A final por mim antecipada e dada a enorme dificuldade em decidir, o meu voto vai para Bruno de Carvalho.
Num pais e sobretudo num clube que teima em esquecer os seus verdadeiros ídolos, a sua historia e as suas glorias, apesar de tudo, CLopes ainda vai tendo pequenas e singelas manifestações de carinho e homenagem aos seus feitos, serão sempre pequenas perante a monstruosidade dos seus feitos.
Tal como em relação ao goleador Peyroteo, aos campeonatos espoliados e tanta coisa mais, JAgostinho está muito longe de ter o reconhecimento que merece, o MELHOR ciclista português de todos os tempos, ainda recentemente viu o clube pelo qual caiu em competição esquecer a data em que tombou em competição defendendo e honrando o leão que levava no peito.
Por isso o meu voto final é em JOAQUIM AGOSTINHO
PS1: Desculpem a campanha. PS2: Vamos esperar muito para ver uma uma pista de ciclismo com o nome da maior glória do ciclismo português ….
“A 10 de MAio de 84, Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, desaparecia do nosso convívio… e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar.
O povo anónimo, que nunca lhe regateara aplausos, soube também estar presente… na despedida.”
Uma partida muito disputada, resolvida no prolongamento…
Voto no Carlos Lopes, que tem uma vida dedicada ao clube e foi um atleta brilhante.
Mas se ganhar o Agostinho, o titulo também fica bem entregue. Acredito que se não deu mais ao Sporting foi por o Sporting não ter conseguido criar as condições para isso pois a modalidade é dificil para a realidade portuguesa.
Para mim quem devia ganhar era o Prof. Moniz Pereira e na sua alternativa o Aurélio Pereira que dedicaram a vida ao clube com uma competência fora do comum.
“Era capaz de estar a disputar uma corrida e ir buscar água para os adversários. Lembro-me que um dia o Eddy Merckx estava aflito e pediu-lhe ajuda. Quando chegou à meta, o Agostinho disse-me que tinha ganho 20 contos e eu não acreditei porque ele não tinha ganho nenhum prémio. Tinha sido o Merckx que lhe tinha dado como compensação”. Francisco Araújo, mecânico de Agostinho e melhor mecânico do Tour por dois anos.
Após uma queda violentíssima na véspera, reza-se por uma etapa tranquila, sem grandes acelerações, que permita ao português continuar na prova. Mas os deuses estavam do seu lado. Ou melhor, o deus Bernard Hinault, que ordena ao pelotão que pedale à velocidade que Agostinho conseguisse correr. “Era um grande corredor, muito combativo, um verdadeiro guerreiro. Corri contra ele durante alguns anos e foi sempre um prazer ter um adversário como ele”, explicaria mais tarde o francês.
Num “Tour”, em Divonne-les-Bains, sofreu uma queda violenta, o alcatrão rasgou-lhe a pele e a carne, mas levantou-se e levou a bicicleta até à meta, cortando-a a pé, correndo, coxeando muito. Apesar de ter sofrido amnésia, no dia seguinte apresentou-se na linha de partida, que à beira da estrada os conterrâneos esperavam-no para gritar o seu nome: “Jaquim! Jaquim! Jaquim! Jaquim!”. Nos grandes momentos, pedalava como se fosse em fúria, com uma paixão avassaladora, numa mistura de ideias e de sentimentos que só a sua alma enorme conseguia revelar. https://www.google.com/search?
“Naquele dia disse-me com uma voz rouca: “Araújo mete-me em cima da bicicleta”. Nunca tinha feito tal pedido. O José Amaro e o Benjamim Carvalho (ciclistas do Sporting) ajudaram-no a chegar à meta. Tinha a camisola amarela vestida”.
Francisco Araújo
Carlos Lopes é sem dúvida uma das maiores figuras de sempre do Atletismo mundial, do desporto português e do Sporting Clube de Portugal, com o qual continuou a colaborar especialmente em eventos sociais, onde é reconhecido como um dos grandes símbolos do Clube de que foi considerado Sócio de Mérito, tenho sido distinguido 5 vezes com o Prémio Stromp (3 na categoria “Atleta Amador” e 2 na categoria “Olímpico”).
