Ferenc Meszaros nasceu a 11 de Abril de 1950 e foi Guarda-redes internacional húngaro, oriundo do Vasas de Budapeste, onde ganhou um Campeonato e duas Taças da Hungria, tornando-se também no nº 1 da Selecção do seu País, que representou por 29 vezes, tendo estado presente nos Mundiais de 1978 e 1982, neste último já enquanto jogador do Sporting.
Era considerado um dos melhores da Europa quando João Rocha entendeu contratá-lo, para finalmente resolver o problema resultante da saída de Vítor Damas. Chegou a Portugal já com 31 anos de idade e confirmou imediatamente a sua classe, sendo determinante na conquista da “dobradinha” da temporada de 1981/82. Ganhou também a Supertaça na época seguinte, finda a qual terminou a sua ligação ao Sporting totalizando 80 jogos pelo Clube, e foi com alguma surpresa que seguiu para o Farense, onde esteve apenas uma época.
Em 1984 regressou ao seu país onde jogou mais dois anos no Gyor Eto, mas nunca esqueceu Portugal e voltou para representar o Vitória de Setúbal, numa equipa que nessa época regressou à 1ª divisão, sob a orientação de Malcolm Allison. Esteve três temporadas em Setúbal, onde para além do técnico inglês, reencontrou alguns dos seus ex companheiros no Sporting, tais como Zezinho, Eurico, Ademar, Jordão e Manuel Fernandes, sendo que este chegou a ser o seu treinador. Posteriormente, fez parte dos quadros técnicos do Sporting como treinador de GR e foi ainda treinador do Lourinhanense,enquanto clube satélite do SCP,antes disso chegou a orientar o seu Vasas na época de 1989/90, logo após ter encerrado a sua brilhante carreira de futebolista profissional, já com 39 anos de idade.
“O Allison deixava-me fumar ao intervalo”
Bom dia, é da casa do Meszaros?
Quem fala?
O meu nome é Rui Miguel Tovar, sou jornalista português e quem me deu este número foi o Mário Rui.
[ouvem-se mais palavras impublicáveis misturadas com os nomes Mário Rui, Rui Tovar e Portugal; é uma salada engraçada, só vos conto]
[atenção, vem aí o Meszaros: Estou?]
Meszaros, tudo bem? Daqui Rui Miguel Tovar.
Olá, tudo bem? [num português desenrascado]
Parabéns, muitos parabéns.
Obrigado, hoje é dia de festa.
Já fez o quê?
O de sempre. Saio sempre de casa de manhã para comprar pão, ler jornais, falar com vizinhos.
E depois?
Fico em casa, gosto de estar aqui. A ver futebol. Vejo tudo, aqui a televisão dá o campeonato inglês, espanhol, italiano, alemão, francês, holandês e português. Há tempos, vi um Belenenses-qualquer coisa, já não me lembro. E, claro, tenho filhos, tenho netos. Eles que venham visitar-me [e ri-se timidamente]
Desses neto, algum vai ser guarda-redes?
Há um, com 12 anos, que gosta de ir à baliza.
E então?
Vamos ver: pode ser bom e pode ser mau. O futuro está aí.
E como é que o Meszaros foi para a baliza?
Fácil, não gostava de correr.
Assim, sem mais nem menos?
Sim, sim. À baliza é que me sentia bem.
Começou com que idade?
Na verdade, 10 anos. Só que a minha data de nascimento foi alterada para dar 12 anos. Só se podia jogar a partir dos 12.
Onde?
No Vasas Budapeste.
Até quando?
Até sair para o Sporting. Na altura, aqui na Hungria era assim: só podíamos sair do país aos 30 anos de idade.
O que ganhou no Vasas?
Um campeonato em 1977 e duas Taças.
E na seleção?
Fui campeão europeu sub-23. Ganhámos à DDR [Meszaros diz RDA à maneira oficial Deutsche Demokratische Republik], 3-0 em casa. Nas meias-finais, eliminámos a USSR nos penáltis.
