Caros companheiros, camaradas, amigos, conhecidos e ilustres desconhecidos que pertencem a esta coisa maravilhosa que é o nosso Sporting, chegou a boa nova! É verdade, os croquetes, os brunistas, os parcialmente croquetes, os parcialmente brunistas, os ex-croquetes, os ex-brunistas, os novos croquetes, os novos brunistas e os Sportinguistas descobriram o grande tema de debate que vai fazer evoluir o nosso clube para aquilo que desejamos há tanto tempo!
Calma… como se diz na gíria, bolinha baixa que o guarda redes é anão! Não pensem que estou a falar de um novo treinador com experiência e currículo! Nada disso. Aliás, também não me refiro à contratação de grandes craques para a nossa equipa de futebol. Ah! E já agora, anuncio desde já, que também não estou a falar de novos de investidores, nem de grupos de gente inteligente para compor uma futura direção.
Na verdade, a boa nova corresponde a um novo sistema de votação, exercido de modo eletrónico e remotamente. Peço perdão se vos desiludo. Se calhar esperavam que viesse aqui anunciar um novo ponta de lança ou o regresso de um jovem de Alcochete a Alvalade, como por exemplo, um Domingos Duarte ou um Nani?
Bem, na verdade a nossa querida e estimada direção, acompanhada pelos ilustres causídicos da mesa e também por alguns associados, decidiu por o tema do i-voting (ou será e-voting) em cima da mesa e a malta do Sporting lá se pôs a falar sobre o mesmo. Falamos em cafés, em ruas, em congressos, em blogs e plataformas digitais de todo o tipo e em qualquer outro espaço imaginário. Até eu me deixei contagiar por esta nova vanguarda de debate.
O i-voting é de facto interessante. Por princípio, os atos deliberativos do clube serão mais participados e por isso bem mais legitimados. Considero que é mais democrático ter uma assembleia geral participada por sócios de norte a sul do país, com números a superar a presença dos associados que normalmente se verifica no PJR.
No entanto, parei um pouco para pensar. Quais são os verdadeiros problemas do Sporting? Ou melhor, quais são os verdadeiros objetivos do Sporting Clube de Portugal? Simples, citando o belzebu, o Sporting é a maior potência desportiva nacional e, por esse motivo, deve cumprir com aquilo que foi designado pelos seus fundadores, isto é, ser um “Clube tão grande como os maiores da Europa”.
Ora bem, acho que todos concordam com o objetivo acima descrito e penso que todos irão concordar que tudo o que não seja cumprir o dito objetivo é lateral e irrelevante. Os meus caros amigos que me perdoem, mas este tema do i-voting, para citar o Rei do Rio, “vale bola!”.
O Sporting ainda é uma associação de pessoas, que se juntou para ganhar títulos, desde o futebol até à ginástica. O modo de exercer o voto nos atos deliberativos do clube é um tema tão lateral, que quando é falado em excesso, temos o dever de questionar qual é o motivo, a relevância e a urgência para estarmos falar tanto neste assunto, com tanta recorrência, principalmente por parte desta direção, quando temos problemas bem maiores e mais urgentes para resolver.
A sério. Gostava de saber a vossa opinião. Porque estamos a falar disto agora. O i-voting vai resolver a falta de competência da direção? Ou será que o problema da falta de qualidade da nossa equipa de futebol também ficará resolvido através do i-voting? O clube, neste momento, precisa de ter os seus sócios a votar, desde casa, no sofá ou precisa deles nas AGs a sindicar os atos dos órgãos sociais? E já agora, já pensaram como funcionará o i-voting no Sporting?
Neste último ponto gostava de expor algumas ideias. Ora vejam, há países que já aderiram ao i-voting. Assim foi com a Estônia, país no qual existem órgãos independentes para fiscalizar o referido ato. No caso Português, se houvesse i-voting, a Comissão Nacional de Eleições seria responsável por averiguar a regularidade das votações efetuadas ao abrigo dessa modalidade. Esta maravilhosa Comissão é um “Órgão superior da administração eleitoral com competência para disciplinar e fiscalizar todos os atos de recenseamento e operações eleitorais para órgãos eletivos de soberania, das regiões autónomas e do poder local e para o Parlamento Europeu, bem como no âmbito dos referendos”.
