As despedidas são sempre duras e complicadas porque a emoção toma conta de toda a nossa racionalidade. No desporto há uma frase que vai percorrendo a história e representa a mais pura das verdades: “Dizem que um jogador morre duas vezes na vida”. Cada vez que um jogador termina a sua carreira esta frase ganha mais verdade.
Ontem, dia 11 de Maio de 2020, a Kate Yeazel deu por terminada a sua carreira como jogadora de voleibol. Para ilustrar o seu discurso de despedida, a Kate escolheu uma foto com uma taça de campeã e uma camisola verde vestida. A nossa jogadora colocou como “foto de capa” o seu título de campeã nacional, vestida de gala com a camisola que todos os sportinguistas aprenderam a gostar.
Obrigado!
A Kate, enquanto jogadora, foi essencial para a conquista na época passada. Representou sempre com seriedade o nosso grande amor. Kate, we hope that you’ve enjoyed playing for Sporting Clube de Portugal. You will always be remembered as a champion. We hope you’ll remain a lioness for the rest of you life. Good luck!
“Dear Volleyball,
I don’t even know what words to use to begin, but the best I can do is try. (Ironically, this will probably be very long)
After 19 years, I am retiring from volleyball. This season ended on the most unexpected note possible, but my decision did not come lightly. My shoulder just isn’t in a place where I feel I can play at my highest level, and I’d like to be able to stay active and have fully functioning arms in the future.
In 2015, when I set out on my journey to play professionally, I had a clear vision of WHY. I wanted to live overseas, experience different cultures, and see the world through a different lens. I was good at and loved playing volleyball, so it was an easy decision.
5 years later, I’ve lived in England, Iceland, Greece, Spain, and Portugal. Because of volleyball, I’ve met some of the most incredible humans, had once-in-a-lifetime experiences, and met the love of my life. I have done what I set out to do. Making the decision to retire wasn’t easy, and it’s something I’ve been thinking about for a while. But it’s time. I have an overwhelming sense of peace, because while it may not be my job anymore, volleyball will always be a part of me.
It’s hard to describe the influence this sport has had on me. To some, it’s a hobby, and to some it’s a way of life. To me, volleyball represents so much more than the physical game of scoring 25 points. It’s the lifelong best friends I made in college, when I met the most amazing group of stone cold weirdos. Hitting a ball back and forth may have brought us together, but the tears, the trauma, and the laughter will keep us bonded for the rest our lives. It’s the coaches that cared about me as a human being first. It’s the principles of resilience and mental toughness that became a part of who I am.
The last 19 years have been a roller coaster of great and terrible times, I am so grateful for every single person who was a part of it. Because that roller coaster is my life, and I could never fully appreciate the good times if I hadn’t also lived through the bad ones.
I’m not totally sure what the future will hold for me. All I know is that I am heading into my future a better person because of this sport. I’ll still play for fun, but it’s time for me to hang up my professional shoes. With that, I am turning the page in the book of my life. With a smile on my face, love in my heart, unforgettable memories, and a sense of peace… I am closing the volleyball athlete chapter of my life.
Thank you, volleyball.”
*às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo (ou, se preferires, é a crónica semanal sobre o nosso Voleibol) –
12 Maio, 2020 at 14:59
Que sincero e clarividente texto de despedida.
É ótimo quando se “parte” em paz e harmonia.
Tem “head” no lugar e “shoulder” deslocado.
Será sempre uma campeã do SCP .
Obrigado, Kate!
12 Maio, 2020 at 16:18
Tudo tem um fim.
Boa sorte para o futuro.
SL
12 Maio, 2020 at 16:38
Quando as pessoas se despedem duma actividade assim, é porque realmente valeu a pena.
Um excelente texto que me emocionou um bocadinho, até.
Os clubes onde se começa, onde se acaba e onde se ganham títulos ficam sempre num cantinho especial do coração de qualquer atleta. Assim, o Sporting nunca sairá do seu coração, estou certo disso!
Good luck for you, Kate.
12 Maio, 2020 at 16:58
É engraçado ver a quantidade de atletas do clube , de vários sítios do mundo ,de varias modalidades , que saem com o clube no coração , enquanto os meninos mimados por anos e anos de SPORTING querem ficar quando não valem nada e nos enterram , assim que valem um peido furado fazem logo guerra para sair , ao preço que querem . Li uma coisa que me mandaram , que retrata a situação , genialmente . Saiem porque não prestam como homens , e voltam porque não prestaram como jogadores .(Claro que há excepções )
12 Maio, 2020 at 17:05
“Saem porque não prestam como homens e voltam porque não prestaram como jogadores .”
🙂
12 Maio, 2020 at 18:00
Perfeito ! A reter !
12 Maio, 2020 at 17:06
Thank you, Kate! 🙂
12 Maio, 2020 at 17:27
Mt bonito.
Obg Kate, para sempre leoa!
12 Maio, 2020 at 18:01
Good luck for you future Kate !
12 Maio, 2020 at 18:16
No facebook:
“To my Sporting family – One may not think a club as large as Sporting would feel like a family, but it truly does. Sporting has showed me nothing but professionalism and love since I arrived, and I have nothing but love in my heart for this club. Thank you to the administration for your support, to the volleyball staff for their time and dedication, and to the fans for the unconditional love.”
12 Maio, 2020 at 19:10
Excelente texto…
12 Maio, 2020 at 19:19
a propósito de voleibol…
Do atual plantel de voleibol, o Sporting CP só quer ficar com três jogadores, no máximo quatro, se Gil Meireles se juntar a Miguel Maia, João Fidalgo e Renan Purificação, de acordo com fontes do Leonino. Para ficarem, os três últimos terão de aceitar a redução de 50% nos seus ordenados, o que ainda não aconteceu, com as suas assinaturas a não estarem ainda lavradas nos novos contratos.
Numa primeira fase, foi explicado internamente que a aposta futura passaria por jovens brasileiros de elevado potencial, o que não está a acontecer. Por exigência do treinador Gersinho, já estão para chegar cinco brasileiros, mas mais experientes e vários com a idade acima dos 30 anos.
As dispensas foram feitas por telefone, até por motivo da Covid-19, o que é compreensível nesta época que todos vivemos. Menos bem aceite está a ser vista a ausência de Miguel Albuquerque, diretor das modalidades, que delegou em Jorge Sousa, responsável pela secção de voleibol do Clube, a comunicação aos jogadores. “Não entendemos que quando é para nos contratar seja o Miguel a aparecer nas fotos, e quando é para dizer que já não servimos, envie outra pessoa”, adiantou ao Leonino um dos jogadores que compôs o plantel na época que agora finda, embora incompleta em jogos e sem campeão atribuído. “Mas no desporto as coisas e as pessoas são mesmo assim, pronto”, desabafa.
12 Maio, 2020 at 20:49
Ai pá isso devia ser um post.
Vai ser o caraças…
12 Maio, 2020 at 20:49
Que tenhas sempre esse sorriso Kate.
13 Maio, 2020 at 20:40
Muito bonito!!!