesmo tendo que enfiar a carapuça com o desinteresse por parte do Sporting! Tens aqui mais um para não desarmar ao lado do leão nem que tenha que me arrastar para ver os jogos!
31 Outubro, 2019 at 10:46
Fazes um resumo perfeito do que se passou recentemente sem andarmos outra vez a bater no ceguinho.
Eu acho que há alternativa ao “Bruno” e ao “Varandas”.
Há tanta coisa boa que trouxe a anterior direção que só não aproveita quem não quer… já as más, devem servir de lição.
É contradição, mas de uma vez por todas temos de acabar com AGs desnecessárias, eleições e cemitério de treinadores. Guerra interna, bem… haverá sempre. No Sporting, qq merda serve para andar à porrada.
E por ser contradição digo com todas as letras:
Esta direção não serve. Só tem feito merda, o descontentamento é geral e caminhamos a passos largos para um poço sem fundo.
É urgente demitirem-se e eleger sem espinhas aquela que eu acredito que será a alternativa que nos devolva um clube UNIDO, VENCEDOR e com FUTURO.
Por esta ordem.
31 Outubro, 2019 at 11:21
E qual é? Fiquei curioso e pronto a apoiar
31 Outubro, 2019 at 15:40
“Eu acho que há alternativa ao “Bruno” e ao “Varandas”.”
Primeiro é preciso haver eleições, pq seguramente não é o Tio, PMR, Baltazar, Severino, Dias Ferreira.
31 Outubro, 2019 at 10:47
Cherba, foste tu que escreveste esta merda ou foi enviado por um dos tasqueiros?
Deixa muito a desejar, se queres que te diga.
Comeca logo mal com essa do Exercito do Bruno vs Exercito do Fivelas.
O Bruno não é candidato, não será candidato, não considera sequer vir a ser…. que exercito é que ele representa exactamente?
O que eu vejo é pessoas preocupadas com o clube e que o assumem abertamente, contra uma mão cheia de trolls que comem toda a merda que o fivelas caga, porque o fivelas é Deus e não erra nunca. Isto, aqui na tasca. Porque fora da tasca existe um exercito banana, que protege o fivelas e que o quer manter lá por muito tempo.
Por isso, essa tua guerra “is all in your head”. Existe sim uma corrida contra o tempo para tentar impedir a SAD de ser vendida, de o clube continuar a ser destruido, da estrutura ser desmantelada. Mas não existe guerra….
2 Novembro, 2019 at 13:57
Bom, explicar cores a quem é cego…
Amigo, desiste, volta para a trincheira e deixa-nos em paz.
31 Outubro, 2019 at 10:48
“desculpe, general, não tem as mínimas condições para continuar a exercer as funções para as quais eu e tantos outros, entretanto por si apelidados de estúpidos por temo-lo apoiado na mudança de estatutos, o elegemos”.
Devo dizer que tenho especial orgulho em ter sido dos poucos a fazer campanha para não aprovar esta alteração de estatutos. Primeiro porque a alteração era uma merda e estamos a ter consequencias disso agora e em segundo e mais importante porque, por principio, nunca cedo a chantagens.
De resto cara cherba, continua a sonhar com essa união… Se acontecer, só a verás bastantes anos depois de Varandas sair.
PS. Confesso que depois da barreira invisivel, melhor filme de guerra de todos os tempos, nunca mais consegui gostar verdadeiramente por nenhum filme do genero.
31 Outubro, 2019 at 11:19
Esta alteração dos estatutos foi a primeira grande cagada de BdC. Até aí podia-se gostar mais ou menos do estilo, mas nesse momento houve uma inversão do paradigma pq aquilo que até ali tinha sido a defesa dos superiores interesses dos sócios levou um tiro no porta aviões com a ideia peregrina de entregar à lista vencedora para o CFD todos os lugares, acabando com o método de Hondt.
Isso não oferecia qualquer garantia acrescida ou ganho e prejudicava a pluralidade e a função fiscalizadora inerente ao próprio órgão.
Ironicamente, quem lá está agora sentado beneficia desta alteração e está-se positivamente cagando para as demais sensibilidades dentro do clube.
Dias Ferreira disse na altura que avisou BdC para deixar esta discussão para o fim da época, mas BdC rejeitou essa ideia….o resto é história.
31 Outubro, 2019 at 11:29
Muitos pensaram dessa forma. Muitos não concordavam com a mudança dos estatutos. No entanto cederam à chantagem.
