Isto é que eu não percebo…

O gajo não diz nada de especial neste artigo e ainda vem com considerações ‘políticas’.

Não é por o gajo meter uns gráficos básicos que demonstra capacidade de análise.

Aliás, serve-lhe de muito vir falar da linguagem bélica quando o clube batia recordes de assistência.

A questão das emoções negativas afastar as pessoas do futebol é anedótica e carece de dados que o demonstrem. Óbvio que há quem se iniba, mas isso é especialmente por causa da perspectiva das pessoas acerca da segurança nos estádios, o que é um problema muito específico.

O factor mais forte que leva as pessoas a ir à bola e ver na TV é a EXPECTATIVA de poder ter um bom desempenho.

Independentemente da corrupção os lampiões têm o estádio cheio. Independentemente dos lampiões serem corruptos, Alvalade estava quase cheio porque as pessoas acreditavam.

Inglaterra é um óptimo exemplo (de como gerir espectáculos de futebol) mas não é comparável por muitas razões: em primeiro lugar o poder de compra e em segundo a descentralização, com 4 ou 5 ‘grandes’, direitos televisivos, e o facto de não haver ‘casas do Manchester’ ou do Arsenal espalhadas pelo país. Na minha terra, o clube da 3a divisão tem um estádio de 10 mil que está sempre no mínimo a meio.

Em Portugal, 95% dos adeptos de futebol seguem o porco, carnide ou Sporting. Isto é uma aberração.