Olha que rica notícia a que dá título ao post.
Há umas semanas, quando aqui na Tasca escrevia como tinha sido a semana, falei de jogos de bastidores que estavam a acontecer. Eu só os reparava online, mas eram evidentes. Vamos fazer um exercício de memória, indicando 9 pontos que caracterizam um cenário negativo desta época da seção:
1. Contratação do Miguel Pombeiro para diretor e saída em Setembro (?) sem nenhuma justificação;
2. Contratações muito abaixo do nível das duas últimas épocas (masculino);
3. Deficiente constituição do plantel onde faltam jogadores para ter uma equipa equilibrada. Se acham que é aberrante no futebol só termos um ponta de lança, no voleibol ter apenas 3 jogadores de zona 4 também o é (masculino);
4. Falta de divulgação ao voleibol traduzido nas fracas assistências no PJR (masculino e feminino);
5. Não entendimento do potencial do voleibol em Portugal (feminino);
6. Redução drástica do orçamento da seção e ineficiência nas contratações;
7. Problemas com pagamentos de pavilhão para a formação;
8. Empurrão, para fora do PJR, da equipa feminina. Foram muitos os jogos fora da sua casa, sendo o mais grave o jogo apuramento para a final 4 da taça de Portugal;
(mais especulativo)
9. Vontade em tirar os veteranos do Sporting pelo custo que representam (Dennis e Maia)
Há pontos positivos? Também digo alguns. Contratação do Gersinho; continuidade do Rui Pedro Costa; boa constituição do plantel feminino; Thiago Sens e Gil Meireles como muito bons reforços; boa campanha europeia da equipa masculina; Fernanda Silva, Bruninha e Ana Couto como bons reforços; boa campanha da equipa masculina no campeonato nacional, mas longe de uma competitividade para o SL Benfica; grande trabalho da equipa feminina em 2020.
Entretanto, a Federação Portuguesa de Voleibol tomou uma decisão importante quanto aos campeonatos. Suspensão de todos até à data de 31.08.2020. Para mim é estranho tomar uma decisão destas no contexto que vivemos:
(1) Incerteza quanto ao futuro na saúde;
(2) Sem uma solução apresentada a partir de 31 de agosto, sendo quase um empurrar com a barriga e depois se vê;
(3) Sem nenhuma referência específica à questão dos jogadores estrangeiros a jogar em Portugal que terminam os seus vínculos no final de maio. Relembro que são muitos deles a dar competitividade ao nosso campeonato;
(4) Não creio que os clubes tenham sido consultados.
Numa etapa que, enquanto sociedade, estamos no pior que cada um já viveu, parece-me precipitado tomar já uma decisão. A pressa é inimiga da perfeição, mas amiga da precipitação. Estamos em tempos de esperar, acalmar, sossegar porque não existem respostas para a grande pergunta do momento: Quando é que isto normaliza?
Depois deste cenário apresentado, o que faz o Sporting Clube de Portugal?
De manhã começa o dia e nós fomos brindados com a notícia de que o nosso clube pondera terminar com a seção. É evidente que é uma notícia plantada e, ao jeito do que esta direção gosta, para tomar o pulso aos adeptos. Claro que uma decisão destas não se toma de um dia para o outro. Ao contrário do que acontece para o lado positivo, o responsável das nossas modalidades Miguel Albuquerque, quando são decisões deste género é tudo feito com tempo e ponderamente.
Então, como se faz? (1) Começa-se por redução de orçamentos que se traduz em competitividade. (2) Pouca comunicação leva a poucas assistências e percepção de menos interesse. (3) Plantar nas redes sociais opiniões sobre jogadores para mostrar que já não servem. (4) Criar um orçamento muito acima de 90% da liga mas abaixo do rival, mostrou que somos muito melhor que todos mas sempre piores que o SL Benfica. Não é difícil somar 1 + 1. Portanto, é relativamente fácil querer passar a mensagem (manipular) que será melhor não ter voleibol do que ter.
Na verdade, até percebo. É chato e aborrecido fazer gestão desportiva porque implica trabalho comercial, comunicacional, e (valha-nos deus o que cansa), andar a fazer orçamentos e contratar jogadores. Enquanto foi o Miguel Maia a tratar de tudo, como foi evidente no primeiro ano, é fácil ter uma modalidade. Quando somos “nós” a ter de trabalhar, já é mais chato para o responsável pelas modalidades. Apesar de muitos criticarem o Miguel Afonso, a minha opinião é que não é por ali que a corda parte. Aliás, acho que pode até ser quem mais trabalha no caos que é a gestão das modalidades do Sporting. Basta olhar e perceber que está. Quando alguém está muitas vezes presente, dificilmente não é uma solução. É só a minha opinião, claro.
Em resumo, o que eu acho é isto:
Para o ano teremos, evidentemente, voleibol. Ainda não está tudo preparado para acabar com o voleibol no Sporting, mas já esteve mais longe. Para a época de 2020/2021 vamos ter um orçamento menor, uma equipa menos competitiva, logo mais derrotas na equipa masculina. Ainda há jogadores com contratos, mas não vamos renovar com o Dennis ou com o Miguel Maia por serem jogadores caros, sendo este momento perfeito para essa decisão. Desportivamente, isto pode ser colmatado, em termos de identificação dos adeptos com a equipa traz danos irreparáveis. São ambos jogadores emblemáticos!