E o Meszaros defendeu algum?
Dois.
De quem?
Não me lembro.
E do penálti defendido ao Bento, lembra-se?
Ahhhh, isso é diferente. Um Benfica-Sporting é sempre diferente. Muita emoção, muita alegria e muita gente nas bancadas. O Bento era um dos grandes guarda-redes portugueses. Apanhei o Bento e, depois, o Baía. Dois guarda-redes bons, completos.
E o Bento era baixo.
Mesmo. Mas, olha, o Bento saltava mais alto que eu e era muito mais baixo. Agora vê lá.
Conte-me lá o penálti.
Nada de especial, ele atirou e eu defendi. Não há nenhuma ciência para defender penáltis. Digam o que disserem. Às vezes, calha. Outras, não. Aí, defendi.
Aí já é a segunda época do Meszaros no Sporting em 1982-83.
Sim, é isso.
Como foi a primeira?
Maravilhosa. Mal cheguei a Alvalade, tive uma receção calorosa dos jogadores como Manuel Fernandes, Jordão, Eurico, Inácio, José Eduardo, Bastos, Barão, entre outros. Todos sensacionais.
Quem o ajudou mais?
Esmoriz e Nogueira. O Esmoriz morava perto de mim.
Onde?
Em Miraflores.
Miraflores?
Apanhava-o todos os dias de carro e lá íamos para o estádio, pela auto-estrada.
Qual era o carro?
Um Mercedes.
Porquê o Sporting?
Na altura, havia uma lei na Hungria que só possibilitava a saída de jogadores depois dos 30 anos. Quando atingi essa idade, recebi propostas de Alemanha, Áustria e Portugal. Escolhi o Sporting porque já conhecia o clube por dentro.
Já?
Antes, muito antes, em 1975-76, tinha jogado em Alvalade pelo Vasas e fiquei espantado com o apoio do público.
Quem ganhou?
Nessa noite, 2-1 para o Manuel Fernandes.
Manuel Fernandes?
Sim, ele marcou-me os dois golos. Como tínhamos ganho 3-1 em Budapeste, passámos nós.
E ainda visitou Portugal outra vez, não foi?
Fooooi, Boavista-Vasas. No Estádio do Bessa, muito mais pequeno que o de Alvalade. Aí foi o contrário: ganhámos 1-0 e fomos eliminados [2-0 para o Boavista na Hungria].
Quando assinou pelo Sporting, foi ganhar quanto?
Três mil dólares por mês. Se fosse agora, seria três mil dólares por minuto.
Lembra-se da estreia?
Não.
Foi um Sporting-Belenenses com cinco expulsões e quatro golos [2-2].
Não, nada.
E quem era o treinador?
Ahhhhh [como quem diz ‘não brinques comigo’], Malcolm Allison.
Bom treinador?
E grande homem.
Como era ele?
Tantas histórias, tantas, tantas. Gostava muito dele. Contratou-me para o Sporting e, depois, para o Vitória. E deixava-me sempre fumar um cigarro ao intervalo. Como qualquer inglês, não era de falar muito. Quando se expressava, era para valer.
Como?
Num jogo da Taça, em casa, com o Boavista, estávamos a perder 2-1 ao intervalo. Nós, jogadores, estávamos no balneário, ele abre a porta e só nos diz isto: ‘Se quiserem ganhar, passem a bola ao Mário Jorge.’ Depois saiu e bateu com a porta. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Na segunda parte, o Mário Jorge fez a jogada do 2-2 para o Manuel Fernandes e foi derrubado na área, no lance de que resultou o penálti do 3-2, marcado pelo Oliveira. Há mais, mais.
Diz.
Deixava-nos beber um copo de vinho à refeição. E aquilo não era normal no Sporting. Os jogadores diziam que Allison chegou ao Sporting para acabar com os estágios e dar responsabilidade aos jogadores. Isso realmente aconteceu. E foi bonito assistir a essa transformação.