Nunca perdoei a bdc ter posto os sócios nessa posição. Se tivesse tido oportunidade de estar presente nessa AG subia ao palanque para lhe dizer isso na cara. Ainda me lembro dos nogueiras que por aqui andaram a ameaçar quem votasse contra. São todos uns merdas também responsáveis pelo estado em que o clube está agora.
31 Outubro, 2019 at 11:50
O próprio Dias Ferreira disse que fechou os olhos e votou a favor. Como é que é possível?
Eu a partir do momento em que senti algum receio em participar em AGs (sentimento que comecei a ter precisamente a partir dessa AG) caguei.
Tenho dois filhos pequenos e antes do Sporting estão sempre eles.
O ambiente degradou-se muito nessa altura pois na 2.a eleição de BdC até levei o meu puto a votar comigo e foi tranquilo.
31 Outubro, 2019 at 12:29
Porque foi um ultimato. Realpolitik, escolheu-se o (suposto) mal menor. Às malvas com as convicções, mais importante era manter a Direcção (nada contra).
Enganados foram, não era ultimato, era xadrez. Faltou a cobertura ao “xeque”.
31 Outubro, 2019 at 12:36
Qualquer Presidente que tente mexer nos ESTATUTOS, CAI.
Foi assim com JR, Jorge Gonçalves e com BDC.
Quem tem o poder faz décadas está se a Cagar se isso dá força e títulos ao SCP.
É o quintal deles e ponto.
Só mudará quando eles próprios derem cabo do próprio quintal definitivamente, o que é muito fácil de acontecer, é já esteve próximo em GL, pois não sabem tratar dele.
Até lá é sofrer e aguentar.
SL
31 Outubro, 2019 at 15:53
AG completamente desnecessária, estávamos na luta (futebol falando) e bem fodido fiquei, levando a discussões com alguns amigos tasqueiros.
Queri queiramos quer não, houve um desviar de atenções. Só me lembro de levar duas batatas do Estoril, culpa do vento.
31 Outubro, 2019 at 13:25
Quem é que propôs a alteração os Estatutos? Que BdC tenha feito disso depois uma questão pessoal é sabido. Mas a proposta inicial não foi dele.
31 Outubro, 2019 at 11:25
“Devo dizer que tenho especial orgulho em ter sido dos poucos a fazer campanha para não aprovar esta alteração de estatutos. Primeiro porque a alteração era uma merda e estamos a ter consequencias disso agora e em segundo e mais importante porque, por principio, nunca cedo a chantagens.”
Outro aqui. Foi o principio do fim de BdC e foi o principio da desunião que agora vigora. Foi a partir deste momento, no meu entender, que o Sporting ficou dividido como nunca antes. E foi a partir daqui que começou tudo à cabeçada uns com os outros.
O Varandas tem feito zero para unir, mas este sentimento não começou com ele.
31 Outubro, 2019 at 12:52
Outro aqui
Traidores chamaram-lhe…
31 Outubro, 2019 at 12:56
Nisto o Brunovl tem razão.
Quem quizer mexer nos estatutos e tirar poder à” fina flôr do entulho” , para colocar o SCP como um clube vencedor, é saneado e acusado de dividir, pois claro.
Que o digam JR, JGoncalves e agora BDC.
31 Outubro, 2019 at 19:48
outro
alias foi a primeira vez que fui a 1 AG, porque nao gostei da chantagem por detras da proposta de alteraçao de estatutos
31 Outubro, 2019 at 11:25
Barreira invisível. Mehhh…
Nunca vejas um filme depois de ler o livro.
31 Outubro, 2019 at 14:07
Também considero que o Thin Red Line o melhor filme de guerra jamais feito. Se dizes que o livro é tão bom ou melhor, creio que está encontrada uma das próximas compras (espero que haja edição em PT).
Não consigo é ser tão radical com o Ireland, antes e depois deste continuam a existir filmes de guerra muito bons. Full Metal Jacket, Apocalypse Now, Letters from Iwo Jima e o mais recente Dunkirk, entre muitos outros fazem parte das preferencias.
31 Outubro, 2019 at 17:41
Há uma diferença entre ler o livro e ver o filme, e o inverso.
Para mim, pelo menos.
(o livro é MUITO BOM)
31 Outubro, 2019 at 12:12
Outro. E continuo a dizer que a chantagem feita contra os socios foi o fim de BdC, porque qualquer margem de tolerancia esvaiu-se nessa votacao.