Na equipa feminina, admito uma continuidade do projeto nos mesmo termos em 2019/2020 porque são orçamentos mais baixos e exequíveis sem grande impacto orçamental.
Com a continuidade do Miguel Albuquerque na liderança das modalidades e com Frederico Varandas como presidente, será difícil ter voleibol em 2021/2022. Digo ainda que é uma vergonha aproveitar um momento destes para plantar notícias. Estamos no meio de uma crise mundial nunca vivida por nenhum de nós. A saúde está em risco e onde muitos (como eu) estão a perceber que os seus trabalham vão deixar de existir. Isto é sério e grave por isso pede-se carácter, integridade, respeito, bom senso, liderança, ética.
E atentos tasqueiros, a seguir vai ser o hóquei! Andam com tanta sede de acabar com o Paulo Freitas. Um grande homem e treinador que não merece a campanha que lhe estão a fazer. Gosto muito dele!
P.S. – Cherba, se o voleibol acabar estou despedido?
*às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo (ou, se preferires, é a crónica semanal sobre o nosso Voleibol) –
20 Março, 2020 at 11:51
Um bom post do Adrien, inteligente e que vai completamente contra as afirmações do Dr. Varandas que prometeu que o investimento é as modalidades eram para continuar. Confirmando-se porventura está situação é uma prova de falta de palavra do actual presidente do clube
20 Março, 2020 at 11:54
estes gajos adoram brincar ao house of cards, mas esquecem-se que já não lidam com adeptos info-excluídos e incapazes de perceber uma jogada tão básica como limpar a imagem de um presidente fantoche em manchete e passar pelos pingos da chuva uma decisão importante e que ninguém poderá, depois, dizer que não foi sendo avisado em relação à vontade de implementá-la.
20 Março, 2020 at 11:57
“Não vamos acabar com modalidades, até vamos criar outras.”
“Não existirá desinvestimento nas modalidades devido ao basketball”
“Paguem cotas que o dinheiro vai para as modalidades.”
“Os 10 milhões de Rúben Amorim não influenciam em nada o próximo orçamento.”
“Melhor época de sempre, com vários títulos europeus nas modalidades”
“O professor Moniz Pereira é que tinha esta mania dos títulos.”
“O Sporting é a maior potência desportiva nacional.”
Como armazenar a cavala:
“A cavala é um peixe comercial que é valorizado pela carne gordurosa, uma abundância de vitaminas (especialmente rica em vitamina B12), uma falta de ossos pequenos, um preço razoável e, claro, sabor. A cavala também é boa porque pode ser comprada fresca e congelada. Também é vendido em forma processada, ou seja, salgado ou fumado. Seja qual for a forma que você comprá-lo, ele deve ser armazenado de forma adequada para que você se deleite com seus benefícios e excelente sabor.”
20 Março, 2020 at 22:23
Eu gosto de cavala.
21 Março, 2020 at 11:43
O que é bom é cavala.
20 Março, 2020 at 12:13
A acontecer, será uma péssima decisão. Ainda para nais se realmente se alastrar ao hóquei.
O Sporting é um clube eclético e vencedor. Qualquer presidente que tente mexer nisso assina a sua propria sentença.
20 Março, 2020 at 12:14
Excelente post.
Claro que da parte técnica (tipo haver 3 gajos para a zona 4 não é suficiente? É só uma zona) percebi puto, mas adiante.
Portanto nem me vou pôs a opinar se o plantel é bom, mau ou assim-assim.
A plantação de notícias é táctica antiga. Nada de novo. Não é exclusivo destes mecos, embora eles pequem pela falta de discrição.
Desde o primeiro dia que o volei sempre pareceu uma modalidade à parte. Não sei se por falta de implantação (futsal e andebol são bem mais populares, tal como hoquei e basquete), mas na verdade a Direcção pouco faz por mudar isso. Aliás, a relação com as modalidades parece algo tipo relação amorosa, mas daquelas tóxicas. Nós damo-nos ao trabalho de pôr aqui esta malta, vocês têm obrigação de vir apoiar, apareçam porque gostam disto. Não há esforço em ter bons horários, boa divulgação, boa promoção.
Faz algum sentido o Miguel Maia ficar, mas como seccionista?
20 Março, 2020 at 12:39
Eu explico a questão dos zona 4…
Se jogas com 2 zonas 4, em 7 elementos, como é que treinas?! A outra equipa fica manca (com menos 1), ou adaptas um gajo?
Se queres uma analogia com o futebol, se tiveres apenas 3 laterais, como fazes um treino de uma equipa contra a outra, de 11 contra 11?
E estou apenas a falar nos treinos…
O André Sapina (por muito respeito que tenha por ele), apenas foi incluído no plantel para que houvesse número suficiente para treinar.
20 Março, 2020 at 12:15
Isto é muito simples….
Acredito que a cotização desde 2018 deve ter decrescido no mínimo entre os os 30% e os 50%!
É óbvio que tal reflete-se no orçamento das modalidades.