Então?
Notou-se uma grande união entre os jogadores, tanto no Sporting como no Vitória. Quando o Allison chegou a Lisboa, dizia-nos para almoçarmos e jantarmos fora, na boa, desde que na véspera da folga. Como a folga era normalmente à terça, íamos almoçar à segunda.
Onde?
Ali perto do estádio.
Magriço?
Sim, está aberto ainda?
Claaaaaaro. E?
Em dias de jogo, almoçávamos lá e íamos para o estádio. Nessas segundas-feira, ficávamos lá dentro do restaurante a almoçar. E aquilo prolongava-se até ao jantar. Às vezes, muitas, até de madrugada. Eram dias intensos [começa a rir-se com graça e contagia-nos].
O Allison também ia?
Não, o Allison só foi uma vez. Que me lembre, só uma vez.
Quando?
Já depois de ganhar o campeonato nacional e a Taça, fomos jogar um torneio com o PSV Eindhoven, em Paris. No dia anterior, a seguir ao jantar, o Allison juntou o grupo todo no hall do hotel e começou a falar sobre as suas aventuras em Inglaterra, as desportivas e as outras [só para quem está desatento, Allison namora com duas Miss Reino Unido e é apanhado com uma atriz pornográfica no balneário do Crystal Palace].
Boa conversa?
Muito engraçado, o Allison era qualquer coisa. Falou, falou, falou até às duas da manhã. E depois alguém disse que íamos para a cama. Ele aí levantou-se e disse: ‘então somos campeões, ganhamos a Taça e vamos dormir? Vamos mas é todos sair.’ E saímos noite dentro. Fomos a todos os bares. O Allison era um espetáculo dentro do espetáculo. O que ele fazia em Alvalade.
O quê?
Entrava sempre em campo antes de nós e dava a volta ao campo com um braço no ar a segurar o inseparável chapéu. O estádio ia abaixo, completo delírio. Nós também. Às vezes, até tocava uma música quando ele entrava.
Qual?
Não sei, não me lembro. [os jornais da época falam em Comanchero]
Na primeira época, o Meszaros faz 29 dos 30 jogos. Falhou qual?
Não sei. Só sei que parti uns dentes com o Portimonense, em Portimão. Saí ainda na primeira parte e não joguei na semana seguinte. Também falhei um jogo europeu, com o CSKA.
Nessa época, o Sporting vai aos quartos-de-final da Taça dos Campeões.
Perdemos com a Real Sociedad.
É quando o Meszaros sofre aquele golo de livre indireto dentro da área, por passos?
Não sei, não me lembro dos golos sofridos.
Allison era bom e o Sporting também tinha um ataque faz favor.
Manuel Fernandes, Oliveira e Jordão, belo trio. Bastava atirar a bola lá para a frente e eles faziam o resto [juntos, marcam 77 dos 92 golos desse Sporting campeão e vencedor da Taça]. Num jogo, a final da Taça, eles marcaram todos. Ganhámos 4-0 ao Braga. Grande, grande dia.
O Oliveira substitui o Allison na época seguinte.
Sim, sim.
E então?
O Oliveira foi o avançado mais temível que encontrei em Portugal.
O António Oliveira?
Era terrível.
Mas jogava na sua equipa.
Verdade, mas era muito malandro. Só jogava quando queria, não obedecia a ninguém. Muito malandro.
Do Sporting vai para o Farense, porquê?
O Sporting contratou outro guarda-redes húngaro, o Katzirz.
Ahhhh, já me lembro. Há um particular Portugal-Hungria em Coimbra e é ele o titular.
Fui suplente, sim.
Porquê?
Não sei.
Chega ao Farense e encontra Jorge Jesus. Como era ele a jogar?
Bom jogador, tinha cabeça, só que era preguiçoso. Falava pouco, bom rapaz.