Exigiu uma votacao esmagadora a seu favor – que teve. Teve uma votacao esmagadora contra depois.
31 Outubro, 2019 at 15:21
Só dizes alarvidades.
Sabendo que andava a ser atraiçoado(PMAG e etc) o que apenas quis foi saber se a esmagadora Maioria estava dos sócios estavam com o CD.
Até porque a sua intenção (ele já o disse várias vezes) era demitir-se se não tivesse os 90%.
Só dizes parvoíces.
31 Outubro, 2019 at 15:38
O que BdC queria era que os estatutos fossem reprovados para se poder demitir. Não estiveste atento.
31 Outubro, 2019 at 15:54
O próprio Bruno dixit. Está escrito.
31 Outubro, 2019 at 16:13
O problema é que isso acontece, porque muitos sócios moveram uma campanha de difamação, calunia e insulto, antes e durante a AG de 03/02 * que terminou com uma intervenção policial. Isto, quando dizem que era um apoio nunca visto ….
* Na altura nas AGs ainda não eram recusados liminarmente os requerimentos e muito menos retirados da agenda os “outros assuntos”
31 Outubro, 2019 at 16:18
Isso o quê?
31 Outubro, 2019 at 16:36
Mas aconteceu.
31 Outubro, 2019 at 18:01
E isso implicava um novo elenco directivo?
31 Outubro, 2019 at 17:21
Tu é que não estiveste “atenta”.
Para se demitir e voltar a candidatar-se.
É claro que estava a falar dos estatutos não era de nêsperas.
31 Outubro, 2019 at 17:54
“Agora meus senhores, decidam. Querem querem, não querem, perfeito”, declarou Bruno de Carvalho no final de uma intervenção aos sócios e transmitida pela Sporting TV. Nesta tinha começado por dizer que tem uma “vida de completo sequestro há cinco anos” e a “difamação e crítica gratuita começa a pesar”.
No ponto 3 da AG, “se não tivermos uma resposta esmagadora como nas últimas eleições, demitimo-nos e vamo-nos embora”, acrescentou. Refutou a ideia de concorrer numas futuras eleições, caso os sócios não aprovem as propostas de alteração de estatutos e regulamento disciplinar.
“Se não tivermos uma votação esmagadora, como nas últimas eleições, imediatamente iremos embora”, garantiu Bruno de Carvalho em declarações aos jornalistas, assegurando que não se recandidata a novas eleições em caso de demissão. “Nunca mais voltarei”, afirmou.
31 Outubro, 2019 at 18:02
Era mesmo isso. Só se lembrou foi de dizer isso depois de ser destituido. E há pessoal que come isso.
Ainda falam dos que comem a CMtv, grande diferença.
31 Outubro, 2019 at 17:08
Lololololol
Obrigado pela tua auto avaliação mas nao era necessária, a malta sabe o que és.
Aliás, és um excelente exemplo para o post do Cherba sobre como está o estado dos adeptos do Clube, a balcanizacao e a falta de respeito que existia e que já nao existe.
Passa bem e passa em frente.
31 Outubro, 2019 at 12:50
Experimenta ler o livro.
Se achas o filme bom prepara-te para algo muito bom.
31 Outubro, 2019 at 18:13
Mnahh… Muitas letras… Não tem desenhos… e bonecos… e coisos… Nã…
31 Outubro, 2019 at 18:15
Ahahahahahah!
Já agora: ver Nascido Para Matar (filme) e ler o livro onde o filme foi baseado “Full Metal Jacket”… Não tem nada a ver.
Ambos são bons, mas há imensas diferenças, a começar pelo soldado Pyle, acabando no “homem-aranha”.
31 Outubro, 2019 at 10:51
É isto tudo.
Sem tirar nem pôr.
E já nem gasto energia a tentar explicar que é assim que me sinto e que vejo o clube.
SL
31 Outubro, 2019 at 10:51
Foda-se….
Tão isto!!!
Recuso-me a escolher um lado na guerra que existe agora. O meu lado é, e sempre será, o Sporting!!!
Quem quiser lutar pelo Sporting e por um Sporting melhor…está comigo.
Quem quiser lutar pelo Bruno ou contra o Bruno (sinceramente não vejo 1 única pessoa a lutar pelo Varandas…) pode continuar a sua demanda…é-me indiferente. A única coisa que me irrita é andarem sempre a desculpar toda a merda com o passado e sempre com o passado na boca porque isso impede o Sporting de andar para a frente e de olhar para os muitos erros do presente.
