A esmagadora maioria dos nomes que aí estão jogaram com o Liedson. Aliás, o grande problema dessa era foi encontrar alguém que se entendesse em campo com o Liedson. A busca pelo parceiro ideal para o Liedson foi dura e, que me lembre, só resultou em pleno com o Derlei. A espaços resultava de vez em quando. Pinilla foi herói em Braga com um hat-trick quando a derrota era anunciada e espetou um míssil ao AZ em Alvalade. Gostava muito desse gajo. Ainda chegou a jogar no Inter (tudo bem, às vezes parece que no Inter qualquer um joga). Também não desgostava do Deivid.

Em suma, acho que os anos de formação que o Liedson não teve foram precisamente o que dificultou a combinação com um parceiro no ataque mas, ao mesmo tempo, o que rebentava com as defesas adversárias. Se bem que os números do Liedson, também é preciso ter noção, muitas vezes eram conseguidos à conta de 1 jogo em que marcava 2 ou 3 no meio de uma goleada e, depois, quando era preciso só 1 golinho ele não aparecia.

Já quando havia ilusão a defesa central nos lampiões havia um vexame por parte do Liedson ao gajo… Em suma, das épocas do Liedson lembro com saudade a época do Peseiro, a época seguinte – o ano em que o Paulo Bento não teve tempo suficiente de estragar tudo e limitou-se a dar consistência defensiva àquela equipa, o trio Nani, Djaló e Veloso, a primeira época do Rochemback, o golo do Paíto – que jogo! a despedida do Rui dos túneis, que jogo também! (de certeza que o gajo não se esquece 😀 a ganhar até ali aos 70 minutos até que pronto…) …

Agora, em termos de espectáculo foi fraquinho também. Para quem se espanta agora com a inércia em relação ao trabalho de merda desta direcção, lembrem-se do à vontade com que se assumiram responsabilidades no aeroporto depois de um agregado de 12-1 frente ao Bayern e ficou tudo na mesma. Hoje somos esqueletos, estúpidos, burros, escumalha. Ontem fomos parvos por não sabermos que espectáculo era na ópera ou no teatro.

Mas que andebol – mão e futebol – pé, isso todos sabíamos. O Ronny também, o cabrão.