Este órgão é composto por “um juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, a designar pelo Conselho Superior de Magistratura, que será o presidente; Cidadãos de reconhecido mérito, a designar pela Assembleia da República, integrados em lista e propostos um por cada grupo parlamentar; Um técnico designado por cada um dos departamentos governamentais responsáveis pela Administração Interna, pelos Negócios Estrangeiros e pela Comunicação Social”.
Como podem ver, a Comissão Nacional de Eleições – e assim também será noutros países – é uma coisa com um nome feio, mas com alguma robustez, autonomia, composição complexa e independência face aos interesses e pessoas que estão no âmbito da atividade que a mesma controla, ou seja, a Comissão Nacional de Eleições não é designada, nem eleita pelas listas do partido mais votado nas assembleias legislativas, autárquicas, regionais ou europeias, nem pelo governo nacional ou governos regionais que são entretanto indigitados. Outra boa nova para todos nós! A “nossa comissão nacional de eleições” é a nossa mesa – presidida pelo Dr. Rogério Alves – e coadjuvada pelos serviços do clube.
Deixo-vos esta pergunta para queijinho: imaginem que as AGs são por i-voting/e-voting (o que lhe quiserem chamar, o que é relevante é o princípio de votar através do sofá). As votações para as ditas AGs seriam organizadas por uma empresa privada, que dispõe do hardware e software para esse efeito. Esta empresa teria a responsabilidade de programar e vender este serviço ao Sporting e o clube teria o dever, através dos seus órgãos, de fiscalizar a regularidade dos atos deliberativos, realizados através da dita solução informática.
O que acham que vai acontecer? Eu não vou dar essa resposta. Pergunto apenas, o que acham que vai acontecer?
De facto, as palavras têm uma certa piada e lógica associada. Uma solução informática, que permita a votação eletrónica à distância, não é mais do que um programa de computador. A palavra “programa” leva o meu pensamento a viajar até ao verbo “programar”. Mas esta viagem mental é só porque sim, fiquem descansados. Não estou a insinuar nada, nem quero! Confio, totalmente, na idoneidade e na capacidade do clube para recorrer a uma empresa privada com fins lucrativos – provavelmente escolhida com a abertura de um “tender” ou de um RFP – que será responsável pela realização de uma eventual votação de um orçamento ou da venda da SAD, assim com confio, totalmente, na capacidade e idoneidade do clube para controlar a regularidade dessas atividades. Estou a pensar bem, não estou?
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Bucefalus Thegreat
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
22 Janeiro, 2020 at 17:28
Exacto!
Antes da AG de destituição haverá uma AG onde se decide a venda da SAD e por coincidência será a AG onde será testado o i-voting.
… Só se não os deixarem …
23 Janeiro, 2020 at 4:51
Vai ser por aí vai….
23 Janeiro, 2020 at 7:04
Claro que sim.
E no novo sistema de e-voting (que crl é i-voting?) os sócios mais antigos terão uma bonificacão de 100% de votos por cada ano de associado acima dos 50. Para ser mais justo.
22 Janeiro, 2020 at 17:38
Tenho pensado um pouco nisto.
Ao princípio achei uma boa ideia.
Agora, que o tempo passa e tenho lido e discutido isto com outras pessoas, acho que será mais uma forma de manipularem as votações no Sporting.
Seja como for estou mais interessado na polémica — um sócio, um voto.
22 Janeiro, 2020 at 20:54
Sócio 15 113
Apoio 1 sócio 1 voto.
Entendo que o maior previlégio, a maior recompensa é servir o SCP!
22 Janeiro, 2020 at 17:53
Sou totalmente a favor de todas as ideias que permitam votar a longa distância.
Mas é preciso evitar ao máximo que a eleição seja manipulável. Se com isto houver contagem presencial…
1 sócio 1 voto, não é preciso ir tão longe. Mas uma discrepância bem mais pequena, obviamente. 1 a 3, por exemplo. É que há tantas formas de premiar a antiguidade…
Porque razão nenhuma direção até hoje foi por aqui?
22 Janeiro, 2020 at 18:04
Nenhuma direcção foi em que direção? Na diminuição da discrepância?