Mas até com isso já começo a saber lidar…é como diz o Conceição…estou-me a cagar…querem viver nessa “bolha”, força nisso. O ridiculo é vosso…
31 Outubro, 2019 at 12:13
Issso, e’ sempre passado, passado, passado…
31 Outubro, 2019 at 14:09
Foi você que pediu um defensor de varandas?
31 Outubro, 2019 at 10:54
Num dia que te encontrar nas rolotes pago-te uma imperial. Excelente texto.
Agora vou só ali mastigar um bocado
31 Outubro, 2019 at 11:09
O Gajo vai preferir uma coca cola, a imperial pode ser para mim 😀
31 Outubro, 2019 at 10:56
Às vezes a sensação parece ser de inação, mas é mesmo isso, é ficar ao lado do leão. Muitas vezes parece que ficar ali no meio é levar balas de todos os lados. É o que acaba por acontecer, é o Rampante que acaba esburacado. Ali estou eu também no meio…
31 Outubro, 2019 at 11:15
Se houvesse um prémio para melhor texto Sporting do ano o meu voto ia para este. Que nunca te falte alma e que nunca te doam os dedos. SL
31 Outubro, 2019 at 11:15
Prepara-te para seres atacado por te atraveres a ser moderado…
SL
Btw, concordo e bem vindos à terceira via!
31 Outubro, 2019 at 11:22
Desculpa, isto não é ser moderado. É defender o clube de forma aguerrida.
31 Outubro, 2019 at 12:15
concordo, mas digo moderado no sentido de “nao alinhado” – talvez devesse ter dito nao alinhado.
Existem muitos nao alinhados, nao fazem e’ tanto barulho como os outros.
SL
31 Outubro, 2019 at 14:10
Como é que tu tens duas personalidades? Ora és verde ora és azul? Quantos porrinhos há?
31 Outubro, 2019 at 14:51
Ja me chamaram a atencao sobre isso, creio que depende se escrevo num telefone ou num PC; escrevo onde calha e quando calha – bem, mas nao me parece que isso seja relevante, revejo os posts e sao meus, nao ninguem esta a utilizar indevidamente o meu nick.
PS: btw, nao tenho duas personalidades de modo algum.
SL
31 Outubro, 2019 at 16:53
primeiro tens de ver se estás a usar o mesmo mail para validar os teus posts, em segundo (e mais óbvio) há um “porrinho” e um “Porrinho”, tem atenção à maiúscula no inico do Nick, aposto que seja daí
31 Outubro, 2019 at 17:11
Sim, deve ser isso, a primeirs letra do nick. Agora estou a escrever no telemóvel, ppr exemplo.
Nao me parece grave mas nao quero que pensem que ando a trollar.
SL
31 Outubro, 2019 at 11:58
Eu queria tanto uma 3a via … ando há tantos meses a defender isto …
No entanto, não tomar partido por Brunistas nem Croquetes não é por si só garante dessa 3a via. Alguém que pense assim vai ter de se chegar à frente, senão a alternativa será apenas teórica.
Não podemos cobrar isso nem ao Cherba nem a ninguém, mas obviamente alguns corajosos leões, que não estejam em nenhuma das 2 trincheiras existentes, terão de pegar nas armas e liderar a revolta. Não será tão nobre como morrer de pé junto ao Leão Rampante na Terra de Ninguém que deveria de ser de todos os leões, mas é necessário. A Paz não cai do céu, conquista-se e cultiva-se! E não conheço um único caso na história da humanidade em que a Paz se tenha conquistado de forma 100% pacífica … pode não haver sangue, mas há sempre conflito, de prefer6encia de forma democrática com eleições justas.
31 Outubro, 2019 at 14:55
Ah, afinal há 3ª via. Eu voto porreirinho!!!
31 Outubro, 2019 at 17:13
Segundo o Miguel foi ele o inventor. Sem uma 3 via nao vamos a lado nenhum – sem isso e com insultos vindos do nada…
31 Outubro, 2019 at 17:47
A única 3 via é BDC.
Ou então vendes a SAD ao Jorge Mendes & Companhia e acaba o associativismo no Sporting.
31 Outubro, 2019 at 18:41
Ah sim?! lol Eu julguei que era apócrifo. Tipo carochinha e assim… Mas se foi o Miguel a criar vou já devotar todas as minhas energias a procurar uma 4ª 🙂
31 Outubro, 2019 at 11:16
As vezes é mesmo preciso desligar para ir buscar coisas destas às entranhas. Fizeste o meu dia. Obrigado.
