Podem ser personalidades, então tiro o André cruz, e meto Bruno de Carvalho.

Carlos Lopes, sim.
Joaquim Agostinho SEM DÚVIDA ALGUMA.
Carlos Brito (é tão merecedor quanto o Carlos Lisboa; ambos acabaram a treinar o Benfica)
Damas, sim.
Balakov, gosto muito mas, do mesmo tempo, em vez dele, teria sempre o
Iordanov (um exemplo de luta incessante contra a adversidade).
Mas, meu ídolo do futebol: YAZALDE
SL

Infelizmente não consigo viver sob a máxima de zero ídolos, sou um romântico que me atiro de alma e coração aos atletas quando representam o Sporting. Acabei de escrever a lista acima e já me lembrei de tantos outros que, na época, me faziam vibrar por eles.
Acho, inclusivamente, e já comentei aqui anteriormente, que um dos grandes erros das consecutivas direções do Sporting é não saber entender isso – já vem de muito longe e nunca mudou. Existe um “desrespeito” mútuo entre direções e jogadores. O Sporting perde mística quando perde as suas referências, e perde ainda mais quando elas depois assinam por clubes rivais e tornam-se referências por lá (Simão, Quaresma, Liedson, Izmailov, Futre, entre outros). Em época de crise de valores, como andavamos no ano passado, e continuamos, deixar sair o Nani e o Montero é um erro crucial.
Jogadores que passam anos no Sporting e saem depois sem sequer um “adeus muito obrigado” – sem uma conferência de imprensa, sem um aplauso no estádio- mesmo sem terem sido grandes craques mas terem sido referências para os adeptos da altura. Vou dar alguns exemplos concretos: O Polga andou aqui anos como capitão e de um dia para o outro desapareceu; o João Vieira Pinto veio de um rival, foi craque e crucial para ganharmos um campeonato, e depois desapareceu e basicamente parece que nunca por cá andou. O Pedro Barbosa, que foi ao balneário um dia, pegou nas coisas e desapareceu. O mesmo com o Fernando Gomes, ou o António Oliveira. Vejam nos rivais o Quaresma e o Simão como andam sempre a ser idolatrados. Vejam como cada jogador que esteve no fcp mantém sempre um elo de ligação grande com o clube mesmo depois de sairem, e nós nunca conseguimos isso. No Sporting parece sempre haver algum tipo de ressentimento de parte a parte.
No Pro Evolution Soccer no final de cada época fazem um jogo de homenagem aos jogadores que vão se aposentar – e se fízessemos isso como regra no Sporting? Um jogo homenagem no final de cada época (ou início da seguinte) a todos os jogadores que se aposentassem e que tivessem algo a ver com o Sporting na carreira?
Enfim, é algo que sempre me incomodou e continua a incomodar.
Não me interpretem mal, não gosto de traidores ou de maus caracteres, mas no futebol profissional acho que às vezes exageramos na exigência de “fidelidade”.

Todos estes me fizeram chorar de alegria, com vitórias e títulos inolvidáveis