Mais bons jogadores do Farense?
Gil, um avançado brasileiro. Marcava muitos golos.
E o Farense em si?
O presidente Fernando Barata não pagava salários e havia um mau ambiente. Trocámos de treinador. Saiu um búlgaro, o Mladenov, e entrou o Manuel Cajuda, bom homem. Lembro-me de um 0-0 em Penafiel, num pelado.
Voltou para a Hungria?
Assinei pelo Gyor e pensei que ia acabar a carreira na Hungria. De repente, aparece o Vitória.
Do Allison?
Certo.
O Vitória estava na 2.ª divisão, certo?
Perguntaram-me isso. Vais para um clube da 2.ª divisão, porquê? E eu respondi: vou para o Vitória.
Boa aventura?
Foi tão boa que fomos campeões da 2.ª divisão na primeira época. E a jogar em pelados, que é mais difícil. Treinávamos em Setúbal e, às vezes, em Tróia. Era perto da praia e ia à Arrábida. Muito muito muito bom. Na segunda época, acabámos em quinto lugar e falhámos a Europa por uns pontos. Era um Vitória muito bom, cheio de jogadores ótimos.
Tais como?
Na primeira época, apanhei o Zezinho do Sporting. Depois, tantos: Eurico, Manuel Fernandes, Jordão, Aparício, Vítor Madeira, Roçadas, Hernâni, Maside, Jorge Ferreira, Edmundo, Wando, Tueba e Cadete.
O Aparício disse-me que o Meszaros ganhou cem contos com uma aposta.
Sim, é verdade. Foi um dia em que disse ao presidente Fernando Oliveira que íamos ganhar nas Antas. Ele não acreditou e apostei cem contos. O presidente era engraçado porque dava-nos, a cada um, três/cinco mil escudos por vitória.
Que tal esse jogo nas Antas?
Ganhámos 1-0, golo do Aparício. Fiz um muito bom jogo, até defendi um penálti do Gomes. Tens de ver, é o meu melhor em Portugal. Esse e um outro no Jamor, com o Benfica. Também ganhámos 1-0, golo de Aparício.
O Aparício estava em todas?
Boa pessoa, bom avançado. Só ficava irritado quando ele passava a bola para o lado quando me encarava nos treinos. Avançado que é avançado, remata e não passa para o lado.
E o Allison em Setúbal?
Uma figura. Comia sempre no mesmo restaurante: um linguado com uma cerveja. Nos treinos, ele fazia tudo de forma individual.
Como?
Por sectores. Eu à baliza e a levar com as bolas do Aparício. Os laterais cruzavam e o Aparício rematava. Às vezes, de primeira. Outras, só à segunda, depois de parar no peito. Outras, só à segunda, depois de parar na coxa. Primeiro, com uma bola pesada. Depois com uma bola de futebol. Por fim, com uma de ténis.
E se o Meszaros sofresse muito golos ou o Aparício falhasse o alvo vezes sem conta?
Nada. Nunca ouvi o Allison berrar. Quando não gostava de alguma coisa, dizia-nos ao ouvido ‘não me lixes’.
E o Meszaros?
Entendia isso como uma chamada de atenção didática. Eu e todos os outros. Não me lixes era muito Allison.
Pelo meio, o Meszaros foi ao Mundial 1982.
Em Espanha, sim.
Como foi?
Começámos muito bem: 10-1 a El Salvador.
Como se sofre um golo de El Salvador?
Não sei, não me lembro dos golos sofridos.
Continue.
Todos diziam que El Salvador era difícil, difícil. E nós entrámos como se fossemos jogar com a Argentina ou o Brasil. Resultado, 10-1. Ainda hoje o recorde em Mundiais. Marcámos golos em quase todos os minutos. Depois fomos burros.
Então?
Os jogadores pediram ao selecionador para os titulares descansarem no jogo seguinte, com a Argentina, para dar tempo para preparar o jogo decisivo com a Bélgica. Mas não, o selecionador quis ganhar à Argentina e colocou a equipa titular.