31 Outubro, 2019 at 11:23
Mais um aqui farto de ódio e divisionismo semeado. Embora achasse que Bruno de Carvalho devia continuar a ser o presidente até que a legalidade impusesse a sua saída, aceitei a vontade da maioria e acreditei que Varandas, embora homem de calibre inferior, desse um bom presidente.
O que nunca pensei é que este “presidente” nos saísse uma tamanho autista, um ditadorzeco complexado que confunde todo o pensamento diferente do seu com brunismo. E assim sendo, como disseste e bem, nem Bruno nem Varandas são fatalidades. Errámos, rua que se faz tarde, e procuremos um líder capaz de nos recolocar no caminho certo. E façamos isto as vezes que forem necessárias.
31 Outubro, 2019 at 11:30
O Sporting sempre foi um clube em luta constante. Seja interna ou externa. Acreditei que com BdC isso ia acabar, achei que tava ali presidente para muitos anos.
Infelizmente tal não se veio a verificar.
Varandas não me inspirava grande confiança, principalmente porque no seu programa estava bem explicito que ia cimeter o mesmo erro de BdC, no que ao futebol diz respeito, ser ele o responsável.
Ta mais que provado que não funciona, nenhum sabia o suficiente de futebol e o resultado está à vista.
Com o passar dos tempos perdi completamente a pouca fé qur ainda tinha em Varandas e penso que só com uma nova direcção isto vai ao lugar.
E isto é um ciclo vicioso que só acontece no Sporting. Os outros quando o futebol corre mal, mudam de treinador, o Sporting muda de Presidente.
Clube diferente.
31 Outubro, 2019 at 11:35
Bdc teve literalmente quase toda a gente ao seu lado (uns camarotes Insignificantes tentaram minar o caminho). Ele literalmente aturou os maiores filhos da mãe pelo clube (Ricciardi esteve com ele!).
Não me venham com merdas de conspirações quando metade do tempo passou a ser para responder a pimpinhas jardins e o caralho que o foda.
1 Novembro, 2019 at 7:36
Que lhe tirava o foco do trabalho real. Por isso pouco fez…
31 Outubro, 2019 at 12:21
Tambem defendo essa tese de “suicidio” e tambem pensei, sinceramente, que BdC seria Presidente para muitos e muitos anos.
Levei imensos socios para o clube durante o mandato de Bdc, mais do que alguma vez tinha feito porque acreditei que o Clube se estava a reestruturar, estava a criar alicerces mais solidos, mais robustos. Enganei-me, como me enganei com JEB, como me enganei com Roquette (nao com o projecto mas com ooutput do mesmo).
SL
31 Outubro, 2019 at 12:30
Porrinho, colocar lado a lado a gestão do CD de BdC com os CD de JEBs e Roquettes, é um insulto à memoria.
Cometeu erros, um dos quais, pessoalmente nem considero importante e até está identificado neste post, a questão do método de hondt. Outro erro, este sim considero importante, extinção do CL, importante não porque não concorde mas sim porque é razão directa, na minha opinião de muitos dos acontecimentos posteriores.
Quem nunca cometeu erros, que atire as primeiras pedras.
Apesar, de estarmos de certa forma já a fazer aquilo que o texto censura “E se um dia tiver que cair, quero cair ali, tentando dizer-vos que por cada Sportinguista que ataco, mais longe me sinto do Sporting.” não posso deixar de concluir este meu comentário, com estes factos:
Cts Consolidadas p/ Mandato:
1.PSLopes/JRoquette €-32M
2.DCunha €-118M
3.SFranco €-51M
4.JEBettencourt €-70M
5.LGLopes €-111M
6.BCarvalho €+1M
31 Outubro, 2019 at 12:55
Malcom, existem tangiveis e intangiveis e esta desuniao actual nao tem preco. Espero que me compreendas.
E se consideras insulto, que seja. Eu disse que em enganei porque pensava que iria ser melhor – apenas isso.
SL
31 Outubro, 2019 at 13:24
Sempre bem, Malcom.
31 Outubro, 2019 at 14:12
Estimo que o varandas ficará na zona Psl / roquette por falta de tempo para bater mais um recorde
31 Outubro, 2019 at 15:11
“como me enganei com JEB”
ehehehehehehehehehehe vestia bem, não, porreirinho 🙂
31 Outubro, 2019 at 17:59
JEB teve uma votação massiva, uma das maiores de sempre. Simples.