Em Setembro de 2013 regressou ao Sporting como Director da secção de Atletismo, numa altura em que a nova Direcção liderada por Bruno de Carvalho empreendeu um substancial corte no orçamento da modalidade que mais títulos deu ao Clube, e prometeu manter a competitividade das equipas e recolocar o Sporting na disputa das vitórias no Corta Mato.
Em 2014 recebeu o prémio Leões Honoris Sporting na categoria Especial e em 2016 na categoria Dirigente.
“A 10 de Maio de 84, Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, desaparecia do nosso convívio… e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar.
O povo anónimo, que nunca lhe regateara aplausos, soube também estar presente… na despedida.” – narração de Rui Tovar
Ao serviço do Sporting foi 10 vezes Campeão Nacional de Corta-Mato, uma especialidade onde quando estava em forma era praticamente imbatível, e na Pista foi 5 vezes Campeão Portugal (2 nos 5000m, 2 nos 10000m e outra nos 3000m obstáculos), números estes menos impressionantes do que os do Crosse, mas que se explicam pelo facto de poucas vezes ter competido nos Campeonatos de Portugal.
Ajudou o Sporting a conquistar 7 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, competição que ganhou individualmente 3 vezes, entre muitos outros títulos nacionais e regionais que o Clube venceu com sua sempre importante participação, fosse no Corta-Mato, na Pista ou na Estrada.
Entre 1972 e 1976 melhorou 9 vezes o Recorde Nacional dos 5000m, fixando-o em 13,24,0m, retirando assim quase 30 segundos à anterior marca de Manuel de Oliveira; Entre 1971 e 1976 melhorou 7 vezes o Recorde Nacional dos 10000m, distância em que se viria a tornar Recordista da Europa, quando no dia 26 de Junho de 1982 ganhou os Bislett Games em Oslo, com o tempo de 27,24,39m.
Foi também Recordista Nacional das distâncias não olímpicas das 2 milhas (8,25,0m) e dos 3000m (7,48,8m) e dos 3000m em pista coberta com o tempo de 8,44,8m. Integrou uma equipa do Sporting constituída também por Carlos Cabral, Américo Barros e Fernando Mamede, que bateu o Recorde Nacional da estafeta dos 4x1500m, com a marca de 15,16,2m, e em 1975 numa só prova bateu os Recordes Nacionais dos 15 Km (44,41,6m), 20 Km (59,44,2m) e da hora (20158m).
Foi três vezes Campeão Mundial de Corta Mato e duas vezes vice-Campeão, sendo justamente considerado como um dos melhores atletas de sempre nesta dura variante do Atletismo, onde era praticamente o único atleta capaz de fazer frente ao domínio que começava a ser exercido pelos africanos.
Na Maratona foi Recordista da Europa, Recordista Mundial e Campeão Olímpico, sendo nesta dura prova que se tornou no primeiro português a conquistar uma Medalha de Ouro no maior evento desportivo do Mundo.
Antes já tinha conquistado uma Medalha de Prata nos 10000m dos Jogos Olímpicos de Montreal, que era a primeira da história do Atletismo português, e entre muitas outras corridas, ganhou ainda por duas vezes a clássica São Silvestre de São Paulo, no Brasil, que era considerada como a mais importante prova de estrada do mundo.
Era pois um atleta completo, daqueles que se superam nos grandes momentos, tendo apenas como ponto menos forte a sua ponta final, onde não era suficientemente rápido para discutir as provas que terminavam ao sprint, o que o fez perder ingloriamente algumas corridas, e que o obrigava a um esforço redobrado para se ver livre dos seus adversários e chegar isolado à meta.
Obrigado McEnroe por esta belíssima partilha.
Algumas coisas soube na altura (como o episódio com o belga Eddy Merckx, o melhor ciclista da história). Mas apenas agora li o relato do Araújo sobre o dia fatídico.