O que deveria fazer a direçao? Refletir o por quê da redução drástica da receita da cotização e demitir-se!
O que faz a direção? Acha-se no direito de cortar nas modalidades.
20 Março, 2020 at 12:39
Estão mortinhos para desinvestir nas modalidades e extinguir secções.
Já vi este filme. Força, quem votou neles merece.
20 Março, 2020 at 15:45
+1
20 Março, 2020 at 14:41
+1
20 Março, 2020 at 17:04
Aqui está a prova – não que fosse preciso! – que tu não és parvo nenhum.
É óbvio que não pagar quotas tem um custo muito grande nas modalidades. Só não percebe isso quem se recusa mesmo a perceber.
Depois, qualquer Direcção minimamente responsável tem de fazer equipas com o dinheiro que tem e se tem menos dinheiro, tem de ser normal se as equipas forem mais fracas – se bem que a coisa nem seja tão linear assim na minha opinião.
Há grande culpa desta Direcção no afastamento dos sócios mas os sócios também têm grande culpa no declínio das modalidades. Portanto, as culpas são mutuas! E o grande prejudicado é, no geral, o Sporting.
A Direcção, no que toca à parte das modalidades, tem feito um bom trabalho, muito na linha do que vinha a ser feito pela Direcção anterior. Meteu mais uma modalidade forte e adaptou-se com menos dinheiro. Para mim ambas as coisas são positivas, ainda que eu tivesse esperado mais um ano para introduzir o Basquetebol sénior masculino. A adaptação ao dinheiro existente também foi positivo, na minha opinião – já tinha falado disso antes, no ultimo ano da Direcção anterior.
O que lixou tudo é que continuou a haver sócios a deixarem de pagar quotas – e muito disso deve-se em 90% a erros do Varandas na parte do futebol. E isto eu acho um bocado estúpido.
Os erros do Varandas lixam o futebol do clube e o futebol do clube acaba por lixar as modalidades porque é assim que os sócios acham que podem lixar o Varandas. Ou seja, lixa-se tudo! E que safoda o Sporting…
20 Março, 2020 at 21:06
O público alvo tem de ser incentivado a comprar o produto, se o público não o compra é porque tu é que estás errado, não é o público alvo. Se deixou de haver mais sócios do que havia é porque alguém foi incapaz de os cativar e manter. A culpa é 100% do Varandas que tinha de convencer os sócios a continuar a gastar o seu dinheiro no Sporting, não conseguiu culpa dele.
20 Março, 2020 at 21:31
Não concordo plenamente contigo. Entendo o que dizes, que numa qualquer outra actividade faz 100% de sentido, mas que no caso dos clubes desportivos não vejo que seja bem assim…
Uma pessoa é sócio do Sporting essencialmente porque gosta do clube. E é sócio para ajudar o clube, para que o clube tenha melhores condições e, assim, fique mais próximo do sucesso porque é isso que desejamos ao nosso clube. Portanto, ganhe-se ou não, o adepto sócio está ali para ajudar como principio, independente da Direcção ou do momento desta ou daquela equipa.
Tu vês o Sporting como um produto mas eu não só não vejo assim como acho isso absolutamente errado. O produto é o espectáculo desportivo que qualquer equipa do Sporting dá – ou doutro clube. Não o Sporting – o clube – em si. O Sporting em si é algo que já está em nós, ganhe, perca, tenha este ou aquele dirigente.
Eu sou do Sporting. Ponto.
Isso não tem discussão.
Não deixo de ser do Sporting por ter o dirigente A ou B, por ter uma equipa de merda no futebol ou no berlinde, por não gostar do treinador de badminton, por o “guarda redes do automobilismo” ser gago!
Nada me faz deixar de ser do Sporting!
E, por isso, enquanto eu puder, serei sócio, independentemente de tudo o resto. Porque acho que é isso que pode ajudar o Sporting!
Depois, se me atraírem, sim, vou aos jogos. Aí sim, têm de me incentivar a comprar o produto, seja o futebol, seja o hóquei, seja o voleibol, seja o berlinde.
E o que eu vejo é que o lado das modalidades tem trabalhado bem, e merece o meu respeito por isso – o que não quer dizer que concorde com tudo o que fazem!
E vejo também que, na SAD, só fazem merda e isso tem tido um custo enorme para o clube, quer desportivamente, quer economicamente. Por isso, não merecem o meu apoio e quero que saiam do clube porque já deu para ver que, não só não fazem parte da solução, como fazem parte do problema.
Agora, não se pode vir aqui, ou andar por aí, de peito cheio a gabar-se que não se pagam quotas e, ao mesmo tempo, criticar o óbvio decréscimo do valor gasto nas modalidades. As modalidades gastam o que há para gastar. Se as pessoas deixam de pagar quotas, foda-se, é óbvio que tem de se gastar menos… Na 2ª classe já se entende isto!
Não pagar quotas prejudica o Sporting.
Não fará o Varandas demitir-se.
Percebam isso de uma vez!