Obviamente que possivelmente ainda nem eras nascido por isso nao fazes ideia do que estou a falar.
E esses comentarios infantis, dispenso.
Over & out
31 Outubro, 2019 at 18:52
eheheheheh então não era. Frequentava White Hart Lane na altura. Olhava para Portugal e pensava: aqueles burros continuam a eleger daquilo? Não há mais nada? Depois apareceu BdC e fez-me finalmente acreditar no Sporting. Mas não durou muito. Os burros são muitos e são mesmo muito burros…
31 Outubro, 2019 at 18:54
“Os burros são muitos e são mesmo muito burros…”
Ahahahahahah. Priceless! 😀
1 Novembro, 2019 at 7:19
aquekles burros eram (e a maioria ainda sao) 80% dos socios – coisa que nao sei se e’s ou eras na altura.
Falar a posteriori e’ a coisa mais fa’cil do mundo, qualquer cobardola faz isso.. ah e tal, eu vi logo, eu ja’ sabia, sao tao burros e eu sou tao inteligente.
Cresce, tens muito para crescer. Eu ja’ tinha dito amim proprio que na perdia tempo com rapazolas como tu (e qero la’ saber que parques infantis frequentavas na altura, eu frequentava Alvalade, ia la’ votar), nao sei como ainda caio nestas cascas de banana..
31 Outubro, 2019 at 11:31
Nuff said!!!
31 Outubro, 2019 at 11:33
“Há quem ache que ficar no meio, ali, onde está o Leão Rampante, é uma não opção. Eu tenho a certeza que é a única.”
Totalmente de acordo com o texto e com esta conclusão, penso igual.
Ir a Alvalade deixou de ser uma alegria para passar a ser um dia em que só espero que não haja mais problemas, em que a rotina de 17 anos é para cumprir, em que só a conversa no pré jogo com amigos me deixa com alguma alegria.
As modalidades são o que ainda me dá alguma motivação e por isso sábado lá farei mais uma viagem numa tarde chuvosa para ir apoiar o nosso andebol.
SL
31 Outubro, 2019 at 11:41
Boas
– GRUPO STROMP (fundado originalmente em 1940, só esteve dez anos em actividade, sendo re-fundado em 1962)
– OS CINQUENTENÁRIOS -(grupo fundado em 1969)
– CONSELHO LEONINO (fundado em 1968)
– LEÕES DE PORTUGAL (fundado em 1984)
Isto é o SCP actual.
Todos os outros sócios são “carne para canhão”.
Até no “povo” há :
– JUVE LEO
– DIRECTIVO XXI
– TORCIDA VERDE
– BRIGADA ULTRAS
– RAPAZIADA
BDC conseguiu unir o “povo” :
CURVA SUL
Ninguém conseguiu unir os “CROQUETES” muito menos os dois lados
O resgate do SPORTING de 1906 não sendo impossível, precisaria de um JOSÉ DE ALVALADE. (ou BDC).
SL
31 Outubro, 2019 at 11:57
Isto de virem para aqui com a teoria da lutas de classes…
“povo” contra “camarotes”… Como se o fundador do clube não tivesse sido um aristocrata que foi pedir guito ao avô…
Enfim… nunca se esqueçam de incluir a maçonaria. cai sempre bem nas teorias da conspiração…
31 Outubro, 2019 at 12:28
Sabes qual é a maior teoria da conspiração?
É a de que com tanta aristocracia e grupelhos, no futebol ganhas “pevas” faz décadas.
Sendo um clube desportivo era isso que te devia preocupar.
E isso da maçonaria acho que é mesmo teoria da conspiração, pois já tinham dado titulos no futebol ao SCP. A não ser que até nisso, os mais medíocres sejam do Sporting.
Ponham mas é o Sporting a ganhar campeonatos no futebol, tudo o resto é treta para entreter Burros.
31 Outubro, 2019 at 12:46
Ó “Ruth”
O fundador do clube foi Aristocrata é verdade, mas para fazer um clube “tão grande como os maiores da Europa” e começar a ganhar títulos no futebol foi ao POVO que recorreu.
Acabou com o CAMPO GRANDE FUTEBOL Club à época.
Quando voltou novamente “a fina flôr” do entulho a ter força, foi quando se deu a “transferência” desse povo para o rival, com os resultados que se conhecem.