VIERAM AS LÁGRIMAS AOS OLHOS!
O meu ídolo maior até na forma como morreu foi um ENORME LEÃO.
São estes factos que me fazem SER SPORTIGUISTA!
E esse orgulho pela Nossa História não corja que consiga destruir.
Mais uma vez obrigado McEnroe.
Um abraço e saudações leoninas
Curioso o respeito do Bernard Hinault (outro grande ciclista, talvez o último dos franceses, na senda de Jacques Anquetil e Louis Pouliidor) pelo Joaquim.
Os mais novos não fazem ideia da enormidade de grandes ciclistas que corriam na época.
Naquele que é, sem dúvida o mais duro dos desportos (é preciso fazer ideia do que significa de esforço e sacrifício, só no Tour, passar 3 semanas sentado num selim, pedalando uma média de 180Kms por dia, a velocidades médias de 37-40Km/h, sob calor tórrido, nuns dias e dias depois sentido o gelo e a variação de pressão atmosférica de altitudes de 3500m).
Merckx, Poulidor, Ocaña, Hinault, Van Impe, Gimondi, Thevenet estarão entre os 50 melhores de sempre.
E Agostinho esteve entre eles. Respeitado por todos eles. Pela força e pela raça, mas também pela humildade, pelo companheirismo pela solidariedade.
Com uma paixão imensa pelo seu Sporting.
Lembro-me bem da transmissão televisiva. Também do facto dos palhaços da RTP na altura da cerimónia das medalhas estarem a passar publicidade.
RTP, os tais que se apelidam de televisão pública, mamando dos nosso impostos e que, sistematicamente, estão ao serviço dos imbecis que na altura ocupem o poleiro. Salvo honrosas e raras excepções, um verdadeiro esgoto público.
17 Maio, 2020 at 12:55
Voto nos dois!
17 Maio, 2020 at 12:58
A final por mim antecipada e dada a enorme dificuldade em decidir, o meu voto vai para Bruno de Carvalho.
Num pais e sobretudo num clube que teima em esquecer os seus verdadeiros ídolos, a sua historia e as suas glorias, apesar de tudo, CLopes ainda vai tendo pequenas e singelas manifestações de carinho e homenagem aos seus feitos, serão sempre pequenas perante a monstruosidade dos seus feitos.
Tal como em relação ao goleador Peyroteo, aos campeonatos espoliados e tanta coisa mais, JAgostinho está muito longe de ter o reconhecimento que merece, o MELHOR ciclista português de todos os tempos, ainda recentemente viu o clube pelo qual caiu em competição esquecer a data em que tombou em competição defendendo e honrando o leão que levava no peito.
Por isso o meu voto final é em JOAQUIM AGOSTINHO
PS1: Desculpem a campanha. PS2: Vamos esperar muito para ver uma uma pista de ciclismo com o nome da maior glória do ciclismo português ….
17 Maio, 2020 at 13:19
“A 10 de MAio de 84, Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, desaparecia do nosso convívio… e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar.
O povo anónimo, que nunca lhe regateara aplausos, soube também estar presente… na despedida.”
https://www.youtube.com/watch?v=EbxRO7pRtlI
17 Maio, 2020 at 13:15
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 13:23
Agostinho
17 Maio, 2020 at 13:26
Cherba.
A votação será encerrada a que horas?
17 Maio, 2020 at 14:00
O Cherba escrevera, no post dos resultados das meias, que é às 00H45 de 2.a feira.
17 Maio, 2020 at 15:44
Ah, ok.
17 Maio, 2020 at 15:44
Obrigado. 🙂
17 Maio, 2020 at 13:30
Joaquim Agostinho
17 Maio, 2020 at 13:47
Agostinho
17 Maio, 2020 at 13:47
Uma partida muito disputada, resolvida no prolongamento…
Voto no Carlos Lopes, que tem uma vida dedicada ao clube e foi um atleta brilhante.
Mas se ganhar o Agostinho, o titulo também fica bem entregue. Acredito que se não deu mais ao Sporting foi por o Sporting não ter conseguido criar as condições para isso pois a modalidade é dificil para a realidade portuguesa.
