Sinceramente não sei responder a isso.

Gostava que aparecesse alguém da bancada que não tivesse qualquer conotação com os últimos 2 anos, e como primeiras medidas promovesse uma auditoria aos últimos dois anos e uma completa reconciliação/reabilitação da ex-direcção.

Que tenha um CFO competente e que garantisse que a prioridade era reabilitar as finanças do clube e SAD. Terá uma tarefa muito difícil e só possível com muita transparência e honestidade.

Em tempos escrevi um longo post com algumas ideias que seriam essenciais implementar posso tentar recuperar o comentário se tiver interesse.

Ainda ontem falei do Rui Calafate, e sim CVieira seria sempre uma óptima opção, tenho duvidas se para presidente, só o vejo a ter reacção quando é picado e um líder não pode ser apenas reactivo. A parte do Cherba, do Pedro Azevedo, do Pedro Varela enquadram-se naquilo que digo vindo da bancada, com um plano bem explicado e poderiam ser a solução.

Aqui vai o comentário que fiz, alguns desenvolvimentos negativos, como por exemplo, a possível perda da oportunidade para renegociar a divida do clube e da sad, as dificuldades acrescidas para readquirir património talvez mudasse algumas coisas mas em termos gerais mantém-se actual, é o que é preciso ser feito:

“Malcolm
3 Outubro, 2019 at 13:12
Sei que tenho uma posição bastante critica do situação a que chegamos e que poderei ser acusado de não contribuir para apontar uma direcção, um rumo.
A minha/nossa posição de comentadores anónimos num blog, pouco ou nada interfere nas opções de gestão, mas acreditando que até o varandas, por vezes disfarçadamente se sente numa mesa, talvez o zenha faça o mesmo e vou deixar aquilo que penso, nesta altura, ainda possa ser feito para salvar a SAD e o clube. Sendo certo que não tenho noção dos estragos provocados no mercado do verão e que ainda possam estar a ser feitos, a minha solução em linguagem macro e tentando que seja de fácil compreensão.

Na SAD:
1º – Mendes e outros da laia dele fora do clube.
2º – Negociar rapidamente BF por 60 a 70M e investir totalmente na reestruturação financeira, para isso será preciso encontrar um parceiro disposto a investir igual montante, pode ser a Holdimo, caso não queira perder posição. Este parceiro terá obrigatoriamente de converter metade do valor em acções e o restante será reembolsado a longo prazo e condicionado apenas à evolução da Euribor e ao desempenho financeiro da SAD.
3º – Utilizar as garantias que serão libertadas na operação para obter linhas de credito (30 a 40M), pode ser caucionadas ou descobertos bancários, para apoio à tesouraria.
4º – Informar os sócios, que será necessário reduzir a competitividade da equipa de futebol, estabelecendo um orçamento para salários de 30 a 35M, ou seja um terço dos rivais mas mesmo assim superior a todas as restantes equipas e suficiente para manter o clube na luta pelos primeiros lugares.
5º – Tecto máximo salarial no que concerne ao futebol de 2M brutos com divulgação da da necessidade de vender, nos próximos anos, os activos que mais se destaquem. A tal perda de competitividade.
6º – Politica de contratação de jovens, preferencialmente vindos da Academia, com contratos de valor progressivo e condicionados ao cumprimentos de objectivos desportivos e à renovação do contrato a meio do percurso.
7º – Redução em 50% do restante gasto em recursos humanos (despedimentos colectivos), em numero de pessoas ou pelo menos em valor.
8º – Crescimento sustentado e alavancado apenas nos rendimentos operacionais gerados, os rendimentos extraordinários, como por exemplo as mais valias com jogadores, utilizados unicamente para investimento em infraestruturas ou no plantel.
9º – Não sei se já tinha listado, mas os “mendes” longe, muito longe da SAD.

No Clube:
10 – Campanha de recuperação dos sócios que deixaram de pagar nos últimos 2 anos e simultaneamente promover o aumento dos sócios para 200 mil acrescentado no mínimo mais 10 mil pagantes.
11 – Encontrar novos patrocinadores dispostos a garantir grande parte do orçamento, pagando o valor adequado a equipas que lutam pelos títulos nacionais e europeus.
12 – Falhando os pontos anteriores informar os sócios e decidir em AG uma de três coisas:
a) – Extinção de duas ou três modalidades
b) – Reduzir a competitividade através da limitação de atletas no plantel e um tecto salarial que não poderá ultrapassar os 50 a 60 mil euros anuais. Apostar em jovens e na formação e adeus Ruesgas, Giles, etc….
c) – Autonomizar a gestão de cada secção e estas gerem a qualidade e a competitividade do plantel de acordo com os rendimentos que forem capazes de angariar.
13 – Tal como SAD, reduzir para metade gastos em colaboradores, reduzindo o numero e ou salários.
14 – Crescimento sustentado alavancado na receitas de quotizações e na capacidade e prazo dos patrocínios angariados.
……

Ideias passadas para a mesa enquanto tomava o café e como disse com base na pouca informação que vou absorvendo e necessariamente muito mais se poderia dizer, mas para inicio de conversa, fica por aqui.

Finalizo, dizendo, pois posso ter esquecido, os mendes e outros chupista da laia dele, muito longe da SAD e do clube.

PS:Esqueci de dizer, o presidente é indiferente desde que tenha a coragem de fazer o que for necessário para assegurar o futuro do clube.

Se for o varandas, terá o meu reconhecimento mas nunca o perdão, basicamente contribuiu para que o clube regredisse 5 anos e esteja nesta altura numa posição mais frágil do que a que existia em 2013 e tão fácil seria dar sequência em 2018 ao excelente trabalho feito nos 5 anos anteriores. Era só fazer alguns acertos e adaptar-se às novas circunstancias sem entrarem em loucuras e muito menos perdendo dignidade, carácter e capacidade negocial.”

Basicamente é repetir a formula de 2013, enquanto há tempo, pois desta vez duvido que a banca aceite mais vmocs e injectar mais uns milhões. Por enquanto, ainda há (acho) algum valor no contrato da nós pois saindo BFernandes e Acuna foram-se os anéis todos.