Queres ver que o fundador do carnide não era tb aristocrata?
Queres ver que Pinto da Costa ganha porque o clube é virado para os aristocratas?
Não percebes nada de desporto.
31 Outubro, 2019 at 15:27
“Como se o fundador do clube não tivesse sido um aristocrata que foi pedir guito ao avô”
Foda-se, uma boca bem mandada. Será que a Rute que conheci n’o Artista do Dia está finalmente de volta?
31 Outubro, 2019 at 11:44
Parabéns Cherba!
Grande texto, ganda malha!!
Conseguiste reflectir exactamente o meu sentimento e, quero acreditar, o de muitos outros… talvez sejam uma minoria, anacrónica e não suficientemente bélica, mas não tenho dúvidas que são os que estão certos e realmente amam o clube… em vez de andarem a brincar a qualquer coisa parecida com um jogo virtual de campanhas e destruição do clube, uma espécie de fortnite em que o prémio maior é matar o Leão … e no final, seremos os que cá estarão para o continuar a apoiar, como sempre.
SL
Lanterna Verde
31 Outubro, 2019 at 11:53
OBRIGADO!!!
“Há quem ache que ficar no meio, ali, onde está o Leão Rampante, é uma não opção. Eu tenho a certeza que é a única. Como sempre foi. E se um dia tiver que cair, quero cair ali, tentando dizer-vos que por cada Sportinguista que ataco, mais longe me sinto do Sporting.”
OBRIGADO!!! OBRIGADO!!! OBRIGADO!!! OBRIGADO!!!
Quem tiver ouvidos para ouvir, QUE OIÇA!!
31 Outubro, 2019 at 12:08
Outro aqui que ainda acredita que o superior interesse do Sporting prevalecerá perante mesquinhos interesses individuais.
Outro aqui que ainda acredita que o futebol sem romantismo, sem paixão, não presta.
Outro aqui angustiado e que cada vez se força mais a não desistir.
Optimo texto!
Pega um abraço Cherba. Daqui. Entre leões.
31 Outubro, 2019 at 12:08
Mais um excelente petisco motivador e servido com a qualidade de escrita habitual.
Consigo ver a situação em vários planos, que se misturam e acabam por ser influenciados uns com os outros.
1º – Quando o arbitro apita, (extremismos à parte) só vejo a enorme maioria de leões obcecados com a vitoria. Claro que, e é de sempre, se a competitividade não ajudar, o desinteresse acentua-se e as criticas sucedem-se. No intervalo dos jogos, sempre houveram e sempre haverá criticas, se nada mais houver critica-se as chuteiras e a cor dos calções.
2º – O plano desportivo, ou estratégia desportiva, sempre haverá quem considere que as coisas podem ser feitas de forma diferente, mas o sucesso do plano interior atenua todas as guerras e criticas que possam ser feitas.
3º – O plano económico e financeiro, o mais importante na minha opinião, durante anos habituados a um conformismo aconteceu uma mudança de paradigma quando nos apercebemos que é possível com uma gestão equilibrada e que não coloque em causa o futuro do clube, gerir com elevado sucesso. É aqui que surgem as divisões e amplificadas pelo falhanço dos planos anteriores e Caros Sportinguistas, o tempo é mesmo de Fight&Resist, o tempo do conformismo ficou nas décadas passadas, sabemos que é possível fazer mais e melhor mesmo com menos recursos.
Considerando que o tempo é mais uma vez de luta contra o conformismo (mesmo considerando que pode ser tarde para outra solução, nos próximos tempos), não me peçam para não estar mais logo em Paços a desejar que o leão vença mais uma batalha e que o Jesé não acabe por ser a revelação do campeonato e o Fernando que recupere da lesão e acabe com mais golos que o Bas Dost.
Também não me peçam, caso as coisas não corram bem que não largue um sentido grito de “Fantoche vai pró caralho, o teu lugar não é aqui”.
31 Outubro, 2019 at 12:18
Queria dar os meus parabéns ao Cherba por mais um excelente texto e esta foto vintage.
Quantos mais anos vivo mais valor dou ao Romantismo.
Nem sempre foi assim.
A Utopia na adolescência evoluiu para o pragmatismo necessário às primeiras lutas enquanto adulto. Mas a maturidade ressuscitou parte do Romantismo: De que serve ganhar efecientemente uma guerra se não a estivermos a lutar por uma causa?