Certamente não te lembras mas a anterior direcção diminui essa mesma discrepância, tendo dito inclusive na altura que o objectivo seria diminuir ainda mais, mas de forma progressiva.
22 Janeiro, 2020 at 21:48
Não, no 1 sócio 1 voto.
Não me lembro nunca de ninguém falar nisso sequer em campanha.
Mas se estiver enganado, sorry.
22 Janeiro, 2020 at 22:36
Foi falado (quando houve a diminuição) que o objetivo era diminuir ainda mais… Não foi falado concretamente até que ponto e se objetivo era 1 voto/sócio.
22 Janeiro, 2020 at 18:19
Deixem-me lá esclarecer isto:
tb sou totalmente a favor! Não é neste momento de guerra aberta!
Quando houver um mínimo de paz e união, passa novamente a ser um ponto essencial. Agora seria lançar mais gasolina para a fogueira.
23 Janeiro, 2020 at 9:20
Pois agora é que é a altura certa.
Se vamos de “passo a passo” (step by step), nem daqui a 100 anos.
22 Janeiro, 2020 at 18:01
Haverá forma de permitir que todos os sócios possam exercer o seu voto e participar nas decisões da vida do Sporting, mesmo a quilómetros de distância.
Mas será muito complicado implementar um sistema 100% transparente quando estão em causa “poleiros” e milhões de euros.
22 Janeiro, 2020 at 20:56
+1
22 Janeiro, 2020 at 18:03
Numa das emissões do Sporting160 foi abordado o tema e, segundo o que ouvi nesse programa, há pelo menos uma empresa que garante a integridade da votação e com a possibilidade dos administradores do sistema verem a votação em tempo real num monitor.
Uma AG para discutir e votar este tema não só é útil como extremamente necessária.
22 Janeiro, 2020 at 18:18
Tantos posts, hoje… nem sei em qual escrever… que dispersão…
22 Janeiro, 2020 at 18:20
Nem na Tasca existe união 😉
22 Janeiro, 2020 at 18:32
Eu por mim
Desde que garantida a fiabilidade do sistema acho óptimo…
Estou a ficar velho para me deslocar a uma AG em Lisboa
Mas não quero deixar de “estar activo” na vida do Sporting…
22 Janeiro, 2020 at 18:42
I-voting quando for infalível, enquanto apresentar riscos estejam quietos
22 Janeiro, 2020 at 19:09
Bucefalus,
Como sempre, irmano-me nas tuas palavras.
Acrescento algo que já aqui escrevi: independentemente da falta de idoneidade e independência de quem fiscaliza este sistema, penso que o i-voting não faz sentido para AGs, à excepção das eleitorais, onde não existe debate, requerimentos, alterações da ordem de trabalhos, etc. Digamos que uma AG não eleitoral apenas pode ser alvo de votação por quem nela participa, sendo impensável alguém deliberar sobre algo que não assistiu nem teve possibilidade de intervir.
Voltando ao magnífico texto, gostei do programar e da pergunta que colocas. Estou ansioso para ler algumas respostas.
Da minha parte continuo a defender a falta de legitimidade desta direcção, da comissão de gestão que a antecedeu, e de todas as AGs, eleitorais e não eleitorais, contadas desde a de destituição do “belzebu” (incluindo esta última).
Continuamos a ser vítimas de afinações ou programações. Chamem-lhe o que quiserem.
Bucefalus, que haja muitos mais Sportinguistas como tu!
Grande Abraço e SL
22 Janeiro, 2020 at 19:16
Até encontrei o que escrevi no passado, aqui na Tasca, sobre assunto:
Leão da Cruz de Pau
17 Outubro, 2019 at 12:40
Responder
Nem irei aludir à questão da total falta de confiança que sinto em quem “legitimamente” nos representa. Apenas me limitarei a levantar algumas dúvidas que me parecem pertinentes:
– Como se pode votar numa Assembleia Geral sem participar na mesma?
– Por exemplo, nas recentes Assembleias de Expulsão, como seria possível haver voto electrónico?
– Os sócios votariam sem sequer ouvir os visados?
– Já houve voto antes e durante o exercício do contraditório por parte dos visados, onde apenas se garantiu uma mera aparência de direito de defesa. Agora passamos a votar sem uma ténue aparência de exercício de contraditório, votando pela expulsão (ou não) sem ouvir a defesa dos visados?
