Caro porrinho

Colocaste uma questao perneciosa e justificavel e a resposta foi sublime.

Bem haja aos dois

SL

O desonesto simpson desta vez não disse…, digo eu.

Excelente comentário!!

Uma chapada de luva branca na argumentação vazia, inócua e enviesada do boneco de estimação.

Já é um clássico.

Obrigado pela resposta (educada).

LM, isto é uma Tasca. Vimos todos aqui beber Sporting e somos todos iguais, pelo menos no direito à sua opinião.
Podes, e deves, tratar-me por tu porque eu sou só mais um que opina aqui.

Ninguém vem para aqui de fato e gravata, nem expõe teses académicas. Simplesmente dão a sua opinião.

Penso que não coloquei em causa o teu sportinguismo. Compreendo que se tenha de passar por isso tudo e até que só se o faça pelo gosto ao clube – seja o nosso, seja qualquer um de que se é adepto. Não é, portanto, algo que seja só para sportinguistas.

Eu não quero estar a contrariar-te mas, até por mais este comentário, vejo isto muito mais como um acto ao Varandas do que estares realmente contra a revista.

Não vejo necessidade da Direcção explicar porque decidiu fazer a revista que fez. Toda a gente sabe as razões, que são até de vária ordem.
Primeiro o facto de a claque fazer questão de constantemente tomar atitudes que penalizam o clube, a que se junta o facto do jogo ser da UEFA e, portanto, os efeitos disso serem muito maiores neste jogo.
Depois o constante desafiar da claque à Direcção, levando a Direcção a, bem ou mal, tomar uma medida extrema para mostrar poder.
E finalmente, porque se trata de uma medida de segurança, garantir o que devia estar sempre garantido, que é a segurança das pessoas dentro dos recintos desportivos.

Não me venham com argumentos falaciosos, como nem toda a gente foi revistada. Se isto continuar no caminho que leva, ou aparecer algum louco que se lembre de rebentar uma bomba num recinto desportivo, lá chegaremos.
Antes de começarem a rebentar aviões, nos aeroportos também só revistavam pessoas “mais suspeitas”… Nas operações stop nas estradas, nem todos os carros são parados, nem todas as pessoas sopram o balão.
Nem toda a gente é inspeccionada pelas Finanças.

É absolutamente normal que assim seja.
O que não é normal é inspeccionar toda a gente e isso só acontece em casos excepcionais como é o caso dos aeroportos, pelas razões que todos conhecemos.

O que me espanta é que uma coisa que devia ser entendida por todos e ser aceite pela larga maioria, que é o zelarem pela segurança das pessoas, seja transformada numa coisa má e atentatória à liberdade individual. Bem, para já, acho eu, a segurança de todos está acima de liberdade individual de cada um. Depois, diria o bom senso que, mais vale ter de passar pela chatice da revista, e o incomodo que provoca, do que estar sujeito a levar com um very-light ou uma tocha – coisa que já esteve perto de me acontecer quando o meu lugar no estádio ficava logo ao lado da claque visitante num jogo com a merda do Benfic@.
Talvez por isso eu não me importe com revistas mais rigorosas…

Há tanta coisa para atacar o Varandas, mas tanta, que pegar nestas que nem são obviamente e claramente más, ou inventar mentiras, é só, do meu ponto de vista, uma estupidez porque lhe dá trunfos para se defender do resto – mesmo sem aparente razão.

Quando falas em tratamento diferenciado dos sócios, à partida parece uma coisa para te dar razão. Mas não é claro que seja assim e tem de se ver bem o contexto das coisas.
Por exemplo, neste caso, há um histórico de problemas no sector das claques que não há noutros sectores. Faz todo o sentido, para mim, que se concentrem as revistas nesse sector e não nos outros. Claro que há pessoas que entravam por aquela porta que não são das claques e que foram sujeitas à mesma revista… Nestes casos extremos, há sempre o justo a pagar pelo pecador. Já me aconteceu estar mais de meia hora numa operação stop só porque tenho um carro similar ao que procuravam. E tive de esperar para que o cão viesse cheirar o meu carro, para verem tudo muito bem… e depois fui à minha vida! Acontece. E tem de se perceber que é para nosso bem. Mas eu compreendo que um bandido não goste destas coisas… Tenho mais dificuldade em perceber que alguém que não goste do Governo ponha a culpa neles por haver operações stop!

Acho bem pior o que a Direcção fez com as gamebox das claques… Aí sim, parece-me que há realmente um tratamento diferenciado. Ou tinham alguma razão que impedisse o sócio A de entrar com a sua gamebox, ou simplesmente tinham de o deixar usá-la, como usam os restantes. Quanto muito faziam-lhe uma revista mais aprofundada.

A mim tira-me do sério a mentira e a aldrabice – coisas que se vêem aqui na Tasca tanta vez. E os erros óbvios. Aqueles que qualquer um percebe logo que é um erro… Comprar um Ilori… Trazer um Jesé ou um Fernando! Mandar o Matheus Pereira para Inglaterra e o Demiral para a Turquia com aquelas clausulas ou vender o Domingos Duarte por aquele valor ridículo… Aceitar 7M€ pelo acordo do Podence! Não há como aceitar estas merdas… Não há como se compreender como é que alguém no meio não vê logo um erro gigante destes.
E quando se justificam estas coisas com bazófia, bem, a coisa fica pior ainda!

Compreendo o foco na destituição desta Direcção. Compreendo e partilho – e eu até votei neles!
Agora, há momentos para tudo e há que separar a muita merda que fazem, e de gravidade, com as coisas que, pontualmente, fazem bem ou, pelo menos, não fazem mal.

Hoje tudo é motivo para atacar o Varandas e isso não é a realidade. Só é a realidade para quem vive esse mundo paralelo. E atacá-lo por tudo e por nada só mostra que temos uma visão deturpada das coisas. E se o atacamos por uma coisa que nem foi mal feita, quem nos garante que quando o atacamos por algo mau, seja realmente mau?

SL