Como correu?
Perdemos 4-1, com dois golos de Maradona. Ele esteve sensacional nessa noite. Seguiu-se então a Bélgica. Estávamos a ganhar 1-0 até sofrer o empate a 18 minutos do fim. Fomos eliminados.
Esse é o segundo Mundial do Meszaros.
O anterior é o da Argentina, em 1978.
Notava-se que era um país a viver uma ditadura militar?
Não, não, estávamos isolados, dentro de um hotel. Íamos para o jogo e voltávamos, nada mais.
Como foi esse Mundial?
No primeiro jogo, perdemos 2-1 com a Argentina com uma arbitragem muito má, muitas malandrices [o árbitro é o português António Garrido]. Depois, perdemos com a Itália e, a seguir, com a França.
Só para acabar, há quanto tempo não vem a Portugal?
Huuuuu, quatro anos.
E vai voltar?
Um dia, sim. Agora estou aqui bem, no meu bairro. Faço as minhas coisas, vejo os muitos jogos, faço as minhas apostas.
Totobola?
Isso, isso, parecido com o Totobola. Aqui na Hungria também há.
Quando publicar a entrevista, aviso-o por telemóvel ou envio-lhe um email?
Nem uma coisa nem outra. Nada.
Como assim?
Não tenho telemóvel nem computador.
Porquê?
A vida é mais simples e mais barata. Poucas despesas é bom.
Ah é verdade, já me esquecia da Lourinhã. Que tal?
Foi bom, muito bom regressar a Portugal para ser treinador. Apanhei uma equipa boa, muito boa. Jogava lá o Tiago, por exemplo. Quando a Câmara promoveu um jantar com o Lourinhanense, então um clube [satélite] do Sporting, falei do Tiago ao presidente Sousa Cintra.
O Tiago foi para o Sporting e só saiu de lá em 2012.
Pois foi, bom guarda-redes.
Muito bem. Obrigado Meszaros.
Obrigado eu, grande abraço.
12 Abril, 2020 at 12:45
Eh pah tão bom! Este senhor foi um dos primeiros jogadores que comecei a admirar em criança.
PS: o Tiago era muito bom GR (muito melhor que o Nelson). Se fosse hoje valeria milhões.
12 Abril, 2020 at 13:36
Tiago era horrível, parecia que sofria de reumático.
Não me lembro de um redes do Sporting com tão poucos reflexos…bom, talvez o De Wilde.
Mas este tinha idade para ser avô do Tiago.
Meszaros. A lenda do guarda redes com bigode.
12 Abril, 2020 at 15:28
Na realidade nem o Nelson nem o Tiago eram redes de equipa que lutava pelo título.
De wilde era internacional belga, dividindo a baliza com Preud’home! Lembro-me de uma exibição (de muitas) desastrosa nas competições europeias, sei que foi um dia da semana à tarde….e as saídas aos cruzamentos? Apesar de tudo sempre o estimei
12 Abril, 2020 at 15:56
Yep. Ao nível do Costinha.
12 Abril, 2020 at 13:44
Parabéns, grande Ferenc Mészáros! 🙂
12 Abril, 2020 at 14:06
Epá, vou ter de contar uma história…
Uma das escolas onde andei (secundária do Laranjeiro – margem sul), fazia autênticos dérbis Sporting – Benfica, com claques, bandeiras e fumos.
Tudo devidamente equipado, era levado muito a sério.
Durante alguns anos, o GR do Sporting era o “Meszaros”, o gajo era uma fotocópia do húngaro.
Bons tempos, embora o alcatrão de outrora seja hoje um belo relvado sintético e inclusive uma escolinha de futebol.
12 Abril, 2020 at 15:24
Na secundária onde andei o asfalto também deu lugar a um relvado sintético onde uma das escolas do Sporting treina (ou treinava)
12 Abril, 2020 at 14:10
Do Sporting vai para o Farense, porquê?