– Numa Assembleia Geral de destituição a direcção em funções poderá ser “julgada” sem ser ouvida, por voto de sócios em casa no sofá, via «SMS», enquanto assistem a novelas ou a intoxicação em programas “futebolísticos”?
– Como seriam votados requerimentos feitos à mesa pelos sócios (quando existiam)? Estes deixam de existir de forma permanente?
– Pontos da ordem de trabalhos que envolvam discussão sobre a actualidade do Clube como seriam votados por quem não estivesse presente a ouvir a discussão?
A meu ver, e sem sequer ir pelo caminho da facilidade de fraude (a qual já existe com códigos de barra e números nos boletins de voto), penso que esta medida é ilegal, sem que seja assegurado que os votantes assistam e participem nas Assembleias. Só vejo isso ser possível em Núcleos do Clube, com ligação directa à Assembleia e com possibilidade de intervenção de todos, com recurso a meios de teleconferência (bastava o skype para o efeito…).
Situação diferente sucede nas Assembleias Eleitorais onde não existe propriamente uma Assembleia, ‘strico sensu’, pois os sócios limitam-se a deslocar-se às urnas para exercerem direito de voto. Aqui, as dúvidas acima colocadas não se aplicariam, fazendo sentido a implementação do voto electrónico, mas sempre com todas as reservas relativamente à fidedignidade do sistema implementado e às pessoas responsáveis por garantirem eleições limpas (e não “limpinhas”).
Às vezes aquilo que é apresentado como boa ideia, torna-se em presente envenenado. Por isso, rogo a todos os sócios e adeptos que fiquem alerta e não permitam mais atropelos democráticos aos muitos de que vimos sendo vítimas.
Tenho dito!
SL
22 Janeiro, 2020 at 21:05
É necessário, urgente, uma clarificação. I-voting nas próximas eleições, monitorizadas por uma empresa externa e independente, aceite por todos os envolvidos, ía trazer paz independentemente do resultado, era mel. Para AG, e como evidencia por exemplo o L. Cruz Pau, não me parece solução.
22 Janeiro, 2020 at 20:58
+1
22 Janeiro, 2020 at 19:47
Não deixando de concordar e entender as razoes contidas em todos os posts continuo a achar como mais plural e democrático a possibilidade de se poder votar à distância.
Quantos sócios gostariam de aceder a esse acto que a distância a Lisboa não lhes permite?
São mais muito mais do que aqueles que geralmente o praticam usualmente.
SL
SL
22 Janeiro, 2020 at 20:30
Eu cuido das minhas finanças através do telefone. Coisa mais segura em teoria não deve haver, certo? Se fosse falível (de certeza que é, mas a probalidade será bem pequena) não se faria.
Por isso acho que deve ser possível e extremamente desejável.
Lembro que o BdC falou disso há uns comentários atrás na rádio estádio. Ele disse que tinha mandado fazer uma análise e não ficou convencido acerca da robustez dos sistemas apresentados. Talvez as coisas tenham evoluído? Também ouvi o pessoal no 160 e pareceram-me convincentes.
Não sou expert de informatica mas tenho a impressão que, mesmo que o sistema seja passível de alguma interferência, é perfeitamente possível programar as coisa de modo a ter várias referências cruzadas e relatórios de metadados que são analisados pelas empresa contratada, que obviamente deve ser independente, para determinar a fiabilidade dos resultados.
23 Janeiro, 2020 at 0:28
Coisa mais segura?!?!
MEu caro, se eu te enviar uns quantos vídeos de youtube, ou tu mesmo procurares, depressa chegarás à conclusão que … coisa MAIS INSEGURA é que é complicado …
23 Janeiro, 2020 at 8:42
Estás a falar da declaracão de impostos?
O documento que já vem pré-preenchido e apenas tens de ajustar o que for preciso?
O documento que após ser enviado irá ser validado pelas financas?
O voto é secreto, logo nunca saberás se alteraram o teu voto.
A tua declaracão de impostos é sempre tua, está bem identificada.