Para mim quem devia ganhar era o Prof. Moniz Pereira e na sua alternativa o Aurélio Pereira que dedicaram a vida ao clube com uma competência fora do comum.
17 Maio, 2020 at 14:00
Joaquim Agostinho
17 Maio, 2020 at 14:14
Joaquim Agostinho
17 Maio, 2020 at 14:45
Joaquim Agostinho
17 Maio, 2020 at 15:39
“Era capaz de estar a disputar uma corrida e ir buscar água para os adversários. Lembro-me que um dia o Eddy Merckx estava aflito e pediu-lhe ajuda. Quando chegou à meta, o Agostinho disse-me que tinha ganho 20 contos e eu não acreditei porque ele não tinha ganho nenhum prémio. Tinha sido o Merckx que lhe tinha dado como compensação”. Francisco Araújo, mecânico de Agostinho e melhor mecânico do Tour por dois anos.
Após uma queda violentíssima na véspera, reza-se por uma etapa tranquila, sem grandes acelerações, que permita ao português continuar na prova. Mas os deuses estavam do seu lado. Ou melhor, o deus Bernard Hinault, que ordena ao pelotão que pedale à velocidade que Agostinho conseguisse correr. “Era um grande corredor, muito combativo, um verdadeiro guerreiro. Corri contra ele durante alguns anos e foi sempre um prazer ter um adversário como ele”, explicaria mais tarde o francês.
Num “Tour”, em Divonne-les-Bains, sofreu uma queda violenta, o alcatrão rasgou-lhe a pele e a carne, mas levantou-se e levou a bicicleta até à meta, cortando-a a pé, correndo, coxeando muito. Apesar de ter sofrido amnésia, no dia seguinte apresentou-se na linha de partida, que à beira da estrada os conterrâneos esperavam-no para gritar o seu nome: “Jaquim! Jaquim! Jaquim! Jaquim!”. Nos grandes momentos, pedalava como se fosse em fúria, com uma paixão avassaladora, numa mistura de ideias e de sentimentos que só a sua alma enorme conseguia revelar.
https://www.google.com/search?
https://www.pinterest.pt/pin/647322146417717607/
” O Sporting deu-me tudo” entrevista à RTP
“Naquele dia disse-me com uma voz rouca: “Araújo mete-me em cima da bicicleta”. Nunca tinha feito tal pedido. O José Amaro e o Benjamim Carvalho (ciclistas do Sporting) ajudaram-no a chegar à meta. Tinha a camisola amarela vestida”.
Francisco Araújo
Ele é que nos deu tudo o que tinha
Foi para a Terra com a do Sporting.
#ZeroÍdolosOCaray
17 Maio, 2020 at 15:48
Presumo que o voto vai para Joaquim Agostinho…
17 Maio, 2020 at 16:19
Grande respeito por Lopes que já tem um pavilhão com o nome. Se fosse pelos títulos o voto era para ele.
Mas não vai…é para o Agostinho, tem que ir sempre para aqueles que morrem por e com uma Bandeira
SL
17 Maio, 2020 at 16:21
+ Mil906
17 Maio, 2020 at 16:27
Um lugar na história
Carlos Lopes é sem dúvida uma das maiores figuras de sempre do Atletismo mundial, do desporto português e do Sporting Clube de Portugal, com o qual continuou a colaborar especialmente em eventos sociais, onde é reconhecido como um dos grandes símbolos do Clube de que foi considerado Sócio de Mérito, tenho sido distinguido 5 vezes com o Prémio Stromp (3 na categoria “Atleta Amador” e 2 na categoria “Olímpico”).
Em Setembro de 2013 regressou ao Sporting como Director da secção de Atletismo, numa altura em que a nova Direcção liderada por Bruno de Carvalho empreendeu um substancial corte no orçamento da modalidade que mais títulos deu ao Clube, e prometeu manter a competitividade das equipas e recolocar o Sporting na disputa das vitórias no Corta Mato.