20 Março, 2020 at 21:53
Eles próprios vêem o Sporting como uma empresa e as modalidades como produto. Depois há toda a vertente da “ideia” que cada um tem sobre o que é o Sporting e estão no direito de que se deixam de se identificar com o clube, deixam de por lá dinheiro. Haviam de se ter acautelado com a descida das quotizações, haviam de ter arranjado maneira de atrair mais sócios (isto malta que dizia que ia chegar aos 200mil não era verdade?), mas falharam em toda a linha, não foi só no futebol, foi no Sportinguismo.
Quanto ao trabalho que estão a fazer nas modalidades, é uma questão de perspectiva. O Basket foi apressado, o futsal que precisava de uma renovação não foi renovado (estamos em primeiro porque o Joel é uma merda e o Benfica é só jogadores acima dos 33) e por isso fomos logo eliminados na CL, no andebol e hóquei acho que estagnamos, e como não jogamos sozinhos fomos apanhados e talvez ultrapassados pelo Porto nos dois (vamos ver como as coisas correm se der para acabar a época), e o Volei é aquela coisa.
Quanto aos gabarolas é gosto de cada um, para mim fazem figuras de parvos, e assumo que sintas o mesmo, por isso nesse assunto é levá-los como tal.
O Malcom no outro dia mostrou-me umas coisas que contrariam o que dizes sobre as modalidades gastarem o que há. Se há condições para ter um orçamento de 20M, tem de se garantir esse orçamento, não é adiantar dinheiro para alimentar a SAD e andarmos a penar com 15M e esperar os mesmos resultados que antes. Nunca funcionou assim e não vai funcionar, porque para o ano é preciso gastar dinheiro para se colmatar deficiências, que provavelmente não se vão colmatar porque trabalhas com -5M que devias.
21 Março, 2020 at 10:31
Yahhhhh… Miguel, senti-me um alemão nos anos 30…vou apoiar o Hitler porque é bom para o país….
Ohhhh pá, larga a avença se fazes favor….
20 Março, 2020 at 17:12
Acrescenta a isso a “tomada” pela SAD da porção dos direitos televisivos que eram devidos ao Clube.
20 Março, 2020 at 12:19
Não constitui nenhuma novidade o voleibol ter os dias contados, regista-se a filha da putice de Miguel Albuquerque e do seu compincha Pavão Afonso de utilizar a FPV como escudo de algo que para mim já está decidido ao tempo mas acaba por ser só mais um episódio deprimente desta dupla.
O voleibol é uma modalidade que anda ao abandono, seja por parte da Direção que não dá condições para que estejamos ao nível do rival, e penso que seja unânime que não seria preciso muito para isso acontecer, seja por parte dos Sportinguistas, sendo que neste caso acho que é um problema da própria modalidade no nosso país, é uma modalidade que acaba por ter muito mais popularidade junto do sexo feminino, referindo isto não num sentido pejorativo mas de realce do pouco interesse que desperta nos homens que acabam por ser o grosso dos adeptos de desporto em Portugal. Outro dos fatores que não ajuda passa pela ausência de transmissões em canal aberto, termos Campeonato(Jogos Fora dos Grandes) e Seleção na Sporttv não dá com nada numa perspectiva de termos mais gente interessada na modalidade, entre outros fatores que eu que estou de fora não tenho capacidade para identificar.
É por isso uma modalidade frágil e propensa a ir para a gaveta, tal como o ciclismo o era e tal como o futebol de praia me parece que vá ser.
O argumento utilizado seria a falta de resultados e o pouco interesse dos Sportinguistas pela modalidade, no entanto melhor do que essa desculpa é usar a FPV como manobra de distração, parece-me mais eficaz para enganar incautos.
20 Março, 2020 at 12:45
Sem ovos não se fazem omeletes.
Com menos investimento e mais secções e ao mesmo tempo manter todas as equipas competitivas? Sempre disse que era impossível.
Sempre defendi que foi um erro juntar o basquetebol. Porque deixou desde logo menos capacidade de investir nas restantes.
Agora é optar, prefiro ter 3 ou 4 modalidades competitivas em todas do que ter 5 e só ser competitivo em 2 ou 3.
20 Março, 2020 at 14:43
A solução já foi acima explicada por Lyonne.
20 Março, 2020 at 16:49
Voltamos aos saudosos tempos das opções. Extinguir X ou y? Construir um pavilhão ou fazer um mamarracho aos azulejos que por sinal foi o mais caro de todos, o mais feio e que mais derrapou.
Continuem a tentar encontrar justificação para a falta de competência ou até para a cada vez mais verosímil destruição propositada e depois chorem.
20 Março, 2020 at 18:57
Esse tiro foi ao lado.
Fui sempre apoiante das modalidades tenho 2 GB modalidades cá em casa, mas como BdC avisou e bem se querem ter basquet temos de ter mais 20000 sócios.
O que se passa é o contrário menos sócios pagantes, já para não falar do dinheiro da SPorting TV desviada da clube para a SAD.
Com BdC com os dados de hoje continuava a não haver basquet.
20 Março, 2020 at 19:15
Correcto! E de quem é a culpa de “sem ovos não se faz omoletes?” Que não tivessem avançado com o basket. Só não há ovos porque se gastaram no basket.
Optar? Há poucos anos fomos criando e reactivando com os pés assentes no chão e passado 4 anos fomos campeões em tudo. Porque raio agora temos de optar?
