Ontem, Ruben Dias voltou a fazer as faltas que quis e a safar-se a uma expulsão que, neste caso, o retiraria do dérbi. Um dérbi do qual foi retirado, à força, Coates, brindado com um amarelo num jogo onde não fez uma única falta. Na conferência de imprensa que se seguiu, Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave que para a Taça da Liga, depois de ser prejudicado, ameaçou ir-se embora por não aceitar o que se passa no futebol português, ofereceu-nos este momento:
Pergunta: “Rúben Dias devia ter sido expulso?”.
Resposta: “Nem sei do que está a falar”.

Foi, no fundo, a continuidade de uma mão cheia de dias onde ficou bem patente o manto vermelho e branco que cobre e domina o desporto em Portugal, com destaque para tudo o que se joga com a bola no pé.

Começou na sexta, com a ajuda divina para ultrapassar o Aves. (clica aqui)
Continuou no sábado, com a ajuda divina para que a equipa feminina não perdesse o dérbi (clica aqui)
Colocou cereja no domingo, no futsal, permitindo a conquista da Taça da Liga (clica aqui), num jogo onde, uma vez mais, o benfica passou minutos e minutos e minutos tapado por faltas.

No rescaldo deste jogo de futsal, Nuno Dias e Miguel Albuquerque tocaram neste ponto, com o dirigente a ir mais longe e a deixar claro que o árbitro regularmente escolhido para os dérbis é alguém que já foi apanhado a mentir para prejudicar o Sporting. Alguém ouviu eco de uma acusação tão grave?

Obviamente que não. Afinal, é muito melhor bater palminhas a mais uma mamada do Mourinho ao Mendes, dizendo que não tem dinheiro para Bruno Fernandes e esturricando dinheiro num puto da família “Jetson” que havia sido encostado no clube que ganha prémios de formação no Dubai.

É neste país que jogamos. É neste país que devemos orgulhar-nos, sempre, de ser do Sporting e jamais deixar de denunciar o que o prejudica.