A entrevista/conversa de Frederico Varandas ao Canal11 foi sem dúvida, para quem as ainda tivesse, um desfilar de frases soltas quase todas sem nexo, carregadas de contradições, omissões em barda, misturadas com outras frases decoradas com dicas de Salgado Zenha, o que no seu conjunto transformaram a conversa num emaranhado de “factos alternativos” e muita falta de noção.
Mas o que lhe falta em noção, sobra-lhe em fé, pois como disse “Ruben Amorim em 3 ou 4 anos estará num grande da Europa” e que nem é preciso ganhar para tal acontecer pois “o Leonardo Jardim também não ganhou”.
Diz isto com um sorriso infantil e despropositado, ao mesmo tempo que achincalha o Clube que preside. Na minha opinião fá-lo com o propósito de afastar os últimos vislumbres de orgulho Sportinguista que nos restam, a nós Sócios e Adeptos.
A frase que “todos na Academia deviam de ver o Thierry Correia como exemplo de sucesso, pois, fez 5 jogos e foi vendido a um grande da Europa” ficaria ajustada se o Sporting não fosse um Clube que compete para ganhar. Formadores? Sim, mas para jogarem na nossa equipa principal para ganharmos títulos. Não para alimentar carrosséis. Somos um Clube, não somos uma sucursal de uma Agência de Representação.
Outra frase assassina do Sportinguismo de Frederico Varandas foi “que não quer jogadores que achem que assinar pelo Sporting é o auge”. Pois nós Sportinguistas queremos, queremos muito desses jogadores, que queiram ficar muitos anos no Sporting, e que o orgulho máximo seja vestir a verde-e-branca listada e não a de um Wolves ou Mónaco qualquer!
Queremos jogadores que fiquem “lixados da vida” se estiverem na lista para serem vendidos ou dispensados. Queremos ver mentalidade de campeão, tal como se vê no Last Dance da Netflix acerca da equipa dos Chicago Bulls. Queremos ver jogadores da estirpe de Scottie Pippen que ficou “ofendido” por o Diretor Geral coloca-lo como transferível, ou como Michael Jordan queria continuar a jogar com aquela camisola, com aquele treinador, com aqueles colegas. Queriam continuar a ganhar campeonatos. É isto que queremos e gostávamos de ver, mas pelos vistos Frederico Varandas não.
Repararam que Frederico Varandas não disse uma única a palavra “ganhar”? Não disse que “vamos lutar”? Nem mesmo quando o jornalista lhe perguntou se “vai fazer mais com menos?” foi capaz de dizer “sim”? Para ele, basta-lhe “ir à Champions até 2022”, ou seja, a sua ambição é ficar em terceiro lugar para ir passear os “miúdos”, como se referiu dezenas de vezes aos jogadores da formação, e assim, colocá-los na montra.
Em resumo, formar para vender, jogar para ir à Champions, eis Frederico Varandas, o Presidente Caixeiro Viajante.
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Nuno Sousa
a cozinha da Tasca está sempre aberta a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
20 Maio, 2020 at 23:04
Honestamente, já gastei todo o meu vocabulário a ofender este gajo.
E considero que tenho sido justo.
20 Maio, 2020 at 23:33
Nunca é de mais. Acredita que a tendência é para piorar. Ainda o vais ouvir dizer que o orelhas também não era um expert na comunicação.
20 Maio, 2020 at 23:10
o abismo atrai o abismo.
(proverbio muito antigo)
sobre o novo “eixo de poder”.
20 Maio, 2020 at 23:31
Estes vídeos do Mascarenhas-Roquette podem ser uma jogada do xadrês croquetiano espírito santo, mas caso não sejam revelam os grandes fdp que todos eles são, queimando carlos vieira.
21 Maio, 2020 at 0:08
Ao que parece, orelhas e os seus braços direitos no Campo Grande Football Club já asseguraram a saída do dentuças do colombo e assim cumprir-se-á a colocação de um golpista na liga como estava prometido aquando da expulsão do legítimo presidente.
21 Maio, 2020 at 1:07
O Sporting CP pode vir a perder a maioria do capital social da SAD sem que os Sócios sejam consultados numa Assembleia Geral. Em declarações exclusivas ao Leonino, Carlos Vieira, antigo vice-presidente do Sporting CP, alerta para o facto de quando os Sócios aceitaram que o Clube emitisse os Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOCs), abriram a porta a que, eventualmente, o Sporting CP pudesse vir a perder a maioria da SAD.
“A emissão das VMOCs tem como condição prévia que os Sócios já tenham deliberado sobre a possibilidade dessas obrigações se transformarem em ações e, portanto, que o Clube possa vir a perder a maioria da SAD”, começa por afirmar Carlos Vieira.
O vice-presidente responsável pelas contas leoninas na Direção anterior recorda que quando os Sócios autorizaram, em 2011, a Sporting SAD a emitir VMOCs sabiam que a perda da maioria da SAD era uma possibilidade. “No mandato do José Eduardo Bettencourt e, posteriormente, quando o Conselho Diretivo de que fiz parte, emitiu novas VMOCs, os Sportinguistas aceitaram uma eventual perda da maioria da SAD”, explica Carlos Vieira, o que só acontecerá caso o Clube não cumpra o acordo com os bancos e não compre as VMOCs. De qualquer forma, o Leonino sabe que os bancos também estão disponíveis para continuar a protelar a data de vencimento das VMOCs, dando tempo ao Sporting para as adquirir.
Carlos Vieira lembra que, no acordo celebrado com os bancos em 2014 e posteriormente renegociado em 2018, o Sporting CP melhorou as condições de compra das VMOCs. “No acordo assinado em 2014, o Sporting CP só tinha direito de preferência sobre o número de VMOCs necessárias para manter a maioria do capital social da SAD. Em 2018, com o novo acordo, os bancos aceitaram que o valor das VMOCs fosse mais baixo (30 cêntimos cada ação), e obrigaram o Sporting CP a assumir a responsabilidade de comprar todas as VMOCs.
Reestruturação financeira resolve
Quanto à situação atual, Carlos Vieira reforça que o Sporting CP só perde a maioria da SAD se entrar em incumprimento com o que foi assinado com as entidades bancárias. De acordo com o ex-número um das finanças do Clube, “no momento em que o Sporting entrar em incumprimento, o acordo quadro pode cair e os bancos tornam-se acionistas maioritários da SAD, com total liberdade para vender a sua parte a quem entenderem.”.
Questionado sobre se, em algum momento, será necessária, nesse caso, a realização de uma Assembleia Geral, o comentador do Leonino elucida que “a única Assembleia Geral que é necessária é se o Sporting (Clube) quiser vender as suas ações na SAD. Tudo o resto, já está decidido”. De qualquer forma, havia e há uma solução para o Clube resgatar para si o controlo da situação. “A reestruturação financeira que estava em curso em 2018 permitiria adquirir toda a dívida e as VMOCs, acabando com este problema”, conclui Carlos Vieira.
21 Maio, 2020 at 1:13
Nenhuma novidade, preferia era saber se ele anda metido com ricciardi ou se anda a tentar formar lista com croquetes.
21 Maio, 2020 at 1:20
Isso é outra conversa