Temos é de tirar esta corja de lá!!
20 Março, 2020 at 21:18
Concordo o Basket nunca deveria ter sido criado.
Não acredito que com o actual investimento possamos ser competitivos em todas, por isso prefiro ter menos uma, mas ser competitivo em todas.
Sim remover este bando de incompetentes é imperioso.
20 Março, 2020 at 21:24
Sem Basket não havia jogada política, essa é que é essa.
20 Março, 2020 at 21:55
Pois, entendo o que dizes sobre a competitividade, mas nem deveriamos estar numa situação de escolha! Éramos competitivos em todas e quando houvesse condições avançava-se com o basket!
Como diz o Fix, a jogada politica para ficar bem na fotografia levou-nos a isto.
É que já nem acredito em incompetência, isto é destruição propositada.
20 Março, 2020 at 12:47
Das 5 modalidades de pavilhão, sem dúvida que o voleibol é o patinho feio desta direção.
O Adrien explica e bem ponto por ponto aquilo que se está a passar. Há um (des)interesse propositado em que o volei seja esquecido.
Basta pensar por exemplo quantas vezes houve jogo de Volei no João Rocha e logo de seguida futebol em Alvalade. Se compararmos isto com o basket…
Em quantos jogos de volei houve campanhas de bilhetes gratuitos para quem era detentor de Gamebox Modalidades?
Quantas vezes o Sporting jogou em casa e o jogo nem sequer teve direito a transmissão em direto da Sporting TV?
Em relação ao Hóquei, Paulo Freitas é um treinador que admiro pelo seu profissionalismo, frontalidade e qualidade. Por isso, isto que o Adrien fala em nada me espanta.
Dizer também que tendo em conta o desinvestimento que houve em praticamente todas as modalidades, não entendo como é que o hóquei tem 12 jogadores no plantel quando só 10 vão para a ficha de jogo… Acho desnecessário, ainda para mais quando temos 2 bons valores a serem sucessivamente emprestados ao Barcelos.
SL
20 Março, 2020 at 12:52
Acho lamentável se isso acontecer…
Porém, também não compreendo a posição da Federação…
Deve ser um assunto difícil de gerir, pois a verdade é que apesar de todas estas situações…
Os atletas vão continuar a receber os seus vencimentos…
Como pode o Clube aguentar esse facto…?
20 Março, 2020 at 18:25
Hahahha, e depois damos 10M por um treinador.
20 Março, 2020 at 13:00
Eu continuo a pagar as quotas!
20 Março, 2020 at 14:45
Eu sócio NR 15.113 também… não sei é até quando?! Com tanta imbecilidade de gestão!
20 Março, 2020 at 20:04
E eu também…
Mas não há duvida que esta crise actual…
“vem mesmo a jeito…”
20 Março, 2020 at 13:02
O Sporting é Ecletismo.As quotas vão psra as modalidades.
SL
20 Março, 2020 at 17:22
Vão? A parte do dinheiro dos direitos televisivos da Nós que incumbe ao Sporting Clube também tem sido “absorvida” pela SAD nos adiantamentos que esta Direcção fez. Isso ajuda e bastante a hipotecar a sustentabilidade das Modalidades (e do Sporting Clube, já agora).
E não me venham falar de que a culpa é dos que deixaram de ser sócios.
Por alguma razão deixaram de o ser. E não se deve só aos resultados do Futebol. Até acho que os resultados do futebol terão uma mínima contribuição para as motivações do abandono. O problema é uma camarilha dirigente que em vez de impulsionar e motivar a admissão de novos sócios, faz tudo para ostracizar, espezinhar e humilhar aqueles que ainda o são e age com uma prepotência que retira a esses sócios da participação clubista.
20 Março, 2020 at 19:09
Caro, os ovos têm amarela e branca, gemae clara.
O que diz pode estar 101% correcto mas o que eu disse não está errado.
Eu cresci a conhecer um Sporting eclético, o meu pai passou-me o Sporting das modalidades, fui acordado para ver o Lopes a ganhar.
Ha duas medidas que nso me deixam apagar nunca BdC da boa memoria: o Pavilhão JR e as quotas para as modalidades.
Creio ter dito tudo.
As minhas mais cordeais SL e continue por aqui, as suas linhas fazem falta contra alguma boçalidade
20 Março, 2020 at 21:25
Caro Porrinho, também só concebo um Sporting ecléctico e até sigo mais algumas modalidades que o nosso futebol senior masculino (esta época se vi 5 jogos foi muito … e acho que não devo ter perdido muito).
O que eu estava a colocar era a dúvida: por quanto tempo a totalidade das quotas (cada vez menos) continuará alocada ao Clube?
Esta foi uma das várias medidas da anterior direcção que contribuiu para o aumento exponencial do número de sócios.
E não posso deixar de achar engraçado que hoje muitos dos que dizem “se deixarem de pagar quotas vão prejudicar as modalidades, porque a maior parte do Orçamento para elas depende do dinheiro dessas quotas”, agora se “esqueçam” de que, até há 5 anos, a maior parte do dinheiro das quotas não ia para as modalidades e que era assim desde a criação da SAD. Será que alguma vez questionaram essa situação no passado?