23 Janeiro, 2020 at 0:27
Só vou deixar esta pequena achega …
Para o sistema funcionar em pleno, a votação em tempo real em ‘n’ pontos do país, ou até do globo (planeta terra), é já hoje perfeitamente possivel …
A questão aqui tem a ver com a segurança e a fiabilidade da solução apresentada …
Ao estar em rede (World Wide Web) é sempre possivel de ser manipulada a votação …
E, como já todos puderam observar, esta gentalha que está a conspurcar o bom nome do Sporting Clube de Portugal não estão no clube de boa-fé … Como tal, entendo que NEM PENSAR numa solução destas com estes BILTRES ao leme do SCP …
Até me dá arrepios na espinha só de pensar nisso …
23 Janeiro, 2020 at 0:58
Sou a favor do voto electrónico, directamente do sofá!
Só levanto duas questões, para os entendidos nas cabalas…
1ª, se com voto presencial estão sempre a pôr em dúvida a veracidade dos resultados, com o voto directamente do sofá isso deixará de acontecer? Não há mais hipóteses de adulterar uma votação, mais facilmente até, no voto no sofá do que no voto presencial no papel?
2ª, a falta de democracia que os “cabalistas” gritavam aos sete ventos por se votar antes de se ouvir as pessoas, antes de troca de ideias, já não existe quando as pessoas votarem no sofá e nem se derem ao trabalho de se deslocarem onde se debatem os temas?
Cambada de hipócritas é o que suas excelências são! 😉
23 Janeiro, 2020 at 1:06
Vá … Já chega …
Xixi e cama …
Nem fala (do pouco) que sabe, nem sabe do que fala … Mais valia estar calado … Mas isto de receber por palavra tem destas coisas …
Estriste …
23 Janeiro, 2020 at 1:26
O i-voting é bom para o ambiente, evita-se fazer churrasquinhos com votos em papel á sucapa. Essas coisas são uma chatice e a Greta não ia gostar.
No computador é mais fácil e limpo, queres quantos? 71%? É só carregar na tecla e já está…
23 Janeiro, 2020 at 7:10
Outra vez esta conversa….. enfim.
Ouvindo a opinião da maioria do pessoal que por ai anda, até diria é que se deveria era fechar as votacões à maioria dos sócios. Para fazerem merda mais vale estarem quietos.
Isto é como na Democracia, todos têm direito de votar, mas também deveriam ter o dever de se informar devidamente sobre o que andam a fazer com o seu voto.
Andarem a votar ao som das cmtv desta vida não é claramente o caminho a seguir.
Vivemos numa epoca onde eleicões “a sério” andam a ser manipuladas com a maior das facilidades, como a Cambridge Analytica nos tão bem demonstrou com a manipulacão do brexit e do trump…. e agora ainda querem aumentar o problema ao tornar o voto ainda mais disperso.
O ideal seria falarmos de 1 sócio = 1 voto urgentemente. Tudo o resto são tretas que não importam nada para agora.
23 Janeiro, 2020 at 8:37
Com esta corja de golpistas: sorry but no thanks!
Revisao dos estatutos ASAP: democracia pura – 1 socio = 1 voto PONTO!
23 Janeiro, 2020 at 9:11
Esta medida, para esta direcção, tem dois propósitos.
A manipulação e o afastar a contestação ruidosa das AG´s
23 Janeiro, 2020 at 9:24
O i-voting implementado por estes gajos muito sérios??
Esta bem.
Assim pelo menos deixam de existir videos com gente a contar votos de caneta na mão e vais e vens , va, esquisitos.
23 Janeiro, 2020 at 9:47
i-voting = voto pela internet. Uma rebaldaria onde cada um vota onde quiser, sem grandes garantias de que as coisas são seguras.
e-voting = voto eletrónico. Voto usando tecnologias que permitem que os votos sejam contados de forma instantânea, e que pode ser ou não presencial (seja essa presenca em Alvalade ou noutro local tal como um dos nucleos).
Mais uma vez estamos a discutir coisas que colocam os carros à frente dos bois.
Um possivel plano faseado:
Primeiro passo: 1 sócio = 1 voto
Segundo passo: e-voting em paralelo com voto em papel (para validacão do sistema)
Terceiro passo: e-voting em alguns nucleos e e-voting+papel em Alvalade
Quarto passo: e-voting generalizado em Alvalade e nucleos
Quinto passo: i-voting