Portanto, caro Cherba, apoio o teu Romantismo que considero muito longe de ser ridículo ou inútel. Mas, como referi mais acima, receio que o Romantismo por si só não chegue! Alguém terá de ir mesmo à luta. Agora, espero é que quem fôr a luta se inspire nas causas românticas dos que optaram por “ficar no meio, ali, onde está o Leão Rampante”, porque é dali que lhes virá a força … da razão e do coração!!
Um forte abraço.
31 Outubro, 2019 at 12:29
A minha Utopia evoluiu para o realismo – creio que um Gorki, um Tolstoy ou um Dostoievsky, um Steinbek ou mesmo um Bukowvski conseguiriam fazer um texto eloquente sobre o nosso estado actual – frio e pragmatico, real.
Mas o texto do Cherba esta’ excelente, a entrar na Sociologia de Anthony Guiddens e a sua Terceira Via que congregue mas que nao se desvie do objectivo principal.
SL
1 Novembro, 2019 at 10:35
🙂
31 Outubro, 2019 at 12:25
Tudo pelo Sporting, tudo contra o varandas, isto sim é unir o Sporting.
31 Outubro, 2019 at 12:37
Gosto deste texto. Gosto mesmo.
Concordo que o caminho não passa por escolher entre brunistas e varandetes.
No entanto, cheguei à conclusão que o Sporting só tem solução se um grupo muito, muito grande de pessoas deixar de influenciar os destinos do clube.
Essas pessoas estão, efectivamente, dentro do Sporting. São dirigentes, treinadores, funcionários, membros de grupos de pressão.
E têm de sair.
São, num certo sentido, adversários do Sporting, porque prejudicam o clube, por acção ou omissão.
Há gente que tem de ficar de fora. Ou o futuro do Sporting vai ser muito diferente do que aquele que desejamos.
31 Outubro, 2019 at 12:51
Eu “já assentei praça…”
“Vesti a minha farda camuflada” verde e branca…
E “alistei-me no Batalhão Sporting…!!”
E espero e desejo…que “as tropas do Bruno e do Varandas”… se alistem também “onde todos serão necessários”…(e deixem de olhar apenas para o próprio umbigo…
“Estou quase farto …desta tropa fandanga…”)
Sporting Sempre…!!
SL
31 Outubro, 2019 at 12:55
Dizer que o Sporting está em guerra civil porque de um lado está o “Exército do Bruno” e do outro o “Exército do Varandas” é absolutamente ridículo e demonstra que o auitor deste texto não percebe absolutamente nada do que se está a passar no clube.
Estar contra o que se está a passar neste momento, para a maior parte das pessoas não tem nada a ver com um desejo de regresso do Bruno. Ele próprio já afirmou que não tem interesse nenhum em voltar mas parece que dá jeito continuar a querer colar a oposição a Varandas ao ex-presidente. Por outro lado é também mais do que evidente que já quase ninguém apoia esta Direção, nem o próprio Rogério Alves que como bem sabemos já lhe anda a fazer a cama nos bastidores.
Um bocadinho mais de clarividência e menos redações ao nível de putos do secundário faria bem à Tasca, mas sei que isso é pedir muito.
31 Outubro, 2019 at 12:56
Acho que pela primeira vez não estou de acordo com um dos teus textos. “Guerras”, hão de haver sempre enquanto houver algo por que valha a pena lutar. E o Sporting vale MUITO a pena. Se o vês a resvalar, se vês o declínio em que se encontra, desculpa, mas não concordo que se fique de braços cruzados em nome da paz. Paz que se preze tem de ser sentida, pura, verdadeira. O que pedes é uma paz podre. Uma paz em que ninguém “ataca” ninguém para não haver zangas e a família manter-se unida. Mas será que estará realmente unida? Para mim, será fachada. E o Sporting? Sairá beneficiado com isso? cairá, mas cairá em paz, é isso?
O que vês nas redes sociais é cada um a defender o que acredita ser melhor. Com ou sem excessos. Cada um é como cada qual, e eu admito que me salta a tampa com muita facilidade. Ninguém é dono da razão, mas quase toda a gente está convencida de que ela é sua. Eu acredito que não é calando as vozes, deixando de haver discussões, que se defende o Sporting. Digamos que as nossas discussões, se ouvidas/lidas por quem de direito, ajudariam a tornar o Sporting forte, se quem governa o clube e tem realmente poder para o defender, aproveitasse o que de bom saem delas. Acredito na máxima “da discussão nasce a luz”.