Sei que o Porrinho é socio e continua a pagar quotas sem ter nada que ver com estado das modalidades ou do Clube. Eu estou exactamente na mesma situação.
Mas não critico quem deixe de ser sócio e muito menos digo que se o fizerem só estão a prejudicar as Modalidades. Apenas uso esse argumento para quem diga que vai deixar de ser sócio por causa do estado do nosso futebol ou da SAD.
Mas os que deixam de ser sócios por desencanto com esta Direcção (ou qualquer outra, diga-se) estão no uso pleno e INQUESTIONÁVEL de um seu direito.
Nunca será essa a minha reacção a uma gestão que nos desrespeita. Mas não me arvoro em educador de ninguém.
20 Março, 2020 at 21:45
Concordo Álvaro, e com um aplauso.
Mas tambem não posso aceitar – nem acredito que o Alvaro aceite – ser insultado por continuar a pagar quotas como sempre o fiz, com esta ou outra Direccao, gostando mais ou menos do Presidente eleito.
Nao me parece que aer adjectivado de manso, banana, palminhas, etc contribua em nada quer para resolver esta questão quer para o engrandecimento do nosso Clube – porque esse é o cerne da questão, querer ter um Spprting cada vez melhor e mais ganhador (deixo as bazófias do “maior” para o outro lado da eatrada..).
SL e tudo a correr pelo melhor para os Açores. A insularidade é um pau de dois bicos nestes casos
20 Março, 2020 at 13:10
Lembro-me que após a entrada de Varandas, quando se especulava que o apoio às modalidades iria diminuir, havia tasqueiros e malta por essa net fora que era aí que estabelecia as suas linhas vermelhas.
Mas isto é uma corrida de fundo e de desgaste. Primeiro reunem-se condições e se as coisas forem bem feitas, até vão ser os sócios a pedir para acabar com algumas modalidades.
Para quem acha que eles são incompetentes na comunicação, desengane-se.
20 Março, 2020 at 15:49
acho q ja todos percebemos sem excepçao, q eles sao tremendamente eficazes, mas a FODER o nosso clube!
o plano e ja por demais claro e evidente.
20 Março, 2020 at 13:26
Ora bem tendo em conta que este mandato acaba daqui a 2 épocas, seria medíocre acabar com a modalidade que voltou até á bem pouco tempo.
Deixem a modalidade com serviços mínimos, para quem vier a seguir, contar com ela.
Volei uma modalidade que gostava de praticar no tempo escolar, mas que não acompanho nada na vida real.
20 Março, 2020 at 15:47
«Então, como se faz? (1) Começa-se por redução de orçamentos que se traduz em competitividade. (2) Pouca comunicação leva a poucas assistências e percepção de menos interesse. (3) Plantar nas redes sociais opiniões sobre jogadores para mostrar que já não servem. (4) Criar um orçamento muito acima de 90% da liga mas abaixo do rival, mostrou que somos muito melhor que todos mas sempre piores que o SL Benfica. Não é difícil somar 1 + 1. Portanto, é relativamente fácil querer passar a mensagem (manipular) que será melhor não ter voleibol do que ter.»
Está tudo aqui. O sumo do sumo.
20 Março, 2020 at 15:50
malta e mt simples… temos de tirar esta corja dali o qt antes!
20 Março, 2020 at 17:27
Doc desengane-se se pensa que o pode fazer nos tempos mais próximos. E já nem estou a falar de conseguir (que aí ainda conta com as manobras prepotentes do R.A.; falo só de que, tão cedo, não haverá condições para haver uma AG, nem tão pouco para recolher de novo assinaturas para a solicitar.
20 Março, 2020 at 18:25
mas nada nos impede de demonstrar publicamente o nosso desagrado.
mas ja teve mais longe…
20 Março, 2020 at 21:30
Pois mas até isso agora passa nos pingos da chuva.
Se até várias manifestações foram olimpicamente ignoradas … agora que nem podemos sair aos pares (a não ser que o par seja um/a filho/a ou o animal de estimação e apenas para passeio “higiénico”) … há pouco que possamos expressar “publicamente” e que possa ter um efeito superior ao mero desabafo.
21 Março, 2020 at 12:10
o poder cibernetico e imenso… a luta continua!
20 Março, 2020 at 15:51
Os falsos 71% concordam com a medida.
Era uma chapada gigante vencerem a competição europeia desta época, mas já não deve haver mais jogos esta época.
Para o ano, a haver voleibol, corremos o risco de nem ir à final.
Mas afinal o que é que o MA ainda faz no Sporting, é que ele não tem cara de cangalheiro….
20 Março, 2020 at 16:06
a partir do momento q ele MA, decidiu e mal apoiar a golpada… enfim… a sua presença no SCP tornou-se nociva, para n ir mais longe…
20 Março, 2020 at 15:57
Mas vocês pensavam que os testemunhos, declarações públicas e provavelmente privadas de jogadores como Miguel Maia, Girão e até Carlos Carneiro iriam passar sem represálias?