Em 2014 recebeu o prémio Leões Honoris Sporting na categoria Especial e em 2016 na categoria Dirigente.
17 Maio, 2020 at 16:28
“A 10 de Maio de 84, Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, desaparecia do nosso convívio… e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar.
O povo anónimo, que nunca lhe regateara aplausos, soube também estar presente… na despedida.” – narração de Rui Tovar
https://www.youtube.com/watch?v=EbxRO7pRtlI
17 Maio, 2020 at 16:32
Um palmarés ímpar
A Medalha de Ouro
Ao serviço do Sporting foi 10 vezes Campeão Nacional de Corta-Mato, uma especialidade onde quando estava em forma era praticamente imbatível, e na Pista foi 5 vezes Campeão Portugal (2 nos 5000m, 2 nos 10000m e outra nos 3000m obstáculos), números estes menos impressionantes do que os do Crosse, mas que se explicam pelo facto de poucas vezes ter competido nos Campeonatos de Portugal.
Ajudou o Sporting a conquistar 7 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, competição que ganhou individualmente 3 vezes, entre muitos outros títulos nacionais e regionais que o Clube venceu com sua sempre importante participação, fosse no Corta-Mato, na Pista ou na Estrada.
Entre 1972 e 1976 melhorou 9 vezes o Recorde Nacional dos 5000m, fixando-o em 13,24,0m, retirando assim quase 30 segundos à anterior marca de Manuel de Oliveira; Entre 1971 e 1976 melhorou 7 vezes o Recorde Nacional dos 10000m, distância em que se viria a tornar Recordista da Europa, quando no dia 26 de Junho de 1982 ganhou os Bislett Games em Oslo, com o tempo de 27,24,39m.
Foi também Recordista Nacional das distâncias não olímpicas das 2 milhas (8,25,0m) e dos 3000m (7,48,8m) e dos 3000m em pista coberta com o tempo de 8,44,8m. Integrou uma equipa do Sporting constituída também por Carlos Cabral, Américo Barros e Fernando Mamede, que bateu o Recorde Nacional da estafeta dos 4x1500m, com a marca de 15,16,2m, e em 1975 numa só prova bateu os Recordes Nacionais dos 15 Km (44,41,6m), 20 Km (59,44,2m) e da hora (20158m).
Foi três vezes Campeão Mundial de Corta Mato e duas vezes vice-Campeão, sendo justamente considerado como um dos melhores atletas de sempre nesta dura variante do Atletismo, onde era praticamente o único atleta capaz de fazer frente ao domínio que começava a ser exercido pelos africanos.
Na Maratona foi Recordista da Europa, Recordista Mundial e Campeão Olímpico, sendo nesta dura prova que se tornou no primeiro português a conquistar uma Medalha de Ouro no maior evento desportivo do Mundo.
Antes já tinha conquistado uma Medalha de Prata nos 10000m dos Jogos Olímpicos de Montreal, que era a primeira da história do Atletismo português, e entre muitas outras corridas, ganhou ainda por duas vezes a clássica São Silvestre de São Paulo, no Brasil, que era considerada como a mais importante prova de estrada do mundo.
Era pois um atleta completo, daqueles que se superam nos grandes momentos, tendo apenas como ponto menos forte a sua ponta final, onde não era suficientemente rápido para discutir as provas que terminavam ao sprint, o que o fez perder ingloriamente algumas corridas, e que o obrigava a um esforço redobrado para se ver livre dos seus adversários e chegar isolado à meta.
17 Maio, 2020 at 17:01
Bonito
17 Maio, 2020 at 16:25
Enorme respeito, admiração e orgulho.
17 Maio, 2020 at 17:06
Obrigado McEnroe por esta belíssima partilha.
Algumas coisas soube na altura (como o episódio com o belga Eddy Merckx, o melhor ciclista da história). Mas apenas agora li o relato do Araújo sobre o dia fatídico.
VIERAM AS LÁGRIMAS AOS OLHOS!
O meu ídolo maior até na forma como morreu foi um ENORME LEÃO.