O Sporting contratou outro guarda-redes húngaro, o Katzirz.
Que saudades
Um bruaaaaaa quando entrou para o aquecimento. Quase que batia com a cabeça na trave. Ocupava meia baliza.
O pior era quando chutavam para a outra meia.
12 Abril, 2020 at 14:14
Ahahahahahaha
12 Abril, 2020 at 15:46
O meu tio era um cínico e crítico de todos os reforços. Tudo o que entrava era à partida pior do que os que saíam ou eram substituídos.
Mas o Katzirz… copyright do “man crush”. Estádio de olhos esbugalhados. No tempo em que um tipo de 1.80 era “grande”, era humanamente impossível marcar golos a um gigante daqueles.
O bom da coisa: ninguém se desiludiu com o Rodolfo Rodriguez.
12 Abril, 2020 at 16:29
Acho que todos temos sempre fezada nalgum jogador em determinada altura. Eu tinha no Kmet. Olha o Sá com o Alan Gordiz
13 Abril, 2020 at 9:00
Fiquei à espera que o Balajic fosse melhor que o Maldini.
Pelo menos ele disse que sim.
12 Abril, 2020 at 15:40
Enorme guarda-redes.
Mais um dos grandes responsáveis por esta “doença” chamado sportinguismo.
E os golos sofridos?
Não me lembro!
Mentalidade de ferro!
Nunca percebi porque esteve tão pouco tempo em Alvalade…
12 Abril, 2020 at 16:56
Enorme guarda-redes, enorme treinador (Allison), enorme Presidente (João Rocha), enorme mentalidade naquela época mágica de 1981/82.
Porque é que no Sporting isto nunca dura tempo nenhum? Porque é que há-de haver sempre alguma coisa a acabar com isto nunm instante?
12 Abril, 2020 at 17:35
comparar este guarda redes com o franguicio ……..é o mesmo que comparar perfume com merda .Um guarda redes que naquela altura já nos permitia jogar com a defesa subida mais 20 metros que o franguicio .
12 Abril, 2020 at 18:03
Gosto sempre destas entrevistas. É quase uma vida inteira que nos transporta.
Fica esta frase, que cristaliza o estilo, sem medo:
“ Não sei, não me lembro dos golos sofridos”
12 Abril, 2020 at 21:05
Primeiro guarda-redes de que tenho memória de ver jogar no Sporting!
12 Abril, 2020 at 21:33
Recordo a final da taça com o braga, cruzamento para a baliza norte do jamor e Meszaros só com uma mão capta a bola e lança o contra ataque, na altura foi algo que me marcou, nos meus quase 11 anos porque apanhar a bola apenas com uma mão era algo fora do normal. Nesse dia entrei pela primeira vez no Jamor
12 Abril, 2020 at 21:51
Grande GR. Um dos melhores que vi jogar no Sporting.
Fantástico a lançar a bola com as mãos.
Enorme.
12 Abril, 2020 at 22:16
Estive lá nesses 4-0, ataque com Jordão, Manuel Fernandes e Oliveira, uma delícia, grande equipa, bons tempos.
12 Abril, 2020 at 22:20
Mas o meu primeiro jogo foi a final da taça de 1971, 4-1 ao slb, era muito puto mas nunca mais vou esquecer.
12 Abril, 2020 at 23:18
🙂
13 Abril, 2020 at 2:00
Grande Meszaros, foi com este guarda redes que eu cresci e de decorar os nomes dos jogadores do Sporting.
13 Abril, 2020 at 9:17
E eu!
Z
13 Abril, 2020 at 9:40
O meu primeiro ídolo no futebol. Como se nota.
13 Abril, 2020 at 20:00
Adorei ler isto! Boa cherba!
Muito obrigado ao grande Ferenc Meszaros. Que belas recordações dos tempos do Malcolm Allison