20 Março, 2020 at 16:10
nem mais!
assim como Palhinha n volta… tal como tantos outros casos…
um dia Nani, ira revelar a verdade da sua saída, de viva voz…
qq LEAO q n se tenha deixado “corromper” pela corja, foi literalmente, ostracizado!
20 Março, 2020 at 17:12
Suspender os campeonatos até ao fim de Agosto é de uma irresponsabilidade total!
Que outra modalidade fez isso? Nenhuma!
Nem os JO suspenderam ainda.
Será que tem a ver com o Volei de praia?
Não sei… Só acho uma aberração.
Quanto ao resto, menos quotas, menos dinheiro, menos competitividade… É óbvio, mesmo não sendo uma coisa 100% linear!
20 Março, 2020 at 18:07
Infelizmente, são as “profecias” a cumprirem-se!
Se um sócio deixa de pagar as quotas, a culpa é do sócio?
Que razões podem levar um sócio a cortar com o clube? Serão os resultados do futebol? Não o creio, pois se o fossem, já o Sporting não teria sócios.
A união e a congregação da maior parte da massa associativa, nunca será da responsabilidade de cada sócio, em particular, mas se o divisionismo é fomentado, por atos e palavras, por quem comanda e por quem lhes está mais próximo, O QUE ESPERAM?
Um clube que discrimina sócios e que obriga a descalçar um adepto, para se poder entrar num estádio, nunca poderá ser o meu clube. Quem gosta dessas determinações, que continue a apoiar e a bater “palminhas”.
20 Março, 2020 at 18:15
desculpas ou não o que a federação fez é estupido, é que ninguem em modalidade nenhuma, nesta altura está a cancelar seja o que for tão longe no tempo
neste momento o maximo dos maximos dos cancelamentos está a ir até ao inicio de junho e só daqui a umas semanas é que dará para perceber se alguma coisa pode voltar ou não
20 Março, 2020 at 18:31
O dinheiro que gastam a plantar estas notícias não dava para aumentar o orçamento do voleibol?
20 Março, 2020 at 18:47
E o glamour e a elegância? Deves achar que é tudo de borla, olha o último que ignorou estes predicados f******* à grande.
20 Março, 2020 at 18:51
O problema é esse. Chegou por favor à presidência e os favores têm que ser pagos.
20 Março, 2020 at 21:02
Resumindo, não há guito. O orçamento das modalidades é de 20M, trabalham com -5 porque alguém achou que tinha o direito de adiantar receitas do clube para injectar na SAD. O Volei que é das menos populares mais cedo ou mais tarde acaba, porque estes caralhos são incapazes de aumentar as quotizações, e outras surgirão. O Basquetebol se não apresentar resultados, que não acredito que apresente porque bola no Travant não é sistema de jogo, também vai levar com o machado porque é a que mais dinheiro consome, se não for o Basquetebol será uma das top 3, até porque o Basket é o “bebé” do Varandas.
20 Março, 2020 at 22:31
Bom… se o Record diz …
21 Março, 2020 at 8:51
Mais cedo ou mais tarde, era de esperar. Esta malta não sabe mais do que isto. Querem um clube de futebol com clientes, o grande sonho do Soares Franco.
21 Março, 2020 at 12:56
Caros
Pessoalmente não pega a questão de não se fazem omeletes sem ovos. Não vejo que somos menos importantes e mais fracos que um benfica. Se estes conseguem ter 5 modalidades de pavilhão fortes, nós tb conseguimos!
Temos menos sócios? Verdade! Mas que raio…onde é q este presidente ou o MA alguma vez apareceram em público, numa grande entrevista, a dizer q precisamos de novos sócios, a fazer uma campanha para termos mais sócios, para recuperar sócios antigos, etc, etc??!! E aqui vejo isto de 2 maneiras: 1) querem menos sócios, mas justificar menos investimento nas modalidades e fecho de algumas; 2) são maus gestores, maus comerciais e por aí adiante.
Pessoalmente, acho que são uma mistura dos 2 pontos!
O voley é uma modalidade importante, mt + importante a nível global q um futsal ou um hoquei… Qd fomos campeões em 2017/2018, várias pessoas da modalidade disseram inclusive, que o voley é a 2ª modalidade com + praticantes no mundo, após o futebol!!!
O voley é uma modalidade onde podemos ganhar uma competição europeia…a tal história do “sermos tão grandes como os maiores da Europa”!!! Pode não ser a mais importante competição, mas é uma competição europeia…e temos + hipóteses aqui do que teremos nos próximos 15/20 anos num basket, por exemplo…
Por fim, quem viu os 2 jogos decisivos do voley, em casa contra os lamps, em 17-18 (o que nos deu o 2-1 nos playoff e o que nos deu o título) não pode nunca ficar indiferente à + valia que é ter esta modalidade no nosso clube e ao incremento de paixão leonina que pode trazer a miudos e graúdos.
Dito isto, e concluindo por já estou longo, sou absolutamente defensor do Sporting CP ter as 5 modalidades de pavilhão. Têm é que ser, e podem ser, fortes, competitivas e sempre na busca sempre de títulos nacionais e europeus. Para isto é só preciso ser bons gestores de dinheiros e de pessoas, angariar sócios, patrocinios e criar bases fortes de formação!