São estes factos que me fazem SER SPORTIGUISTA!
E esse orgulho pela Nossa História não corja que consiga destruir.
Mais uma vez obrigado McEnroe.
Um abraço e saudações leoninas
17 Maio, 2020 at 17:20
Curioso o respeito do Bernard Hinault (outro grande ciclista, talvez o último dos franceses, na senda de Jacques Anquetil e Louis Pouliidor) pelo Joaquim.
Os mais novos não fazem ideia da enormidade de grandes ciclistas que corriam na época.
Naquele que é, sem dúvida o mais duro dos desportos (é preciso fazer ideia do que significa de esforço e sacrifício, só no Tour, passar 3 semanas sentado num selim, pedalando uma média de 180Kms por dia, a velocidades médias de 37-40Km/h, sob calor tórrido, nuns dias e dias depois sentido o gelo e a variação de pressão atmosférica de altitudes de 3500m).
Merckx, Poulidor, Ocaña, Hinault, Van Impe, Gimondi, Thevenet estarão entre os 50 melhores de sempre.
E Agostinho esteve entre eles. Respeitado por todos eles. Pela força e pela raça, mas também pela humildade, pelo companheirismo pela solidariedade.
Com uma paixão imensa pelo seu Sporting.
17 Maio, 2020 at 20:26
Seria o Joaquim Agostinho Sportinguista de nascença?
17 Maio, 2020 at 20:57
Vai votar!
17 Maio, 2020 at 21:11
Coacção?
Só falta dizer em quem
17 Maio, 2020 at 22:19
ele votou
17 Maio, 2020 at 22:31
Estás a falar do Sebastiao?
Se sim, ele votou depois de eu lhe ter lembrado para ir votar.
O voto dele está na página 3. 🙂
17 Maio, 2020 at 22:33
Não faço o que faz um tal de Agnóstico… Esse é que “aconselha” votos numa direcção…
17 Maio, 2020 at 22:36
Olha que o Agnóstico tem boas tiradas e bom sentido de humor.
17 Maio, 2020 at 22:39
Eu seio, forever. 🙂
17 Maio, 2020 at 22:39
*sei
17 Maio, 2020 at 17:14
Grande Homem
Enormíssimo ciclista
Grande carácter
Um verdadeiro Leão.
Uma honra tê-lo visto também de verde listada.
17 Maio, 2020 at 15:54
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 16:03
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 16:31
Joaquim Agostinho
17 Maio, 2020 at 16:39
Carlos Alberto de Sousa Lopes
17 Maio, 2020 at 17:13
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 17:20
Lembro-me bem da transmissão televisiva. Também do facto dos palhaços da RTP na altura da cerimónia das medalhas estarem a passar publicidade.
RTP, os tais que se apelidam de televisão pública, mamando dos nosso impostos e que, sistematicamente, estão ao serviço dos imbecis que na altura ocupem o poleiro. Salvo honrosas e raras excepções, um verdadeiro esgoto público.
17 Maio, 2020 at 17:31
Tal e qual.
Que orgulho.
Salvo erro acabou lá para as 5/6 da manhã. Já não consegui dormir de eufórico que estava.
Enormíssimo Lopes
Ei-lo com comentário do Prof. Mário Moniz Pereira
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/ouro-olimpico-1984/
17 Maio, 2020 at 17:34
Dois gigantes de igual “estatura”. Voto Carlos Lopes porque em miúdo vibrei mais com as suas conquistas (na altura não ligava muito a ciclismo).
17 Maio, 2020 at 17:38
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 18:06
Agostinho
Z
17 Maio, 2020 at 19:06
Agostinho.
17 Maio, 2020 at 19:08
Demasiado difícil a escolha entre estes dois gigantes. Vai Agostinho, que rima com vinho.
17 Maio, 2020 at 19:25
Agostinho.
17 Maio, 2020 at 19:40
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 19:45
Carlos lopes
17 Maio, 2020 at 20:19
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 20:23
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 21:12
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 21:18
Carlos Lopes
17 Maio, 2020 at 21:27
Carlos Lopes