Honestamente, acho que não é assim tão difícil…
21 Março, 2020 at 14:36
Essa lógica estará sempre condenada ao insucesso porque nasce a partir de uma mentalidade centrada no que o Benfica faz, quando devia estar centrada na realidade e interesses do Sporting. Ao longo de décadas a gestão das modalidades do Porto esteve sempre centrada nos interesses do Porto, ignorando o Benfica, e com um sucesso brutal (nem tanto na Europa).
Olhando para a Espanha, Real Madrid e Barcelona não vão trás do que cada um faz, nem isso faria sentido. Vamos por partes:
1. “Se eles conseguem, nós também”. Esta lógica não faz sentido, porque implica que tudo o que o Benfica faz é bem feito. E se… a estratégia do Benfica for errada? O que se deve discutir é o melhor para o Sporting.
2. “Temos menos sócios? Verdade!” Pretende-se aplicar o modelo do Benfica num contexto diferente, com menos receitas, o que implica cortar o investimento noutras áreas do clube. A competência, por maior que seja, não substitui a capacidade de investimento.
O voleibol masculino pode ser muito ou pouco interessante dependendo do contexto do clube. Como disse noutro comentário, manter o voleibol de alto nível, trocando a equipa masculina pela feminina, é muito mais interessante para o clube a todos os níveis.
Mas primeiro é preciso centrar a discussão nos interesses do Sporting, e esquecer o que faz o Benfica num contexto diferente.
21 Março, 2020 at 15:56
Obrigado pelo feedback.
Possivelmente expressei-me mal. Em tudo na vida, ou pelo menos na maioria das coisas, temos que ter objetivos e temos que ter termos de comparação.
A questão que referi do benfica, foi só um termo de comparação. Tudo o resto que escrevi em nada está relacionado com o benfica, mas sim com a capacidade que vejo no Sporting e nos sportinguistas em ter estas 5 modalidades de pavilhão, competitivas e vitoriosas.
Concordo ctg relativamente à questão do desporto feminino.
21 Março, 2020 at 20:19
É possível financiar as equipas, como se fez esta época, mas para o fazer é preciso cortar milhões noutras áreas, o que para mim é prejudicial para as restantes áreas do clube, e também para o andebol, hóquei e futsal, que precisam de aumentar constantemente os orçamentos apenas para manter o nível actual.
21 Março, 2020 at 13:31
Da parte dos da direcção (e da massa adepta que segue as modalidades) há uma enorme incapacidade para imaginar um clube que seja de facto diferente (não só da boca para fora), e reconhecer que fazer tudo igual e esperar resultados diferentes não é um sinal de inteligência, antes pelo contrário.
1. O voleibol masculino é de muito longe a 5ª equipa em popularidade, e apesar de ter história, 50% dos campeonatos foram conquistados em 3 épocas consecutivas, já nos anos 90. Em todas as décadas antes e após essas 3 conquistas, venceu outros 3 campeonatos.
2. É inegável que não há dinheiro para meter tudo ao mais alto nível, nem isso é desejável. Quem quer uma equipa incrível de hóquei em campo?
3. O problema desta equipa não é a sua extinção, mas sim a sua criação, quando existia uma alternativa muito superior: profissionalização da equipa feminina.
E agora vou chocar quem teve paciência para chegar aqui: não existe UMA equipa profissional de pavilhão em Portugal. Zero!
4. Agora, vamos entrar numa realidade alternativa, em que o Bruno de Carvalho chega a 2017 e diz: “é uma vergonha não existir uma equipa feminina profissional. Se acreditamos que o desporto feminino tem valor, que as atletas femininas merecem respeito, então vamos deixar de ser hipócritas e fingir que é normal só as equipas masculinas serem profissionais. Além disso, vamos poupar milhões!!!”
Agora fica o desafio para um futuro texto da Tasca:
1º Perguntar aos adeptos que se acham digno, no século XXI, o Sporting ter 5 equipas profissionais masculinas e 0 femininas (o mesmo é válido para Porto e Benfica). Isto, claro, sabendo que não há dinheiro para tudo ao mesmo tempo.
2º Imaginar o impacto, a todos os níveis, de uma equipa feminina de 500 mil euros, em alternativa à masculina que, tanto quanto sei, custa pelo menos o dobro, e mesmo assim é pouco competitiva.
3º Imaginar as assistências no pavilhão, para ver um verdadeiro Dream Team feminino, em comparação com a 5ª equipa masculina do clube, que seria sempre “mais uma” em relação a andebol, hóquei, futsal.
4º Imaginar o que uma equipa feminina de 500 mil euros faria na Europa, sabendo que controlaria a formação nacional, e seria de longe a equipa mais atraente na Península Ibérica, além de poder ser a porta de entrada para a elite brasileira, que tem uma das melhores selecções do mundo.
Se o Sporting desse *metade* a UMA equipa feminina do que dá a QUATRO masculinas, qual seria o resultado? Alguma vez pensaram nisto? Fica o desafio!
21 Março, 2020 at 13:40
boa tematica… eu tenho uma teoria q visaria um “investimento rotativo” pensado a medio prazo.
mas parece-me q existem modalidades q sao base na estrutura.